Uma Seleção com Rosie Ambers escrita por ANA


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

As cenas do castelo estão próximas...
Aguentem aí.
Eu mesma já estou me contorcendo por dentro querendo elas aqui, mas acho que a graça é contar o máximo de detalhes possíveis da história e não ir só aos finalmentes...

Enfim, Boa leitura!



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"Eu sabia que você estava aqui." Virei para ver meu pai com um sorriso no rosto. "Acho melhor correr ou sua mãe terá um colapso lá na entrada."

"O carro já chegou?"

"Aham."

Suspirei, tocando mais uma vez na minha orquídea preferida. Ela tinha pétalas brancas com bordas cor violeta.

Meu pai se aproximou, me abraçando por trás, e beijou o topo da minha cabeça.

"Tenho certeza de que vai achar plantas tão bonitas quanto essa no castelo."

"Mesmo que eu ache, não vão ser aquelas que eu sempre cuidei com vocês."

Peguei o spray e dei mais uma molhada na orquídea antes de segui-lo até a saída.Comecei a ouvir barulho de falatório já na sala.

"Quem está lá fora?"

"Pessoas da província. Seus fãs." minha mãe respondeu.

Olhei atônita para a quantidade de pessoas com cartazes. Elas começaram a gritar meu nome quando abrimos a porta.

Outras berravam 'Kriss'. Sim, já era de conhecimento público o meu laço familiar com uma ex-selecionada.

Gavril não notou isso na hora do sorteio, mas a mídia televisiva e os jornais tomaram conhecimento da minha ficha no dia seguinte. Não demorou para que reportagens e mais reportagens saíssem na televisão. Tentei não assisti-las durante os últimos dias. Todo aquele falatório sobre mim estava me deixando assustada. Não havia palavra melhor para definir o meu estado.

"Adeus... anonimato de duas décadas." minha mãe resmungou, me fazendo rir. Ela tinha se acostumado a não ser mais o alvo da mídia nesses anos. Era esquecida e dizia gostar disso: queria viver sua própria vida. Eu me sentia mal por acabar com isso. Ela me deu uma piscada. "Melhor irmos."

Os guardas que estavam de prontidão em frente à casa escoltaram eu e meus pais até uma limusine. Acenei, como minha mãe, para as pessoas durante o trajeto.

Fomos levados para a maior praça da província. Meus olhos quase saltaram para fora ao ver que o número de pessoas na porta da minha casa não era NADA comparado àquilo.

"Onde estão a tia Lizzie, Hanna e Taylor?" Perguntei procurando-as em meio à multidão. Elas prometeram que estariam ali. Estava com medo de não aparecerem.

"Devem estar chegando." Mamãe respondeu. "Atrasadas como sempre. Rosie, acho que você deve subir até lá."

Apontou para o alto do palanque, onde George Watson, o governador da província, conversava com seu assessor. Eu e minha família fomos encaminhados pelos guardas, que abriram de novo um caminho entre as pessoas.

Comecei a tremer ao perceber toda aquela gente me encarando. Eu teria que me acostumar. De agora em diante, minha vida no palácio iria ser pura atração pública...

George usou o microfone para me elogiar, relembrar ex-sorteadas de Columbia, aproveitando para homenagear minha mãe e, por fim, dizer que todos ali torcem pelo meu sucesso. Por sorte, minha mãe o convenceu de que eu não me sentia preparada para discursar.

Apenas agradeci o apoio das pessoas com a voz um tanto fina. Recebemos uma salva de palmas e mais gritos da população. Logo descíamos o palanque.

Encontramos a família de Tyler outra vez lá embaixo. Brianna me abraçou com uma euforia tremenda falando que iria 'ganhar aquilo de letra'. Cumprimentei Lou e Douglas antes de ficar cara a cara com Tyler.

"Boa sorte." Disse seco. "Veronica não pôde estar aqui, mas me pediu para desejar também."

Ah, pediu. Assim como a lua é azul, ela fez isso.

"Obrigada." Dei de ombros.

Tyler pareceu notar que estávamos sendo observados e me abraçou apertado.

"Tenha cuidado para que não mudem seu verdadeiro eu." Sussurrou em meu ouvido.

Me afastei dele, olhando em seus olhos. Não consegui entender o que se passava pela sua cabeça ao ser falso comigo e depois me dar um conselho daqueles.

"Tchau, Tyler." Disse com a testa franzida e caminhei em direção ao meu pai. Antes, porém, que o abraçasse, um corpo se jogou contra mim.

Meu coração foi a mil por hora. A pessoa era Hanna.

"ACHOU QUE A GENTE NÃO VINHA, SUA INGRATA?" Gargalhou.

Retribui o seu abraço, rindo. Taylor se juntou ao nosso abraço. Ficamos as três assim por segundos. Eu não sei o que faria sem aquelas duas por perto... Pensei no quanto seria interessante se nós três pudéssemos ir juntas para o Palácio. Seria, sem dúvida, muito mais emocionante.

"Também posso me despedir da minha sobrinha?"

Tia Lizzie estava com o Donald em suas mãos, o que me fez sorrir. Dei um beijo na cabeça do gatinho depois de acariciá-lo e Hanna o segurou para que eu abraçasse minha tia.

Em seguida, passei para meu pai e minha mãe, pois dos meus avós havia me despedido na noite anterior. Meu pai me lançou uma piscadela e me disse para aproveitar todos os momentos, principalmente a comida.

"Comida de rico não é pra desperdício."

Tive que rir disso. Olhei para o rosto de minha mãe e notei que ela estava chorando.

"Mãe..."

"Tá tudo bem, filha, não liga pra mim, não." Aquilo me quebrou por dentro. Algumas lágrimas teimaram em aparecer nos meus olhos. Eu a abracei. "Não se esqueça de me mandar uma carta assim que chegar. Não sei se eles vão liberar o telefone para vocês." Ela se afastou um pouco, ajeitando meu cabelo. "Eu... tenho certeza de que você vai arrasar em tudo. Por mais que não ganhe, acredito no seu sucesso. Sei que ainda fará coisas maravilhosas na sua vida. A Seleção é só um começo."

"Obrigada, mamãe." Murmurei. Os guardas me apressaram para entrar no carro.

"Vai nessa." Sorriu.

Me afastei relutante dela, vislumbrando seu sorriso orgulhoso, antes que o guarda fechasse a porta.

Só tive consciência de minha solidão quando o carro começou a andar e todos os acenos da minha família e amigos viraram simples lembranças. Pela primeira vez na vida, ficaria sozinha em um lugar desconhecido, fora da minha província e por tempo indeterminado.

...

Os guardas me guiaram para o aeroporto. Não entrei em contato direto com nenhuma pessoa que não fosse funcionário do local até o avião. Uma mulher chamada Mia se apresentou como minha acompanhante, assim que entrei no avião particular.

Limpei o rosto mais uma vez durante sua distração ao falar com o piloto. Eu sabia muito bem que o inchaço do rosto não sairia tão cedo, mas limpar o rosto molhado era o mínimo que eu podia fazer. Me reprimi mentalmente por chorar tanto. Eu deveria ser a única garota do grupo de selecionadas que me comportava como uma chorona que não aguenta ficar longe dos pais.

Isso era ridículo só de pensar. Imagina de se ver. Mas a verdade é meu desespero que não era tão infundado. Durante essas semanas, Kriss Ambers me contou inúmeras situações grotescas de sua Seleção. Eu já tinha experiência com humilhação escolar, mas pelo o que ela me dizia, eu estava prestes a entrar num verdadeiro ninho de cobras.

Ela me fez decorar o nome e ficha completa de todas as outras competidoras. Disse que isso ajudaria a me relacionar com elas e que, mesmo assim, eu deveria ficar de olhos bem abertos.

Aterrissamos na província de Likely. O nome da selecionada dali era Jade Bennet. A foto dela mostrava um detalhe interessante. Seus cabelos cor mel ondulados terminavam em mechas rosadas.

Mia se despediu de mim quando chegamos a uma sala de embarque. Ela me instruiu para esperar Jade e outras duas selecionadas ali.

Não demorou muito para que eu avistasse a garota das mechas.

Ela andava em minha direção com um olhar sério. Vestia um sobretudo preto por cima do uniforme, apesar do calor que se fazia ali, e óculos escuros. Os saltos agudos faziam barulho ao bater no chão. Sua boca estava pintada de um batom roxo escuro e tinha uma tulipa da mesma cor no cabelo.

Levantei-me endireitando a postura quando ela estava perto.

"Você deve ser Jade Bennet." Estendi a mão. Péssima ideia. Ela me olhou de cima a baixo e retirou os óculos.

"E você deve ser Rosie Ambers."

Recolhi minha mão e assisti ela se jogar numa poltrona bufando.

"Tomara que as outras garotas não demorem mais. Estou esperando vocês desde cedo aqui."

Me sentei ao seu lado desconfortável.

"Deve ser por causa do voo delas..."

Ela me olhou de canto.

"Isso é mais que óbvio."

Revirei os olhos depois de sua fala atravessada. Eu manteria uma boa distância dela. Ficamos em um silêncio constrangedor, até que Jade resolveu ficar batendo o salto alto no chão.

Um guarda que nos rondava lhe encarou com olhar indignado, porém discreto. Eu também estava incomodada com o barulho.

Não demorou muito para uma nova figura surgir pela porta da sala.

Tratava-se de Suki Cheng, a sorteada de Ottaro. Ela usava sapatilhas azuis e tinha uma Amarílis branca na cabeça. Olhar a garota me fez lembrar da cena maluca de discussão entre Taylor e Hanna por causa de sua classificação como descendente do povo chinês ou japonês.

Segurei a risada. Aquilo não pegaria bem naquele instante.

"Oi." Sorriu ao chegar perto da gente. "Jade e Rosie, certo?"

Confirmamos com um "sim".

"Sou..."

"Suki Cheng. Não é preciso gastar saliva. Qualquer garota da Seleção já decorou ficha por ficha das outras selecionadas."

A asiática mostrou surpresa com a arrogância de Jade, mas não revidou. Só devolveu um olhar sério e se sentou ao meu lado. Trocamos um olhar breve e eu arrisquei um sorriso. Ela pareceu avaliar meu rosto.

"Gostei do seu tom de batom." Sorriu de volta. "Qual a marca?"

Pisquei duas vezes até entender que ela me elogiou. Eu usava um batom nude.

"Ah, obrigada. Eu não lembro qual..." Dei de ombros. "Eu gostei da forma como você fez a maquiagem nos seus olhos."

Aquilo não era só para ter o que dizer. As pálpebras de Suki estavam com um degradê de cinza e azul muito bem feito. Com um delineado que destacava ainda mais seus olhos puxados. Não era nem simples, nem exagerado demais.

"Obrigada. É que minha mãe trabalha como maquiadora de modelos. Ela me ensinou tudo o que sabe."

Suki começou a me explicar um pouco mais sobre o assunto. Quais marcas usava e como fazia alguns truques no rosto. Fiquei feliz ao notar que, a cada minuto que passava, Suki ficava mais animada e nossa conversa fluía. Suki me passou uma impressão dócil, me lembrava Hanna...

"Você parece entender disso..."Jade disse depois de um tempo."Vai pedir emprego de maquiadora no palácio quando for eliminada?"

"A gente nem pisou no palácio e esse tipo de comentário já começou? Boa sorte para os nossos ouvidos, hein, Suki."

Pelo canto de olho, vi que minha resposta irritou Jade. Ela riu irônica e virou a cabeça para o lado oposto.

"Acostume-se, querida. Algumas verdades podem sim machucar."

Rolei os olhos preferindo não rebater e a asiática segurou o riso dizendo um 'obrigada' sem som.

Ficamos mais um tempo em silêncio, mas eu perguntei mais sobre os instrumentos de maquiagem que Suki me falava.

Ela retomou o discurso, mas fomos interrompidas por um barulho de gritos abafados. A porta foi aberta novamente, e a última selecionada entrou escoltada por muitos mais guardas do que nós. Quando a vimos, ficou claro o motivo dos gritos lá fora.

"Ai, minha nossa, é a Bridget" disse Suki. "Achei que só a veríamos no Palácio."

Não era preciso ler a ficha de seu formulário para conhecê-la.

Bridget Collins, da província de Calgary, era uma ruiva de olhos verdes que atuava no cinema desde a infância. Ela era filha de Rebecca Collins, outra atriz famosa. Fiquei de queixo caído quando soube que ela estava na Seleção, e acredito que outras garotas estavam na mesma situação de estranhamento que eu.

Estaríamos disputando um marido com a jovem que estava entre as 10 atrizes mais sedutoras de Illea. Alguém que exalava inspiração. Suki e eu nos olhamos rapidamente: Bridget praticamente desfilou até nós. Sua bolsa de couro vermelha combinava com a Dália em seu cabelo.

Notei Jade se remexendo do meu lado. De repente, senti curiosidade de saber se ela daria àquela celebridade o mesmo tratamento que deu a mim e a Suki. Quanto a Bridget, em suas entrevistas, ela sempre foi muito doce. Isso não significava que fosse assim na vida real. Havia uma grande probabilidade dela ser o tipo de pessoa rica e famosa mimada.

Reprimi esse pensamento observando seu sorriso ao andar. Taylor vivia dizendo para não julgarmos um livro pela capa.

Ela parou diante de nós, cruzando os braços.

"Oi" falei sorrindo, seguida por Suki.

"Então vocês são minhas concorrentes?" Sua voz saiu fria enquanto nos avaliava, o que fez cair por terra minha tentativa de não rotulá-la.

"Por acaso a atriz de quinta categoria se sente ameaçada?" Jade se levantou com um olhar de tédio.

Nem fiquei surpresa. Seria um milagre se ela não ficasse calada depois de uma provocação daquela. O clima ficou tenso nos instantes em que as duas se encararam.

Um esboço de sorriso se formou na boca de Bridget.

"Ah, por favor, você espera impressionar o príncipe Osten com esse cabelo? Rosa não é a sua cor, acredite."

"Ninguém te disse que sua voz é fina demais? O príncipe não vai aguentar te ouvir nem por cinco minutos."

"Inveja por todos me amarem?"

"Errado. Todo mundo adora a SUA mãe. Você só faz sucesso na sombra dela."

"Como é que é?"

Vi o punho de Bridget se fechar. Mal sinal. Acho que se não fosse pela voz de uma comissária do voo nos chamando para embarcar, haveria uma chuva de sangue ali. Tanto Jade quanto Bridget trocaram a expressão raivosa por uma educada e seguiram a mulher.

Dissimuladas.

"Eu era fã da Bridget. Mas depois disso..." Suki sussurrou para mim.

"Eu também. Com Jade já estava difícil, agora, vamos ter que torcer para o avião não explodir." Nós rimos.

...

Fiquei ao lado de Jade no avião, já que havia dois assentos duplos e as duas encrenqueiras se sentaram separadas. Queria ter me sentado com Suki. A viagem seria mais agradável e poderíamos conversar ainda mais.

Por sorte, havia muitas revistas disponíveis. Jade me encarou com desdém quando escolhi uma com artigos científicos.

"Você gosta dessas coisas?"

Dei de ombros.

"Meu pai é pesquisador e eu..."

"Tudo bem, já entendi. Não precisa contar a história da sua vida."

Revirei os olhos.

"Cada um tem seu gosto. Eu respeito o seu." Apontei para a revista que ela segurava. Fofocas/Moda. "Tenho primas que gostam do mesmo que você, e até gosto um pouco também."

Jade só fez uma careta e se concentrou em uma página.

Minutos depois, nos serviram o almoço. A comida era composta por legumes, verduras e um pedaço de carne.

Assim que pousamos, fomos conduzidas para o terminal do aeroporto, onde uma multidão de pessoas aguardava a chegada das selecionadas. Dessa vez, os guardas não precisaram abrir caminho, pois um tapete vermelho com faixas ao redor nos esperava.

A multidão foi à loucura quando aparecemos.

O nome mais gritado era o de Bridget. Ela parou para dar muitos autógrafos aos fãs. Isso claramente irritou Jade. Esta correu em direção aos cartazes com seu nome para tirar fotos com as pessoas. Estava óbvio que ela não aceitaria o segundo lugar.

Suki e eu nos entreolhamos. Meu nome era um pouco mais chamado que o dela, mas eu sabia o motivo: Minha mãe me dava tal destaque.

Observei a asiática repetir o comportamento de Bridget e Jade. Olhei para os lados pensando por onde começar. Direita.

Assinei uns cadernos e desenhei uma flor junto das assinaturas para dar um toque pessoal. Tal fato fez com que uma garotinha fizesse um pedido inusitado.

"Rosie, você pode desenhar uma flor na minha mão?"

Outras meninas ao seu redor gostaram da ideia e pediram para que eu fizesse o mesmo.

Fui a penúltima a entrar na limusine. Sentei de frente para Jade. Ela me encarou.

"O que você fez na mão daquelas crianças?"

"Desenhos de flor."

Ela ergueu as sobrancelhas com um ar de julgamento. Seu olhar caiu sobre uma Bridget radiante que entrava no carro. As duas se encararam friamente.

"Viu, como todos me amam?" A ruiva não perdeu tempo em provocar. Jade bufou.

"Quero ver você se achar assim quando for chutada pelo Osten na primeira eliminação."

"Você que vai embora nela, sua iludida."

As duas continuaram a trocar farpas até o momento em que vimos outra multidão de cartazes com o nome de muitas selecionadas. Elas se calaram para tentar achar seus fãs. As pessoas em geral pulavam e gritavam quando o carro passava por elas.

Sorri ao ver meu nome algumas vezes. Era interessante como as pessoas podiam torcer por garotas que elas mal conheciam. Apenas nos escolheram pelas informações de nossas fichas, com exceção da Bridget que já tinha vida pública.

Finalmente cruzamos a entrada do Palácio. Pude ver uma fonte no início e um jardim de rosas e margaridas. A estrada era de cascalho e as janelas do castelo davam espaço a sacadas com grades brancas. Em cima dos degraus da escada da construção amarelo-claro, esperavam os guardas e mulheres com vestidos de uniforme escuro.

"Aqui é muito lindo." Suki exclamou ao meu lado assim que saímos.

"Você leu meu pensamento." Sorri para ela.

Jade e Bridget praticamente disputaram uma corrida até um guarda moreno que provavelmente era o líder, por estar no centro de todos. Suki e eu caminhamos até ficarmos do lado das outras duas.

"Sejam bem-vindas, moças. A criada Marlene irá acompanhá-las até o Salão das Mulheres, onde terão seus devidos tratamentos de beleza. Se precisarem de qualquer coisa, sou o General Aspen Leger." Ele sorriu para nós, ao mesmo tempo em que uma mulher alta e loira se aproximava.

"Por favor, queridas, me sigam." Jade, Bridget e Suki foram na minha frente.

Olhei para trás e vi a limusine se afastar aos poucos do Castelo.

"Algum problema, moça?" Aspen parou ao meu lado. As meninas já tinham entrado, e outros funcionários conversavam.

"Não, senhor. Apenas me distraí..." Dei de ombros sorrindo. "Obrigada." Ele assentiu com a cabeça, e eu me apressei para entrar. Olhei para os lados. Suki virou em um corredor. Foi para lá que eu corri.

 


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Notas finais do capítulo

ASPEEEEEEEEENNNNNN SEU LINDOOOO
S2 S2 S2

—__
É parece que nessa seleção temos:
CELESTE 1 vs CELESTE 2
Kkkkk
—____
Mais para frente devo fazer um capítulo BÔNUS com a ficha de algumas selecionadas...

Beijinhos!!!