Uma Seleção com Rosie Ambers escrita por ANA


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Seguinte, galera, eu já vi um monte de fanfic em que a America não é escolhida e a filha dela é sorteada para uma nova seleção.

Daí me veio a ideia da filha da Kriss. NÃO SEI SE JÁ USARAM ESSA IDEIA... Eu leio muita fanfic de Seleção e não me lembro de ter visto!
(EU TBM SEI QUE NO LIVRO POR ONDE ELAS ANDAM- CONTOS DA SELEÇÃO DE KIERA CASS- DIZ QUE A KRISS E O ELLIOT NÃO TIVERAM FILHOS. MAS NINGUÉM FALOU EM FILHO ADOTIVO... Hehe)
Não tenho ideia se a fic será curta ou longa....Depende da quantidade de ideias que forem surgindo...

Boa leitura!



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Encarei o formulário de inscrição pela milésima vez. Fazer aquilo seria atender aos incentivos do meu pai e ao impulso sonhador que era natural para a maioria das garotas da minha idade. Quanto à minha mãe... Ela tentava não demonstrar oposição, mas aquilo estava em seus olhos. Não tristeza ou angústia, mas o trauma de um coração partido, de uma forte desilusão amorosa.

Kriss Ambers era uma das preferidas dos conselheiros e do Rei Clarkson para se tornar a futura rainha de Illea. Ela, porém, não foi a escolhida do Príncipe Maxon. Minha mãe me disse que, no início, foi difícil aceitar a derrota, sobretudo por ser uma das finalistas. Mas explicou que a dor passou com o tempo e que foi melhor assim, porque pôde conhecer meu pai, o homem por quem tanto é apaixonada. Disse que teve o privilégio de me criar como sua filha.

Apesar de eu ter sido deixada na porta deles quando recém-nascida, sabia que era mais do que parte daquele lar. Podia até passar um pouco despercebida da ideia de ser adotada pela semelhança com os cabelos loiros do meu pai.

Sempre moramos em Columbia. Entretanto, as viagens deles os faziam passar bastante tempo em outras províncias. Meus pais participavam de pesquisas científicas na maior universidade da região em que trabalhavam. Eles me levavam quando podiam e, nas épocas de aula, me deixavam com a tia Lizzie e minhas primas Hanna e Taylor. Essas duas se inscreveram na Seleção e passaram a insistir muito para que eu também fosse inscrita.

Falaram isso quando foram dormir na minha casa e estávamos todos na sala de jantar. Minha mãe fez uma careta quando mencionaram a Seleção; meu pai apoiou a ideia, pois, para ele, seria uma oportunidade e tanto e, quem sabe, eu gostasse de viver no palácio. Respondi que iria pensar no assunto.

Dias depois, ali estava eu, de frente para o papel. A imagem de um palácio, vestidos lindos e do príncipe me veio à mente. Osten era bonito, e eu cresci vendo-o na televisão. Mas o que o fazia diferente de todos os garotos de quem já tinha gostado? Eu não era uma iludida a esperar que Osten Schreave fosse minha alma gêmea ou algo parecido. Aliás, me preocupava a ideia de ser selecionada e criar toda uma expectativa em cima dele para depois me decepcionar de maneira semelhante à minha mãe.

Mas... sei lá! E se eu me arrependesse de nunca ter me inscrito? Seria a única vez, para mim, em que algo daquilo aconteceria. E se fosse isso o que me faria feliz? Por outro lado, sempre esteve muito claro para mim que casamento era uma coisa séria e eu desejava um relacionamento convencional. Um namoro comum, com tempo para conhecer a pessoa antes de decidir pôr uma aliança no dedo. Na Seleção, teria que disputar um pretendente com várias garotas. Era uma piada pensar em fazer isso levando em conta minha personalidade. Nunca fui do tipo social e nunca namorei. Não fazia a menor ideia de como conquistar um garoto.

"Talvez não seja uma boa ideia", resmunguei.

"Ou talvez seja", vi minha mãe encostada no batente da porta. "Vamos, preencha."

Ela caminhou até mim e pôs a mão no meu ombro.

"Mas... você não se importa?"

Minha mãe suspirou um pouco e deixou seu olhar vagar pela janela.

"Apesar de ter me decepcionado com a Seleção, não quero te ver desistir antes de tentar. Não sabemos o futuro. Talvez o Príncipe Osten seja o rapaz perfeito para você. E se não for, você terá crescido de uma maneira ou outra. Foi estando no Palácio que pude enxergar a vida e o reino de Illea de uma forma diferente. Eu amadureci muito, passei a ter mais responsabilidade, aprendi muito por lá. Porém, o mais importante foi entender que o amor definitivo tem a hora certa para chegar. Eu realmente amei o Príncipe Maxon, mas o que tenho por ele hoje é uma espécie de carinho e amizade. Nada mais além. É com seu pai que me imagino dia após dia e não posso me imaginar envelhecendo com outra pessoa. Por isso, eu espero que pense no que eu disse. Dê uma chance para algo novo na sua vida."

Após me beijar na testa, ela se retirou. Respirei fundo olhando para a porta e refletindo sobre suas palavras. Dar uma chance ao novo. E se esse novo acontecesse. Ri. Havia milhares de garotas em Columbia. De qualquer forma, seria bom guardar o conselho. Foi com esse pensamento que peguei a caneta e escrevi meu nome na linha inicial.

 

NOME: Rosie Ambers.

PROVÍNCIA: Columbia.

 


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Notas finais do capítulo

Espero postar o primeiro capítulo em breve!
O que acharam da Kriss? Bem amadurecida, não? É o de se esperar... mais de 20 anos depois...

Eu costumava tipo odiar essa personagem! De querer matar! Mas fiquei um pouco com pena dela no final de A Escolha. Não que eu quisesse que ela ficasse com o Maxon!

Nem por cima do meu cadáver! Kkkk

Mas, sei lá. Eu acho que ela não era uma pessoa exatamente ruim.