Yuki no peji no ai escrita por MrsEloi


Capítulo 3
Dai 2-shō: Henkan




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Yuki no peji no ai

Dai 2-shō:

Henkan.

Escrito por MrsEloi.

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☀☾

Ten

 O jardim do plano celestial era de suma, mais encantador que os boatos que rondavam a terra natal de Sakura. Após a conversa com o Imperador, Sasuke não a expulsou mais; mesmo não dando a mínima importância para sua presença, o Uchiha aceitava quando ela lhe servia o chá. Seus devaneios foram interrompidos quando o pardal piou, pousado no galho mais alto da árvore de cerejeira. Aquilo foi o estopim, afinal, ela jamais seria capaz de ignorar sua verdadeira forma. Titubeou sorridente.

— Olá, passarinho. — ronronou em malícia. Ela perdeu as contas desde a última vez em que caçou. Com os dedos das mãos, ela envolveu um galho da árvore e impulsionou o corpo para cima na ponta dos pés. Voltou sua atenção para baixo, avaliando a classe de risco – um lago de águas cristalinas não oferecia perigo para ninguém. O pássaro a observava com cautela. A silhueta miúda trançava minuciosamente os galhos das árvores, até que o pássaro cortou o céu em um voo veloz e o galho que sustentava o corpo da rosada se partiu. O silencio do céu fora preenchido pelo chocar da silhueta destrambelhada na rasura do lago Henkan – converter.

— Droga! — murmurou ao sair da água, sacolejando o corpo para eliminar as gotículas. Praguejou-se ao lembrar os contos do lago Henkan: converte o ser em sua verdadeira forma por exatos três dias.

E lá estava ela, um felino com no máximo trinta centímetros de altura, de pelagem exoticamente rósea e por fim, sete caudas, no qual representavam suas vidas. O clã Haruno fora há muitos milênios, invejado por sua incrível capacidade em transformar-se em graciosos gatos de sete caudas. Quanto maior a cauda era, mais forte aquele indivíduo. As caudas possuíam uma demasia de poderes, tal como quando uma calda é arrancada, pode-se conceder qualquer desejo. O clã Haruno fora caçado e aniquilado, restando apenas ela e seus pais, no qual agora, eram protegidos pelos céus. Haruno Sakura era a princesa do clã Haruno e futura sucessora do trono. Seus pais arranjavam seu casamento quando tivera que pagar sua dívida para com o Imperador Uchiha. Salva pelo gongo.

Agora, certamente ele iria constatar que Sakura fora embora como uma moribunda, no qual jamais cumprirá com sua palavra. Quando os três dias passassem, será que ele ainda a aceitaria?

Certo que não, afinal, como poderia confiar em uma criada que desapareceria sem deixar rastros. Nesta forma, ela não conseguia se comunicar com outros seres, portanto, não haveria como se explicar até os três dias. Maldito seja seu espirito travesso.

(...)

Sasuke observou com excessiva cautela o último veredito de Momochi Zabuza; sentiu-se satisfeito quanto a pena de morte declarada. Talvez, pressupôs em demasia o julgamento de Naruto. Pousou a mão na cintura, e assentiu com um movimento brando. Revelou, pela primeira vez, satisfação.

— Rei de todos os céus, Uzumaki Naruto! — um vizir titubeou, ajoelhando-se diante o conselho divino. — Perdoe-me a intromissão.

— O quê há de ser mais importante quanto à sentença de um medíocre? — desta vez, foi ele que rugiu. O homem tremeu, enquanto sua glote lhe engoliu a voz. — Desapareça, ou serás o próximo.

Ele estava irado, Minato havia mimado demais a população dos céus – havia desordem. Isso jamais acontecera em seu mandato.

— Mas Senhor Imperador, irão matar o gato de sete caudas! — o vizir criou coragem e graças a todos os soberanos seus lábios o obedecera com veracidade descomunal.

A silhueta do Uchiha virara uma nuvem de fumaça. Naruto pousou o polegar na bochecha, sorrindo da inconstância humoral do Uchiha.

Sakura tentou correr, mas o moleque a agarrou pela cauda. — Dizem que a cauda de um gato concede qualquer desejo.

— Arranque-a logo e ofereça ao Rei dos céus, Konohamaru! — a garota de cabeleira laranja gritou.

Com uma kunai de ponta afiada, a cauda foi retalhada, ao menos, na cabeça do jovem rapaz. O garoto piscou os olhos, por vez, a imagem que veio não o satisfez. A gata descansava inconsciente do braço do homem, enquanto a lâmina cravara o braço do exuberante Senhor Imperador Uchiha.

Os orbes ônix tomará uma coloração escarlate, enquanto o outro, luzia em rouxidão. O homem se ergueu, como uma fera doentia, sangrenta e vivaz.

— Quem, em todos os reinos dos céus ousara ferir minha felina de sete caudas? — o céu trovoou, algo que jamais havia acontecido em milhares de anos. Konohamaru hiperventilou, aquele, não era seu dia de sorte.

— Perdoe-me senhor! — Sarutobi pulou sobre as crianças, curvando-se como um ignóbil. — São apenas crianças malcriadas. Deixe-me cuidar de sua ferida.

— Eu fui o homem que lhes salvou por capricho e por este mesmo, serei capaz de ceifar. — o moreno deu de ombros, voltando sua atenção para a kunai partida em duas. — Uma arma tão imunda, tampouco seria capaz de ferir um ser igual a mim. — antes de sair, completou: — Lembrem-se de mim, todos os dias de suas ordinárias vidas.


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