Yuki no peji no ai escrita por MrsEloi


Capítulo 2
Dai 1-shō: Eizoku-sei


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!
Vou tentar manter as atualizações diárias, por isso, os capítulos são menores.
Boa leitura. ♥



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Yuki no peji no ai

Dai 1-shō:

Eizoku-sei.

Escrito por MrsEloi.

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☀☾

Ten

O aspecto das nuvens estava igual todos os dias, porém, desde que se entendia por Deus, tomou o hábito de observar a nébula nívea ao sair de seu descanso. Ajeitou o quimono de cetim azul marinho de mangas longas, retirou os fios negrumes extremamente compridos no qual pairava abaixo da gola; caminhou até o espelho e usou uma presilha discreta para prendê-lo um pouco na altura do topo da cabeça. Não se lembrava de quanto tempo fazia desde que se ausentara dos assuntos do céu, outrora, mesmo alheio, deleitava-se de participar das reuniões. Há trezentos anos, Uzumaki Naruto assumira o posto de Rei Celestial, no entanto, ele ainda o considerava imaturo. Ouviu um dos guardas do Palácio Celestial, mencionar que aquele era o dia do julgamento divino de Momochi Zabuza, o demônio de Kirigakure no Kijin responsável pelo homicídio do Lorde feudal no mundo mortal. Estava ávido para presenciar a sentença dada pelo rapaz de cabelos loiros, no qual, por sinal, era bastante ingênuo.

Ao passar pelos imensuráveis portões do Palácio de Jade – aquele no qual fora construído apenas para si, ignorou a reverencia dos soltados celestiais. Estava há tantos anos no mundo, que nada lhe importava mais, tampouco surpreendia. Desde que lutara bravamente para adquirir a paz, exatamente nada naquele universo lhe parecia imprevisível.

Seu olhar cristalizou ao presenciar a silhueta miúda adormecida da calçada. Voltou sua atenção para os guardas, buscando uma justificativa para o que via.

— Senhor Imperador Uchiha — o homem se ajoelhou aos seus pés; notou isso ao escutar o ranger da armadura de ferro chocar com o solo. —, ela se recusou a sair, disse que veio de muito longe pagar uma dívida ao senhor.

— Quanta tolice.

***

Sasuke estava enganado quando delirou que nada o surpreenderia. Desde que saíra de seus aposentos a garota o seguira para todos os lados. Além de ousada, era demasiadamente persistente.

— Até quando irá me seguir? — indagou, um tanto rigoroso. Cessou os passos e sentiu o choque do corpo destrambelhado estatelar em suas costas. Acima de tudo, ela era distraída.

— Lhe seguirei por setecentos mil anos, Senhor Imperador. — a rosada recuou em tropeços, notando as bochechas, agora já rubras, ferverem em ardência. Tentou escondê-las com as mãos.

— Seguir-me por setecentos mil anos é o valor que dá a sua vida? — rugiu desdenhoso.

Ela não conseguia compreender por que diabos o ex Imperador dava tanta importância á números. Sasuke não a olhava, permanecia de costas para ela. Sua mente estava conturbada com as atitudes daquela imortal. Qualquer um sucumbiria ao gracioso prazer de estar livre de uma dívida com ele.

— Há de precisar em algum momento. — disse, petulante.

— Devaneias, em seus profundos pensamentos, que precisarei de ti para algo?

Ótimo! Se ele possuía o intuito de apavorá-la, com toda certeza, na presença dos cinco céus, ele havia conseguido. Além das palavras lhe fugirem da língua, esforçou-se ao máximo para os joelhos trêmulos não falharem. A brisa suave balançou os galhos sensíveis das árvores de cerejeira. Estava na época das cerejeiras florescerem, e para ela, a estação que mais lhe agradara. Tudo parecia mais bonito do que já é. Suavemente, a garota olhou para o alto, observando a chuva de flores caindo sobre si, com pingos de primor e ao estender a palma da mão, capturou com sutileza a flor rósea; aquilo foi o suficiente para lhe preencher o peito de coragem.

— Sim! — afirmou, mantendo a postura rígida.

— Qual o seu nome?

— Haruno Sakura.

Imediatamente, o moreno soube que ela pertencia a Konohagakure.

— E o losango?

Sakura ficou confusa por determinados segundos, até depositar o dedo indicador no centro de sua própria testa, torcendo os lábios em um singelo sorriso vaidoso.

— Meus pais dizem que foi um presente dos deuses, por ser a filha única do ventre morto de minha mãe. A deusa Yamanaka declarou-me a mais bela de Konohagakure devido ao mimo.

— Hm. — foi o último barulho que saiu de seu ser naquela manhã. Caso ele não tivesse presenciado toda a criação, ele seria enganado pela ingenuidade nas palavras da rosada. O losango era um depósito de energia, fornecido apenas pelo falecido Deus Byakugou, um selo de força centenária do renascimento. Intrigou-lhe o fato, de alguém tão jovem possuir uma marca demasiadamente poderosa e também, incrivelmente perigosa; e ainda pertencer à uma família extinta.


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