Apaixonada por um sonserino Vol. 1 e 2 escrita por HeloLovegood


Capítulo 6
Defesa contra as artes das trevas


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771220/chapter/6

O salão principal estivera bastante lotado, todos os alunos reunidos para tomar o café da manhã.
O correio havia chegado e várias corujas adentraram deixando às correspondências com seus respectivos donos, Dylan havia recebido uma carta de sua mãe.
Ayla, sua coruja marrom e branca, tinha pousado sobre a mesa e beslicou sua mão carinhosamente. Dylan sorriu para o animal e deu alguns petiscos para o bicho que comeu, agradecida.
Mas Dylan ao invés de ler, apenas guardou o envelope na mochila que estava em seu colo.
– Não vai ler? - Pergunta Tyler, confuso.
– Não. - Respondeu simplesmente e voltou a mastigar sua torrada.
– Porquê? - Questionou o amigo.
– Não quero saber o que minha mãe escreveu. - Desabafou dando um gole de suco de abóbora. - Provavelmente deve está escrito o quanto sou esquisito por não ser preconceituoso ou algo assim.
– Olha quem está aqui, Pansy. - Draco Malfoy falou parando atrás de Dylan sendo acompanhado por Pansy Parkinson. - O santo Turner adorador de sangues ruins.
– Só você mesmo Malfoy para achar que santo é alguma ofensa. - Turner respondeu concentrado na torrada sem dar a menor importância de encará-lo.
– Vem Draco. - Pansy falou com sua voz esganiçada. - Não vamos nos misturar com traidores de sangue.
– Como se quiséssemos nos aproximar de vocês. - Tyler falou com desprezo.
A porta do grande salão fora aberta e Cho Chang adentrou sorridente sendo acompanhada pelo seu grupo de amigas, ambas sentaram na mesa da Corvinal e reparando que o sonserino a olhava acenou com a mão e ele repetiu o gesto.
– Ficou cansado daquela vassoura na cabeça e está querendo a Chang agora, Turner? - Malfoy debochou o observando.
– Por que você não se mete só na sua vida Malfoy? Porque da minha cuido eu. - Dylan falou jogando a restante da torrada sobre o prato e saiu do salão principal a passos largos.
– Parker, o quê seu amiguinho têm? - Quis saber Malfoy, curioso.
– Ele está falando com a Cho, porquê...- Parou instantaneamente de falar. - Cuida da sua vida Malfoy, está parecendo velhas trouxas, fofoqueiras. - Falou se levantando e seguindo o amigo, deixando Malfoy envergonhado para trás.
Dylan começou a caminhar pelos os corredores a passos largos, ainda faltava vinte minutos para a aula de defesa contra às artes das trevas, mas preferiu começar a seguir o trajeto.
Caminhando pelo corredor avistou o trio de ouro, Hermione parecia rir sobre algo que Rony havia dito, mas resolveu passar direto, não queria falar com ela, não depois de tudo o que disse.
" Grifinórios e sonserinos nunca poderam ser amigos" Aquela frase ecoou em sua mente desde quando tinha a deixado no corredor do trem, aquelas palavras foram como um tapa na cara.
Entrou na sala e sentou numa cadeira de fundo, não havia ninguém ali. Ainda refletia sobre cada palavra que ouviu dela e esforçou sua memória tentando encontrar qualquer lembrança que a fizesse reagir daquele jeito com ele e nada, não havia feito nada que ocasionasse aquilo.
Decidiu que iria se afastar dela, sempre quis que fossem amigos, mas estava cansado de ser insultado, humilhado e desprezado sem ter feito absolutamente nada. Ele não a odeia, apenas disse aquelas palavras por orgulho ferido, nós não odiamos quem queremos como amigo.
" Está mais fácil uma Lula gigante me levar para o lago negro que ser amigo de Hermione Granger" pensou suspirando irritado, chega, cansei de tentar me aproximar dela, pensou olhando atentamente o quadro negro mesmo não tendo nada escrito ali.
Tyler entrou na sala ofegante e se abaixou apoiando às mãos sobre o joelho.
– Correu uma maratoma? - Dylan perguntou olhando o garoto, confuso.
– Eu estava correndo atrás de você. - Respondeu ficando irritado. - Mas parece que você não precisa de vassoura para voar.
– Deixa de ser dramático. - Turner respondeu revirando os olhos.
– Malfoy quer saber o que você queria com Cho. - Disse sentando ao lado dele.
– Você não contou. - Disse pensativo. - Contou?
– Claro que não. - Tyler falou. - Malfoy não precisa saber da sua vida íntima.
– Mas que vida íntima? Você não entendeu, eu só estou falando com ela, porquê...
Mas Turner fora interrompido por inúmeros alunos que adentraram na sala, incluindo Hermione Granger que pareceu procurar alguém com o olhar, porém Dylan desviou os olhos dela, a partir daquele momento passaria a ignorá-la.
O professor Mood entrou na sala deixando quem falava minutos antes, quietos.
– Sou Alastor Mood. - Falou escrevendo o nome dele sobre a lousa usando a varinha. - Sou o professor de vocês de defesa contra ás artes das trevas. - Falou virando - se para todos encarando eles com seus olhos virando para todas às direções. - Eu sei que não tiveram bons professores sobre essa matéria.
– Não é verdade, Lupin foi um bom professor. - Tyler discordou.
– Sim, nunca vou me esquecer seu olhar de pânico daquele lobo. - Dylan riu se recordando da aula do bicho papão que tiveram no ano passado.
– Lobos são assustadores, tá? - Falou fechando a cara e cruzando os braços. - E você que tem medo...
– Eu não quero ouvir conversas. - Mood falou jogando tinteiro na direção deles.
– Mas que merda é essa? - Tyler falou observando sua gravata verde e prata totalmente suja de tinta azul.
– O que você disse, Parker? - Perguntou tomando um gole de um líquido que não sabiam identificar o que era, pois não estava visível.
– Nada, senhor. - Falou mordendo a língua para não falar algo que o deixasse em detenção.
– Isso é para aprender a não falar na minha aula. - Disse Mood pegando uma aranha.
Dylan murmurou um feitiço que fez a roupa de Parker voltar ao normal, o amigo sussurrou um obrigado de resposta. E ambos voltaram a prestar atenção na aula.
– Alguém sabe me dizer quais são as maldições imperdoáveis? - Perguntou encarando toda a turma que era completo silêncio. - Dumbledore acha que vocês são muito novos para aprender esses feitiços, eu discordo. - Falou segurando a aranha na mão.
– Com licença, senhor. - Dylan falou fazendo todos o olharem. - Não pode nos ensinar maldições imperdoáveis, isso é proibido pelo o ministério da magia.
– Me diga um, Turner. - Falou o encarando. - Já que está tão falante...
– Eu não sei de nenhuma, não gosto de magia das trevas.
– Menos cinco pontos para a sonserina, pela sua audácia, Sr. Turner. - O pprofessor disse fazendo alguns sonserinos resmungar com raiva.
Dylan estreitou os olhos, enquanto balançava a cabeça com reprovação.
– Vamos ver quem vai ser o próximo. - Disse encarando cada um. - Longbottom me diga uma maldição imperdoável.
– Eu sei de uma. - Disse Neville gaguejando. - Minha avó me disse uma, a maldição cruciatus.
– Sim, cruciatus. - Falou apontando a varinha para a aranha. - A maldição da tortura, quando lança o feitiço se pronuncia crucios.
A aranha começou a se contorcer e fazer um chiado estranho como se estivesse com dor. Dylan encarou suas próprias mãos achando aquilo tudo perturbador demais para ficar olhando, foi quando ouviu a voz de Hermione e olhou para ela automaticamente.
– Pare, não ver que está fazendo mal a ele, pare.
Dylan encarou Neville que parecia bastante afetado pelo o feitiço, foi então que Mood parou e fez Longbottom se sentar novamente.
– Weasley. - Disse fazendo Rony se estremecer de susto. - Me diga uma.
– Bem, meu pai me disse uma vez, imperios.
– Sim, a maldição do comando. - Disse apontando a varinha para a aranha novamente. - Quando executa esse feitiço faz com que qualquer bruxo ou bruxa fique sobre o seu comando. Impérios. - Falou fazendo a aranha passar por cada aluno.
Dylan riu ao ver a cara de pânico de Draco Malfoy quando a aranha ficou em cima dele.
O professor colocou a aranha na cabeça de Dy que nem sequer pareceu com medo, ele nunca teve medo de insetos.
Mood vendo a reação dele, tirou o inseto rapidamente e voltou a colocá-la em sua mão.
– Quem vai me dizer a última? - Perguntou colocando a aranha na mesa de Hermione. - Talvez você Srta. Granger?
Ela apenas balançou a cabeça negando. Turner tivera uma súbita vontade de ajudá-la, mas resolveu não se intrometer, afinal não era problema dele.
– Não? - O professor tentou pela última vez e a garota balançou a cabeça negativamente. - Avada kedavra. - Disse a maldição fazendo o bicho morrer na mesa dela. - A maldição da morte. - Falou pegando a garrafa novamente e dando outro gole na bebida. - Ninguém conseguiu resistir a ela, só uma pessoa que está nessa sala. - Falou parando de frente a Harry.
A aula acabou e vários alunos começaram a descer às escadas, quando Dylan estava passando pela Hermione, ela o segurou pelo braço.
– Precisamos conversar. - Ela disse, suplicante.
– Não, não precisamos. - Falou tirando o braço dele com voracidade. - Você deixou tudo bem evidente, Granger. - Disse começando a andar na frente dela. - Grifinórios e sonserinos nunca poderam ser amigos.
– Mas, eu...
Ele não deixou que ela terminasse e continuou descendo às escadas a deixando falando sozinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apaixonada por um sonserino Vol. 1 e 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.