Apaixonada por um sonserino Vol. 1 e 2 escrita por HeloLovegood


Capítulo 25
Terceira tarefa


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Hermione ficara o tempo inteiro virada de costas para Malfoy que mesmo dolorido não impediu que sorrisse observando o estado de Hermione. Madame pomfrey pegou um espelho e colocou em frente a garota pedindo que falasse quando seus dentes voltassem ao normal. Quando isso ocorreu, Hermione aproveitou para deixar reduzir mais deixando seus dentes mais proporcionais.
Quando finalmente fora embora dali a passos largos viu Dylan parecendo nervoso e andava de lado ao outro. Ele finalmente percebeu que ela estava ali e fora correndo na direção dela a abraçando.
— Meu amor, você está bem? Aquela mulher me expulsou quando eu iria fazê-lo nunca mais dizer aquelas ofensas para você de novo.
— Não tem problema...
— Não tem problema? Olha eu não sei quais insultos tem no mundo trouxa. Mas sangue ruim é a pior ofensa que alguém poderia dizer para outra pessoa, isso é humilhante demais e você não merece ouvir isso.
— Eu sei, mas agora percebendo o quanto me chama assim afeta você, ele não vai parar Dylan.
— Por isso que vou arrebentar ele.
— Não, você não vai.
— Hermione esse cara estava merecendo uma surra a muito tempo...
— E você já fez isso, quebrou o nariz dele e está na enfermaria teve o que mereceu.
— Ele fez seus dentes crescerem, fez você chorar. - Disse alterando o tom de voz repleto de raiva.
Hermione nunca o vira daquela maneira, mas resolveu abraçá-lo tentando acalmar o garoto que ainda estava trêmulo de raiva.
— Se acalma, está tudo bem. - Disse o fazendo apertá-la mais contra o seu corpo. - Uma coisa que aprendi nesses quatro anos aturando Malfoy é que se revidar vai dar gostinho para ele, pessoas iguais a ele merecem desprezo e não se vingue mais, não vale a pena.
Dylan assentiu contra gosto, mas realmente desistiu da vingança por causa dela.
***
Dylan contou tudo para Zabini que ficou perplexo.
— Não acredito que Draco teve coragem para isso. - Disse se referindo ao feitiço densageo.
— Acredite, ele teve.
— Draco passou dos limites. - Disse suspirando pesado. - Acho que não vou ser mais amigo dele.
— Não é minha intenção acabar com a amizade de vocês. - Falou culpado.
— Não, Dylan. - Blaise o cortou. - Eu é que não quero mais. Antes eu não concordava muito sobre essas atitudes dele, mas também nunca parei para analisar isso com clareza. Quero dizer, pensei que só odiava os nascidos trouxas e não imaginei que poderia chegar nessa proporção de atingir a Granger com feitiço por causa disso. - Disse extremamente desapontado. - Isso foi cruel demais até para ele e não quero ser amigos de pessoas assim.
— Pela primeira vez tenho que concordar com você Zabini. - Alice falou aparecendo repentinamente.
— O que faz aqui? - Perguntou chocado por ter concordo com alguma coisa.
— Estou esperando Maisie faz mais de meia hora ali fora e fiquei entediada e entrei. Se Malfoy me importunar hoje...eu não estou com paciência para aturá-lo.
— Acho que vou visitar seu salão comunal qualquer dia desses. - Zabini Falou sorrindo largamente.
Isso foi a deixa que Dylan encontrou para sair dali subindo as escadarias e deixando os dois sozinhos.
— Vai ser complicado.
— Porquê? - Perguntou confuso.
— Digamos que desprovidos de inteligência é quase impossível resolver o enigma.
— Eu não sou tão burro assim, Alice. - Disse revoltado pelo xingamento.
— Tanto faz. - Dera de ombros querendo encerrar o assunto.
— Por que você me odeia tanto? - Falou num fio de voz.
— Eu não odeio você. - Falou encarando fixamente os olhos do moreno.
— Então, porquê não me dar uma oportunidade?
— Você não faz o meu tipo...
— Quer dizer que moreno, lindo, cheiroso e extremamente rico não faz seu tipo?
— Extremamente rico? - Falou arqueando uma das sombrancelhas surpresa.
— Sim. Tenho tanta fortuna que poderia passar milhões de anos bancando um campo de quadribol cheio de bruxos que não acabaria. - Disse tocando o rosto dela gentilmente que o olhava com interesse. - A mulher que casar comigo levará uma vida de rainha e terá qualquer coisa que ela quiser. - Disse a última parte quase unindo seus lábios.
— Sabe, Blaise. - Ela começou colocando uma mão no peitoral do garoto que sorriu perante o gesto.
— Sim, linda? - Perguntou com voz rouca pela aproximação.
Nunca tinha ficado tão colado nela e isso deixou o garoto sentindo seu coração acelerado que estava quase saindo pela boca.
— Você é mais patético do que eu imaginava. - Disse o empurrando e cruzando os braços. - Se exibir com seus milhões. Sério? Você não me conhece mesmo. O que estava pensando que sou interesseira? Que fico com alguém por causa dos bens deles. - Falou com incredulidade. - Eu não escolho a pessoa pelo o que ela tem e sim pelo seu caráter, pela personalidade e dignidade. Por Merlin, Zabini...eu ficaria até com algum Weasley caso o meu coração batesse forte por algum deles.
— Eu não quis dizer que você é interesseira.
— Mas disse. - Falou entristecida por alguém imaginar aquilo dela. - Eu vou embora daqui. - Pronunciou indo embora deixando o garoto completamente culpado.
— Eu só faço merda. - Falou revoltado e chutou o sofá com força. - Sou um idiota, só falo besteiras, se eu continuar assim nunca vou conseguir conquistá-la.
— Maldito Turner! - Esbravejou Draco Malfoy entrando furioso. Seus cabelos loiros estavam bagunçados, seus olhos azuis acinzentados faíscavam de ódio e seu nariz outrora quebrado agora tinha voltado ao normal ficando só um pouco avermelhado.
— Você mereceu Draco. - Zabini falou interrompendo os resmungos dele.
— Como é que é? - Perguntou incrédulo.
— Você ouviu. - Blaise falou suspirando pesado. - Dylan me contou tudo e embora ele tenha agido errado com violência, você também errou feio quando jogou aquele feitiço na Granger. - Disse entristecido. - Eu também não gosto de nascidos trouxas, mas você exagera demais humilhando as pessoas, desejando a morte delas e pior agindo com violência.
— Eles sujam o mundo bruxo com seus sangues...
— A cada dia que passa eu tenho menos preconceito. - Falou pensativo. - Não acho pureza de sangue importante para chegar no ponto de ferir outra pessoa e sinceramente Malfoy não quero gente assim como amigo.
— O que está querendo dizer?
— Eu não quero mais ser seu amigo.
— Está virando traidor de sangue, Blás. - Disse chocado por está perdendo seu melhor amigo.
— Se isso irá me fazer uma pessoa melhor, então eu acho que sim. - Falou caminhando na direção das escadarias. - E não me chame de Blás, não somos mais amigos. - Falou indo embora deixando Malfoy arrasado mesmo não querendo admitir para si mesmo.
***
Havia anoitecido, todos estavam presentes bastante animados nas arquibancadas no campo de quadribol, que fora totalmente modificado para a terceira e última tarefa. Ao contrário da costumeira grama bem cortada e tratada. Agora todos podiam vislumbrar um labirinto com as gramas gigantescas que provavelmente uma pessoa poderia se perder ali dentro.
Hermione encarou Harry por alguns segundos, o amigo estava bastante pálido e não desviava o olhar da direção dela.
— Vai Harry. - Hermione gritou passando confiança para ele que apenas assentiu.
Hermione não estava sozinha, fora acompanhada por Rony, Dylan, Tyler, Sra. Weasley e Gui. Os últimos citados foram especialmente prestigiar Harry.
Olhou na direção de Krum que observava atentamente Cloe que sorria animada e mandava beijos para ele. Fitou Diggory por alguns segundos que estava conversando com seu pai e num movimento repentino Sr. Diggory levantou o braço de Cedrico para cima indicando que já tivesse ganhado. Hermione fizera uma careta perante está cena e por fim encarou Fleur Delacuor que conversava com a diretora dela talvez passando confiança para a garota.
Dumbledore entrou no campo e num simples gesto fizera às trombetas pararem de tocar.
— Sejam todos bem vindos a terceira e última tarefa que começará daqui a poucos minutos. Vale ressaltar o placar que Sr. Cedrico Diggory e Sr. Harry Potter estão empatados em primeiro lugar. Em segundo lugar está Sr. Viktor Krum e por último a Srta. Fleur Delacuor. Os competidores terão que procurar a taça tribruxo que ganhará o torneio e dez mil galeos. O objetivo dessa tarefa é apenas encontrar a taça, mas receio que vários perigos e obstáculos ocorrerá pelo caminho. Lembre-se que poderam abandonar a prova quando quiserem basta lançar luzes vermelhas no céu como sinalizador que o competidor será resgatado e trazido com segurança. Boa sorte aos campeões e inicia-se a prova.
As trombetas voltaram a tocar e Harry ficara caminhando para dentro do labirinto sem desviar a atenção dos amigos até que fechou novamente deixando ele a própria sorte.
***
Hermione ficara encarando o labirinto apreensiva. Todos permaneceram em silêncio enquanto esperavam ansiosamente a volta de algum deles.
— Quem será que vai ganhar? - Tyler falou ansioso.
— Tenho fortes suspeitas que seja o Harry. - Dylan disse também ansioso.
— Mas Diggory é tão bom quanto Harry. - Tyler arriscou novamente.
— Quer apostar, Tyler? - Perguntou sorrindo.
— Quero. - Disse Parker animado. - Acho que quem vai vencer é Cedrico Diggory.
— Eu acho que é Harry. - Dylan respondeu e apertaram às mãos selando a aposta.
— Quem você acha que vai ganhar? - Rony perguntou para Hermione que não desviou os olhos do labirinto um segundo sequer.
— Sinceramente não me interessa quem vai ganhar. - Disse ficando pálida.
— Você está bem amor? - Dylan perguntou reparando finalmente o estado da garota.
— Estou com mau pressentimento. - Ela desabafou mordendo o lábio inferior nervosa. - Parece que tudo isso foi alguma armação. Colocaram o nome dele no torneio de propósito e ele vive sonhando com você sabe quem e pessoas morrem nesse torneio. - Disse a cada segundo mais nervosa. - Estou com o coração apertado, alguma coisa ruim vai acontecer estou sentindo isso.
— Se isso for verdade, poderia ser vidente. - Tyler falou repentinamente.
— Não. A professora de adivinhação disse que Hermione não tem nenhum dom. - Rony quem falou desta vez.
— Eu só disse que estou com pressentimento ruim e não inventando que alunos iram morrer para me auto promover.
Eles ficaram em silêncio.
— Crianças vocês deveriam parar de brigar. - Sra. Weasley falou amavelmente, mas tinha autoridade.
Eles concordaram com a cabeça e permaneceram quietos o restante da prova inteira.
Alguns segundos depois um sinalizador fora acionado e os professores foram averiguar.
— Será que foi o Harry? - Hermione perguntou desesperada.
— Se acalma, se não você que terá um treco. - Tyler disse observando a garota ficar mais pálida.
— Se ele tiver algum problema poderá sinalizar Granger. - Gui falou tentando tranquilizá-la. - Vai ficar tudo bem e mesmo se Harry acabar perdido, no final da prova a grama voltará ao normal.
Hermione assentiu um pouco mais tranquila, porém o mau pressentimento ainda permanecia.
Delacuor fora trazida de volta, a garota estava num estado deplorável e estava bastante suja e pálida.
Os minutos viraram horas e ninguém havia retornado ainda, quando inesperadamente outro sinalizador fora visto e Snape decidiu resgatar o aluno desta vez.
Viktor Krum apareceu com uma expressão confusa no rosto como se não conseguisse recordar de nada o que ocorreu ali.
Cloe fora atrás dele desesperada e abraçou o rapaz que correspondeu ainda aturdido.
Agora a competição estava entre os dois alunos de hogwarts. Passaram mais meia hora quando finalmente Harry e Cedrico retornaram. As trombetas voltaram a tocar e todos comemoram incluindo Hermione que bateu palmas aliviada pelo o amigo ter voltado. Mas ficou assustada quando notou que Cedrico não se levantou do chão e nem sequer mexeu um músculo.
— Eles chegaram ao mesmo tempo. - Tyler disse chateado.
— É, isso significa que nós dois ganhamos. - Dylan falou fazendo o outro sorrir, não tinha imaginado daquela maneira.
Dumbledore percebeu o que Hermione tinha notado e se aproximou deles correndo sendo acompanhado por Snape, Sr.Crouch e Alastor Moody.
Aquela aproximação fizeram as trombetas pararem de tocar e todos finalmente perceberam que tinha alguma coisa errada e Harry gritou fazendo todos ouvirem chocados.
— Voldemort voltou! - Gritou chorando desesperado. - Ele matou Cedrico.
O Sr. Diggory se aproximou finalmente do corpo do filho.
— Me deixem ver meu filho. - Disse afastando Snape e pôde finalmente ver o corpo de Diggory caído no chão sem vida. - Ced. - O homem gritou desesperado caindo de joelhos em volta do corpo do filho. - Não, não pode ser, meu filho...- Disse chorando deixando todos eles em estado de choque.
Hermione olhou Harry que estava sendo afastado da multidão por Moody e resolveu ir atrás deles. O sofrimento do homem era enorme que ninguém percebeu a ausência dos três.
Moody levou Harry para sua sala e ofereceu uma cadeira para sentar. Hermione chegou naquele momento e abraçou fortemente Harry que chorou nos braços dela.
— Ele morreu, Hermione. - Disse ainda chorando. - Morreu diante dos meus olhos e não pude fazer nada, eu não fiz nada.
— Se acalma, Harry. - Ela disse tentando consolar ele, mas o garoto tremia por inteiro. - O seu braço está machucado. - Hermione falou tocando levemente no braço dele.
Moody afastou a garota para longe tocando fortemente no pulso de Harry que gemeu de dor.
— Eles fizeram. - Constatou provando o sangue. - Agora o seu sangue é o mesmo que corre pelas veias do Lord das trevas.
Hermione pegou a varinha erguendo no mesmo instante entendendo tudo. Fora Moody quem colocou o nome do Harry no torneio tribruxo, era por isso a insistência de ajudar Harry de algum jeito em cada tarefa para que pudesse chegar finalmente na última. O que comprovou aquilo tudo foi o que acabara de dizer.
Como saberia que o sangue do Harry era o mesmo de você sabe quem?
Moody percebeu suas intenções e num simples gesto a desarmou fazendo a varinha voar caindo no chão.
— Foi ele Harry. Ele quem colocou seu nome no cálice. - Hermione o acusou temerosa. Pois tinha ficado desarmada e ninguém sabia que estavam sozinhos com ele.
— O quê? - Harry falou incrédulo.
Não conseguia acreditar naquelas palavras.
— Sim. - Disse o homem procurando insistentemente alguma coisa nos frascos, mas só achava vazios. - Eu que coloquei seu nome no cálice de fogo. Eu que fiquei ao lado do Lorde das trevas quando ele caiu, nunca deixei de ser um comensal da morte, enquanto aqueles outros traidores o abandonaram quando ele mais precisou. Eu entreguei a ele o que mais queria...você. - Falou apontando a varinha para Harry e ficando com a aparência normal e diante deles não estava mais olho tonto Moody e sim Bartolomeu Crouch Jr. - Eu vou matar Harry Potter e serei compensado pelo meu mestre.
— Não! - Hermione disse ficando na frente de Harry. - Você não vai matá-lo, não na minha frente.
— Posso matar vocês dois, será menos uma sangue ruim no mundo. - Falou apontando a varinha no peito dela. - Avadar...
Ele fora interrompido sendo atingido por um feitiço que o fizera voar e bateu as costas na parede.
— Ninguém insulta a minha namorada. - Dylan falou furioso.
— Dylan. - Ela disse indo até ele abraçando o mesmo fortemente.
— Você salvou minha vida.
— Na verdade, salvou de nós dois. Muito obrigado. - Harry agradeceu e ele assentiu.
Os professores chegaram naquele momento e imobilizaram o comensal numa cadeira.
Sr. Crouch adentrou olhando diretamente o filho com desgosto.
— Olá, papai. - Disse Bartolomeu Crouch Jr.
— Você não é meu filho.
Isso fez o comensal ficar mais descontrolado queria se levantar da cadeira, mas não queria arriscar eram muitas pessoas contra ele.
Ouviram um barulho vindo do baú chamando a atenção de todos. Dumbledore num gesto simples da varinha abriu o baú revelando o verdadeiro Alastor Moody que estava trancado o tempo inteiro.
— Me desculpa, Dumbledore. Não pude evitar. - O verdadeiro Moody falou.
Nesse momento Crouch Jr pegou a varinha de Hermione que continuava caída no chão e num gesto simples agarrou o braço da garota que gritou chamando a atenção de todos, mas fora tarde demais, pois Bartolomeu colocou Hermione em sua frente como escudo impedindo que o atacasse.
— Solta ela, agora. - Dylan falou desesperado erguendo a varinha. - Solta ela.
— Soltem vocês as varinhas. Se não ela morre. - Crouch Jr. falou apontando firmemente a varinha no pescoço de Hermione.


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Notas finais do capítulo

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