Entre Páginas escrita por Raíssa Duarte


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite!
Capítulo fresquinho :3



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Luísa estava atrás de sua nova conquista; um romance.
   O que não era surpresa para absolutamente ninguém.
   Encontrava-se na Livraria Garnier na Rua do Ouvidor procurando sem pressa. Provavelmente irritando o dono com sua demora também.
   Avaliava minunciosamente as sinopses e capas, imaginando qual levaria para casa.
Um título chamou sua atenção.
   O Cortiço.
   Intrigada, apanhou o volume e investigou.
   Sabia muito pouco sobre cortiços. Apenas soube vagamente que os ex-escravos foram para lá em busca de um recomeço. Ninguém que conhecia falava sobre isso. Interessante.
   -O senhor já leu? – Mostrou para o vendedor na bancada longínqua, que respondeu com uma negativa de cabeça.
   -Bem... Uma nova aventura, então. – Manteve o livro sobre o braço e continuou sua pesquisa por mais.
   Passeou por entre as novidades e antiguidades. Como uma leitora voraz, ás vezes a tarefa de encontrar livros inéditos ás vezes era extremamente complicada. Todavia, acabou por encontrar volumes que lhe instigaram a curiosidade.
   Encaminhando-se para o balcão, viu-se frente a frente com o infame Sr. Medeiros.
   O infame Sr. Medeiros que a chamara de insípida e sem-graça em um evento social pavoroso. O infame Sr. Medeiros que tivera a audácia de culpá-la por um acidente que era culpa de ninguém a não ser dele mesmo.
   Suspirou, já cansada;
   -Não faço a menor idéia de quem de nós dois chegou primeiro, então, por favor, finalize sua compra.
   Ele afastou o olhar, exasperado.
   -De modo algum. Damas primeiro.
   Luísa entregou o livro para que o vendedor o embalasse, assim como o pagamento.
   Contudo, seu olhar perito em literatura não resistiu em xeretar o que Roberto Medeiros compraria.
   Hamlet, de Shakespeare.
   Conteve a surpresa, e manteve a boca fechada, por mais que sua língua quisesse iniciar uma conversa empolgada sobre a história.
   -Aqui, senhorita.
   Apanhou o livro, troco, e saiu antes que falasse com seu arqui-inimigo.
   Na volta para casa ainda comprou confeitos doces e os levou para viagem.
   Na calçada da mansão, esbarrou em Bianca Ferraz, que corria apressada.
   -Desculpe-me, Senhorita Luísa!
   O que Melissa fez? Pensou com um calafrio.
   Bianca subiu em sua carruagem aberta e partiu sem demora, deixando Lu confusa.
   Sua irmã estava na frente da porta do casarão, acenando. E então riu.
   Luísa abriu, passou pelos portões e então encarou a irmã;
   -O que você fez? – Perguntou incerta.
   Melissa franziu a sobrancelha, fingindo dúvida.
   -O que eu fiz? Por que acha que fiz alguma coisa?
   -Porque Bianca Ferraz saiu daqui como se houvessem pulgas em seus calcanhares?
   -Talvez porque ela seja tão atrapalhada que derramou refresco no próprio vestido e voltou para casa para tentar consertar o estrago, pois nem Dolores conseguiu remover a mancha. Ou... – Um brilho de malícia surgiu em seus olhos castanhos. – Talvez eu tenha de fato feito algo terrível e ela fugiu assustada. O que você prefere? O que se encaixa melhor nessa sua cabecinha imaginativa?
   -Ora... Você está fazendo troça de mim. – Entrou no imóvel acompanhada da mais velha. – Falo sério, você está fazendo amizade com a garota que desviou a atenção do Sr. Castro de você para ela. Conheço muito bem a senhorita. Está quietinha demais.
   -E por isso estou tramando? Bem... Você tem razão.
   -O que está tramando?
   -Nada de mais. Passei as últimas semanas me aproximando da Srta. Ferraz em busca de qualquer informação útil para minha causa. Ah, Lu, era verdade... – Gemeu sofrida, apertando o encosto do sofá quando chegaram á sala de estar. – O pai dela e Henrique estão tornando-se sócios... E ela está caidinha por ele. Ou estava...
   -Estava?
   -Eu posso ter despejado alguns boatos sobre ele. Agora tenho quase certeza de que ela não irá mais querê-lo.
   -O que você disse? – Luísa empertigou-se.
   -Nada de mais! Preciso cuidar de mim mesma! Eu estava indo muito bem com ele até ela aparecer.
   -Mel, isso é loucura! Você mentiu e manipulou Bianca!
   -Eu me salvei! Salvei nós duas!
   -Você acha mesmo que ao ser recusado por ela, Castro virá correndo pedir você em casamento?
   Por um mero instante, Melissa pareceu insegura. Mas a fagulha desapareceu tão rápido quanto veio.
   -É um movimento arriscado. Ele veio me visitar, não? Significa que tinha planos comigo. Planos que com certeza não envolviam as fábricas dele. Se Bianca, que foi o que direcionou a atenção dele saísse do caminho, então a atenção volta para mim. É arriscado, mas não me sobrou mais nada, entende?
   -Não, não entendo. – Luísa deixou suas compras sobre o estofado, insatisfeita. – Você está enganando uma moça que só queria sua amizade!
   -Amizade, Luísa?! Amizade é a primeira coisa que se vai quando algo dessa importância surge! Essa caipira tem filas e filas de cavalheiros disputando por ela! O dote dela é maior do que o meu, e ela acabou de começar! Eu só tinha o Henrique! Até titio sabia! Ele ia me propor! Vale a tentativa! Livrei nós duas da solteirice. E não fiz nada malévolo, Lu. Ela vai acabar se apaixonando por outro e casando-se com ele.
   Luísa negou com a cabeça.
   -Não posso concordar com isso. Ela não tem culpa.
   -E eu tampouco tive! Estou sendo forçada! Quando Júlia fez aquilo comigo! Chame de efeito dominó se quiser, mas á Bianca, Castro não fará falta alguma.
   -Então é isso?! Mais uma vez, é sobre Júlia Martis!
   Melissa a olhou como se ela fosse louca;
   -Isto é por nós! Luísa, eu não serei nada se voltar para São Paulo solteira! Nossa família vai afundar em lama de fofoca e isso vai prejudicar todos! Não é possível que você não entenda isso!
   Luísa inspirou, sentindo a onda de compaixão querendo invadi-la.
   -Lu, eu não posso deixar isso acontecer. Júlia fez de propósito, ela quer me ver humilhada e no chão, está contando com isso, mas eu não vou dar este gostinho á ela. Ela não venceu.
   A pequena dama colocou uma mão enluvada sobre a têmpora, sentindo-a latejar por conta da discussão.
   -Não quero pensar nisso agora... Não consigo.
   Subiu a escadaria em direção ao quarto, esquecendo até mesmo de seus doces e livros.

 

Melissa esperou por mais ou menos uma hora, tempo que considerou suficiente para tentar retomar o assunto.
   Por que Luísa não conseguia entender?
   Bianca não amava Castro. Estava simplesmente deslumbrada por ele. E até onde sabia nas semanas em que se encontravam, ele tampouco fizera algum pedido formal ou demonstrara desejo particular nela, como já fizera com Melissa. Na verdade, Bianca apenas suspirava bobamente pelo amigo do pai, á distância, esperando por um conto de fadas envolvendo um homem que Mel tinha dúvidas se era capaz de amar. Talvez até mesmo estivesse fazendo um favor á ela. Entretanto, havia uma chance, mesmo que ínfima de o Sr. Castro desejar a fortuna comercial que um dote com Bianca traria. Neste caso, Melissa precisaria impedir qualquer sonho infantil que a garota pudesse acalentar. Por isso inventara boatos sobre as opiniões que já tinha sobre ele. O que funcionou. Bianca derrotadamente aceitou que talvez Castro não fosse o homem certo para ela, o que só provou sua fraca determinação. Duvidava, e muito, que ela se esforçaria para averiguar a verdade.
   Agora era só esperar, e torcer para que Henrique a pedisse logo.
   Recolheu as coisas da irmã e subiu ao quarto.
   -Lu? – Entrou no aposento.
   -O quê? – Perguntou de má vontade, soltando o cabelo e jogando as forquilhas ao lado das luvas cor de rosa de renda sobre a penteadeira. O chapéu estava sobre um cabide.
   -Eu entendo que ache que o que estou fazendo é errado. – Lu deu-lhe um olhar ferino. – E pode ser... Ainda assim, não tenho escolha. Não posso me dar ao luxo de jogar limpo. Não vou explicar meus motivos, você já os conhece. Peço então que pense em Bianca. Você já esteve conosco algumas vezes e já sabe como ela é. Acha que ela seria feliz com ele?
   -Quem é você para julgar isso? Ele pode amá-la do jeito dele. Você estaria separando duas pessoas apaixonadas.
   -Ele não a ama. Se amasse, já a estaria cortejando. Ele está jogando com nós duas, avaliando. E Bianca não sabe disso, mas eu sei. E estou contra atacando.
   -Você percebe o que está dizendo? – Ergueu uma mão em um gesto reprovador. – Fala de vocês como se tudo fosse um grande acordo comercial.
   -Mas é.
   -Eu não consigo enxergar desse jeito. Não vale a pena se casar com tal homem, se ele a avalia e compara com outra antes de decidir.
   -Como eu disse... romântica. Não estou interessada em amor. Só quero minha vida de volta. Bianca ainda tem uma infinidade de rapazes que a querem, sem contar que acabou de debutar.
   -Papai pode conseguir alguém para você.
   -Eu prefiro entrar em um navio rumo á Inglaterra do que me casar com um pobretão qualquer. Talvez eu faça isso mesmo. Se tivesse a certeza de que conseguiria um nobre, já estaria lá. Mas se aqui tenho as cariocas enfezadas, lá terei inglesas e americanas. Meu plano pode dar certo. Ele já estava na minha mão.
   Luísa ainda estava irritadíssima.
   -Lu? – Tentou. – Você vai ficar do meu lado, não vai?
   A mais nova ficou em silêncio por longos minutos.
   -Se o que você diz é verdade, - Começou. – não vai abandoná-la a própria sorte. Você vai instruí-la em como ser uma dama, e vai ajudá-la a encontrar um bom pretendente. E – Aumentou a voz quando notou que Melissa tinha intenção de interrompê-la. – se eu descobrir que ela realmente ama o Sr. Castro, você vai se desculpar, dizer que os boatos eram falsos. Ela tem o direito de ter uma chance com ele como você, se eles de fato se gostarem.
   -Lu, eu...
   -Eu não vou ceder. Ela é inocente e não merece isso.
   Melissa analisou o pedido simples.
   -Está bem. Vou pajeá-la, ser sua fada madrinha. Satisfeita?
   Luísa semicerrou os olhos.
   -Nem um pouquinho.

 

Como esperado, Bianca não desconfiou de nada. E ainda trocou o deslumbramento que tinha pelo colega do pai por indiferença cortês. Para aplacar o desgosto de Luísa, Melissa passou a dedicar-se de verdade á ensinar Bianca a se portar com todo o conhecimento de etiqueta social que tinha, que era vasto. Deu dicas fundamentais, embora a jovem fosse de fato um desastre ambulante. Tentou pensar em um modo de atrair Castro, mas nada lhe vinha á mente. Bem, ao menos ninguém ficara sabendo se ele fizera proposta de casamento algum á Bianca ou qualquer outra mulher.
   Aí estava um desafio á altura.
   Ao menos seu aniversário estava chegando. Sua tia obviamente realizaria um baile para comemorar a data, e todos viriam para presenteá-la. Talvez Luísa encontrasse seu par ali. Sua tia insistia que talvez até mesmo ela encontrasse alguém.

                       ♤♤♤

Carolina Castro entrou na mansão austera sendo imediatamente recebida por Efigênia, sua empregada de maior confiança.
   -Sra. Carolina. – Saudou com um raro sorriso. – Como foi a viagem? – Apanhou a bolsa e chapéu de sua patroa. O cocheiro deixava as malas na porta.
   -Maravilhosa. – Sorriu de volta, ajeitando um cacho de cabelo claro, que soltara-se do penteado. – Sinto tanta falta do campo ás vezes. Onde está meu filho?
   -No escritório, Senhora.
   -Obrigada, pode ir.
   Efigênia chamou outro empregado para que a ajudasse á carregar suas malas. Caroline conteve o impulso de ela mesma carregá-las. Seu filho não gostaria.
   Encaminhou-se ao cômodo que seu filho utilizava mais do que qualquer outro canto da casa. Ao menos não estava enfurnado na fábrica.
   A porta estava aberta, mas ela bateu mesmo assim, para denunciar sua presença, já que seu rebento estava completamente focado na papelada a sua frente.
   -Atrapalho? – Não conteve o sorriso ao ver seu menino novamente.
   -Mãe. – Ele imediatamente levantou-se e colocou no lugar uma madeixa dourada que caíra sobre sua testa, em um gesto parecido com o dela.
   Carolina abraçou-o, lembrando-se de como anos atrás era tão fácil levantá-lo, e agora, era ela quem precisava esticar-se para alcançá-lo.
   -Você já comeu? – Perguntou.
   Ele indicou um assento para ela, e voltou para a mesa de mogno e sua poltrona.
   -Eu perguntaria o mesmo. – Puxou a cadeira para ela antes de partir para sua própria. – Deve estar cansada.
   -Nunca me canso de ver nossa casa. – Tirou as luvas compridas. Fazia um grande calor.
   Henrique a olhou de canto de olho, pegando sua pasta.
   -Esta é nossa casa. – Folheou as páginas.
   -Certo. Então nunca me canso de ver nossa outra casa. Talvez você possa vir comigo na próxima.
   -E o que eu faria no campo?
   -Ver nossos antigos vizinhos! Os Moura gostam tanto de nós...
   Ele não disse nada.
   -Sabe, filho, ás vezes eu me sinto tão solitária... não só aqui, mas nesta cidade. – Aquilo capturou a atenção dele. – Eu não estou reclamando do que você fez por nós, mas eu não me encaixo. Eu venho tentando, mas parece impossível.
   Ele fechou o encadernado e o deixou sobre a mesa, entrelaçando as mãos.
   -A senhora não foi ao chá dos Nobrega. Chama isso de tentar?
   -Ah... Aquilo... Você me queria perto daquelas cobras?
   -Queria que a senhora tivesse amigas.
   -Eu tenho. No interior. Aqui todas me olham como se eu fosse um ser totalmente diferente, avaliam minhas roupas como se fosse meu caráter. E não duvido que falem de mim pelas costas.
   -Todos aqui falam.
   -E aí está. Não adianta discutir com você sobre isso. Você ama esse lugar, sabe-se lá o porquê.
   Henrique se recostou na poltrona, rindo levemente. Ele óbviamente amava a correria sem fim de uma cidade.
   -Então façamos o seguinte; Eu vou passar um tempo no campo com a senhora, mas em troca terá de tentar encontrar alguém ou algo que a interesse aqui.
   -Vai comigo para a casa dos Moura?
   -E dos Benedito também, se quiser. – Novamente pegou sua pasta e passou a assinar a pepelada nos finais de cada página em rabiscos rápidos e precisos. – Há algo que quero que a senhora saiba. Pretendo ficar noivo.
   O queixo de Carolina caiu;
   -O quê?
   -A senhora tem razão. Está na hora de eu sossegar.
   -E me conta assim? De supetão? – Seus olhos estavam arregalados pelo choque.
   -De que outra forma eu poderia dizer? Ou talvez a senhora esteja tão acostumada a me ver sozinho que tenha sido um susto saber que tenho a intenção de me casar. – Daquela vez um sorrisinho despontou nos lábios dele.
   -Pare de pilhérias, Henrique. Você não tem mais idade para traquinagens. E nem eu para aturá-las.
   -Na verdade, eu já tenho uma dama em mente.
   Carolina tornou-se atenta.
   Henrique aplicou seu carimbo e em seguida o mata borrão sobre a última folha da pasta.
   -Posso saber quem é? Com calma, é claro.
   -A Srta. Melissa Albuquerque.
   -Quem? Eu não conheço. – Franziu o cenho.
   -Sobrinha dos Camargo. Está passando uma temporada aqui com os tios.
  -Os Camargo? Aqueles de nariz em pé?
   -Os próprios.
   -E essa menina é filha de quem?
   -Camargo me deu poucas informações. O pai dela era um barão, tem propriedades em São Paulo.
   -Outro nariz em pé.
   -Talvez. Mas eu pretendo desposar a filha.
   -Henrique... – Tentou manter a calma. – Há quanto tempo você a conhece? Você gosta dessa moça?
   -Quase quatro meses. Ela é muito atraente. E não acabou de sair do berçário. Se não me engano tem vinte e um anos. Eu a considero perfeitamente agradável.
   -Você quer trazer para dentro de nossa família uma moça que mal conhece, filha de um ex-nobre, apenas porque ela tem um rostinho bonito?
   -Mãe, eu quero uma esposa e filhos. Ela atende os requisitos.
   Carolina sacudiu a cabeça, contrariada.
   -Ela ama você?
   -Não perguntei.
   -E não se importa?
   -Não.
   -Eu criei você melhor do que isso.
   -Então sabe que não posso sair por aí distribuindo sentimentalismo.
   -É mesmo? – Disse em tom irônico. – Por isso está escolhendo uma daminha igualzinha á ela?
   Henrique a olhou indiferente. Contudo, a boca apertou-se rigidamente, expressando o quanto tal menção poderia tirá-lo do sério.
   -Eu não quis dizer... – Tentou consertar o que havia dito. – Apenas não gosto da possibilidade de vê-lo com uma qualquer que só está com você pelo que têm. Você merece amor. E ele pode surgir de novo.
   Seu filho, no entanto, havia perdido qualquer traço de bom humor, sendo substituído por uma civilidade fria.
   -A filha dos Moura é uma menina extraordinária. E ela gosta muito de você. – Carolina tentou manter o tom jovial do momento, mas ele perdera-se por completo.
   -Então esse é o motivo de querer me arrastar para o campo?
   -Não. – Sim.
   -Se ela realmente gosta de mim, então é por isso que não posso sequer namorá-la.
   -Henri...
   -Vou propor á Srta. Melissa. Se quiser, posso apresentá-la á senhora depois que tudo estiver arranjado.
   -Tire essa idéia da cabeça, meu filho. Aposto que ela é mais uma daquelas mocinhas cabeça de vento. Do tipo que também não dedicaria dois olhares á nós se o Império ainda existisse.
   -O Império acabou.
   -As diferenças permanecem.
   -Terei a certeza se ela recusar.
   Carolina respirou fundo, sabendo que contra argumentar poderia apenas aumentar ainda mais a convicção dele.


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Notas finais do capítulo

;)



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