A Senhora do Lago escrita por Enypnium


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

RESUMO: Na feroz luta que se seguiu no Ministério da Magia para salvar a vida de Sirius Black, um terrível acidente levou Hermione Granger para Westeros, e estranhos acontecimentos que se seguiram, irão definir de uma vez por todas, o destino desses dois mundos tão distantes, e ao mesmo tempo, ligados pela magia. Uma estória de aventura, amor e guerra. (Em andamento).

DISCLAIMER: Nenhum aspecto ou personagem dos universos de Harry Potter e ou As Crônicas de Gelo e Fogo (Game of Thrones), me pertencem. Não tenho a intenção de ganhar nenhum galeão, cicle, nuque, dragões de ouro, veados de prata ou estrelas de cobre, apenas me divertir com os personagens que J.K Rowling e George R. R. Martin, me obrigaram a amar! Se você quer ler algo realmente bom, eu indico fortemente esses dois, ai de cima.

Essa estória inicia-se no livro Harry Potter e a Ordem da Fênix a partir do capitulo – N.O.M.S e no inicio do livro A Guerra dos Tronos da Saga As Crônicas de Gelo e Fogo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/771120/chapter/1

PRÓLOGO.

Hermione estava ansiosa para chegar a biblioteca e conferir as respostas que dera para as perguntas de sua última prova dos N.O.M.S. História da Magia tinha sido uma prova particularmente fácil, mas nunca poderia se saber, tendo por professor um fantasma.

Seus pensamentos foram interrompidos com a chegada tempestuosa de um Harry aflitíssimo, ele apareceu na frente dela e de Rony, como se tivesse se materializado no meio do corredor completamente transtornado e pálido.

— Harry! – exclamou Hermione na mesma hora, assustada – Que aconteceu? Você está bem? Está doente?

— Onde você esteve? – quis saber Rony.

— Venham comigo – disse Harry apressadamente – Depressa, tenho de falar uma coisa para vocês.

Ele os levou para o corredor do primeiro andar, espiando pelos portais, e finalmente encontrou uma sala vazia em que mergulhou, fechando a porta logo que Rony e Hermione entraram, e se apoiou na porta para encarar os amigos.

— Voldemort pegou Sirius.

— Quê?

— Como é que você...?

— Vi. Agorinha. Quando adormeci no exame.

— Mas... onde? Como? – perguntou Hermione. Harry não estava fazendo sentido.

 - Não sei como – falou Harry – Mas sei exatamente onde. Tem uma sala no Departamento de Mistérios cheia de estantes com pequenas esferas de vidro, e eles estão no fim do corredor noventa e sete... ele está tentando usar Sirius para apanhar alguma coisa que quer lá de dentro... está torturando ele... diz que quando terminar vai matá-lo!

Harry foi até uma cadeira e se sentou visivelmente tremulo.

— Como é que vamos chegar lá? – perguntou aos amigos.

Fez-se um momento de silêncio. Então Rony perguntou:

 - Ch-chegar lá?

 - Chegar ao Departamento de Mistérios para poder salvar Sirius! – disse Harry com a voz alterada.

 - Mas... Harry... – disse Rony aturdido.

 - Quê? Quê? – exclamou Harry.

 - Harry – Hermione tentou compreender o que Harry estava dizendo. Ela nunca tinha visto seu amigo tão abalado, em toda a vida. - Ah... como... como foi que Voldemort entrou no Ministério da Magia sem ninguém perceber a presença dele?

 - Como é que eu vou saber – urrou Harry – A questão é como nós vamos entrar lá!

 - Mas... Harry, pense – disse Hermione, chegando mais perto dele. - são cinco horas de tarde... O Ministério da Magia deve estar cheio de funcionários... como é que Voldemort e Sirius entraram lá sem serem vistos? Harry... eles são provavelmente, os dois bruxos mais procurados do mundo... você acha que poderiam entrar em um prédio cheio de Aurores sem ninguém perceber?

 - Eu não sei, Voldemort usou uma Capa da Invisibilidade ou qualquer outra coisa! – gritou Harry – De qualquer maneira, o Departamento de Mistérios sempre esteve completamente vazio nas vezes em que estive...

 - Você nunca esteve lá, Harry – Disse Hermione com a voz calma. – Você sonhou com aquele lugar, foi só.

— Não são sonhos normais! – gritou Harry para ela, se levantando e se aproximando mais dela. Ele parecia querer sacudi-la.  – Como é que você explica então, o pai de Rony, o que foi aquilo, como é que eu soube o que tinha acontecido com ele?

 - Ele tem razão – disse Rony baixinho, olhando para Hermione.

— Não temos provas de nada disso, nem mesmo uma prova de que Voldemort e Sirius estejam lá...

 - Hermione, Harry viu os dois! – disse Rony.

 - O.K. – disse Hermione, ela estava assustada, aquilo já tinha ido longe de mais, ela precisava que Harry entendesse como aquilo soava estranho.  – Mas tenho que lhe dizer uma coisa. -

— O que?

— Você... e isso não é uma critica, Harry! Mas você tem... meio que... quero dizer... você não acha que tem um pouco a... a... mania de salvar as pessoas?

Harry lançou a Hermione um olhar feroz.

— E o que quer dizer com “mania de salvar as pessoas”?

— Bom... você... – ela ficou mais apreensiva que nunca – Estou tentando dizer: Voldemort conhece você, Harry! Ele levou Gina para a Câmera Secreta para atraí-lo é o tipo de coisa que ele faz. E se o sonho for apenas alguma armadinha? – questionou Hermione.

— SE VOCÊ ACHA QUE EU VOU AGIR COMO SE NÃO TIVESSE VISTO MEU PADRINHO SER TORTURADO...

A voz dele morreu na garganta, e seus olhos verdes brilharam com culpa e medo. Hermione nunca tinha visto Harry com aquele grau de medo no olhar, era assustador.

Ela ficou penalizada por suas palavras, compreendia seu amigo. Sirius era tudo o que ele tinha, e ela nem poderia imaginar o que isso significar de fato, tendo sido criada por seus pais, em um lar amoroso e compreensivo. Só havia uma coisa que poderia ser feita, e com esse pensamento em mente e com o coração cheio de temor, ela disse:

— Vamos para o Ministério Harry, vamos resgatar Sirius.

—--------------------------------------------

— ESTUPEFAÇA!

Um jato de luz vermelha atingiu o Comensal da Morte mais próximo; ele tombou para trás em cima de um relógio de pêndulos, derrubando-o; o segundo Comensal, porém, saltara para o lado para evitar o feitiço de Harry e estava apontando a própria varinha para Hermione, que se arrastava sob a escrivaninha para poder mirar melhor.

— Avada...

Harry se atirou pelo chão e agarrou o Comensal da Morte pelos joelhos, fazendo-o cair e desviando sua pontaria. Neville derrubou uma mesa na sua ansiedade de ajudar; apontando sua varinha sem mira para os dois, gritou:

— EXPELLIARMUS!

A varinha de Harry e do Comensal saíram voando de suas mãos para o outro lado da Sala do Tempo; os dois se levantaram depressa e se arremessaram atrás delas, o Comensal à frente Harry em seus calcanhares e Nivelli mais atrás, visivelmente horrorizado com o que fizera.

— Saia do caminho, Harry - gritou Neville, claramente decidido a consertar seu erro.

Harry se jogou para o lado enquanto Neville apontou a varinha de novo e gritou:

— ESTUPEFAÇA!

O jato de luz vermelha passou por cima do ombro do Comensal da Morte e atingiu um armário de portas de vidro cheio de ampulhetas de vários formatos; o armário caiu no chão e se abriu, vidros voaram para todo lado, voltou a se aprumar na parede, inteiramente restaurado, e tornou a cair, e se espatifar...

O Comensal da Morte agarrou sua varinha, caída no chão ao lado do vidro cintilante em forma de sino. Harry se abaixou atrás de outra escrivaninha quando o homem se virou; sua máscara escorregara impedindo-o de ver. Ele a arrancou com a mão livre e gritou:

— ESTUP...

— ESTUPEFAÇA - bradou Hermione, que acabara de alcançá-los.

O feitiço quase atingiu o Comensal da Morte no peito, mas ele conseguiu se desviar, porém no esforço para sair do caminho do feitiço, o Comensal se desequilibrou caiu no chão com estrépito e desabou para trás na direção do vidro em forma de sino; O homem bateu no vidro sólido e escorregou para o chão, mas ainda estava consciente, ainda lutando.

O Comensal da Morte levantou a varinha e apontou diretamente para Hermione; lançou um feitiço que parecia mais um guincho estridente, e o feitiço atingiu a garota em cheio no peito, ela voou alguns metros e bateu com força contra um grande e antiguíssimo armário, com insígnias em runas antigas gravadas em ouro sob madeira negra.

O armário se abriu com um estampido, e dentro dele havia apenas uma massa negra com um vortex em seu centro, dele saia um horrível barulho de sucção; fosse o que fosse aquilo, ele sugou Hermione que estava desmaiada inconsciente no chão, para dentro do armário, e assim que o corpo inerte da garota estava completamente dentro dele, o armário voltou a fechar suas portas com um forte estrondo.

Tudo aconteceu com tanta rapidez que Harry ficou sem reação por um instante, mas seu estupor passou em segundos, ele mirou contra o Comensal que atingira Hermione, e o estuporou antes que o bruxo conseguisse reagir.

Com o coração aos saltos, Harry correu com Nivelle em seus calcanhares até o velho armário escancarando suas robustas portas para resgatar Hermione, mas o armário estava vazio!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Senhora do Lago" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.