Incompréhensible escrita por Sky


Capítulo 8
Celui du rêve qui le ramenait à Noël


Notas iniciais do capítulo

Oie meus amores, meus lindxs leitores fantasmas maravilhosxs. Capítulo especial de natal. Não tá lá essas coisas anjos, eu mesma não achei, e de natal mesmo não achei que tem muito haver… Entretanto foi feito com todo o carinho do mundo para vocês.
Feliz natal! Merry christmas! Feliz Navidad! فيليز نافيداد ! E um prospero ano novo! Um ano novo incrível!

Quero agradecer as oito pessoinhas lindas que estão acompanhando esta fanfic, sério, vocês me deixam muito felizes, de verdade. Amo vocês... ♥ Gente, vocês não querem me fazer perguntas ou coisas do gênero, acho incrível quando o autor e o leitor se comunicam, eu tento conhecer vocês, mas nunca me respondem... ;-;



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Celui du rêve qui le ramenait à Noël.

 

Alguns... Vocês vão descobrir.

Cecília cobriu os olhos com as costas da mão quando a claridade atingiu os mesmos, aos poucos tentando se acostumar a luz que invadia o quarto.

Ela sentou na cama, agora coçando as pálpebras, ela abriu-os devagar e olhou onde estava.

Era seu quarto, só que tinha outra aparência, uma aparência antiga, um closet e cômoda esculpidos em madeira negra e envelhecida. A roupa de cama era de seda com uma manta de crochê por cima dos lençóis verde escuro.

Ceci removeu as roupas de cama que a cobriam e se levantou encarando o recinto, olhou pela janela e viu o jardim, não havia piscina nem um jardim muito vasto, e sim dezenas de árvores, mais do que atualmente.

Ela cambaleou até a cômoda e pegou o porta retrato que estava sob a mesma, ao lado de uma pilha de livros. Não. Não. Não. Não. Não era possível. Não mesmo. Não!

A foto era de Marilla, o quarto era dela, Cecília então reconheceu um dos ursinhos que achou no baú de sua tia, sob a cama, reconheceu um quadro com uma serpente que se rastejava pelo seu espaço.

— Estávamos à sua espera…- Ceci deu um pulo para trás ao ouvir a voz e olhar para a porta. No batente da porta de orvalho, Marilla estava de pé, seus cabelos castanhos caíam em cachos pouco acima dos ombros, seus olhos azuis pareciam gelo, um grande lago profundo congelado, eles brilhavam, como estrelas.- Você não vem..?

Marilla se virou, mas voltou a cabeça para olhar Cecília, que cambaleou com os olhos arregalados.

Ela seguiu a tia pelo corredor e juntas desceram as escadas até a sala de estar.

Marjorie, sua mãe em plena adolescência, provavelmente no último ano de Hogwarts, lia um livro de capa dura e casta, e fez menção de olhar em direção a irmã e a garota quando entraram.

Marianne ria enquanto fazia carinho em seu pequeno gato com pelagem alaranjada, que ronronava manhosa.

Ceci olhou sua avó, que mexia nervosa em uma caixa, a garota nunca soube muito dela, tudo o que sabia era que seu nome era Angelina, morreu pouco depois do avô, Louis.

Ela a toda hora removia os cabelos curtos na altura do maxilar, com cachos nas pontas, que a todo custo voltavam para o rosto dela e lhe tapava a visão

A garota olhou então para a sala, só que em uma visão antiga. Uma grande árvore de natal, toda decorada, meias presas sob a lareira, sinos estavam pendurados sob as faixas vermelho e verde que adornavam a sala perto da quina entre a parede e o teto.

Um homem passou pelas duas e se aproximou da mulher.

— Amor, está tudo bem?- ele sentou-se no apoio do sofá e olhou para a esposa enquanto bebericava sua caneca de café.

— Está, está sim, obrigada.- ela beijou a bochecha do marido depois de achar um cartão postal no fundo do compartimento e sair em direção ao escritório.

— Um ano e duas semanas antes…- Marilla murmurou enquanto seu rosto tomava uma aparência sonhadora e pesarosa.

— Um ano antes do que?- a garota perguntou um pouco zonza.

— Antes da minha morte…- ela sorriu se virando para a sobrinha.- Venha, vou te contar uma história, e preciso de sua ajuda para seu final…

Ela pegou a mão da garota e a guiou para a sala da caldeira, em uma das dezenas de portas do primeiro andar.

Ela sentou-se ao lado do baú, e o abriu, retirou de lá um roupinha de bebê, amarelinha e pequena, indicou um lugar para a outra sentar-se a seu lado.

— Umas semanas antes do Natal de 72, eu descobri estar grávida, inclusive, daqui a alguns minutos vou estragar o natal contando isso…- ela riu irônica.- O garoto não importa, não agora, por ora, tenho que ser rápida, não temos muito tempo… O pai não quis assumir, acho que nem sabia, já que quando fui lá a mãe dele me garantiu que a criança seria repudiada entre eles, e me deu dinheiro para abortá-la. Enfim, meus pais apesar de tudo me apoiaram, eu tive a criança, e a criei por cerca de alguns meses. Mas bom, você já deve imaginar o que aconteceu, uma tempestade, alguns Comensais, alguém querendo minha cabeça, somando tudo eu não tinha muitas chances…. Eu não tenho tempo… Merda…- ela apertou as roupas nas mãos e olhou diretamente para os olhos de Cecília.- Precisa achar minha filha, Cecília, precisa achá-la e ajudá-la, precisam uma da outra, vai descobrir o porquê… O final dependerá de ambas, na verdade não, não dependerá, mas  acho que precisarão de alguma ajuda, e essa ajuda precisará ser da outra… sei que não entende agora, mas vai entender, vai sim.- ela beijou demoradamente a testa da sobrinha e se levantou, Ceci pode ouvir Jingle Bell tocando na casa, e o cheiro de lasanha e torta de maçã impregnou-lhe as narinas. A tia virou-se para ela uma última vez.- Ah, quase me esqueci… Hayley, o nome dela é Hayley… Até Cecília, um feliz natal, querida…

E ela fechou a porta.

Ceci tentou alcançá-la, mas assim que se levantou bateu com a cabeça em um dos aquecedores da caldeira, cambaleou para trás e tocou a área com a mão, que voltou encharcada de sangue.

Tudo ficou turvo, a música, agora mais alta, começou a enfraquecer até desaparecer completamente, o cheiro começou a abaixar, até sumir no ar. Tudo começou a desaparecer lentamente, sumindo e tornando-se um mero borrão no ar…

 

oOo

 

Cecília sobressaltou-se na cama ao acordar, ela tinha as mãos sobre a garganta buscando ar. Ela tocou a parte de trás da cabeça, próximo a nuca, e reparou que não havia sangue algum, dor alguma, nada.

Ela olhou para o quarto, seu quarto novamente, as malas bagunçadas e largadas, as caixas abarrotadas jogadas pelos cantos.

Ela deitou-se e encarou o teto, fechando os olhos demoradamente.

— Ela acordou!- ela pode ouvir a voz de Lisse antes da garota sentar-se ao seu lado e verificar se estava quente.- Não nos preocupe dessa maneira outra vez, idiota!- ela lhe empurrou pelo ombro.

— Do que está falando?- Ceci massageou a área em que a irmã bateu.

— Não lembra que desmaiou?

— Devo ter uma vaga lembrança…- a mais velha se endireitou na cama.

— Você sabe quanto tempo ficou desacordada, Ceci?- a irmã apertou o próprio pulso.

— Minha cara de quem sabe, Lisse.- ela revirou os olhos.

— Você ficou uma semana deitada com febre, parecia estar alucinando a todo tempo…- Clarisse apertou mais forte como se lembrasse de algo doloroso.

— Não foi tudo isso…- Ce’ riu incrédula.

— Tem razão.- disse Millie entrando na conversa.- Ficou assim uma semana e três dias…

Ela sentou-se entre as irmãs e encostou a cabeça no ombro da irmã, com Clarisse deitando-se em seu colo.

Elas ficaram assim, abraçadas.


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Notas finais do capítulo

Meus lindos, eu tenho uma pergunta. O que vocês acham de um ou dois personagens de vocês na fanfic? Se vocês gostarem da ideia, me mandem comentários, ou MP. Se quiserem fazer parte, vou deixar a ficha aqui em baixo.
Nome:
Idade:
Relação com a história e ou os personagens: (só não vale relacionamento amorosa com a Cecília, Lisse, Millie e os pais e tia delas, mas vale prima esse relacionamento para a Penelope e para a Amélia, assim como sugestões de pares romanticos para ambas).
Casa: (Se estudou ou estuda em Hogwarts).
História:
Personalidade:
Etc..: (Algo que vocês quiserem acrescentar).
Comentem o que vocês acharam do capítulo e do que descobriram… ♥
Feliz natal meus anjos.
P.S: Alguém aqui é fã de The Originals, devo dizer que suspeito da Lazuli Mikaelson (Porque será?) Quero alguém daqui para falar de Legacies e T.O. Porque eu quero…
Beijo!



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