Incompréhensible escrita por Sky


Capítulo 12
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Notas iniciais do capítulo

Olá, voltei! Feliz ano novo! Que cada um de vocês seja feliz e realize seus sonhos, assim como quem vocês amam! Eu amei esse capítulo, além de explicar um pouco a situação da Lisse, necessito dizer que amei a o que a Amy disse no final. ♥♥♥
P.S: Qual das três irmãs é a favorita de vocês?
P.S.2: Qual o outro personagem favorito da fanfic até agora?
Acho que por enquanto é só… Boa leitura, beijinhos!!!!



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Mais tarde.

A pequena construção erguia-se no topo do morro, brilhando contra o sol que põe atrás de si. A pequena cerca de madeira torta, o pequeno caminho de pedrinhas, o balanço já inabitado.

Clarisse forçou-se a parar no mesmo lugar, forçando Amélia a fazer o mesmo.

— Você pode me explicar o porquê de eu precisar falar com sua avó?- sua voz saiu como um chiado baixo.

— Ela pode te ajudar! Já te disse….- a morena tentou puxá-la novamente, mas Lisse se manteve no mesmo lugar.

— Como você acha que ela pode me ajudar?!- sua voz soou como se dissesse algo óbvio.

— Ela é como você, Clarisse.- a garota permitiu-se ser levada para de troca da casa, enquanto continuava pasma e atônita.

Quando a mais velha abriu a porta, ela viu uma senhora andando com gingado através do corredor. Ela tinha enormes olhos negros e um cabelo curto e exatamente da mesma cor.

— Vó, precisamos de sua ajuda…- o olhar de Amélia de escureceu enquanto ela encarava a avó séria, enquanto a mesma olhava da neta para a outra garota. Ela colocou sua xícara de café sobre a mesa e sentava-se em uma das cadeiras vazias da mesinha redonda.

— O que houve?- ela acenou para as duas para que se sentassem na sua frente.

— Vó, essa é a Clarisse. Clarisse, essa é minha vó, Anastácia.- Amy disse enquanto puxava uma cadeira.- Acho que Clarisse… acho que ela é como você.

O olhar da senhora recaiu da neta para Lisse, e a olhou de cima a baixo, sua expressão foi tomada por uma de pena.

— E como você espera que eu ajude?- Anastácia bebericou o café.

— Ela precisa de respostas… e a senhora pode dá-las a ela, pode explicar, ensiná-la a controlar…- cada palavra era como um míssel lançado rapidamente.

— E ela quer isso?- ela desviou o olhar da garota para a outra que ainda se mantinha de pé.

— Quero…- a voz de Clarisse nI saiu mais do que um sussurro, enquanto escondia a cara rubra de vergonha.

— Você tem certeza? Uma vez, que você sabe você não pode voltar atrás…- Lisse assentiu, enquanto a mulher suspirou e tomou um último gole antes de pousar a xícara na mesa outra vez.- Tem certeza de que ela é?

— Tenho.- Amy levantou a cabeça mostrando confiança, uma confiança que a outra garota não tinha.

— Pois bem. Você, garota, lamento mas, você é amaldiçoada.

— Eu sou o que?- ela saltou no lugar.

— Amaldiçoada. A muito tempo atrás, uma bruxa perdeu o filho quando o mesmo era apenas um recém nascido, ela que tinha um conhecimento apurado para artes das trevas, passou anos planejando uma espécie de maldição para toda sua aldeia, e a mesma recaiu sobre toda a Inglaterra.- ela suspirou conferindo se a garota a escutava.- Um grupo de bruxas se reuniu contra a bruxa, na esperança de buscar um fim aquele tormento, mães que perderam seu filhos, famílias que não puderam ter filhos… o preço da bruxa era ter uma garota da descendência de cada uma ali presente, ela eram a garantia de que o juramento feito naquele dia de lua cheia se mantivesse, e o que aconteceu nunca mais se repetisse.- a senhora bebeu outro gole de café enquanto a garota roía a unha, claro sinal de nervosismo.- Essas garotas seriam diferentes, elas carregaria mais consigo a força da tempestade que aconteceu no dia da morte da criança da bruxa Kira, os raios que cortaram aquela noite de abriu cortariam cada garota por dentro, 'Spectrous’ como são chamadas, atraem tristeza e dor a si mesmas. A uma crença de que todos uma hora ou outra se matam para se juntar a 'mãe’ Kira, eu particularmente não acredito…

— Isso é real ou é uma lenda..?- Lisse tentava ligar as várias pontos soltas que balançavam em sua cabeça.

— Muitos acreditam ser uma mera lenda contada para assustar crianças que tiravam sua própria vida. Mas as 'Spectrous’ sabem que de lenda essa história não tem nada. O que importa agora, é aprender a canalizar.

— Cana o que?- Anastácia revirou os olhos e olhou a neta.

— Ela não é burra, só está confusa.- Amy segurou a mão da avó que repousava sobre a mesa e deu um leve aperto.

— Cada bruxa, cada um de nós tem uma força única, e cada um de nós a canaliza com base num sentimento diferente. Alguns raiva, alguns tristeza, alegria… precisa achar algo que canalize esse seu poder, que o aflore e o torne mais forte. Todas as vezes que sentiu-o em si e com você, qual sentimento estava sentindo?

— Eu acho… acho que…- Clarisse fincou as próprias unhas na palma da mão enquanto pensava.- Medo. Eu senti medo…

— Então precisa aprender a tirar proveito de seu próprio medo, garotinha.- Anastácia se levantou colocando o recipiente sobre a pia.- É tudo o que posso fazer por você, é tudo o que eu mesma sei…- ela olhou novamente com pena para a garota uma última vez e desapareceu pelo corredor.

— Qual o meu problema?- Lisse disse enquanto passava as mãos por entre o cabelo.

— Você não tem problema Lisse, mas eu vou ter se não te levar para casa…- a última parte ela disse mais para si mesma, ainda assim arrancou um risinho da garota ao seu lado. Merda!





— É realmente muito bom que tenham aparecido porque eu estava prestes a…- Cecília parou seu discurso repreensivo quando viu o rosto da irmã manchado de algumas lágrimas.- O que houve?

— Acho que finalmente descobri o que eu sou…- Clarisse tentou desfarçar seu desgosto com um sorrisinho amarelo, que não enganou em nada a Lufana.

— Acho melhor ir embora…- Amy disse abraçando a amiga de lado e dando um beijo demorado na testa de Clarisse.

— Obrigada, por tudo.- Lisse suspirou dando um meio sorriso, Amy encarou-a nos olhos.

— Não precisa agradecer, Lisse, nunca.- colocou uma mecha do cabelo loiro da garota atrás da orelha dela.- Nada acontece sem um propósito, se acalme pois lá na frente tudo se encaixa… qualquer um que não veja o quão incrível você é, não merece seu tempo nem sua energia, Clarisse, não desperdice quem você é com quem não merece nada disso…

Ela acenou um última vez antes de cruzar a pronta e atravessar a rua olhando para os dois lados.

A garota virou para as duas irmãs e enquanto estavam abraçados no sofá, contou tudo o que acontecera, rezando para que aquilo de alguma forma a ajudasse e tirasse um peso de seu ombros.

 

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Notas finais do capítulo

Uma bruxa Frey e uma bruxa Morgenstein nessa quebra de maldição… Uuuu! Espero que tenham gostado…. Me digam se gostaram…. Eu ia fazer uma série de perguntas, mas eu esqueci a maior parte, então...



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