A história de um homem que encarou seu destino escrita por NortheastOtome1087


Capítulo 31
Seiya e um sonho não realizado


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores, como vão? Pronto para mais um capítulo?

No capítulo anterior, Naoto vai ao Amazon Fruit Bar em busca de respostas. Para um bar genuinamente exótico, o garoto não vê nada de anormal, tirando o fato de um ataque causado pela Gangue Jewel. Fora isso, está tudo bem. Naoto e Ryotaro acabam se conhecendo, e ele parece ser normal.

No entanto, nós sabemos de uma coisa – Ryotaro não é seu nome verdadeiro, e esse nome é na realidade um nome falso. O bartender é na realidade um homem que sofreu de amnésia e que está em busca de sua verdadeira identidade. Quem vocês acham que ele pode ser? Isso é um dos grandes mistérios dessa fanfic...

Mas agora vamos para o capítulo de hoje.



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Narrador: Amazon Fruit Bar. A primeira vista parecia ser um bar normal, mas acredito que ele esconde algo... Interessante. Pessoas rindo, clientes bebendo. Esse tal Ryotaro parece ser um homem muito suspeito, especialmente em relação aos monstros. Apesar disso, eu ainda acredito que esse bar é genuinamente normal – Talvez o problema seja que um desses funcionários carrega um segredo espetacular. Mas a pergunta é... Qual deles?

[Cenário: Colégio Gekkou, sala de aula]

[Os alunos estão reunidos]

Hideki: Não acredito que voltamos para a sala de aula. Estava com saudade desse lugar.

Miharu: Bem, eu também estava.

Naoto: Esse é o semestre que irá separar os dignos dos indignos. É uma questão de inteligência e conhecimento.

Hideki: Você está muito disposto, Naoto-kun.

Naoto: Se eu passar de ano, irei para o último ano do ensino médio.

Miharu: Eu também.

Hideki: Essa é a sala do segundo ano, portanto todos os bons estudantes irão passar.

Naoto: Minhas notas são razoáveis, mas acredito que posso levantar ainda mais.

Miharu: Eu também acredito nisso. É só usar a atenção e a dedicação.

Hideki: E ralar para não ficar em recuperação.

Naoto: Com essa rima eu acho que vocês são melhores juntos.

Miharu: Ah não, o Hideki é jovem demais para mim. Além disso, o Naoto é o tipo de pessoa que vale a pena amar.

Naoto: “Vale a pena amar”. Tomara que esse amor signifique amizade eterna.

Feilin: Ei alunos, o professor já está chegando.

[Os alunos ficam em silêncio. O professor que chega é o Seiya]

Seiya: Bom dia alunos.

Alunos: Bom dia, Hidaka-sensei.

Seiya: E então, como é que foram as férias de vocês.

Aluna: Bem legal! Eu fui para um balneário!

Aluno: Fui viajar para os Estados Unidos.

Konoe: Fiquei em um hotel em Okinawa.

Feilin: Fui pra Kyoto.

Soichiro: Voltei para a minha terra natal em Osaka.

Seiya: E então, como vão os meus alunos favoritos, meus queridos Naoto Kurosawa, Hideki Tenryou e Miharu Yasakani?

Naoto: Eu estou bem.

Hideki: Eu também.

Miharu: E eu?

Hijikata: Alunos favoritos, tá mais para mimos do professor, aqueles trouxas.

Soichiro: Isso inclui a Miharu-san?

Hijikata: Menos a Miharu-chan. Ela é de boas.

Seiya: E então, como foram as férias de vocês três?

Naoto: Fiquei em Tóquio cuidando das coisas.

Seiya: Hmm... Era de se esperar.

Hideki: Fui ver o resto dos assuntos do segundo ano.

Miharu: E eu fui cuidar do Templo Yasakani. É meu dever como sacerdotisa.

Seiya: Então você é uma sacerdotisa do Templo Yasakani?

Miharu: Bem, eu não sou a única. Tem mais quatro sacerdotisas no templo.

Seiya: Bela informação. Vou me lembrar disso.

Soichiro: E então, você vai dar o assunto, ou não?

Seiya: Ah, o assunto. Eu ia me esquecendo disso. Por favor, abram seus livros de filosofia na página 76. O assunto de hoje irá falar sobre filosofia medieval.

[Os alunos vão abrir os livros de filosofia na página 76.]

Seiya: E então, todos os alunos já estão com as páginas abertas?

Hideki: Hidaka-sensei, eu já abri os livros na página que você pediu.

Miharu: Eu também.

Naoto: Eu também.

Soichiro: Me too. A página é o número 76, certo?

[Hijikata está ansioso virando as páginas]

Hijikata: Bem, eu não sei nem onde está o número da página!!

Konoe: Que cara mais estúpido.

Feilin: Procure por “Filosofia Medieval”.

Konoe: Certo, onde é que está?

Seiya: Sem mais delongas, vamos falar sobre filosofia medieval. A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média. Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental. A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica. Isto pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele tempo era perfeitamente compreensível.

[Naoto e os outros alunos estão anotando parte do assunto no caderno]

Seiya: Muitos filósofos da Idade Média também faziam parte do clero ou eram religiosos. Nesse momento, os grandes pontos de reflexão para os estudiosos eram: a existência de Deus, a fé e a razão, a imortalidade da alma humana, a salvação, o pecado, a encarnação divina, o livre-arbítrio, dentre outras questões. Sendo assim, as reflexões desenvolvidas no medievo, ainda que pudessem contemplar os estudos científicos, não podiam se contrapor à verdade divina relatada pela Bíblia.

[Cenário: Ruas de Tóquio]

[Uma mulher de cabelos castanhos, olhos castanhos, óculos de grau e jaleco de cientista caminha pelas ruas de Tóquio]

[A mulher pega da sua bolsa um pingente. Ela abre o pingente, e dentro dele, vemos a foto de um homem de longos cabelos loiros, similar aos de Seiya]

Mulher: Então você está em Tóquio...

[Cenário: Colégio Gekkou, cafeteria]

[Os alunos estão comendo seus lanches. Enquanto isso, Naoto está olhando Seiya, que está com um olhar triste]

Naoto: O que será que está acontecendo com o Hidaka-sensei?

[Seiya está olhando para uma foto. Vemos que a foto é de uma mulher de cabelos castanhos, olhos castanhos e óculos de grau]

Naoto: Pobre coitado. Às vezes eu sinto que a vida de um professor é uma vida difícil.

Hideki: O que você vai fazer?

Naoto: Conversar com ele. É o que os alunos fazem quando eles estão com dúvidas.

Hideki: Tem certeza que você quer conversar os problemas do Hidaka-sensei?

Naoto: Essa é a intenção.

Hideki: Se é assim... A gente se vê na sala de aula, Naoto-kun.

[Naoto sai de seu lugar e vai ao encontro de Seiya]

Naoto: Hidaka-sensei?

Seiya: Naoto? O que faz aqui?

Naoto: É hora do intervalo, portanto eu devo ficar aqui.

Seiya: Eu me refiro a ficar do meu lado.

Naoto: Bem, eu queria falar com você?

Seiya: Se é alguma dúvida sobre o assunto de hoje, eu sou todo ouvidos.

Naoto: Na verdade. É algo mais...

Seiya: Algum problema?

Naoto: Hidaka-sensei, você tem algum problema?

Seiya: Porque você diz isso?

Naoto: É que eu te vi hoje todo borocoxô, como se algo estivesse faltando em você.

Seiya: Já que insiste...

[Seiya entrega a foto de sua amiga para Naoto]

Seiya: Essa mulher é Yuzuhira Matsumoto. Ela foi uma velha amiga de infância.

Naoto: Yuzuhira... Matsumoto.

Seiya: Nós nos conhecemos vários anos atrás em um colégio do ensino fundamental em Tóquio.

Naoto: Legal. Vocês eram namorados?

Seiya: Não é nada disso que você está pensando.

[Hideki ouve a conversa entre Seiya e Naoto]

Hideki: Porque isso não me parece familiar?

Seiya: Bem, é que eu e Yuzuhira somos só amigos próximos. Ou pelo menos éramos até que um monte de coisa aconteceu.

Naoto: Do tipo, que monte de coisa?

Seiya: Eu e Yuzuhira tínhamos que seguir caminhos diferentes em busca do conhecimento. Quanto mais ficamos longe, mais nos sentíamos distantes.

Naoto: Por que você não teve a capacidade de se encontrar com Yuzuhira quando teve a chance?

Seiya: Bem... Eu sou um cara ocupado. E além disso, amor é algo que impede o professor de alcançar o conhecimento.

Naoto: Eu não acredito nisso. E eu achava que você tinha a capacidade de amar.

Seiya: Não é isso. Eu ainda amo a Yuzuhira, é só uma amizade mais... Leve, digamos assim.

Hideki: Mas do que eles estão falando? Do Hidaka-sensei e da Yuzuhira, ou do Naoto e da Miharu? Ambos os relacionamentos são muito suspeitos em geral.

Naoto: E então, você quer que eu fale para a Yuzuhira-san sobre você?

Seiya: Se ela estivesse aqui... Aposto que a esse ponto ela deve estar em uma faculdade transmitindo conhecimento.

[Cenário: Cafeteria Verumon]

[Yuzuhira aparece na cafeteria. Ela encontra um lugar para se sentar. Ela pensa em lembranças da infância...]

[Flashback]

[Em um jardim, um Seiya mais jovem está ensinando uma Yuzuhira mais jovem sobre as flores. Ele aponta para uma árvore de Wisteria.]

Seiya jovem: E esse é o Wisteria floribunda.

Yuzuhira jovem: Nossa, eu nunca soube que você era tão esperto.

Seiya jovem: Bem, eu estava estudando pra isso.

Yuzuhira jovem: O que você pretende ser quando crescer?

Seiya jovem: Professor de filosofia. E você?

Yuzuhira jovem: Arqueóloga.

Seiya jovem: Pretende explorar o passado do mundo?

Yuzuhira jovem: Isso mesmo. Esse é o meu sonho. E eu pretendo realizá-lo em um futuro muito distante.

[Fim do flashback]

Yuzuhira: Oh Seiya-kun, se você estivesse aqui... Eu teria dito quantas saudades eu tive de você...

[Por do sol]

[Cenário: Ruas de Tóquio]

[Naoto, Hideki e Miharu estão caminhando para suas respectivas casas]

Hideki: E então, o que você sabe sobre o Hidaka-sensei?

Naoto: Bem, ele me disse que está com problemas envolvendo uma mulher. Acho que isso é uma desilusão amorosa ou algo do tipo.

Hideki: Similar a sua relação com você e a Miharu?

Naoto: Comigo e Miharu não tem essa de desilusão. Até porque eu não sou o namorado dela.

[Miharu, ao ouvir isso, fica triste]

Miharu: Já que insiste...

Hideki: Mas como é que está o Hidaka-sensei mesmo?

Naoto: Bem ele disse que possui uma relação com a Yuzuhira, mas fora isso ele não me deu muitos detalhes.

Miharu: Quem é Yuzuhira?

Naoto: A amiga de infância do Hidaka-sensei.

Hideki: Bem, essa é uma das coisas que nós sabemos sobre ele. Agora só falta saber por que ele se interessa tanto nela.

[Naoto e seus amigos veem uma mulher parecida com a da foto de Seiya]

Hideki: Quem é essa moça?

Naoto: Não pode ser...

[Naoto vê que a moça é a mesma da foto do Seiya]

Naoto: Aquela é a Yuzuhira!

Hideki: Como pode ter certeza disso?

Naoto: A mulher é a mesma da foto do Seiya.

Miharu: Talvez ela seja outra pessoa...

Hideki: Miharu tem razão. Existem milhões de pessoas parecidas com ela. Como ela pode ser a amiga do Seiya.

Naoto: Eu não tenho outra escolha. Tem que ser ela!

[Naoto corre para ver a mulher que está caminhando na rua]

Yuzuhira: O que está fazendo aqui? Saia do meu caminho, eu to tentando ir pra casa.

Naoto: Com licença. Você conhece Seiya Hidaka?

Yuzuhira: Seiya Hidaka? Tá falando do meu antigo amigo de infância?

Naoto: Sim. Dele mesmo.

Yuzuhira: Seiya-kun... Você o conhece?

Naoto: Ele é o professor de filosofia do Colégio Gekkou.

Yuzuhira: Colégio Gekkou.

[Hideki e Miharu aparecem]

Yuzuhira: Quem são esses, seus amigos?

Naoto: Sim. Esses são Hideki Tenryou e Miharu Yasakani. Ah, e eu sou Naoto Kurosawa, muito prazer.

[Naoto e Yuzuhira se curvam]

Miharu: Eu e Naoto-kun somos amigos de longa data. Se bem que eu queria ser mais do que isso pra ele...

Yuzuhira: Vejo que você tem esse mesmo problema.

Hideki: Eu sabia! É aquele problema entre amor e amizade, não é mesmo?

Naoto: Hideki...

Yuzuhira: Eu e Seiya-kun éramos para ter sido muito mais do que amigos, mas as coisas acabaram não saindo como esperado.

Naoto: Deixe-me pensar. Foi a viagem que você fez, certo?

Yuzuhira: Como sabe disso?

Naoto: Seiya mencionou isso durante uma conversa. Ele disse que você viajou para caminhos diferentes durante sua viagem.

 Yuzuhira: É eu viajei. Mas eu nunca me esqueci dele, apesar dos meus desejos.

Miharu: Desejos de quê?

Yuzuhira: De ser arqueóloga.

Hideki: Arqueóloga.

Yuzuhira: Queria saber mais sobre o passado do mundo e como ele surgiu. A historia de tudo o que aconteceu antes do surgimento da humanidade.

Miharu: Arqueologia é um assunto muito interessante.

Hideki: Também acho.

Yuzuhira: Então vocês querem ser inventores?

Miharu: Eu? Nunca. Não sirvo para arqueologia.

Hideki: Também não. Gosto mais de ser inventor.

Yuzuhira: E você Naoto, quer ser um arqueólogo?

Naoto: Na verdade eu ainda não sei o que eu quero ser.

Yuzuhira: Eu entendo. Ele é um indeciso.

Hideki: Nós temos que voltar para as nossas casas.

Yuzuhira: Antes de vocês saírem, deem isso ao Seiya.

[Yuzuhira entrega o bilhete a Naoto]

Naoto: Eu posso ficar com o bilhete. Já fui para a casa dele uma vez.

Yuzuhira: Certo, eu conto com você, Naoto-san.

[Naoto, Hideki e Miharu se despedem de Yuzuhira]

Naoto, Hideki e Miharu: Até mais, Yuzuhira-san!

Yuzuhira: Até mais... Seiya-kun...

[Cenário: Bairro de Akihabara, Tóquio]

[Várias pessoas estão feridas e mortas em Akihabara. Elas seguem um padrão – Ambas foram atingidas por facas, e elas ainda estão enfiadas nos corpos das vítimas]

[O inimigo está nas sombras, e joga uma faca na árvore]

[No dia seguinte]

[Cenário: Oakwood Residence Akasaka, quarto 501]

[Naoto vai para o apartamento de Seiya]

Naoto: Hidaka-sensei, onde você está?

[Naoto dá uma olhada no apartamento de Seiya]

Naoto: Hidaka-sensei?

Seiya: Naoto-san? O que você está fazendo aqui?

Naoto: Eu vi aqui para um pedido importante.

Seiya: Qual pedido?

[Naoto dá o bilhete de Yuzuhira a Seiya]

Seiya: Querido Seiya, se você estiver aqui em Tóquio, queria dizer que estou feliz que você ainda esteja vivo. Tô com saudade de você, onde você está? Eu queria muito me encontrar com você outra vez e me lembrar das memórias que eu tive com você. Encontre-me na Cafeteria Verumon às 16:00. Com amor, sua antiga amiga Yuzuhira.

[Seiya termina de ler o bilhete]

Seiya: É verdade esse bilhete?

Naoto: Foi ela que me deu.

Seiya: Sendo assim eu tenho um encontro marcado com a Yuzuhira. Obrigado, Naoto-san.

Naoto: Não tem de quê. Estou disposto a ajudar os outros.

Seiya: Bem, continue assim. Eu desejo um bom futuro pra você.

Naoto: Obrigado, Hidaka-sensei!

[Naoto sai do apartamento]

[Cenário: Oakwood Residence Akasaka, fachada]

Naoto: Parece que já está quase tudo pronto para o...

[O comunicador de Naoto toca]

Hideki: Naoto-kun, temos uma emergência!

Naoto: Deixe-me ver, um monstro apareceu por aqui?

Hideki: Sim, ele passou por Akihabara, e agora ele está em Shinjuku!

Naoto: Em Shinjuku? Isso não é nada bom.

[Cenário: Bairro de Shinjuku, Tóquio]

[Um monstro humanoide com cabelos azuis e uma máscara atira várias facas nas pessoas]

Monstro: Olha a faca!

[Várias pessoas são atingidas. Agentes da Helsing tentam detê-lo, mas não conseguem; O monstro comemora lambendo sua faca]

Monstro: Hahaha! Isso é o que acontece com quem se mete com Vidar!

[Naoto chega para enfrentar o inimigo]

Naoto: Vidar é?

[Naoto liga o comunicador]

Naoto: Hideki-san, tem alguma informação sobre Vidar?

[Cenário: Casa dos Tenryou, base de operações]

[Hideki consegue achar dados de Vidar]

Hideki: Achei. Vidar. Criatura da mitologia nórdica que é conhecido como o deus da vingança. Ele também possui uma força espetacular.

[Cenário: Bairro de Shinjuku, Tóquio]

Naoto: Deus da vingança?

Hideki: Bem irônico não? Ontem teve um assassinato em massa de quase 50 pessoas.

Naoto: E o meu dever é me vingar daqueles 50 mártires, certo?

Vidar: E então garoto, quer encarar as minhas amiguinhas?

Naoto: Sim senhor, e eu já tenho alguém disposto a acabar com você.

[Naoto invoca a alma do cavaleiro negro]

Naoto: Change Soul, Black Knight!

Vidar: Knife Thrower!

[Vidar atira várias facas em Naoto, mas o garoto ganha uma espada preta e com ela consegue se defender das facas lançadas]

Vidar: Não, minhas facas!

Naoto: Acabou Vidar, se renda. Em nome da minha espada!

Vidar: Não dessa vez!

[Vidar corre rápido carregando uma faca, mirando nos olhos de Naoto]

Vidar: Swift Dagger!

[Vidar cega Naoto com a sua faca]

Naoto: O que está acontecendo?

Hideki: Essa não! Naoto-kun, ele te cegou!

Naoto: Droga. Isso explica por que eu não consigo ver nada. Eu fiquei cego!

Vidar: Knife Thrower!

[Vidar atira várias facas em Naoto, que desta vez não consegue desviar de todas]

Vidar: E então? Você ainda é homem o suficiente para me enfrentar cego?

Naoto: Hideki-san, o que eu posso fazer numa situação dessas?

Hideki: Pense. Não são apenas os olhos que te fazem um guerreiro... Lembra da primeira vez em que você usou Camazotz?

Naoto: Sim, é claro! Camazotz me dá superaudição! Só não sei se isso vai dar certo.

Hideki: Bem, confie em mim... E em seus instintos!

Naoto: Certo. É tudo ou nada!

[Naoto invoca a alma de Camazotz]

Naoto: Change Soul, Camazotz!

Vidar: Vai ser picotado!

[Vidar atira várias facas em Naoto, mas o garoto consegue se desviar com a sua audição]

Vidar: O quê?

Naoto: Seu burro! Eu posso ser cego, mas ainda estou de pé lutando!

Vidar: Mas como? Vou te atirar com todas as facas que eu tenho!

[Vidar atira mais facas em Naoto]

Vidar: Knife Thrower!

[Naoto é salvo pela sua audição, que o ajuda a desviar. Então seguimos um padrão no qual Vidar atira facas enquanto Naoto desvia dos ataques]

Naoto: Desista agora, Vidar.

Vidar: Que nada. Eu vou usar todas as minhas facas até você...

[Vidar percebe que ele usou todas as suas facas contra Naoto]

Vidar: Droga! Estou sem facas!

Naoto: Eu sabia que você ia chegar a esse ponto.

[Naoto invoca a alma do cavaleiro negro]

Naoto: Change Soul, Black Knight!

[Naoto ganha uma espada branca]

Naoto: Agora não dependo mais da minha audição pra vencer essa batalha. Agora o que eu preciso, é da minha sorte!

[Vidar e Naoto dão seus golpes, e a batalha termina com Naoto enfiando sua espada no coração de Vidar]

Vidar: Que ironia cruel...

[Vidar morre, e sua alma entra no corpo de Naoto]

Naoto: Argh!

[O comunicador de Naoto toca]

Hideki: Naoto-kun, você está bem?

Naoto: Sim... A boa notícia é que eu consegui a alma de Vidar.

Hideki: Algum problema?

Naoto: Bem... Durante a batalha, eu fiquei cego.

Hideki: Naoto-kun... O que vamos fazer?

Naoto: Eu não sei. Tomara que o Seiya tenha se encontrado com Yuzuhira...

Hideki: Bem, eu assim espero.

[Pôr do sol]

[Cenário: Aeroporto Internacional de Tóquio]

[Yuzuhira está pegando o avião para viagem]

Yuzuhira: Seiya-kun...

???: Yuzuhira!!

[Quando Yuzuhira estava pra sair, ela vira de costas e encontra seu amigo]

Yuzuhira: Seiya-kun...

Seiya: Yuzu-chan...

Yuzuhira: Parece que nós nos encontramos de novo.

Seiya: Yuzuhira. Como vai você em suas viagens?

Yuzuhira: Eu também. Estou pensando em sair do Japão mais uma vez.

Seiya: E ficar sozinha de novo?

Yuzuhira: Seiya-kun...

Seiya: Yuzuhira... Eu realmente queria te ver de novo depois daquele encontro na Cafeteria Verumon... Queria ver o seu sorriso mais uma vez...

Yuzuhira: Seiya-kun... Muito obrigada... Por aquele encontro maravilhoso.

Seiya: Bem, não tem de quê... Aliás, foi você que me deu a ideia do encontro, não é mesmo?

Yuzuhira: Bem, é claro.

Seiya: Yuzu-chan... Eu quero te dizer uma coisa.

Yuzuhira: O quê?

Seiya: Yuzuhira... Eu te amo.

Yuzuhira: Você me ama?

Seiya: Sim. Foi o que eu disse.

Yuzuhira: Seiya...

Seiya: O quê?

Yuzuhira: Adeus...

[Yuzuhira corre para pegar o avião. Seiya observa a sua amiga se despedir novamente]

Seiya: Adeus... Yuzuhira...

[Cena final: Seiya vê o avião sair do país, e no céu podemos ver uma silhueta de Yuzuhira]


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Notas finais do capítulo

Como vão leitores? E aí vocês gostaram do capítulo de hoje?

Vamos falar sobre o Aeroporto Internacional de Tóquio.

Um dos dois principais aeroportos que servem a área de Tóquio. É uma base para a Japan Airlines e pertence aos hub de carga aérea mais movimentados do Japão.

O aeroporto tem três terminais e quatro pistas de aterrissagem. Os Terminais 1 e 2 servem vôos domésticos, enquanto o Terminal 3 serve vôos internacionais.

Os autocarros entre terminais internacionais e domésticos estão disponíveis gratuitamente e todos os três terminais são acessíveis pela Tokyo Monorail Line. De autocarro você pode chegar ao aeroporto do Terminal de Tóquio Air Air. O passeio leva cerca de 20 a 50 minutos e custa 820 ienes.

Mais um detalhe: No edifício do terminal e na área de partida, existe um acesso gratuito à Internet Wi-Fi disponível. Um viva para os que acessam a internet!

E com isso a gente termina o capítulo de hoje. Nós nos vemos na próxima!



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