The Fear You Won't Fall escrita por WellDoneBeca


Capítulo 36
XXXVI




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Cassiopeia desceu as escadas tão rápido que até se esqueceu de que estava descalça, e nem se importou quando todos se viraram para ela, confusos, quando ela entrou no cômodo e parou em frente a Sirius. Quando ela ficou cara a cara com o primo, porém, ela não tinha palavras reais.

— Como? — A garota conseguiu dizer. — E porque?

Todos os encararam em total confusão, mas Sirius apenas riu.

— Uh… de nada?

A garota loira balançou a cabeça lentamente.

— Obrigada. — Ela se corrigiu. — Mas eu mantenho as minhas perguntas.

Os olhos dela se moveram para o lado dele quando Potter se moveu para ouvir mais atentamente a conversa deles.

— Não foi nada demais, não se preocupe. — Ele afirmou. — Sua avó deu à minha mãe aquele presente quando ela se casou e acho que vai ficar muito melhor em você do que em mim, azul-escuro não é a minha cor, mas fica muito bem em você. 

Cassiopeia continuou a encará-lo e só se virou para o lado quando Jorge tocou em seu ombro.

— Cas, fecha a boca.

A garota obedeceu, fechando os lábios, mas isso não mudou como ele simplesmente havia explodido sua mente por um momento.

— Tome isso como um… presente de casamento adiantado. — Disse Sirius com um tom de quem parecia estar se divertindo. — Olha, se você pensar em quão rápido os pais dele se casaram, eu não acho que o Jorge vai deixar muito tempo passar com vocês.

Com isso, Cassiopeia sentiu as bochechas queimarem e afastou os olhos, notando rapidamente como o rosto de Jorge estava absolutamente vermelho de vergonha.

— Você está com fome? — Ele disse do nada. — Eu estou com fome. Eu vou comer.

O ruivo praticamente correu pra longe dele, deixando os dois primos. Quando os olhos de Cassiopeia caíram em Tonks, ela aproveitou a oportunidade para ir até ela.

— Ei. — A loira caminhou até sua prima em primeiro grau. — Obrigada. Pelo o presente, no caso.

— Por nada. — A mulher sorriu. — Minha mãe escolheu sozinha, ela se esforçou bastante. E meu pai me disse para enviar seus cumprimentos.

A loira deu-lhe um pequeno sorriso.

— Mande os meus de volta para ele. E espero que seus pais tenham um feliz Natal.

Tonks apenas balançou a cabeça positivamente em resposta e as duas caminharam até a cozinha, encontrando o grupo de pessoas tomando café da manhã e sentando-se junto com elas.

— Bom dia, querida. — A Sra. Weasley sorriu assim que viu a namorada do filho. — Você dormiu bem? Está com fome?

Jorge se sentou ao lado dela antes que ela pudesse responder. Cassiopeia não pôde deixar de notar como os olhos da mulher mais velha estavam vermelhos e inchados, e como ela parecia muito tensa, mas sabia que não deveria fazer nenhuma pergunta.

— Sim, senhora. — A menina loira respondeu educadamente. — Eu também adorei o presente. Obrigada.

— Por nada, querida.

. . .

Cassiopeia soltou um risinho quando Jorge tocou seu pescoço, fazendo leves cócegas em seu corpo. Dessa vez ela não estava chutando ele. Eles haviam encontrado um momento sozinhos, e as coisas haviam progredido até o ponto em que ela estava sentada em seu colo, com suas longas pernas sobre o lado da poltrona e seu braço segurando a namorada contra si.

A garota soltou um suspiro suave quando sentiu os dentes do namorado mordiscando o queixo pálido no caminho e se contorceu no colo dele.

— Jorge! — Ela protestou um pouco, não pedindo, no entanto, para ele parar ou nada do tipo.

— Uh? — Seu namorado murmurou em resposta, despreocupado, alcançando o lóbulo de sua orelha e lambendo-o de uma maneira muito provocante.

Cassiopeia segurou seu rosto em suas mãos e uniu seus lábios novamente, sentindo sua mão direita subindo por suas coxas. Para ser honesta, ela não se importou quando a mão dele pousou em seu quadril e só o beijou mais forte quando ele a apertou com a mesma mão.

— Não no meu sofá! — Os dois ouviram a voz de Sirius ecoando pela sala e Cassiopeia pulou do alcance de Jorge rapidamente, levantando-se e ajeitando as próprias roupas, completamente envergonhada. — Jorge, todo mundo está se preparando para visitar seu pai, você devia fazer o mesmo.

A garota sentiu suas bochechas queimando e escondeu o rosto nas próprias mãos enquanto o namorado praticamente corria para fora do cômodo.

— O resto de nós está tomando chá. — Afirmou o homem, dando-lhe um olhar severo. — Você vem?

Cas olhou para ele por um momento, mas limpou a garganta e passou as mãos pelos cabelos loiros, tentando arrumá-los.

— Eu estarei lá em um minuto.


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