The Fear You Won't Fall escrita por WellDoneBeca


Capítulo 32
XXXII




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/770111/chapter/32

—Vocês podem praticar em pares. — Potter anunciou. — Primeiro, Impedimenta e depois o feitiço de estupor novamente.

Jorge arregaçou as mangas, expondo parte de seus antebraços enquanto Cassiopeia amarrava os cabelos num rabo de cavalo para mantê-los longe do rosto.

— Ei, Malfoy. — O namorado chamou, e ela sabia que ele estava prestes a fazer um trocadilho ruim. — Eu não acho que precisamos treinar o segundo, porque eu já fico estupefado toda vez que você olha para mim.

Várias pessoas riram, rolando os olhos, e Cassiopeia soltou apenas um riso curto, balançando a cabeça em negação.

— Não espere que eu pegue leve com você só porque você é fofo, Weasley.

Ele abriu um grande sorriso, um daqueles que ela absolutamente adorava ver.

— Eu não espero menos do que o melhor da minha garota.

Depois de 10 minutos da primeira azaração, Potter pegou as almofadas e as espalhou para o grupo, e todos se prepararam para começar com o estupefaça novamente. Logo no início, para surpresa de muitas pessoas e causando orgulho da namorada, Jorge conseguiu lançá-la para o outro lado da sala com um movimento de sua varinha.

— Você está bem? — Ele questionou, correndo na direção da garota e oferecendo sua mão para que ela pudesse se levantar.

— Você é demais! — A loira lhe deu um sorriso, aceitando a oferta, e ficou surpresa ao ver o que havia acima dos dois.

— Jorge, olha.

Um visco.

O ruivo abriu um sorriso enquanto a ajudava a se levantar.

— O quê acha? — Ele se inclinou um pouco em sua direção. 

Cassiopeia apenas segurou o rosto do rapaz em suas mãos, beijando-o gentilmente.

Jorge pôs as mãos nos lados da cintura dela, mas os dois não tiveram mais do que alguns segundos antes que alguém os chamasse.

— Arranjem um quarto!

A loira revirou os olhos, afastando-se do namorado assim que ele corou.

— Vai arrumar uma namorada e largar do meu pé, Smith! — Ela disse de volta, sem nem mesmo se afetar, e sorriu docemente para Jorge. — Podemos nos beijar mais depois.

. . .

Na manhã seguinte, Cassiopeia acordou com uma mensagem de Jorge em seu diário afirmando que seu pai havia se machucado e que ele explicaria mais quando tivesse tempo, pedindo-a para manter segredo algumas horas mais tarde, mas a garota já sabia disso.

Quando o feriado de Natal chegou, a Sonserina teve que encontrar Granger e uma moça de cabelo rosa que ela lembrava de seus primeiros anos em Hogwarts em um banheiro em King's Cross e aparatou em uma rua que conhecia muito bem.

Número Doze, Grimmauld Place era onde Cassiopeia Black Malfoy passara boa parte de sua infância, quando seus avós ainda estavam vivos, e tinha o mesmo ar sombrio e assustador ao redor e dentro dela do qual ela se lembrava, mas a loira estava confusa.

O que ela estava fazendo ali?

Antes que a loira pudesse perguntar algo à mulher de cabelo rosa, ela foi envolvida em um abraço assim que seus pés pisaram no lugar.

— Você veio. — Jorge murmurou contra o pescoço da namorada antes de soltá-la.

— Sim. — Ela assentiu. — Jorge. Este… este lugar...

— Pertence à família Black, sim. — Um homem caminhou para a sua frente.

Cassiopeia não precisou de dois olhares para reconhecê-lo. Sirius Black.

— Jorge e sua mãe foram muito insistentes em trazer você junto com Hermione. — Ele continuou. — Quando eu era mais jovem, pensei que minha família nunca iria me surpreender novamente, mas aqui está você. — Ele notou. — Cassiopeia Black Malfoy, não é?

— Exatamente.

Ele assentiu devagar.

— Eu sou Sirius Black, seu primo-tio. — Ele ofereceu a mão para apertar. — Você já conheceu Tonks. Ela é a filha da sua tia, Andrômeda, você provavelmente já ouviu falar dela. Apesar de que Narcissa e Bellatrix podem ter tentando escondê-la.

— Elas tentaram, mas eu sei da história dela. E eu vi Tonks na escola.

Eu só não sabia que ela era da família.

— Cassiopeia! — A Sra. Weasley entrou no cômodo. — Aí está você!

— Olá, senhora. — Cas disse educadamente. — É um prazer rev-.

— Jorge nos contou sobre seus pais e o que eles estão tentando fazer com você. — Ela interrompeu a menina. — Não demorou muito para convencer os outros que você precisa de ajuda, especialmente Sirius e Tonks.

Seus olhos acinzentados se moveram para o homem, mas ele não disse nada.

— Obrigada.

— Molly. — O grupo ouviu alguém chamar, e ela olhou por cima do próprio ombro por um momento.

— Venha comigo, querida. Há algumas pessoas que precisam falar com você.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Fear You Won't Fall" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.