The Fear You Won't Fall escrita por WellDoneBeca


Capítulo 3
III




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Cassiopeia tentou ignorar os olhares colados em sua nuca enquanto ela esperava atrás do professor Snape e alguns dos colegas, vendo como McGonagall gritava com alunos da Grifinória por fica empurrando uns aos outros e outras razões que pareciam estúpidas. Ela não era uma garota baixa, era óbvio que ela acabaria no fim da fila. 

Ela esperou silenciosamente, tentando ver de onde as duas escolas - Beauxbatons e Durmstrang – apareceriam, tentando manter uma aparência séria, mas falhando ao deixar um olhar curioso tomar conta de seu rosto. Ela queria saber quem eles eram, conhecer pessoas de fora de Hogwarts e descobrir porque havia tanta movimentação e excitação sobre o Torneio TriBruxo.

Todos os alunos pularam para trás quando a grande carruagem pousou a poucos metros dos pés nos alunos do primeiro ano, e ela pôde ver um escudo antes que a porta fosse aberta por um rapaz, trazendo uma mulher muito – muito – alta consigo. Ela era quase tão alta quanto Hagrid.

Dumbledore a recepcionou educadamente, e seus estudantes apenas olharam o grupo de uma forma superior antes de seguí-la para dentro do castelo a tempo de alguém apontar uma direção completamente diferente. Um barco havia surgido de dentro do lago e, minutos depois, todos já estavam se esticando para tentar ver as pessoas que saiam dele. Os alunos de Durmstrang pareciam fortes e grandes, mas quando a luz os atingiu, foi fácil perceber que boa parte de sua silhueta era composta por roupas cheias de enchimento, feitas para driblar o frio. Cassiopeia não precisou de mais de um segundo para reconhecer o homem que guiava o grupo, e muito menos quem estava o seu lado.

Igor Kargaroff, o diretor do instituto e…

Viktor Krum?

 .   .   .

Os estudantes de Durmstrang decidiram se sentar à mesa com os Sonserinos, e Viktor escolheu um lugar ao lado de Draco, que pareceu bastante empolgado com o fato.

— Viktor Krum! – Ele sorriu, oferecendo uma mão para apertar a do jogador. – Eu sou Draco. Draco Malfoy.

Quando ele retornou o gesto, o rapaz rapidamente puxou um dos braços da irmã – que estava do outro lado – para chamar sua atenção.

— Essa é minha irmã, Cassiopeia. – Ele apresentou rapidamente. – Está no sexto ano. Ela sabe falar Búlgaro e Romeno se precisar de ajuda.

Krum tomou a mão dela educadamente.

— Приятно ми е да се запознаем, Cassiopeia. – Ele se inclinou, beijando sua pele.

“É um prazer conhecê-la, Cassiopeia.”

— Удоволствието е изцяло мое. – A loira sorriu.

"O prazer é todo meu."

Enquanto Draco estava certo ao dizer que Cassiopeia falava a língua Búlgara, ele certamente havia exagerado os conhecimentos da irmã, que era regular na mesma e tinha um domínio pobre da língua romena. Se Krum tivesse tentado falar com ela na segunda língua, seria uma completa humilhação.

Foi difícil não observar a mesa da Grifinória enquanto um dos Weasleys – o que estava na mesma turma de Draco – devorava sua comida com a educação de um animal selvagem, o quê a deixou enjoada demais para comer mais que alguns bocados. Também não ajudava que um Weasley um pouco mais conhecido não movia os olhos dela. Nem mesmo as palavras de Dumbledores foram o bastante para fazê-los quebrar o contato visual, e a menina só conseguiu entender alguns pedaços da explicação do professor sobre o Torneio. Alguma coisa sobre só ser possível entrar após ter completado 17 anos e um cálice de Fogo.

— Cassiopeia? – Draco chamou, fazendo-a virar a cabeça em sua direção. – Vamos?

Ela apenas assentiu com a cabeça, caminhando ao seu lado e contendo o instinto de se virar assim que sentiu, novamente, o olhar em suas costas.

— Você acha que muita gente vai tentar burlar a linha? – Ele indagou.

— É encantada, Draco. Não vão conseguir. – Ela o lembrou, mas parou no meio do caminho para encarar o irmão. – Por favor, não me diga que está tendo ideias.

Os olhos dele se arregalaram por um momento. Se Draco era um irmão protetor, Cassiopeia era ainda pior. Ele era seu irmão mais novo, e ela estava acostumada com cuidar dele há anos. 

— Não! Claro que não!

Ela apenas o olhou nos olhos por um instante, mas confirmou a cabeça por fim.

— Tudo bem. Ótimo. Vamos.


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