The Fear You Won't Fall escrita por WellDoneBeca


Capítulo 27
XXVII




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— Um retorno aos princípios básicos. — Cassiopeia leu no quadro.

A abordagem de Umbridge para a Defesa Contra as Artes das Trevas era um "Retorno aos princípios básicos". Um retorno aos princípios básicos?! Pelo amor de Merlin, quantos anos ela achava que a turma tinha? Onze?!

Seu pai uma vez havia lhe perguntado por que ela estudava Defesa Contra as Artes das Trevas, e ela realmente não tinha uma resposta para isso. Ela não estava buscando qualquer tipo de trabalho que precisasse dela para se formar no assunto. Até recentemente, ela não gostava de tempo livre, ficar sozinha a deixava impaciente, inquieta. Além disso, Cassiopeia tinha começado a estudar com os outros alunos, e ela nunca deixava nada inacabado, mas aquilo… era pedir demais. Passer um ano com Umbridge era uma tortura.

— Eu estou fora. — Cassiopeia disse a Eleanor, pegando suas coisas assim que a mulher abriu o livro na frente da classe.

Antes que Umbridge pudesse chamar seu nome, a loira estava fora da sala de aula.

Cassiopeia aproveitou o tempo livre para terminar os relatórios de Transfiguração e estudar Poções, esperando que sua decisão na aula de Umbridge não voltasse para assombrá-la. Não foi surpresa quando aconteceu, e bem rápido.

Cassiopeia estava prestes a sair para almoçar quando Umbridge fez uma curva no corredor e olhou fixamente para ela.

Droga.

— Professora. — A loira arrumou a própria postura. — Boa tarde.

— Senhorita Malfoy. — Ela disse com um sorriso que só fez a menina se arrepiar de uma forma ruim. — Exatamente a jovem que eu queria encontrar.

Cassiopeia tentou espelhar o mesmo sorriso, segurando-o no rosto.

— Eu não pude deixar de notar que você saiu da minha turma hoje de manhã. Você teve algum problema com a minha aula?

As sobrancelhas do adolescente se ergueram, por um momento, mas ela logo voltou a parecer neutra.

— Não, senhora. Muito pelo contrário.

Umbridge esperou em silêncio pelo que a garota tinha a dizer em sua própria defesa, e Cassiopeia pigarreou.

— Acabei de perceber que meus planos para o futuro não exigem um profundo entendimento da magia de defesa, e o tempo poderia ser usado para estudar outros assuntos. — A menina disse ela lentamente. — Insistir na classe seria um desperdício não só de tempo, mas de recursos, não apenas dos meus, mas especialmente seus.

A última palavra fez a expressão da professora mudar para surpresa.

— Você tem muito o que fazer, muitas responsabilidades. — A loira adicionou. — Eu não quero ser outra.

Cassiopeia não sabia se a resposta era satisfatória, mas ela não suportava estar perto da professora. Um ano letivo inteiro com ela seria o inferno.

— Claro, você está certa. É bom saber que você está focada no seu futuro, Cassiopeia, querida.

O jeito que ela disse seu nome quase a fez se encolher de novo.

— Claro, senhora. Não há nada mais importante que isso. Agora, se você me der licença.

. . .

O professor Snape estava fazendo um trabalho incrível em ignorar a mulher colada em seus calcanhares e escrevendo o que ela achava importante sobre sua aula, e Cassiopeia estava tentando fazer o mesmo.

— Você vai colocar o cabelo de alguém na poção? — Ela ouviu alguém sussurrando ao seu lado, fazendo-a virar a cabeça para o lado antes de cobrir o caldeirão com a Amortentia que eles estavam preparando naquela semana. — Ou sangue?

Ao lado dela, Roger Davies estava de pé com um sorriso que deveria ser paquerador, mas não fazia mais que a incomodar.

— Não.

Ele respirou fundo, aparentemente desanimado por um momento, mas seguiu a loira até seu o caldeirão, que por acaso estava ao lado do dele.

— Então, Cassiopeia. — Ele observou a garota loira verificar a temperatura do elixir na frente dela, e ela quase grunhiu ao ouvir como ele disse seu nome. — Eu ouvi que a Dedosdemel tem algumas novas edições especiais de tortinhas, eu acho que elas são feitas de menta e chocolate.”

— Eu vou checar quando tiver tempo. Obrigada.

— Na verdade, eu pensei que poderíamos...

A Malfoy levantou a mão quando seus olhos encontraram os de Snape, e ele virou seu corpo totalmente para ela.

— Sim, senhorita Malfoy?

— Eu terminei, professor.

Umbridge seguiu o mestre de poções silenciosamente e apenas deu um olhar curto para um Davies envergonhado enquanto o trabalho de Cassiopeia era cuidadosamente analisado.

— Excelente, senhorita. Como sempre. — Anunciou Snape, e a mulher atrás dele se aproximou do caldeirão para dar uma olhada. — Você pode engarrafar e sair.

— Obrigada. — Cassiopeia assentiu educadamente, voltando-se para Davies. — Se me der licença.

— Claro


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