The Fear You Won't Fall escrita por WellDoneBeca


Capítulo 10
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Fred deu a Jorge um olhar de canto de olho, sentando-se no sofá do salão comunal. 

— Como ela está?

— Doente demais para ir para Hogsmeade.

Fred era o único que sabia da amizade do irmão com Cassiopeia. Não é como se os outros não pensassem que alguma coisa estava acontecendo, mas ninguém fazia a menor ideia de quem Jorge encontrava quando sumia ou qual era a relação entre os dois.

— Que pena. Bye bye encontro pra você.

— Encontro? — Gina se virou completamente para eles antes que Jorge pudesse reagir. — Você está namorando? Porque não nos contou que estava namorando?

— Por que eu não estou namorando. — O gêmeo respondeu mau humorado, sentindo o rosto mais e mais vermelho em resposta ao assunto.

— Eu aposto que a menina misteriosa. — Rony acusou. — Ele está sempre sumindo para encontrar ela.

Harry e Hermione apenas observaram os irmãos.

— Não sumo não!

— Eu ouvi dizer que ela é de Durmstrang. — Fred ainda alimentou o assunto ao mesmo tempo em que mentia, fazendo o irmão gêmeo se virar para ele com os olhos arregalados. — E amiga do Krum.

O rosto de Rony rapidamente se contorceu em incômodo.

— Talvez vocês possam ir num encontro duplo, Hermione. — O mais velho continuou. — Talvez assim alguém vai poder conhecer a garota misteriosa.

O Weasley mais novo soltou um risinho debochado.

— Talvez ela seja feia. — Ele acusou. — E é por isso que ele não quer que ninguém conheça ela.

Jorge apenas revirou os olhos, sem responder.

— Muito, muito feia.

.   .   .

— O quê mais? — Cassiopeia questionou Eleanor após ela explicar o quê a professora McGonagall havia pedido para a aula seguinte.

Em resposta, a morena pôs uma mão no bolso.

— Alguém deixou isso na minha mesa pra você. — Ela puxou o objeto, ponto a pequena caixa no colo da amiga, e a jovem Malfoy franziu as sobrancelhas, confusa e surpresa.

Um sapo de chocolate embalado.

— Como sabe que é pra mim? — ela olhou em direção à amiga e prima distante. — Pode ser pra você.

— Meu nome não é C. Malfoy. — Eleanor puxou um bilhete do bolso e entregou à Malfoy, que reconheceu a letra de Jorge em um segundo.

“Senhorita C. Malfoy.” ele escreveu. “Espero que se recupere logo.”

Eleanor sorriu para Cassiopeia com um sorriso de quem sabia um segredo, cutucando suas costelas enquanto sua amiga corava e tossia contra um lenço. Era sua segunda semana doente e seu quadro havia piorado consideravelmente.

— É um admirador secreto?

— Talvez. — Cassiopeia sorriu antes de se virar para a cômoda ao seu lado e pegar um pouco de água antes de abrir a caixa com sapo e comê-lo.

Merlin, Madame Pomfrey a estava mantendo numa dieta restrita para tentar ajudá-la a melhorar mais rápido e a menina não podia sentir mais saudade de chocolate.

— Talvez? — Eleanor se inclinou na cama, animada. — Cassiopeia! Nós duas sabemos que você está escondendo algo de todo mundo. Quem é ele?

Mas a loira apenas chacoalhou a cabeça. 

— Eu não sei o quê você quer dizer. Eu nunca estive tão solteira.

Eleanor suspirou com um sorriso.

— Tudo bem, então.

Ela impossível negar que Cassiopeia e Jorge tinham… algo. Alguma coisa que ela não sabia nomear, e não sabia o quê se tornaria… Tudo o quê ela sabia era que eles tinham algo muito diferente do quê ela havia sentido com qualquer outra pessoa em toda a sua vida.

— Eu preciso ir. — Eleanor ficou de pé. — Você tem certeza que não tem problema te deixar sozinha aqui amanhã?

— Tenho. Vá se divertir. Draco deve deixar alguns livros comigo antes de ir também.

A morena confirmou com a cabeça antes de sair e Cassiopeia bocejou.

Era chato ficar sozinha. Com tantas poções e os sintomas da gripe, ela dormia pela maior parte do dia, e enquanto ela recebia algumas visitas, Jorge era o único que aparecia todos os dias e ficava mais tempo ao seu lado.

Honestamente, ele estava se comportando tão bem que Madame Pomfrey o elogiava o tempo todo, e escondia o rapaz sempre que alguém aparecia durante suas visitas. De acordo com ela, seu ponto fraco por “jovens amores inocentes” a faziam torcer pelo casal.

Cassiopeia nunca havia visto Jorge tão vermelho quanto no dia em que a senhora havia dito aquilo e – para ser sincera – nunca havia ficado tão constrangida quanto no momento em que a ouviu também.

— Durma bem, querida. — Pomfrey desligou as luzes principais enquanto a garota fechava os olhos.

— Boa noite, senhora.


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