P.O.V. Elijah.

Eu fui falar com ela, mas ela me rejeitou.

—Não vai ao menos me dar uma chance?

—Eu ia. Mas, depois que a sua irmã maluca tacou sangue na minha cara e me atacou no banheiro... isso sem falar que ela roubou meu diário. Prefiro manter distância. Eu bati nela se é o que quer saber, mas ela me atacou primeiro, então foi legítima defesa.

—Entendo.

—Me desculpe, mas eu já nasci com a cara errada e meio mundo quer me matar por isso. A última coisa que eu quero, é mais ameaça. Desculpe, Elijah, mas não vou passar a eternidade com medo.

Ela fechou a porta. E voltou para dentro da casa.

Fui para a minha casa e dei de cara com Rebekah.

P.O.V. Rebekah.

Elijah entrou em casa e olhou pra mim com uma cara... 

Ele se sentou numa cadeira perto da lareira.

—Sabe, Rebekah... Caroline estava certa. Você não devia ter se metido.

—Só estava tentando te proteger.

—Sabe quanto tempo, eu levei para conseguir esta oportunidade?! Faz alguma ideia do tempo que eu levei para conseguir um fio de confiança da parte dela?! Para convencê-la de que estaria segura ao meu lado?!

—Gente, o que aconteceu?

—Eu me meti.

—Ah, Rebekah... eu falei pra você deixar quieto. Ele tem mil anos, pelo amor de Deus! Sabe se cuidar.

—E o que eu faço agora, Caroline?

—Nada! Você não vai fazer nada! Já fez mais que o suficiente.

—Talvez, ela pudesse tentar pedir desculpas.

—É uma boa ideia.

—Sim. Pedir desculpas é sempre uma boa ideia.

—Caroline...

—Elijah, a Rebekah pedir desculpa é a melhor chance que você tem. Mas, Rebekah?

—O que?

—De nada adianta pedir desculpa e insistir no erro.

—Muito bem.

P.O.V. Hope.

Ás vezes duvido que o meu pai seja o mais velho.

—Então, como se sentem sabendo que a Caroline é mais sábia que vocês?

—Hope!

—Vai pedir desculpa tia Rebekah. E devolve o diário dela.

P.O.V. Renesmee.

Cá estou eu, deitada na minha cama de lençol roxo e preto floral. Era o lençol da cama de solteiro da minha mãe.

O protetor de sonhos que o Jake me fez pendurado na cabeceira da cama, as paredes brancas com posteres do Linkin Park, Paramore entre outras bandas. O meu mural com um esquema de rotina, horários de aulas.

Um criado mudo combinando com a cor da cama, madeira escura e um rádio despertador encima. Minha estante branca cheia de livros como Orgulho e Preconceito, todos os livros da série Perdida e vários outros best-sellers de ficção.

Haviam várias janelas, com cortinas e luzes pisca-pisca sob a cama. E tenho grimórios também e velas. Potes com ervas e um enorme espelho para que eu possa me ver.

Então, ouvi a aproximação dela. Peguei uma granada de verbena só por precaução e contanto que eu fique do lado de dentro da casa ela não pode me pegar.

Escutei a campainha.

—É pra mim.

Atendi a porta.

—Oi Rebekah.

—Me desculpe. Por ter te atacado, eu só... não quero que o meu irmão se magoe.

—Eu entendo. E está perdoada.

—Obrigada. Você podia ir á minha festa esse fim de semana, muitas pessoas estarão lá.

—É seguro ir?

—É. Da minha parte é.

—Tudo bem. Acho que eu vou então.

—Esse colar é...

—Uma cópia. Como eu.

Peguei o verdadeiro e dei na mão dela.

—Toma. É o verdadeiro. O que era da sua mãe. Tome como uma oferta de paz.

—E como eu sei que é o verdadeiro?

—Pergunte á uma bruxa. Isso ai é um talismã, tem o poder da sua mãe nele.

—Obrigada.

—De nada.

P.O.V. Rebekah.

Pedi para a Davina examinar o colar e felizmente era mesmo o verdadeiro.

—Você tem certeza?

—Tenho.

A Hope reexaminou e confirmou. 

Logo, chegou o final de semana e a festa beneficente da Caroline. Haviam muitas pessoas, alunos do Instituto, pessoas que eu nem sabia quem era.