A Bela e as Bestas escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
A Verdade dói




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P.O.V. Elijah.

Ter que se esconder apenas por ser o que é. Viver em segredo.

—Nem é tão ruim. É só, meio apavorante saber que a qualquer momento alguém pode vir e tentar drenar o seu sangue até você morrer.

—Eu lhe dou a minha palavra que nunca deixarei ninguém feri-la.

—E você acha que eu acredito? Sinto muito, mas quem não te conhece que te compre.

—Não acredita em mim?

—Você acredita em si mesmo? Você sabe, no fundo, no fundo que sempre arruma uma brecha nas suas promessas. Então diga, quem você é me diga.

—Quem sou eu?

—Tira a máscara que cobre o seu rosto. Seja você apesar de tudo.

Ela pagou pelo o que consumiu e estava indo embora quando um dos membros da guarda aparece.

—Dimitre? Tá fazendo o que aqui?

—Mestre Aro me mandou atrás de você depois que sumiu.

—Me rastreou?

—Sim.

—Como?

—Sou um rastreador Cullen. É o que eu faço.

—Eu sei, mas como? Como funciona? Tem um botão de liga e desliga?

—Sou um vampiro, não um computador.

—Ah, Dimitre você precisa mesmo melhorar o seu tato.

—Meu tato?

—Traquejo social. 

—Eu tenho traquejo social. Seja isso o que for.

—Você nem faz ideia do estou falando, aquele móvel tem mais traquejo que você.

P.O.V. Dimitre.

Aquele móvel tem mais traquejo do que você.

—Você gosta mesmo de julgar.

—Não estou julgando. Estou constatando um fato. Incontestável.

—Fato incontestável.

—O problema é que você... convive muito pouco com as pessoas, e você... está preso num ciclo vicioso de auto-destruição.

O outro vampiro falou:

—Você ganharia muito dinheiro como terapeuta.

—Dizem que eu sou uma pessoa muito perceptiva. Talvez por causa da empatia.

—Eu tenho que levar a senhorita perceptiva de volta para o Castelo.

Peguei no braço dela.

—Ai! Não precisa me arrastar! Traquejo social lembra? Seja gentil. Não arraste donzelas pela cidade. Tchau Elijah, obrigado pelo passeio.

P.O.V. Elijah.

Isso é confuso. Ela é uma moça de cabelo preto linda com uns olhos castanhos que parece chocolate derretido, olhos lindos e cheios de inocência e coragem.

Decidi descobrir mais sobre ela. E descobri coisas interessantes.

—Ela é gentil, amável e caridosa. É a pessoa mais careta que eu já vi, dorme cedo, não se alimenta de sangue humano direto da veia, todo ano que ela vem aqui trás suas roupas mais antigas para doar ao orfanato Santa Teresa. Mas, ela também é um pouco perversa e perturbada.

Disse um dos muitos guardas.

—Bem, ninguém é perfeito.

—Mas, ela tenta. Noventa e nove por cento do tempo Renesmee Cullen é a melhor pessoa que você já conheceu, o problema é que ela é brutalmente honesta e com as emoções de uma empata não me surpreende que seja um tanto perversa e perturbada.

—Tento ser a melhor versão de mim que consigo. E olha que já existiram inúmeras versões de mim.

Eu ri, mas o guarda não. Ele pareceu não ter entendido a piada.

A garota era algo inédito em todos os aspectos. Parte vampira, parte bruxa, com uma quantidade enorme de poder e ela possuía a ingenuidade e meiguice de Elena Gilbert, a coragem de Hayley e algumas semelhanças com Katerina também.

—Obrigado senhor Mikaelson.

—Pode me chamar de Elijah.

—Elijah.

P.O.V. Rebekah.

O besta do meu irmão Elijah está caindo no encanto da duplicata novamente e ele não é o único.

O vampiro da guarda, o gêmeo bonitão está caindo de amores por ela. Mas, tem uma serpente naquela água bem lá no fundo.

—O que foi Rebekah?

—O besta do Elijah. Está rastejando por mais uma vadia duplicata.

—Rebekah, a vida é dele. Você não tem nada que se meter.

—Acha que só porque casou com o meu irmão Klaus, pode falar assim comigo?

—Mesmo se não estivesse casada com o Klaus eu falaria isso pra você. Você reclama que o Klaus mela sua felicidade, estraga seus relacionamentos, mas vamos admitir que também tem um pouco de auto-sabotagem. E se você melar o não-relacionamento do Elijah... não vai ser melhor que o Klaus.

A minha cunhada loira Barbie caipira levantou do sofá e saiu batendo o salto.

—Barbie caipira.

—Barbie Klaus.

Nós acabamos rindo. Porque sempre uma pegava roupas do armário da outra e acho que Caroline é a única amiga que eu já tive que durou mais de uma semana.

—O que está planejando agora?

Perguntou Nik. E a resposta dela não poderia ser menos Mikaelson.

—Um evento beneficente. Caridade, para os menos afortunados.

—E onde planeja realizar esse evento?

—Na escola Salvatore. Quero que os alunos participem, falei com o Rick.

—Seres sobrenaturais fazendo caridade?

—Temos que ensinar disciplina, compaixão e humanidade. Vamos enfiar humanidade nas crianças!

Nós rimos. Ela gritou aquilo como se fosse uma revolucionária.

—Ai Caroline, você é um sarro.

—Falo sério. E é mesmo uma revolução. Eu me lembro de quando eu me transformei, foi horrível. Os caninos saindo e rasgando a minha gengiva, eu bebi sangue do chão e ai eu matei um cara. Dai veio a culpa e o Damon tentou me assassinar. Se não fosse o Stefan, não teria vivido o suficiente pra conhecer você ou pra ter as minhas meninas.


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