A Bela e as Bestas escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Baile Volturi


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/MYPz6NyYFVE- Renesmee chega ao baile.



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P.O.V. Elijah.

Fomos convidados para um baile de um Clã importante da alta sociedade vampira. E após os trágicos eventos que acometeram a nossa família, precisamos de um pouco de diversão.

—Vai repetir o vestido, Caroline?

—Esse é especial. Foi um presente.

Freya estava animada por ir a uma festa deste século. Quando chegamos haviam manobristas para cuidar dos carros, luzes enfeitando os pinheiros e na entrada do Castelo estendia-se um tapete vermelho.

Já lá dentro haviam vários convidados, vampiros, bruxos e outros seres sobrenaturais. Incluindo alguns rostos conhecidos.

Silas e sua amada Amara, os rostos que geraram centenas de milhares de doppelggangers. 

Damon Salvatore e sua nova namorada Sarah.

As gêmeas e Hope se tornaram muito amigas mesmo antes do casamento de Niklaus e Caroline. Parecia-me que todos tinham o seu par, exceto eu.

Garçons circulavam com bandejas cheias de taças de champanhe e sangue, luzes pisca-pisca penduradas nas escadas, as cortinas vermelhas abertas. Os violinos tocando. 

Começamos a cumprimentar os anfitriões, estávamos todos entretidos com conversas esparsas sobre amenidades, os casais em clima de romance. Porém, de repente... fez-se um silêncio sepulcral.

E quando olhei para a porta, não pude crer. Uma Duplicata Petrova.

—Com licença.

Me encaminhei até ela e um dos membros da guarda fez o mesmo.

—Oi Alec. 

—Katerina?

—Desculpa moço, mas acho que você se enganou de pessoa.

Moço. Ela claramente não sabia quem eu era.

—Me permite?

Eu estendi o braço para ela e Alec fez o mesmo. A senhorita ficou numa posição um tanto desfavorável.

Imagino que para não fazer desfeita para com nenhum de nós dois, deu um braço para mim e um para ele.

—Am, qual é o seu nome moço?

—Elijah Mikaelson, senhorita.

—Não! Nem vem. Você é um daqueles Originais?

—Sou. Parece desapontada.

—Eu esperava mais. Tipo uma hidra de vinte cabeças que cospe fogo.

Falou num tom zombeteiro, porém havia uma ponta de verdade naquilo.

—Com licença, senhores... eu tenho que ir.

—Mas, nem se quer sei o seu nome.

Ela pareceu considerar se dizia o nome ou não, mas por fim disse:

—Renesmee Carlie Cullen. Mas, pode me chamar de Ness.

—É um nome exótico.

—O seu é hebraico.

—Sim. Meu pai era um Viking.

—Não se ofenda não. Eu só sei o que me contaram e pelo o que me contaram, ele era um imbecil com sérios problemas de controle da raiva e psiquiátricos também.

—Problemas psiquiátricos.

—Talvez, você devesse procurar um terapeuta. Carrega muita culpa, muita mágoa e tristeza dentro de você.

Disse ela pegando uma taça de champanhe.

—Como pode saber?

Ela deu um gole e respondeu:

—A empatia tem suas desvantagens. Posso sentir o que está sentindo agora e não é bom. É como... me afogar sem parar. E... eu tenho que fazer um brinde.

—Á que?

—Á hospitalidade Volturi.

Ela subiu as escadas.

—Com licença. Com licença. Um minuto de atenção por favor. Gostaria de propor um brinde, em honra aos nossos anfitriões. Aos Volturi!

—Aos Volturi!

P.O.V. Renesmee.

Eles beberam. Beberam como sabia que beberiam, com gosto.

Dancei uma valsa com Alec e uma com Elijah. E eu me retirei.

—Onde está indo?

—Calma, Aro. Ainda sou meio bruxa. Preciso ir ao banheiro.

—Claro.

Subi as escadas, entrei num dos quartos, tranquei a porta. Primeiro um feitiço de privacidade e depois... um de ligação.

Olhei com satisfação a ligação ser completada e o papel pegar fogo.

P.O.V. Kol.

Davina parou de repente.

—O que foi?

—Tem alguém fazendo magia. É uma coisa poderosa. Uma quantidade exorbitante de magia, uma coisa nova. Como eu antes de terminar a colheita... só que mais. É fresco e verde como a primavera e frio e desolado como a Antártida. 

—Sabe quem é?

—Não.

P.O.V. Renesmee.

Eu apaguei a sálvia e acendi velas para justificar o cheiro de queimado. Então, desci alisando o vestido.

—Porque a demora?

—Já tentou ir ao banheiro com um vestido deste tamanho? É um trabalho complicado, Caius.


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