A Bela e as Bestas escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Estou ferrada


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/obT0sYpfWNw-O vampiro sequestra Renesmee.



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P.O.V. Renesmee.

Puta merda! Eu sou uma besta. Uma idiota.

Primeira vez que eu transo e bang! Estou grávida.

Vou esconder isso pelo máximo de tempo que eu conseguir, porque se o Elijah souber vai querer que eu pare de estudar e vai me colocar em cárcere privado.

O tempo foi passando e o meu uniforme começou a ficar pequeno. Não cabia mais.

Tive que comprar roupas e uniformes maiores. Estava indo para a minha aula preferida, hoje é dia do não uniforme. Mas, então... sinto alguém me agarrar. Cobrem minha boca e o meu nariz com alguma coisa. O cheiro é forte, nauseante e eu começo a apagar.

P.O.V. Nicole.

Estou com raiva e desesperada. Então, vou enfiar o dedo na ferida daquele maldito Original metido e se ele não me ajudar, eu mato a garota.

—Onde ela está?

—No porta malas.

—Ótimo. Entregue-a para mim.

O humano compelido fez o que eu mandei.

—Obrigado pela sua ajuda.

—Mais alguma coisa?

—Só mais uma coisa.

Eu matei o humano.

—Vamos lá garotinha hora de ser útil.

Enquanto eu a carregava até a cela, ela começou a despertar.

—Por favor. O que você quer?

—Fique quieta.

P.O.V. Renesmee.

Eu não sou idiota, quando alguém te tem como refém o melhor que tem a fazer é obedecer e procurar uma maneira de escapar.

A mulher me jogou dentro da cela, mas a força dela era uma força humana. Ela trancou a cela com correntes e um cadeado enorme.

—Deveríamos dar verbena pra ela.

—Não, Julius. A verbena pode matar a criança. A criança é o nosso trunfo.

Eles sabiam que eu tava grávida. Provavelmente sabiam que o bebê era do Elijah. Mas, como?

P.O.V. Fernanda.

Essa híbrida metida, vai se dar muito mal. Eu sou colega de quarto dela, sei que está grávida e não foi tão difícil descobrir quem era o pai.

Fiz um trato com a bruxa Nicole Deverroux. Ela quer vingança porque o vampiro matou a filha dela.

P.O.V. Nicole.

Já mandei a mensagem para o Original e esperei.

P.O.V. Elijah.

Conheço-a o suficiente para saber que ela jamais mataria aula para se encontrar com homem algum, nem mesmo eu. Mais ainda num lugar como este.

A casa abandonada. A mesma em que conheci Elena Gilbert, porém havia algo diferente.

—Bem vindo.

—Quem é você e onde está Renesmee?

—Você conhece a dor de perder um filho? Não. É lógico que não, mas vai.

—Um filho?

—Venha comigo.

Adentramos a residência abandonada e lá haviam várias celas e dentro duma delas, estava Renesmee.

—Elijah.

Ela estava fraca, parecia que não se alimentava a dias.

—Ela me alimentou. 

Disse ela respondendo ao meu pensamento.

—Nicole, o que quer que esteja pensando em fazer... não faça. Tem que haver outro jeito.

—Cale a boca encubadora ambulante!

—Nicole, ele matou a sua filha. Vai mesmo impor esta dor a outra mulher?

—O que?!

—Essa coisa crescendo dentro de você não é uma criança, é uma abominação!

—Nicole, de mãe para mãe... tenha piedade. Eu nem sabia que podia ficar grávida. Isso é, tipo um milagre.

Então, Renesmee pareceu ter tido uma ideia. 

Fechou as mãos e parecia estar rezando.

—Rezar não vai ajudar. Deus não vai te ajudar.

Disse a bruxa.

Mas, de repente apareceu um homem na sala.

—O que?!

—Eu não tava rezando pra Deus. Lembra daquele favor? Estou cobrando.

—Muito bem, mas eu quero um favor de volta.

—O que?

—Quero criar alguma coisa e você vai me ajudar.

—Como?

—Vai me deixar injetar o meu sangue na sua barriga enquanto estiver grávida.

—O que?! Mas, isso vai ferir o bebê.

—Não. Vai fazê-lo mais poderoso.

—Tem certeza de que a criança não vai sofrer?

—Tenho.

—Tudo bem. Que seja. Agora me ajuda... Lúcifer.

Lúcifer?!

O homem avançou encima da bruxa, mas começou a ferir Renesmee também.

—Pare! Elas estão ligadas!

—Maldito inferno!

Aquele homem de terno com sotaque britânico largou a bruxa e arrancou a porta da cela fora permitindo que ela saísse.

—Obrigado.

—Você não pode ser o diabo.

—Mas, ele é Nicole. A encarnação da dualidade. Um anjo que caiu e governava o Inferno. Anjos são pura bondade, porém Lúcifer consegue ser muito cruel quando quer.

—Porque vocês acham que podem retificar um ato ruim, com outro ato ruim?!

—Não. Não, por favor. Não me machuque.

—Porque todos dizem isso antes de serem punidos?

A bruxa berrou. Aquilo era pânico.

—Vamos embora.

—Eu vou voltar para a escola. Tenho aula.

—Para a escola? Não!

Quis confirmar para ver se ela estava mesmo grávida e imagine a minha surpresa ao ouvir o coração da criança batendo dentro do ventre dela. Um filho. Meu Deus! Um filho.

—Elijah, estarei segura no Instituto.

—Foi sequestrada.

—Eu não vou parar de estudar outra vez.

—Ela não vai mudar de ideia.

—Tia Alice!

Ela correu e abraçou a mulher baixinha.

—Vamos dar o fora daqui.

Davina deu um jeito de quebrar a ligação.

—Ninguém machuca minha família e...

—Elijah... não. Matar ela só vai piorar tudo. Você tem que parar.

Ela se colocou entre a bruxa e eu.

—Ela lhe sequestrou, ameaçou a sua vida e a vida do nosso filho.

—Eu sei. Mas, matá-la só vai piorar a situação. Elijah, ela só me sequestrou e ameaçou a vida da nossa criança, porque você matou a dela. Não vê? Está tomando veneno e esperando que o outro morra no seu lugar. Quanto mais pessoas matar, mais inimigos vai fazer.

Comigo era fachada, com ela era real. Defender a mulher que a teve como refém. Isso era nobreza verdadeira.

—Bom, se vai estudar quero manter você e a criança seguras.

—Vai me arrumar uma escolta?

P.O.V. Renesmee.

Que que eu tinha que abrir a minha boca? Ele me arrumou uma escolta.

Compeliu vampiros á serem meus guarda costas.

P.O.V. Hope.

O que é isso?

—Porque esses vampiros?

—Você vai ter um priminho ou uma priminha.

—O que?

—Estou grávida. Elijah é o pai.

Todos os dias um homem britânico vinha e injetava sangue na barriga dela. E a barriga ia crescendo.

—O que está sentindo? Qual é o problema?

—Calma. São só borboletas na barriga. Está ficando mais frequente.

O tio Elijah colocou a mão na barriga dela e então...

—O que foi?

—Eu senti. Chutou.

—Ai Meu Deus! Então, as minhas borboletas na barriga eram o bebê chutando? Legal.

P.O.V. Alaric.

Uma aluna grávida. Bom, é um internato para jovens ricos problemáticos.

—Eu vou me deitar.

—Se deitar? Porque?

—Estou cansada. Comendo por dois, estou ficando mais pesada.


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