Memento Mori escrita por EsterNW


Capítulo 3
2.0 - Break the ice


Notas iniciais do capítulo

Hallo hallo, povo! Pronto para encontrarem mais um eco da Clara? Então vamos lá com ela e o segundo Doutor aguentar um pouco de frio -q
Boa leitura ;)



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“Quando ela está enfurecida

Ela acaba com toda a vida

Você não viu?

Você não viu?

As ruínas de nosso mundo.”

— Ice Queen, Within Temptation

 

Planeta Lyncis, 3048.

— Rápido, abram caminho — Harry Oswald, junto de seus dois sobrinhos, chegaram com um estrondo pela porta da frente, carregando um homem estranho e desacordado. — Peguem o máximo de cobertores que conseguirem, rápido, rápido!

Clara, sua filha, foi a mais veloz e correu para o quarto, a fim e fazer o que fora mandado, enquanto sua tia permanecia parada no mesmo lugar, observando os homens colocarem o estranho sobre o sofá e aumentarem ainda mais o fogo da lareira.

— Quem é esse, Harry? — perguntou para o irmão, que acabava de receber os cobertores entregues pela filha e lançava-os sobre o homem.

— Encontramos caído no meio da estrada. Parece que foi atacado por alguém. Ou algo...

Todos os olhares voltaram-se para o homem baixo e de cabelos desgrenhados, com alguns cortes na face e a pele quase azul de tanto tempo exposto ao frio. Talvez o pesado casaco tivesse ajudado-o a sobreviver sob o frio do inverno interminável de Lyncis.

— Não acho que ele vá sobreviver — a mulher decretou, pessimista.

— Ele parece estar tendo uma hipotermia... — Clara se manifestou, interrompendo o pessimismo da tia. — Vou fazer um chá para ajudar a esquentar.

A jovem saiu em direção à cozinha com seus dois primos, que desejavam por uma água quente para um banho, deixando seu pai e tia na sala de estar, debatendo sobre o ocorrido.

— Eu e os meninos estávamos voltando do vilarejo, quando encontramos esse sujeito caído no meio do caminho. Me pergunto o que o atacou...

— Você sabe muito bem o que o atacou, Harry. As pessoas da vila são unidas, nunca fariam mal umas às outras em uma situação tão difícil. — Ela cruzou os braços, assim como todos eles estavam frente à situação que enfrentavam em seu planeta. — Não entendo o que os Ice Warriors faziam tão próximos à vila... — Harry e Marieta trocaram olhares preocupados, com medo que os inimigos de seu povo fariam dessa vez. Será que poderiam ser ainda mais sufocados?

...

O Doutor começou a mexer as pálpebras, finalmente acordando da inconsciência e sentindo uma forte dor na parte de trás da cabeça. Mas, mais forte do que isso era o frio que parecia congelar-lhe os ossos.

— Calma, devagar — Clara instruiu assim que o estranho acordou e tentou levantar-se.

Com o pai e os primos tendo ido descansar após enfrentarem a neve alta na ida e volta da vila — e de terem carregado um estranho —, e a tia na cozinha, preparando o jantar, ela ficou sozinha na sala de estar, observando aquele homem e esperando que acordasse, com curiosidade que escorregava por detrás de seus olhos castanhos.

— Beba. — Entregou uma chávena de chá quente para o senhor do tempo, ajudando-o a tomar do conteúdo. Mesmo com os vários cobertores e a lareira aquecendo o ambiente, ele continuava gelado, retornando para sua temperatura normal aos poucos.

— Obrigado — ele agradeceu e Clara deixou que o homem bebesse o chá devagar, sentindo o sabor agradável e quente aquecer-lhe o corpo, livrando-o do frio aos poucos.

Enquanto isso, Clara assistia àquele sujeito baixinho com interesse. Os últimos anos da sua vida haviam sido passados dentro daquela casa, não podendo sair, com a neve alcançando-lhe os joelhos e um vento que quase a empurrava para trás às vezes. Estava cansada de esperar o verão retornar. Parecia que esse dia nunca chegaria, com o inverno sempre no meio do caminhar da estação.

— Onde estou? — ele perguntou, finalmente começando a se esquentar. Terminou de beber o chá e Clara pegou de volta a xícara, girando-a entre os dedos.

— Seguro. Meu pai e meus primos o resgataram no meio do caminho para a vila. Disseram que você foi atacado...

— Sim... Ice Warriors... — O estranho começou a murmurar mais para si mesmo, parecendo lembrar-se do que o atacara antes. — Jamie... Zoe... Eles... — Olhou para Clara e a garota sentiu-se compadecida ao ver a preocupação nos olhos do estranho para com seus amigos.

Ela balançou a cabeça e tentou confortá-lo. Um encontro com Ice Warriors não costumava terminar bem. Aquele homem tivera sorte de ter sobrevivido para estar sob o calor da lareira naquele momento.

— Meu pai e meus primos encontraram apenas você caído no meio do caminho da vila. Não havia mais ninguém.

— Não não não não não! — O homem levantou-se, com as mãos desgrenhando ainda mais o cabelo, em desespero pelos amigos. — Os Ice Warriors... Você sabe onde eles se escondem?

Clara abriu a boca, pensando em como responder: é claro que ela sabia onde eles se escondiam, afinal, ninguém ousava chegar perto daquela montanha, com medo. Contudo, não era apenas isso que congelava qualquer ação que eles pensavam em tomar: quanto mais perto chegavam daquela montanha, mais frio eles sentiam. E ninguém era louco o suficiente para morrer congelado.

— Saber? É claro que sabemos. — Marieta retornou da cozinha, trazendo uma tigela de sopa para o homem, que ainda se recuperava da hipotermia. — Eles destruíram o nosso planeta — comentou com amargura.

O Doutor já havia deixado as cobertas espalhadas pelo sofá e andava pra lá e pra cá, com a mente trabalhando e desejando por informações. Clara achou-o uma visão engraçada, com aquele casaco marrom enorme. Porém, esse era o menor dos seus pensamentos, com a sua curiosidade apitando mais do que tudo.

— Sim… Lyncis nunca teve invernos rigorosos, estou certo? — O senhor do tempo questionou, parecendo conhecer pelo menos um pouco do planeta em que estava. Ao menos a versão dele de décadas atrás.

— Certo até está. Atrasado talvez alguns anos — Marieta comentou com acidez e Clara suspirou.

Ela não culpava a tia pelo mau humor, afinal, ficar preso vinte quatro horas por dia em casa, sempre com frio, não era um dos passatempos mais agradáveis, qualquer um teria de concordar.

— Há cerca de quatro ou cinco anos, uma nave Ice Warrior caiu em Lyncis — Clara iniciou a narrativa, com sua voz suavizando a tragédia da história que contava. — Ninguém sabe de onde vieram ou para onde iam… Mas eles se instalaram no planeta e…

— Transformam Lyncis em uma geleira eterna — o senhor do tempo continuou, tendo logo compreendido o que se passava naquele lugar.

Tendo encontrado os seres algumas vezes ao longo de sua vida, ele sabia que os Ice Warriors não conseguiriam viver por muito tempo sob temperaturas muito altas, como era o caso de Lyncis, com seu clima tropical, criando um paralelo com o ecossistema terrestre para um melhor entendimento.

Clara pôs-se, dessarte, a explicar para o Doutor — que em algum momento dissera-lhe como se chamava — o que aconteceu no planeta até ali. Ao que parecia, os Ice Warriors tinham em poder alguma máquina capaz de controlar o clima de Lyncis. Segundo o Doutor, havia a possibilidade dos marcianos usarem a própria nave para isso, pois, afinal de contas, ela poderia estar inutilizável após a queda. Ao menos, os seres encontraram uma última finalidade para a própria nave.

Com o frio que os assolava havia cinco anos, os habitantes viram-se obrigados a trancarem-se em suas próprias casas, reféns do frio e da neve. Alguns poucos se arriscavam fora de casa para manter as famílias, com mantimentos adquiridos com esforço na vila e o que assaz precisasse. Com isso, as pessoas da vila ajudavam umas às outras, unidas em resistência contra os seres de Marte.

Poucos foram os que se reuniram contra os Ice Warriors. Nenhum retornou.

— Suponho que você e seus amigos tenham sido atacados por eles… — Marieta deixou seu humor ácido de lado, estando até mesmo ela compadecida com o Doutor, este, que acabara aceitando a sopa que preparara.

— Fomos pegos de surpresa. — O senhor do tempo terminou uma última colherada do alimento, com um ruído. — Eu… Preciso resgatá-los.

Clara e a tia trocaram um olhar, nenhuma deles querendo ser aquela a anunciar que Jamie e Zoe, possivelmente, não estariam mais vivos. Caso houvessem sobrevivido após o confronto, muito provavelmente foram engolidos pelo frio e tomados pela hipotermia.

— Temo que seus amigos não possam mais ser salvos — Marieta foi aquela a ter coragem a soltar de sentença.

Porém, o Doutor não aceitaria uma derrota tão fácil.

Rolando de um lado para o outro e não conseguindo dormir, com o vento que sempre rugia do lado de fora de sua janela, Clara não conseguia parar de repassar os pensamentos diários em sua mente, afinal de contas, era a primeira vez em meses que uma novidade acontecia em sua vida, sempre confinada dentro de casa. Querendo conversar com Tobias, um de seus primos, saiu de debaixo das várias cobertas que usava, sentindo o frio logo ao colocar os pés para fora da cama. Clara estava tão habituada às baixas temperaturas, que nem se importava mais em tremer de frio. O estranho mesmo seria aquele calor amigável do verão, que ela sequer parecia lembrar-se como era, em uma lembrança distante.

Caminhando pelo corredor silencioso, com todos em seus quartos — ou na sala de estar sob o calor da lareira, como era o caso do Doutor —, a jovem bateu em uma das portas, logo vendo que estava apenas encostada.

— Tobias?

Antes que Clara abrisse a porta e entrasse no quarto, Tobias o fez, dando de cara com a prima. Ela se surpreendeu ao ver o rapaz vestindo, ao que parecia, todas as roupas que tinha em seu guarda-roupa.

— Onde você está indo? É o meio da noite! — ela chiou e Tobias pediu silêncio, não querendo acordar a mãe e o tio.

— Eu preciso ajudar o Doutor, Clara. Tem duas pessoas que podem estar vivas na montanha. — Antes que a garota contestasse que isso era quase impossível, Tobias segurou-a pelos ombros, com a esperança brilhando em seus olhos escuros. Clara esquecera-se de como era ver esse sentimento nos olhos de alguém. — Ele pode vencer os Ice Warriors, Clara!

— Tobias...

— Eu preciso ir. — O rapaz deu um beijo de despedida na testa da prima. — Volto depois, junto do verão. — Tobias sorriu, com a empolgação mais alta que a própria montanha dos Ice Warriors.

Observando o primo descer as escadas para o térreo, Clara reconsiderou as palavras de Tobias. O Doutor realmente parecia saber do que falava e, se fosse mesmo verdade o que ele dizia sobre ter enfrentado os seres de Marte... Talvez aquele homem estranho fosse a única esperança de Lyncis. E Clara não ficaria parada enquanto os outros resolviam tudo sozinhos, mas não mesmo!

Tomada de uma coragem que ela mesma desconhecia que possuía, entrou em seu quarto, pronta para vestir todas as roupas existentes em seu guarda-roupa.

...

O Doutor e Tobias ergueram apenas os olhos, escondidos atrás de uma elevação ao pé da montanha. Não conseguiam enxergar muito através da tempestade de neve que rugia sem parar e ia piorando mais e mais assaz eles se aproximavam da montanha. Mesmo com todos os casacos, calças e meias que tinha, Tobias sentia frio entrar sabe-se lá por onde.

— A nave parece estar naquela elevação próxima ao topo… — O Doutor apontou para algum lugar no meio da brancura, tendo estudado a estrutura daquela montanha em silêncio.

— Qual é o plano?

Os dois tiveram um sobressalto ao ouvirem uma voz logo às suas costas, entretanto, logo suavizaram e deram um suspeito de alívio ao ver o rosto de Clara e os olhos castanhos sedentos por aventura, afinal de contas, os olhos e o nariz eram as únicas coisas visíveis no meio de tanto tecido.

— Clara! Eu tinha dito pra você não me seguir — Tobias ralhou enquanto a prima abaixava-se ao seu lado.

— Não, você não disse nada sobre eu não te seguir. — A jovem deu um sorriso vitorioso e Tobias olhou para o Doutor em busca de apoio. O senhor do tempo, todavia, apenas deu de ombros.

— Bem, já que estamos todos aqui… — O vapor que saía de suas bocas enquanto falavam, misturava-se ao próprio vento. Clara achou estranho o Doutor estar apenas com as roupas que trajava desde a última vez que o vira, mas ele parecia ser mais resistente ao frio do que eles*. — A nave Ice Warrior está naquela elevação, no topo da montanha. Eu vou até lá e, vocês dois, vão para baixo, resgatar Jamie e Zoe — explicou o plano, tendo, provavelmente, montado uma estratégia com a nova adição ao time, no tempo em que os primos debatiam.

— E se encontrarmos alguém no meio do caminho? — Clara questionou e, para seu espanto, recebeu um estranho objeto metálico em suas mãos. Os dois devolveram um olhar confuso para o senhor do tempo, nunca vendo tecnologia semelhante.

— É um cilindro de oxigênio. Deixará os Ice Warriors desacordados por algum tempo.

Tobias sorriu, certo de que finalmente iriam vencer. Clara olhou preocupada para o Doutor.

— E você? Como chegará até lá em cima?

O Doutor não respondeu a pergunta. Sua resposta foi apenas se levantar e instruir os dois com o plano completo.

Enfrentando a ventania, e quase sendo carregados por ela, além do esforço para andar pela neve perto dos joelhos, o trio chegou até a base da montanha, encontrando lá uma entrada para o interior. A partir dali, separaram-se, indo Clara e Tobias para um lado e o Doutor para o outro.

Seguindo praticamente em linha reta, a dupla esgueirou-se pelos corredores gelados, dando a sorte de encontrarem apenas um dos seres reptilianos no meio do caminho. Driblando seu campo de visão, finalmente chegarem a um fosso, na parte mais baixa da montanha.

— Tenho uma ideia — Clara afirmou e começou a despir-se de suas blusas, fazendo com elas uma corda improvisada, afinal, nenhum dos dois levara coisa semelhante, sequer pensando do que precisariam para o resgate.

Tobias seguiu o exemplo da prima e logo tinham uma corda de tamanho considerável, feita apenas de casacos. Contando até três com os dedos, Tobias jogou o cilindro dado pelo Doutor, criando uma nuvem de fumaça naquele pequeno espaço.

— Agora! — rugindo o comando, Tobias puxou a corda, atravessando com Clara e dando a sorte de não precisarem de muito para o gás fazer efeito: o Ice Warrior encontrava-se no chão, desacordado.

Não sabendo quanto tempo isso duraria, os dois jogaram a corda improvisada no poço, instruindo os dois prisioneiros a subirem por ela o mais rápido que conseguiam, afinal de contas, sequer sabiam qual seria a duração do efeito daquele objeto estranho que o Doutor entregara-lhes.

Em poucos minutos, auxiliaram a dupla a sair do fosso. O rapaz escocês apoiava a menina de macacão, parecendo ela ser a mais debilitada com a hipotermia. Jamie estava acostumado às baixas temperaturas das Highlands, logo, aguentava um pouco mais de tempo naquele fosso gelado do que Zoe.

— Onde está o Doutor? — foi a primeira pergunta de Jamie conforme o quarteto fazia o caminho de volta para a entrada da montanha.

— Ele foi destruir a máquina dos Ice Warriors, no topo da montanha — Tobias respondeu, sendo aquele a guiar o caminho. — Ele deve se juntar a nós em breve.

Contudo, isso não foi o suficiente para acalmar Jamie, sempre preocupado com o senhor do tempo. Dando sorte de não cruzarem com mais ninguém pelo meio do caminho, os quatro chegaram até o lado de fora. Não saberiam dizer onde o frio era pior, se do lado de dentro ou de fora da montanha. Enquanto lá dentro o frio parecia emanar das paredes, lá fora eles tinham como inimigo o vento e a neve.

— Onde está o Doutor? — Jamie questionou novamente, esperando ver o amigo do lado de fora. — Ele deveria estar aqui.

Clara e Tobias trocaram um olhar, ao mesmo tempo em que a jovem entregava um de seus últimos casacos, na tentativa de aquecer um pouco Zoe.

— Eu preciso ajudar o Doutor — o escocês afirmou, decidido a voltar para a montanha.

— Não! Eu vou! — Clara sobrepujou sua voz sobre qualquer outra.

Sob gritos de protesto de seu primo, ela entrou correndo de volta para a montanha, tomando o caminho oposto ao qual atravessara com Tobias.

Clara não saberia dizer de onde veio tal coragem súbita. Talvez fosse a adrenalina do momento, supunha, aliada ao ímpeto de salvar aquele homem estranho, que arriscou a própria vida para ajudar um planeta que sequer era o dele. Impulsionada por isso e por um sentimento estranho, que parecia vir de dentro dela, Clara finalmente atingiu seu destino no alto da montanha.

Para seu espanto, a maioria dos inimigos estava caída, restando apenas um, que lutava com o Doutor, que tentava driblá-lo a todo custo para chegar até a parte de comando da nave, de onde poderia desativá-la.

— Ei! — pegando as sobras metálicas do que parecia ser um cilindro de oxigênio caído no chão, Clara atirou-o no monstro, atraindo a atenção dele e do Doutor para ela.

O senhor do tempo, contudo, aproveitou a distração para se esgueirar até seu objetivo.

Ignorando a jovem, o Ice Warrior voltou-se novamente para o Doutor, sabendo ser ele sua maior ameaça naquele instante.

Querendo ajudar o outro a qualquer custo, Clara impeliu-se a entrar na frente do marciano, tentando impedir com o próprio corpo que ele chegasse até o Doutor.

Em menos de um segundo, antes mesmo que o Ice Warrior erguesse sua arma contra ela, ouviram um zumbido estranho — vindo da chave de fenda sônica —, seguido de um estalo.

— Clara! Saia daí! — O Doutor gritou, pulando o mais rápido que conseguia para fora daquela elevação.

Contudo, o tempo não foi suficiente para que Clara segurasse a mão que o senhor do tempo estendia. A elevação desmoronou enquanto o maquinário da nave pifava e levava o que estava próximo para a queda, fosse pedra ou fosse vida.

A vida de Clara foi arrebatada junto do frio em Lyncis. Graças a ela, todo seu planeta estava livre do inverno interminável e do confinamento em suas próprias casas. Graças a ela, o Doutor salvou seus amigos.


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Notas finais do capítulo

Ice Queen, Within Temptation: https://youtu.be/3wxonfqZnD8

*Já perceberam como o Doutor parece ser menos afetado por temperaturas bruscas? No conto A Lança do Destino, com o 3° Doutor e Jo Grant, do livro 12 Doutores 12 Histórias, o Doutor faz os próprios corações baterem mais rápido para aquecer a ele próprio e a Jo. Usei a mesma lógica aqui, para que ele sobrevivesse a hipotermia e não sentisse tanto frio :B Não cheguei a ver uma explicação de como ele consegue fazer isso, mas suponho ser algo ligado ao sistema circulatório dos senhores do tempo.

E então, o que acharam desse encontro da Clara com o segundo Doutor? Sou péssima para criar nomes de lugares, confesso xD
Creio ter explicado o que precisava sobre os Ice Warriors no próprio texto, mas se tiverem alguma dúvida sobre qualquer coisa, fiquem à vontade para perguntar :3
Resolvi postar um cap todo domingo, o que acham? Mudei de segunda para domingo, por ser melhor pra mim xD
Até mais, povo o/