Memento Mori escrita por EsterNW


Capítulo 11
9.0 - Poison heart


Notas iniciais do capítulo

Hallo hallo, povo! Como prometido, cap bônus pra vocês :D A partir de agora resolvi mudar as postagens para quarta, porque, já que postei duas vezes essa semana, não o farei domingo, tudo bem?
Boa leitura ;)



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“O fogo em seus olhos perdeu o brilho e depois morreu,

Enquanto o veneno dentro dela alcançou seu coração.”

— Poison Girl, HIM

 

Uberaba (MG), Brasil, 2014.

— Descansem um pouco, rapazes! — Clara orientou para os dois paleontólogos que continuavam escavando arduamente sob o sol de verão, em busca da descoberta do que poderia ser o maior fóssil dinossauro em terras brasileiras. — Não temos pressa nessa escavação.

— Vamos continuar mais um pouco, professora — Carlos replicou, tirando o chapéu que usava e limpando o suor da testa com as costas da mão. — Acho que vamos ter outra descoberta além do fóssil que o pessoal da construtora disse.

Clara sorriu feliz com o anúncio, anuindo aos dois rapazes e dando as costas para eles, indo se refugiar do sol forte sob uma das tendas montada na área reservada.

Professora Clara Oswald — filha de imigrantes ingleses no Brasil — era a responsável por aquela escavação, sendo a primeira a mostrar-se interessada quando a notícia chegou à universidade. Uma área que, a priori, seria um condomínio, tendo um dos maiores achados da paleontologia brasileira nas últimas décadas? Ela não deixaria passar essa oportunidade por nada nessa vida!

— Professora... — A paleontóloga virou a cabeça ao ouvir a voz de Carolina, uma de suas antigas alunas e participante do projeto. — Esses dois aqui acabaram de chegar, falando que foram mandados da Inglaterra pra acompanhar as escavações.

Oswald arqueou as sobrancelhas, estranhando. Ninguém havia avisado sobre especialistas vindos de outros países. E, além disso, ela concluiu para si, não era uma boa ideia estar debaixo daquele sol com jaquetas de couro, como aquelas que os estrangeiros trajavam. O homem com o cabelo curto trazia um sorriso visível a metros de distância, enquanto a moça loira que o acompanhava olhava para todos os lados, parecendo curiosa.

— Professora Clara, é um prazer imenso conhecê-la. — Os dois trocaram um aperto de mão amistoso, com o homem ainda sorrindo e transbordando de animação. Clara continuava com as sobrancelhas arqueadas, completamente desconfiada daqueles dois.

— E quem são vocês? A universidade não me informou sobre nenhum recém-chegado. — Ela colocou as mãos na cintura, encarando a dupla, que tinha se tornado o centro da atenção de toda a equipe naqueles breves instantes, tentando emanar todo o respeito que tinha de sua equipe, no alto de sua pouca altura.

— Eu sou o Doutor e essa é Rose Tyler. — Ele apontou para a moça, que ergueu a mão junto de um “olá” simpático e um sorriso. Rapidamente, colocou uma carteira em frente aos olhos de Oswald, contudo, guardou-a de volta no bolso antes que ela tivesse tempo de ler o que lá estava escrito. — Nós somos...

— Você é um doutor em arqueologia, então? — Suas sobrancelhas subiram ainda mais. A universidade mandou-lhe um doutor e sequer a avisaram antes? Talvez ela tivesse uma conversinha com seus superiores mais tarde.

— Bem, sou um doutor em várias coisas, por assim dizer. — Ele cruzou os braços, ainda mantendo um sorriso e voltando os olhos para longe, onde Carlos e Hélio permaneciam no trabalho árduo, não dando ouvido às orientações da professora. Ou ao menos um deles, já que Hélio corria a toda velocidade na direção da tenda.

Antes que continuassem naquele breve interrogatório, o rapaz alcançou-os na sombra, arfando e com a gola da camisa ensopada de suor.

— Professora, você tem que ver isso — ele conseguiu dizer entre as pausas para respirar.

— É agora, Rose! — o Doutor sussurrou para a companheira, abaixando o rosto em sua direção.

A inglesa olhou para o senhor do tempo, tendo certeza de que ele poderia sair dançando a qualquer momento, exultante em felicidade por poder presenciar um evento desses, pois, segundo lhe dissera, aquele seria um dos maiores achados paleontológicos na América Latina naquele século. Tudo o que Rose queria era pelo menos dois dias de férias no Rio de Janeiro, estando nada contente em ter que enfrentar aquele calorão no meio de um sítio arqueológico. Talvez eles pudessem tomar uma carona até o outro estado, depois de passado toda a euforia do Doutor?

Clara, Carolina e mais dois dos arqueólogos ali presentes, junto de Rose e do Doutor, seguiram Hélio sob o sol do meio dia, saindo de debaixo da tenda direto para o campo aberto. O grupo parou à beira do fosso onde Carlos ainda trabalhava com toda a avidez.

— Vem ver! — o paleontólogo parou e gritou para eles, que desceram logo até a área em que ele estava.

— Mas que diacho... — Carolina soltou, parando à beira do buraco aberto no solo.

Para surpresa de todos, não era um fóssil o achado, mas um pedaço oco de chão. Para alarme ainda maior, ao aproximar o olhar, viram um interior iluminado, no que deveria ser apenas terra e mais terra.

— O que a gente faz, professora? — Hélio questionou em busca de orientação e todos os olhares se voltaram para Clara. Exceto o do Doutor, que se abaixou para olhar melhor a cavidade.

— Vão almoçar e descansem um pouco. Temos bastante trabalho a fazer mais tarde — ela anunciou, gerando uma comemoração no pequeno grupo de pesquisadores no fosso.

Clara sorriu enquanto sua equipe ia de volta para a tenda junto de toda a alegria que o momento proporcionava. A paleontóloga mirou a dupla de estrangeiros que conversava baixo, de olho na abertura que era o foco da conversa dos arqueólogos até instantes atrás.

— Algum problema? — Clara questionou, aproximando-se mais.

— Nenhum. — O senhor do tempo se levantou, dirigindo um sorriso menos aberto para a professora, ainda soando simpático, contudo. — Não acham uma má ideia continuar nesse buraco? Sabe, a área é bem grande, talvez vocês encontrem algo...

— Nós não nos preocupamos com isso, Doutor. Temos todo o tempo que precisamos para explorar a área. E, por hoje, essa é a descoberta que temos — Clara sentenciou por fim e deu as costas, planejando voltar para a tenda antes de recomeçarem o trabalho pesado.

O Doutor franziu o cenho, observando os cabelos castanhos curtos da professora balançarem com o vento quente da tarde. Rose encarou o senhor do tempo enquanto tirava a jaqueta e amarrava a peça na cintura, já não aguentando de tanto calor.

— Eu conheço essa expressão — ela comentou, tendo já se acostumado com algumas de suas caretas após tanto tempo viajando juntos.

— Sim, Rose, teremos problemas — o Doutor sentenciou, dando uma última encarada no buraco, já sabendo o que provavelmente encontrariam ali.

...

As horas passavam enquanto a equipe trabalhava duro, martelando o mesmo buraco de antes, em busca de conseguirem uma abertura maior para que pudessem adentrar o lugar e explorarem. O Doutor e Rose acompanhavam tudo a certa distância, com o senhor do tempo portando uma expressão grave, criando pequenas marcas na testa junto de sua preocupação. Ele tentou de tudo para fazer aqueles paleontólogos mudarem de ideia e irem atrás do que realmente importava: os fósseis. Porém, seu esforço de nada adiantou e o que restava era esperar e intervir quando fosse necessário.

— Precisamos de uma escada! — a professora Oswald gritou para ninguém em específico, assim que conseguiram uma abertura razoável na entrada, o suficiente para que pudessem descer até lá embaixo.

Junto de um dos arqueólogos com a escada metálica, veio Rose e o Doutor, ainda com o mesmo tom de antes, com as marcas em sua testa ficando mais aparentes na preocupação que ele tentava esconder com seu tom ameno na voz ao cumprimentar os arqueólogos que trabalhavam sob o calor da tarde.

— Poderíamos acompanhá-los, professora? — o senhor do tempo inquiriu, recebendo uma resposta afirmativa de Clara, que não via objeções para que aqueles dois não se juntassem a eles. Ela tinha a ligeira impressão de ter conhecido aquele Doutor anteriormente, porém, tomava a sensação como um mero dejá-vu. Mas, apesar disso, Clara não ignorava o que sua intuição dizia para confiar naquele homem.

— Carolina, Hélio e Carlos, venham comigo. O resto permaneça no trabalho — professora Oswald deu uma última orientação antes de descer para o desconhecido.

Ao virar-se, viu que o Doutor já havia chegado ao fim da escada, antes mesmo dos paleontólogos descerem. Ela apenas suspirou, deixando que os outros fossem na frente, sendo a última a pisar os pés na galeria subterrânea. Ao menos era isso o que parecia. A exceção do Doutor, todos observavam maravilhados os túneis que pareciam terem sido esculpidos na própria pedra. O que mais chamava atenção, entretanto, era a iluminação, com a luz que dava a impressão de emanar das próprias paredes.

— Mas que dia... — Carolina sequer conseguiu esboçar, embasbacada, assim como seus acompanhantes.

— Não toque nisso! — o Doutor exclamou, alarmando a todos, principalmente a Carlos, que mantinha a mão esticada para tocar em um dos pads inserido na parede do túnel.

Era impressionante a mistura de tecnologia com o rústico, com aqueles objetos parecendo avançados demais até para alguém do século XXI. Carlos recuou o toque da tela ao sentir a presença pesada do senhor do tempo ao seu lado. O Doutor reclamava baixo enquanto passava o dedo pelo pad, tentando consertar o que fosse que o paleontólogo tivesse ativado.

— Por que vocês sempre têm que pôr a mão nas coisas brilhantes, hein? Ah, não faço ideia do para que serve isso, o que fazer? Isso mesmo, vou meter a minha mão bem ali! — ele destilou sarcasmo ao perceber que não tinha mais o que fazer. Tudo o que esperava era que aqueles seres reptilianos não despertassem... Se aqueles humanos fossem embora dali logo, quem sabe ele conseguisse convencê-los a voltarem a dormir? Quem sabe, afinal, o que teria de tão interessante assim para eles na superfície? — Não vá por aí! — o Doutor desviou sua atenção do pad, vendo que Carolina começava a se afastar do grupo, virando a curva mais próxima.

— Deixa de bubiça, homem! — ela exclamou alto, ainda encantada com as paredes do túnel, passando seus dedos pelos contornos na pedra. — Que mal pode ter aqui embaixo? — a pesquisadora sussurrou mais para si mesma, perdida em pensamentos junto daqueles arredores desconhecidos.

— Pessoal, é melhor não nos separarmos, por favor — professora Oswald orientou, tomando novamente o controle do grupo, saindo de seu deslumbramento anterior.

— Isso! Ouçam a professora Oswald e voltemos logo para a superfície. — Em resposta a isso, o Doutor recebeu um olhar repreensivo de Clara, enquanto seus companheiros os alcançavam na virada do túnel.

— Eu não disse para voltarmos, eu disse para não nos separarmos — devolveu com certa petulância, mostrando que era ela quem estava no comando ali.

O Doutor suspirou, murmurando algo como “humanos” sob a respiração. Rose finalmente o alcançou enquanto o grupo ainda avançava. Eles logo seguiram os paleontólogos, não querendo ficar para trás.

— Qual o problema, Doutor? Por que você quer tanto que eles saíam daqui? Isso não faz parte da descoberta que você falou? — Rose questionou aos sussurros, não querendo que sua voz fosse ouvida naquele lugar que possuía um eco até que impressionante.

— Isso não consta na história, Rose. Eles não vão encontrar fósseis de dinossauros aqui embaixo — ele devolveu no mesmo tom, exasperado.

— Então o que vamos encontrar aqui embaixo?

— Silurians. E pode ter certeza que não vão estar nem um pouco felizes ao vê-los perambulando por aqui...

— Professora! — Todos ouviram o grito de Carolina, que andava mais rápido do que o restante da pequena comitiva, interrompendo qualquer conversa que os demais mantinham.

Os cinco correram, dobrando mais uma intercessão e deparando-se com um salão todo esculpido na pedra. O grupo logo encontrou uma Carolina boquiaberta e branca feito papel, apontando para o paredão ao fundo. Clara amparou-a, tentando acalmar a moça que fazia parte da equipe que estava aos seus cuidados. Ela virou a cabeça, vendo o porquê o restante de sua equipe e a inglesa terem arquejado.

Preenchendo os paredões de pedra daquele salão mais estranho que um dia já pisaram, estavam cápsulas e mais cápsulas, lacradas e iluminadas por uma suave luz alaranjada, que emanava de toda a galeria com um leve tom calmante. Entretanto, calmaria era o sentimentos menos presente no grupo, que carregava uma mistura de surpresa, curiosidade e apreensão ao visualizar os seres dormentes dentro das câmaras: reptilianos. Mesmo com os olhos fechados em um sono profundo, não deixava de ser assustador as linhas de expressão nas peles de escamas esverdeadas.

O grupo assombrou-se ainda mais ao perceber que nem todos os seres permaneciam adormecidos, pelo contrário, iam despertando aos poucos, a começar pela fileira mais ao fundo, saindo atordoados e confusos de suas câmaras, sem entender por que estavam de pé antes do esperado. Em menos de uma hora, todo aquele salão seria preenchido por centenas de silurians.

— Olá, eu sou o Doutor — o senhor do tempo adiantou-se, ignorando a companheira e os pesquisadores que permaneciam atrás de si. — E espero que não tenhamos incomodado o sono de vocês. Não se preocupem porque já estamos de saída e peço desculpa por qualquer coisa — tentou ser diplomático com um sorriso apaziguador.

Clara soltou Carolina, que começava a se recuperar do susto aos poucos, tomando a frente de seu grupo e parando ao lado do Doutor. Ela era a líder daquela expedição e ela era a responsável por aquelas pessoas. Apesar daquele homem desconhecido afirmar ser um doutor no que quer que fosse, era ela quem estava no comando.

— Quem são vocês? — Clara questionou impetuosa, tomando a responsabilidade para si.

Os reptilianos apenas sibilaram, fazendo com que uma sensação de ameaça pairasse no ar. O grupo de pesquisadores encolheu-se ao sentir a tensão, enquanto Rose parou ao lado do Doutor, querendo fazer parte da frente de diálogo. Clara permanecia firme.

— Nós é quem deveríamos fazer essa pergunta! — Uma dos silurians replicou, soando como a líder daquele grupo atordoado e ameaçador que aumentava aos poucos, conforme mais reptilianos despertavam ao abrir das cápsulas.

Talvez fosse isso que Carlos acionou ao passar os dedos pelo pad anteriormente... Clara repreendeu-se por não ter sido mais cuidadosa com sua equipe.

— Como ousam invadir nossos territórios, humanos? — a líder sibilou, parecendo um animal eriçado e pronto para dar o bote ao mínimo sinal de perigo. Atrás dela, mais silurians amontoavam-se, ainda mais alertas e ameaçadores do que ela.

— Eles vieram tentar nos destruir novamente, Kaya! — Outro dos seres saiu do meio do pequeno amontoado, olhando para os humanos e para o senhor do tempo com os olhos brilhando de raiva e escrutinando-os, pronto para o ataque ao mínimo movimento. — Mate-os antes que eles o façam conosco.

— Um momento, um momento, peço calma a todos. Nós queremos apenas... — O Doutor tomou a frente em uma atitude diplomática, porém, Clara tentou empurrá-lo para trás, querendo retomar para si a responsabilidade sobre o seu grupo.

O silurian ao lado de Kaya sibilou mais alto ao ver a movimentação entre os dois desconhecidos que ele tomava como ameaça. Almejando parar aquele que, em seu entendimento, comandava o grupo de humanos, mirou sua língua venenosa em direção ao pescoço do Doutor, contudo, o silurian não esperava que professora Clara Oswald fosse assumir sua responsabilidade, colocando-se à frente do senhor do tempo e tornando-se ela mesma o alvo da impulsividade do soldado.

— Lardus! — Kaya exclamou, jogando o soldado para trás e sibilando para ele em ameaça.

Os dois silurians discutiam como cobras, enquanto o Doutor estava mais preocupado em amparar a paleontóloga que cambaleava ao seu lado. Clara levou a mão ao rosto, sentindo uma queimação irradiar do ponto atingido para o resto do corpo. Suas veias queimavam por dentro e ela segurou um gemido de dor, sentindo seu sangue se misturar com o ardor do veneno silurian.

— Professora! — Carolina exclamou, tentando tomar a mulher dos braços do Doutor, enquanto todos os humanos se voltavam para Clara. — O que vocês fizeram com ela? — a pesquisadora gritou para os silurians, pronta para atacar a qualquer instante, mesmo sabendo que não poderia fazer muito contra aquela espécie, entretanto, o afeto que sentia por sua professora falava mais alto.

— Carolina... — Clara murmurou o nome de sua aluna, tentando acalmá-la, mesmo que ela própria mal conseguisse parar em pé com a queimação que acabava de chegar até suas pernas naquele instante. — Doutor, cuide de...

— Eu o farei, professora — o senhor do tempo confirmou-lhe em um tom suave, dirigindo-lhe um sorriso calmo, mesmo sabendo as consequências da substância que agora corria no sangue daquela mulher. — Levem ela para fora daqui — ele pediu para o grupo de pesquisadores, almejando ficar sozinho para dialogar com diplomacia junto dos silurians despertos, evitando qualquer problema antes mesmo que surgisse.

— F-façam... E-ele pode cuidar disso — Clara deu uma última ordem para sua equipe, que não hesitou em fazer o que sua professora orientava.

Hélio passou os braços ao redor do corpo pequeno de Oswald, que tentava evitar se contorcer de dor enquanto o veneno queimava ainda mais na sua corrente sanguínea. O rapaz tomou-a no colo com cuidado.

O Doutor olhou para trás mais uma vez, trocando um olhar com a paleontóloga. Por breves segundos, o senhor do tempo sentiu um ligeiro dejá-vu, como se não fosse a primeira vez que aquela cena acontecesse. Contudo, seus pensamentos voltaram-se para o que era mais importante naquele momento. O Doutor caminhou até parar a uma pequena distância do grupo de silurians. Ele era o líder naquele instante.

Clara fechou os olhos, perdendo aos poucos a luta contra a inconsciência. No fundo, ela sentia em seu corpo que não sobreviveria àquele veneno. Seu sistema era fraco demais para suportar a mutação que suas células deveriam passar enquanto aquela substância agia.

Antes do sol marcar o fim daquela tarde abafada, a Garota Impossível encontrou-se com a Morte mais uma vez. Sua equipe para sempre se lembraria daquela professora que os liderava e os protegia com tanta coragem.

Além de sua própria equipe, Clara, mais uma vez, protegeu o Doutor do encontro com a Morte, cumprindo seu destino naquela vida.


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Notas finais do capítulo

Poison Girl, HIM: https://youtu.be/SSU823h25Hs

* Os silurians desse capítulo são do mesmo "tipo" dos que apareceram nos episódios The Hungry Earth/Cold Blood, da 5° temporada da série moderna. Assim como os do episódio, eles possuem uma língua grande capaz de injetar um veneno mutagênico nos humanos. No episódio, o senhorzinho (que eu não consigo me lembrar o nome agora), acabou sendo mais resistente ao veneno e ficou lá embaixo na cidade silurian para ser "desintoxicado". Aqui eu imaginei que a Clara não teve a mesma sorte que ele, não sendo capaz de aguentar a mutação.

** A expedição em Uberaba (MG) foi real, onde foram encontrados fósseis do que aparenta ser uma nova espécie de dinossauro. Pra quem quiser ver a notícia: http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2015/07/novos-achados-fosseis-sao-apresentados-em-peiropolis.html
Todos os personagens aqui são fictícios e não foi encontrada nenhuma cidade silurian subterrânea, é claro xD

Então, o que acharam desse capítulo em terras tupiniquins? Rose me representava, morrendo de calor enquanto escrevia esse capítulo -q
Vejo vocês na próxima quarta. Até mais, povo o/