Adeus Olimpo escrita por Anne Claksa


Capítulo 4
Zeus e Hera: O Reencontro


Notas iniciais do capítulo

O que pode acontecer neste encontro? Uma dica: O nome da segunda nação fundada por Hera é revelado ( no idioma original), tente adivinhar qual é.



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Zeus não conseguia acreditar nas palavras de Ilítia, será que ouvira certo? Hera teve um filho com outro? E pior, Hera se entregou para outro homem? Ele insistia na esperança de que ela ainda esperasse por ele, ser só dele.

— Hera e Ixião dormiram juntos? Só pode estar brincando, filha. – Perguntou Zeus incrédulo.

— Não, isso aconteceu mesmo e agora eles têm uma linda menina, a Khayna. Ela é uma gracinha, cabelinho negro e lisinho, branquinha e os olhinhos puxados e escuros, muito linda.

— Só de curiosidade, como vai esta tal nação, China? – Perguntou Athena.

— Vai muito bem, as cidades foram construídas, agricultura foi recuperada e está pronta para ser exportada. Ainda temos alguns problemas, mas dá para resolver. – Disse Ilítia empolgada.

— Filha, quero saber como está sua mãe, seu irmão, você. – Zeus perguntou para a filha na esperança de que ela dissesse que Hera sentia a falta dele.

— Estamos todos ótimos, eu estranhei o lugar um pouco, mas consegui me adaptar. Ares já está pensando em um exército para treinar e já cortejou algumas chinesas. Minha mãe está muito contente, fundou a nação que tanto queria, está indo tudo bem. Bom, já entreguei os convites, aguardo a presença de todos e já vou indo.

Antes de ir, Ilítia chegou perto do pai e disse no ouvido dele:

— No palácio de Atlas conversamos mais.

Depois, beijou o rosto de Zeus, se despediu e foi embora.

...

O palácio de Atlas estava impecável, a decoração era de acordo com o país. Muitos dragões pintados em ouro nas paredes, colunas e esculturas feitas em marfim, cortinas de seda e muitas rosas pelo salão. Tudo estava perfeito, os convidados chegavam aos poucos, todos do Olimpo foram a cerimônia, inclusive Zeus e ficaram admirados com a decoração:

— Aposto que foi a Hera que fez a decoração. – Afrodite cochichou no ouvido de Athena.

Ares aparece para receber os convidados, quando Zeus viu seu filho, correu para abraça-lo.

— Meu filho, quanto tempo, nossa você está mais forte. Senti tantas saudades. – Zeus deu um abraço no filho, mas o abraço parecia uma forma de Zeus ter Ares mais perto, não queria solta-lo nunca mais.

— Oi pai, também senti saudades, mas, senti mais saudade de Afrodite. Oi, como está, minha querida. – Disse Ares se aproximando de Afrodite. Ares tinha esse jeito brincalhão, sarcástico e muito galanteador, essa parte ele puxou de Zeus. Então, Ares pegou na mão de Afrodite e deu um beijo. Hefesto tentou partir para cima de Ares, mas Athena o segurou.

— Que bom que vieram para a apresentação de minha irmãzinha. Fiquem à vontade, aproveitem a festa. – Disse Ilítia.

Ilítia veio logo depois e chamou Zeus para conversar. Os dois seguiram para uma varanda, era um lugar calmo e arborizado.

— Então minha filha, como sua mãe está? – Perguntou Zeus sentando-se no parapeito de uma coluna.

— Como eu havia dito, ela está muito bem. – Respondeu Ilítia. — Nunca havia visto minha mãe sorrir, sempre a vi com a expressão fechada, chorando, brigando e berrando. Agora, a todo momento está sorrindo, está construindo algo que é dela e com a chegada de Khayna, está mais terna. Minha mãe não poderia desejar vida melhor.

— Eu nunca pensei que foi por minha causa que Hera vivia irritada. Sua mãe sempre teve um gênio forte e por isso vivíamos discutindo e brigando. E também, ela é muito reservada, nunca me contava o que estava sentindo, quando eu a encontrava chorando, Hera apenas se afastava de mim e brigava logo em seguida.

— E qual o motivo o senhor pensava que fosse? Todos no Olimpo sabiam que as suas inúmeras paixões repentinas, deixavam a minha mãe irritada e triste. Concordo que minha mãe tinha o gênio difícil e era bem difícil de lidar algumas vezes, mas, o senhor nunca percebeu que a irritação dela fosse por causa de suas traições. Ela esperava que o homem que amava percebesse seu sofrimento, mas, o senhor, com todo o respeito, não deu a mínima importância. Cada aventura amorosa sua, o coração de minha mãe foi se ferindo, a cada discussão o amor foi diminuindo e ela não suportou mais aquela vida. A minha mãe deixou de fundar duas nações por amor a você, pai, ela deixou o projeto que tanto amava de lado, para ser a sua esposa e te amar, e o que ela recebeu em troca? Apenas decepções.

— Mas, sua mãe também errou. Mentiu para mim sobre fundar as nações, isso é um erro para uma esposa. Nunca escondi os meus casos, ela escondeu duas nações e isso não é certo.

— Não acredito que o senhor quer comparar as suas traições com o fato de minha mãe nunca ter contado sobre as duas nações. Ela não contou nada, pois, teve receio de perder o que estava construindo, medo de que você ou qualquer um destruir as nações dela. Por isso ela não contou. Penso que ela ainda tinha esperanças que o senhor mudasse.

— Ilítia, eu queria, não, eu quero conversar com sua mãe. Você poderia fazer isso por mim, filha? Sinto tanto a falta dela, quero muito abraça-la outra vez, ouvir sua voz, vê-la.

— Não sei se conseguirei isso, pois, não sei, se ela vai querer falar com você.

— É apenas uma conversa, Ilítia, por favor.

Zeus omitiu que, na verdade, iria tentar convencer Hera a voltar para Olimpo. Ilítia, que se sensibilizava com qualquer rosto tristonho, teve pena do pai e aceitou o pedido dele.

— Vou tentar, pai, mas, não garanto que eu consiga fazer a minha mãe falar com você.

— Obrigado, filha. – Disse Zeus com um grande sorriso no rosto.

Zeus concorda e com a filha sai da varanda e vai para o salão. Ele estava esperançoso em falar com Hera, mas, também tinha medo que ela não quisesse falar com ele, depois de tudo o que ele fez para ela, não seria novidade que não quisesse conversar com ele.

De repente, Atlas anunciou:

— Senhoras e Senhores, é com grande honra que anúncio a deusa fundadora da China, a futura deusa protetora e toda a família divina.

Hera entrou altiva, com ar de soberania, estava feliz, cumprimentou a todos e foi reverenciada. Ela usava uma roupa diferente, seu quimono era negro com um dragão em ouro estampado atrás, uma fita dourada na cintura, seus lábios naturalmente vermelhos foram realçados por um batom vermelho, estava com uma maquiagem escura e seus cabelos estavam presos por uma fita fina e dourada, fazendo um laço com uma parte e o restante estava solto. Ela também carregava Khayna nos braços. O coração de Zeus deu saltos de alegria, ela estava mais deslumbrante do que nunca e ele mal podia esperar para encontrá-la, dizer tudo o que estava sentindo, isso se conseguisse falar com ela.

Atlas foi cumprimentar Hera pela nação fundada:

— Meus parabéns Hera, você transformou um lugar desértico em uma nação com cidades, uma boa estrutura e pronta para exportar seus produtos. E também gostei do nome, China.

— Obrigada Atlas, não foi fácil construí-la, mas conseguimos. Ainda falta muita coisa a ser resolvida, mas trabalharemos para que tudo saia perfeito. – Hera agradeceu a Atlas, colocou sua filha em um berço que estava no meio de tronos e sentou-se no trono principal.

Hera durante anos sentou-se no segundo trono, sendo a rainha do Olimpo, recebendo ordens, se preocupando com o lar e com a família. Agora não, agora ela é quem mandava, ela é quem dava as ordens e suas preocupações vão além dos problemas domésticos no palácio imperial, eram desde construções de cidades a planejamentos para a agricultura. Ixião estava cheio de si sentado no segundo trono, ele olhava para Hera e sorria e ela sorria de volta para ele, eles aproveitaram que o berço em que Khayna estava no meio deles e brincaram com a filha. Ilítia aproveitou e pediu que Hera fosse falar com Zeus.

— Ilítia, não está vendo que estou com sua irmã. – Disse Hera

— Por favor, mãe, é só uma conversa com ele, vai lá. – Ilítia implorou.

Hera vendo a aflição da filha, suspirou fundo e decidiu ir falar com Zeus.

— Está bem, diga a ele para me esperar no salão dos fundos e que já estou indo.

Ilítia ficou feliz e procurou por Zeus, quando o encontrou disse que ele poderia falar com Hera, ele ficou radiante, mas logo ficou com medo.

— Que cara é essa, pai? – Perguntou Ilítia. — Pensei que quisesse falar com ela e agora conseguiu.

— É que eu fiz uma coisa que sua mãe não vai gostar.

— O que foi que o senhor fez?

— Quando eu vi que o portal para uma das nações estava aberto, eu soldei com o raio para que não fosse aberto e ela não iria embora.

— Oh não! Se nós passamos pelo portal de Chiny, então quer dizer que você soldou o portal para... – Ilítia disse ficando gelada.

— Ah! Era o que tinha escrito Deuth... ah! Não me lembro, só sei que soldei esse.

—  DEUTSCHLAND! – Ilítia falou isso tão alto que ficou com medo de Hera ter escutado, mas como ela não ouviu, respirou aliviada – Pai, seu maluco, não devia ter isso.

— Por que não?

— Porque Deutschland é o local preferido dela e ela iria funda-la primeiro, minha nossa ela vai ficar furiosa.

— Com você? Não, filha, você não fez nada.

— Ela vai ficar furiosa com você, não fale isso com ela, se falar, não terá conversa. Bom, vou te levar até o salão dos fundos e espere, pois, ela já está vindo.

Ilítia levou Zeus até o salão, era um lugar sóbrio e um pouco escuro.

 — E lembre-se fale só de seus sentimentos, peça desculpas e não fale do portal. – Avisou Ilítia. Zeus ficou sozinho na sala esperando por Hera, ficou pensando no que dizer, como pedir desculpas, estava ansioso para revê-la.

— Estou aqui, Zeus. – Disse Hera entrando na sala. — Não pensei que o veria tão cedo.

Zeus correu em sua direção, a abraçou forte e Hera ficou como uma estátua, parada com os braços abertos.

— Ah! Meu amor, senti tanto sua falta. – Disse Zeus emocionado

— Com licença, você está me sufocando, pode me soltar um pouco? – Pediu Hera quase sem ar, Zeus a abraçou tão forte que prendeu a respiração dela.

— Desculpe, é que senti tanta falta de te abraçar e de te ter perto de mim, que não controlei a minha força.

Hera voltou a respirar normalmente aos poucos. Quando se recuperou, virou-se para Zeus e disse:

— Então, o que quer falar comigo? – Perguntou Hera encostando-se em uma bancada.

— Quero dizer que estou sentindo muito a sua falta. Não consigo viver mais nenhum dia sem você, não consigo mais me concentrar no conselho, só penso em você, ainda te amo muito e sua ausência faz meu coração doer. – Zeus falou tudo o que estava guardado em seu peito. — E que também me ama, que sente a minha falta e está sofrendo com isso, dá para ver nos seus olhos.

Hera ficou vermelha, parece que Zeus havia adivinhado o que ela estava sentindo. Realmente, ela ainda o amava, sentia falta dele, de estar com ele, mas não demonstrava isso.

— E você acha que me dizendo isso agora vai adiantar alguma coisa? Não vai mudar em nada, fundei a China e ficarei por lá. Finalmente me sinto feliz, realizada, sou respeitada, venerada pelos chineses, ainda mais agora que eu dei a eles uma deusa.

— Sobre isso, por que o Ixião? Pensei que seria só minha e se entregaria somente para mim. Não entendo, o que ele tem que fez você dormir com ele?

— Primeiro: Lembra que quando fui embora disse que Ixião iria me ajudar com a China? Então, eu já tinha essa ideia de ter um filho com ele. Segundo: Você pensou errado. Poderia até ter sido sua, mas você preferia correr atrás de outras mulheres. E terceiro: O Ixião é um homem maravilhoso, carinhoso, atencioso, me trata muito bem, cuida da Khayna, é um pai atencioso e presente, tem senso de humor e outras coisas que não posso falar agora. – Hera disse dando um sorriso safado.

— Então, está querendo me dizer que está gostando dele?

— Não digo que sim, nem que não, mas, que estou aprendendo a ama-lo.

— Mas Hera, eu te...

— Não termine essa frase.

— Mas vou terminar, repetir e gritar: Eu te amo! Eu te amo! EU TE AMO. – Zeus segurou os braços dela e disse olhando nos olhos de Hera.

— Eu também te amei, mas isso não bastou para o nosso casamento. Do que adiantava eu te amar, dedicar meu amor para você e você nem se importar, sempre correndo atrás de ninfas, mortais. Enquanto eu ficava sozinha, em nosso quarto, sentindo raiva, chorando e me perguntando porque meu marido me traía. – Hera soltou seus braços das mãos de Zeus e virou-se de costas para ele. — Porque achei que quando nos casássemos, você seria o meu marido, daria o seu amor só para mim, mas, não foi isso que aconteceu, por isso não fundei as minhas nações. Mas agora estou as fundando, a China já está fundada, Deutschland ainda vai demorar, pois, o portal está com um problema, alguém soldou a fresta.

Zeus gelou e olhou para baixo.

— Sabe o que é mais engraçado, o ouro daquele portal não derrete com fogo, só com algo com altíssimas temperaturas, como um raio, seria possível solda-lo. Você não teria haver com essa “soldagem”, não é Zeus? – Hera encarou Zeus, ele não sabia o que fazer, não conseguia nem falar.

— Nã...nã...não

— Sério? Tem certeza? Olha que vou investigar e vou acabar descobrindo quem foi.

— Tudo bem, fui eu! Eu soldei o portal com o raio. Quando percebi que você iria embora e o portal estava lá, pronto para ser aberto. Então, peguei o raio e soldei para que não fosse aberto.

Hera se enfureceu, ela já desconfiava que tinha sido Zeus, só precisava ter certeza. Quando confirmou, sentiu uma raiva subir dentro dela, como se todas as traições de Zeus tivessem voltado e gritou:

— VOCÊ O QUÊ?

— Desculpa, mas não queria te perder.

— Eu ia fazer uma visita e depois iria voltar, só quando ela estivesse pronta, eu iria para Deutschland. Ela seria minha primeira nação, adoro aquele lugar e agora nem sei quando vou poder ir para lá de novo. Tenho vontade de te esganar, mas, não posso, pois, é pai de meus filhos.

— Sei que está furiosa, mas fiz isso por amor, porque te amo e queria manter o nosso casamento e que não me deixasse.

— Fez isso por amor? Manter o nosso casamento? Nosso casamento estava falido, era só de aparência e isso me fazia mal. Mas agora estou livre, estou fazendo que deveria ter feito a muito tempo. Só que agora eu não posso ir mais para Deutschland. Pois, tenho que cuidar da China e de Khayna, mas um dia eu vou para lá, pode demorar, mas eu vou. 

— Você está muito brava?

Hera deu uma risada de nervoso com a pergunta de Zeus.

— Brava eu? Não, não estou brava, estou FURIOSA. Depois procuro Atlas para resolver o problema do portal, enquanto isso continuarei na China e você trate de seguir sua vida, pois, eu estou seguindo a minha. Com licença, minha Khayna precisa de mim.

Hera se virou e foi saindo da sala, Zeus ainda insistiu.

— DESCULPA!

— Pelo, o quê? Pelo portal? Pelas traições? Pelas brigas e discussões?

— Por tudo isso e muito mais. Sei que fui fraco, não honrei nosso casamento, não te respeitei e que não devia ter feito o que fiz com o portal, mas, de uma coisa eu sei, que mesmo que o nosso casamento não estivesse indo bem, eu te amava, eu te amo e sempre vou te amar. Pois você, Hera, é e sempre será o amor da minha vida e não há ninfa, mortal ou qualquer outra deusa que mude isso. Sei que não pode voltar comigo para o Olimpo, mas quero te pedir mais uma chance para nós, para o nosso amor, posso deixar até o Olimpo se você me der mais essa chance.

— Depois das muitas que te dei? Não, cansei disso. E não vais deixar o Olimpo, pois, não irá abdicar do poder, do status de Rei dos Céus.

— Posso fazer isso agora, porque um rei do céu sem uma rainha não é nada.

—Tudo bem, faça isso. Pergunta: Para onde você vai? Tens alguma nação a ser fundada?

— Não, mas posso ir para a China.

— Nem pensar!

— Posso ir para Deutschland e te espero lá.

— Primeiro: o portal está danificado. Segundo: Nem ouse fazer isso. Aquele lugar é meu e só meu. Agora se me der licença, já está quase na hora do anuncio.

Hera virou-se e tentou sair da sala, mas, Zeus se jogou no chão e segurou a cintura de Hera. De joelhos ele implorou:

— Por favor meu amor, não me abandone, sei que errei com você, mas eu te amo, por favor, você é tudo que importa mim, não saberei viver sem você. Por favor Lili, só mais uma chance para o nosso amor.

Zeus estava em lagrimas, chorando, implorando e até chamando Hera pelo apelido. Ela mordeu os lábios, manteve-se firme, pegou as mãos de Zeus e as tirou de sua cintura.

— Sinto muito Zeus, mas nosso amor já acabou há muito tempo, agora tenho que ir.

Hera saiu da sala, Zeus permaneceu na sala de joelhos e chorando ficou repetindo “Hera volta, eu te amo, Hera por favor, HERA, LILI”.

Hera seguiu para o salão principal e sentou se no seu trono, Ixião perguntou se estava bem e ela respondeu que sim. Atlas avisou a Hera que já estava na hora do anuncio. Hera se levantou, pegou a filha no colo e foi para a frente. E Atlas começou:

— Seu nome?

— Hera Lili Venandre

— Nome da criança?

— Khayna Ceci Venandre Yong-Mao

— Nome original da nação?

— Chiny

— Nome real?

— CHINA

Todos vibraram, agora estava confirmado, a China estava oficialmente fundada, Hera mal podia se conter de tanta alegria que sentia e também se sentia orgulhosa por ter fundado uma nação. Zeus não tinha forças para sair da sala, mas, tomou coragem e saiu. Mas, seria melhor não ter saído, pois, se deparou com Hera beijando Ixião. Aquela cena fez Zeus sentir como se um punhal atravessasse seu coração. Ixião inclinou Hera e a beijou intensamente. Ares brincou:

— Vão com calma, ou querem me dar mais um irmãozinho?

Todos riram e quando Hera percebeu que Zeus a observava, apenas sorriu e acenou com a mão, dizendo adeus.


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