Futuro Imperfeito escrita por I Hershell I André Victor I


Capítulo 3
O Conselho




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Nas planícies de Loriandor                                                       

02/06/2041                                                                                                  (Território Verde - Norte)

 

 

 

 

Os campos de trigo estavam mortos.  

 Não importava para que lado Jefrey olhasse, não havia nada além de restos de casca e sementes secas espalhadas pelo chão. Uma de suas mãos se dirigiu a terra, pegando um punhado do que restara do alimento. Seus dedos deixaram os restos secos voarem e seus olhos direcionaram-se para o céu. Talvez em busca de uma explicação, ou simplesmente tentando imaginar que aquilo não havia acontecido. Porém, a resposta não era a que ele queria. Ao longe, no horizonte uma linha cinzenta se aproximava devagar pelos céus. Um real motivo para se preocupar, além da morte da plantação.

 O sol estava nascendo. Sua luz já não era tão forte como antigamente, porém, os olhos ainda doíam se o circulo bege fosse visto diretamente. A claridade avançava centímetros pelo solo seco e estava a alguns metros do jovem. O murmúrio vindo de trás dele indicava que dezenas de aldeões haviam chegado para a colheita. Provavelmente estavam tão surpresos quanto Jefrey. Eles observavam aquela vasta área contornada pelo rio largo e alguns apontavam as nuvens ao longe. O trigo ali era uma das principais fontes de alimento do povo, e dadas as condições dos tempos em que viviam, se consideravam sortudos por terem aquilo.

—Os deuses nos puniram... Nós os desagradamos. – uma voz gritou ao longe, do meio da multidão que se formava cada vez mais perto da antiga plantação.

—É magia... Magos destruíram nossas plantações para morrermos de fome. – outra voz gritou. O murmúrio ficou mais alto e virou uma discussão. Alguns começaram a chorar enquanto outros se empurravam decidindo o que culpar. “Vermes da terra... Espíritos da floresta... O solo foi envenenado...”.

 A grande vila Pedra Negra ocupava um pequeno espaço no leste de Loriandor. Um extenso rio o rodeava e uma floresta nascia perto das muralhas. O local todo ocupava cerca de oitocentos metros quadrados. Se vista de cima, Pedra Negra era um quadrado de bordas negras, feitas com as rochas escuras das montanhas ao sol. Poucas pessoas sabiam como haviam sido colocadas ali e encaixadas de modo que criasse um ambiente tão grande e protegido. Quando os primeiros chegaram lá, cerca de quinze anos antes, não havia nada a não ser alguns golens de pedra, que pareciam “desligados”. Até que um inumano poderoso os acordou e os fez seguir suas ordens, o que facilitou muito a construção de casas, postos de observação e diversos lugares de treino, plantio e aprendizado. Algumas lendas diziam que eles haviam sido colocadas ali por um gigante, que seria supostamente o mesmo a ter feito o lugar. Outros criam na magia, o que era uma ideia forte entre os três mil habitantes ali.

 Toda a vila era organizada em basicamente dezesseis quarteirões, fora áreas de treino. As quatro fileiras com os locais quadrados tinham as mesmas medidas. Cabanas eram feitas de pinho e revestidas com mármore, embora a torre central, dez metros mais alta que as torres de vigilância nas bordas da muralha, tivesse diversas  ligações de aço e ouro entre os blocos de pedra.

 Existiam apenas três entradas conhecidas para a vila. Todas semicirculares e com quatro metros de altura, já que os golens pudessem passar. A principal ficava a leste e dava para as plantações e para a ponte.  A segunda, do lado contrário, ao oeste, dava para as florestas e campos. Por fim, o caminho menos usado era o subterrâneo, que devia ser usado em casos de emergência. Existiam coisas do antigo mundo, porém não muitas. Alguns carros, certas armas e muitas roupas.

 O sistema de convivência do povo era relativamente simples. Metade ajudava no plantio, caça, pesca e proteção. O resto tecia, construa e criava coisas. Divisões iguais para todos acima de quinze anos. A vigília cinzenta era um pequeno grupo de vigilantes respeitados, que havia sido criada com intuito de espionagem de terras e vilas vizinhas. O grupo caminhava quilômetros ao redor do território todos os dias, mapeando as terras e analisando criaturas. Duas outras vilas após a floresta eram consideradas: locais com potencial para uma guerra, e eles sempre olhavam os lugares com atenção. Jefrey, além de ajudar na plantação, era um dos líderes da vigília cinzenta. Naquele dia, antes do sol nascer, quando ele retornou de um dos mapeamentos ao sul, notou que o alimento tinha encontrado o seu fim da noite para o dia. Todo o trigo saudável se transformara em restos cinzentos sem motivo lógico aparente.

 Os olhos escuros do jovem atravessavam alguns dos metros secos afrente e se deparavam com as águas cristalinas do rio. Ele estava ajoelhado na borda da plantação a meia hora, com a mesma expressão no rosto.

Seu pai era um dos homens que tinha ajudado a arar aquela terra e os primeiros a transformar Pedra Negra no que era agora.

—Ficar olhando não vai fazer nascer de novo. – Jefrey ouviu alguns passos atrás de si. A voz rouca de Tyler Dooler notável. O velho corcunda também observava incomodado sob seus óculos quadrados as nuvens estranhas no horizonte. – Já vi todo tipo de coisa nessa vila, mas trigo morrer em menos de doze horas e nuvens cinzentas no horizonte? Isso é novo.

—O que você achaque causou isso? – Jefrey levantou-se devagar. O corpo de qualquer um teria protestado após ficar tanto tempo na mesma posição, mas Jefrey era treinado praquilo desde pequeno.

—Sabe. – Tyler olhou para o jovem um palmo mais alto que ele. – Houve uma época em que eu teria tentado explicar isso. Tentaria provar aos outros que eu sabia a causa e xingar tudo que eu considerasse culpado quando percebesse que eu não sei merda nenhuma. Igual aqueles idiotas estão fazendo alguns metros atrás de nós. – Tyler cuspiu e tirou os óculos. Semicerrando os olhos pra ver o chão. – Mas as coisas ficam mais loucas a cada ano. Por isso, deixo essa tarefa pro conselho, que vai acabar descobrindo de algum jeito. Além disso, Sh’on estava certo como sempre e eu só me preocupo com o lago agora. Se essa merda congelar algum dia, as muralhas protegerão quatro mil esqueletos frios dentro de cabanas e golens idiotas. A guerra que vencemos há quinze pra chegar até aqui teria sido inútil.

 Jefrey refletiu por alguns segundos e um sentimento estranho surgiu. – Sim. Eu vou até o conselho ver se eles já sabem de algo.

—Tem certeza?

—Absoluta.

—Certo. Então eu vou te acompanhar dessa vez.

 Os dois caminharam em direção à abertura leste abrindo espaço entre os camponeses. Um olhar triste de uma garotinha lembrou Jefrey de quando ele tinha aquela idade, e a mesma expressão nos olhos, ao seu pai morrer em uma batalha contra o povo da floresta.

 Cerca de uma hora depois os dois se encontravam a frente de uma estrutura de trinta metros de altura, semelhante a uma torre de pedra. Um forte protegido era vigiado por um dos golens, que ficava na frente de uma porta de madeira maciça. A criatura era constituída por blocos negros, ligados por linhas roxas, que se estendiam por todo o corpo e se intensificavam nos olhos, o único lugar visível se fossem vistos a noite.

—Sai da frente Mandrake – Tyler disse, seguindo em frente. O golen deu um passo para o lado e abriu a porta. Os dois entraram em um compartimento clareado por velas, com uma escada seguindo para baixo e uma para cima. – Até hoje tenho medo do que eles colocam lá embaixo. – o velho resmungou e começou a subir lentamente os degraus. Era uma escada alta em espiral, iluminada com velas nas paredes, que dava no cômodo mais perto do topo da torre. Ao chegar lá, Jefrey bateu em uma segunda porta de madeira.

—Já estava achando que não viria. – Xavany respondeu ao abrir a porta. – Por que Tyler está com você?

—Por que eu era um dos melhores aqui. Não e excluam só porque eu ando tendo uns esquecimentos as vezes.

Xavany deu de ombros e retornou a uma mesa redonda no centro da enorme sala. Mais cinco figuras estavam sentadas ali. Todos líderes de grupos da vigília cinzenta.

—Por que...

—Reunião de emergência – sorriu Gully, um enorme senhor, que segurava uma caneca com cerveja dourada. – Me acordaram no meio da noite pra vir também. Parece que a coisa tá feia.

—A coisa nunca foi bonita por aqui meu amigo. – Tyler puxou uma cadeira ao lado do homem e sorriu, servindo-se com cerveja também. – Gostei do que fizeram nas paredes. Eu não venho aqui já faz algum tempo. A janela da direto pro sol... Hmmm, que coisa boa isso aqui... E tá cheio de desenhos rústicos de arqueiros, soldados e... Aquilo é um dragão? Peraí, tão representando a batalha de quinze anos atrás com desenhos?

—Se você já parou de dizer o óbvio. – Xavany olhou séria – precisamos discutir os eventos recentes. - Ela sentava-se ereta, mas parecia desconfortável no lugar. Suas roupas e adereços completamente em tons de verde demonstravam sua função. Era uma antiga inumana protetora de tipos de vida vegetal. Clorocinese e resistência a climas extremos eram parte de sua constituição. Além de regeneração, o que explicava sua existência de mais de cem anos e a aparência jovial. Ao seu lado o único inumano além dela se encontrava. Um homem grisalho de sobrancelhas grossas e traços fortes. Tinha o rosto barbado e com várias cicatrizes. Dante era um poderoso ser, antigamente conhecido pelo codinome inferno e servo da rainha Medusa. Após a morte da família real ele havia encontrado lugar junto a Xavany, e a acompanhara até Pedra Negra.

 Ao seu lado uma figura encapuzada e coberta com um manto girava uma faca sob o próprio eixo com os dedos. Tinha traços finos e olhos azuis, que não paravam de encarar um por um ali. Uma aljava amarrada as costas e um arco recostado ao seu lado. Alguns diziam ser a melhor arqueira da vila. Próximo à ela, um sorridente jovem tamborilava os dedos. Tinha os cabelos desgrenhados loiros e olhos vivos. -Digam-me. – disse ele - O que de tão ruim pode ter ocorrido pra estarmos aqui? Sinceramente, nunca vi essa expressão no rosto de vocês.

—Ele não sabe? – perguntou o velho, dando outro gole.

—Não – disse Gully – Werg estava caçando com o grupo dele. Chegou a poucos minutos.

—A plantação já era. – contou Jefrey sem delongas.

—O que? Toda ela? – o sorriso sumiu da face do garoto rapidamente. Ele apertou sua jaqueta de couro com as mãos, nervoso, e respirou fundo.

—É isso aí. – Tyler empurrou o copo com mão. O objeto atravessou a mesa e quase caiu. No ultimo instante Xavany fez com que brotassem raízes da superfície de madeira e se enrolassem na caneca.

—Xavany – Werg a chamou – o que fez isso a plantação?

—Eu... Não sei. – ela viu os olhares de preocupação nos rostos a sua volta. Era a primeira vez que sua mente não entendia algo relacionado às plantas da vila. - Mas Sh’on profetizou novamente. E revelou algumas coisas.

 Todos se calaram e, parados, olharam para ela. O vidente inumano Sh’on era um idoso chinês que muitos em Pedra Negra acreditavam ser uma divindade entre os homens. Ele havia sido um exímio guerreiro lguns anos antes, que previa movimentos inimigos, mas agora ficava deitado em sua cabana o mais longe possível de todos. Não pronunciava uma sequer palavra. A não ser uma vez por ano, quando seus olhos tornavam-se azuis e ele via vislumbres do futuro. Seu único conhecido próximo era o próprio Tyler que havia batalhado ao seu lado antes mesmo da Grande Guerra, usando seu lendário machado.

—Como sabe disso? Eu sou o único que entra na cabana dele. – o velho engasgou. - Sh’on não diz nada a ninguém que não seja eu.

—Acho que você se enganou então. – Lucy disse retirando o capuz devagar. – Essa madrugada, logo após ver o desastre lá fora, fui a cabana dele pra perguntar o motivo daquilo, e por incrível que pareça, ele respondeu com uma profecia.

—Você lembra tudo? - Gully perguntou interessado.

Lucy lançou lhe um olhar sugestivo e iniciou a profecia:

“-Um colapso se aproxima. Haverá discórdia nos quatro cantos. Mudanças no solo, clima, e tempo. Encontros inesperados surgirão. O espirito vingativo retornará. A ascensão de seres metálicos é iminente. Uma prisão será aberta e magias antigas serão usadas. Céu e terra descobertos serão, assim como criaturas modificadas pela ciência. Uma... criança, pode ser a chave. E a árvore é a ponte...”, ele não terminou. Seu corpo caiu antes que eu pudesse segurá-lo. Após isso o deixei descanando e voltei.

—Uau - Tyler bebeu novamente. – Sinistro. Ainda bem que eu não entendo nada de profecias. Tenho até medo de saber o que algumas destas palavras significam.

—Encontros inesperados? – Gully passava os dedos pela barba – Ele disse tanto e nada ao mesmo tempo.

—Premonições são assim. Partes aleatórias de um todo. Como pontos importantes de uma história. Provavelmente nós nem saberemos onde esses eventos ocorrerão. – falou a arqueira.

—Ela está certa. – Dante pronunciou – Talvez nada da profecia aconteça diretamente conosco.

—Mudanças no solo e clima - afirmou Gully. - parece que isso é diretamente com a gente.

—Devemos confiar completamente nas palavras? – Dante franziu o cenho.

—Sh’on nunca errou sequer uma profecia, e embora essa seja a mais complexa que ele já fez, não vou parar de crer agora. – disse Xavany.

—Sabem o que eu acho? - Jefrey expressou baixo. Ele girava um retângulo de madeira grosso entre os dedos. Era uma peça feita por Gully, que o havia presenteado no ano anterior. – Nós não temos tempo a perder agora. Todos viram as nuvens cinzentas se aproximando. Sabemos que o clima vai mudar. Não sei o que significa dizer que o espirito vingativo retornará, mas espero que não tenha a ver com a gente. E sobre magias antigas, talvez seja algo diretamente pra Pedra Negra. A magia pode salvar nossa vila. Mas, se fosse pra apostar em algo, eu apostaria em migrar pra outro lugar. Não da pra ficar se tudo for pirar a níveis extremos.

—Está cogitando ir pra outro lugar? – Gully parecia estarrecido – Tipo, levar quatro mil pessoas de um ambiente que viemos construindo há quinze anos?

—Exatamente. Podemos montar uma pequena equipe e atravessar a fenda a leste. Temos que ver o que tem pra lá.

—Vou fingir que não ouvi isso. – Xavany revirou os olhos. – Você sabe muito bem o que tem lá.

—Sim, mas não podemos ignorar os avanços deles. Possuem muito mais...

—Arrogância. – Gully bateu a caneca na mesa. – Isso é o que aqueles bastardos possuem.

—O que? Do que vocês estão falando? – Werg parecia perdido.

Todos o olharam em silêncio. Estavam trazendo a tona uma história que muitos ali desconheciam.

—Você era muito pequeno pra lembrar Werg. – Gully disse. Ele fitou os outros membros do concelho. – Não me obriguem a ficar quieto. Os jovens vão descobrir de uma forma ou outra qualquer hora. – o homem corpulento levantou e caminhou até a abertura quadrada na parede de pedra. – Werg, vou contar um segredo dos líderes. Não deixe que se espalhe. Pelo menos não por enquanto.

—Isso tem algo a ver com a batalha?

—Sim. Logo depois daquela merda que zuou tudo nós nos reunimos em um grupo de quase dez mil pessoas. Sobreviventes de diversas cidades dos Estados Unidos. Atravessamos estes territórios esquisitos do norte e encontramos esse bizarro aqui. Porém, antes que entrássemos em Pedra Negra o grupo se dividiu. Um homem chamado Otto Octavius, o mais inteligente entre nós, havia bolado um plano de distração pra poder fugir das criaturas selvagens com seus seguidores. Ele tinha conhecimento de um lugar seguro após uma fenda enorme a alguns quilômetros daqui. Nós não fazemos ideia de como ele tinha conhecimento do lugar, ou como atravessou a fenda, mas sabemos que o desgraçado nos traiu e foi pro outro lado em segredo enquanto lutávamos e morríamos contra os seres das florestas. Até os golens ressuscitaram, perdemos muita gente.

—Como sabem que eles ainda estão do outro lado? – Werg tinha uma expressão pensativa. – Eles podem ter avançado mais ainda. Talvez não estejam mais lá.

—Eu vi. – Jefrey levantou também. Pegou a peça de madeira retangular e girou um pino na lateral. O objeto se desdobrou rapidamente e uma lamina traspassou o centro do objeto, dividindo-se em duas. Algumas partes continuaram girando e se montando até um machado de duas lâminas estar na mão do jovem. – Essa maravilha aqui foi criada por Otto. Ele realmente é um gênio. A alguns meses fui até a beirada da fenda e localizei com um binóculo o lugar onde estão instalados. É uma grande fortificação. Tem tecnologia avançada. Se fossemos até lá para avisar sobre a profecia, talvez eles...

—Não. Você sabe os riscos. Não podemos nem cogitar essa ideia. – Xavany parecia preocupada. – Os riscos são imensos. Vocês... – ela parou ao perceber que não venceria aquela discussão. Todos ali pareciam concordar com Jefrey e a olhavam como se procurassem um jeito e convencê-la. - Ok. Decidam vocês. Vou tentar ajudar o povo a replantar. Mas saibam que eu apenas ficarei observando se isso irá dar certo ou se será apenas uma péssima ideia. - Ela se levantou e direcionou-se para a saída.

—Já esperava isso – disse Dante com a mão na testa quando a mulher saiu. – Xavany não tem paciência quando não a escutam. Enfim, acho que devemos iniciar o plano agora.

—Eu tenho um projeto abandonado na minha oficina. Não está finalizado e é algo completamente diferente dos projetos da vila. Mas pode ser muito útil pra atravessar a fenda. – disse Gully.

—Certo. – Jefrey girou novamente o pino do machado que voltou a ser um objeto de madeira e sentou-se cruzando os braços. – Junte uma equipe dos melhores engenheiros e conclua o projeto. Temos dois dias pra sair daqui e atravessar aquela fenda. No máximo.

—Quem irá? – Gully perguntou.

—Bom... Acho que Lucy e eu estamos certos de atravessar aquilo.

Lucy assentiu quase que imperceptivelmente. Ela não era muito de falar, só quando fosse necessário.

—Já vi que não sou mais necessário aqui. Valeu pela cerveja, agora eu vou ver se tem algo pra fazer lá embaixo. – Tyler cambaleou até a saída olhando as pessoas ali.

—Vou também. Estou curioso pra ver essa fortificação do outro lado. – Werg sorriu. – Dante?

—Estou dentro. Em dois dias estaremos falando com eles.

—Perfeito. – Gully disse. – O maquinário projetado só tem quatro lugares. E bom que vocês façam valer a pena.


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