Hasta que llegues tu escrita por Hanna Sus 2


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.
Primeiro gostaria de desejar Feliz Natal a todos, espero que tenham passado pelo Natal redeados de amor e carinho é claro muita comida rs.

Capítulo novinho pra vocês.

Beijinhos
Hanna Sus 2



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Ao anunciar o assalto todos correm e se agrupam, mas os assaltantes fizeram os reféns ficarem em frente a porta, e um dos assaltantes estava atras da fileira de pessoas enquanto o outro fazia uma das vendedoras lhe entregar o dinheiro e as joias, fizeram a barreira de reféns para evitarem que os policiais, que em menos de 10 minutos já estavam posicionados do lado de fora, atirassem contra os criminosos, e pretendiam levar um ou dois reféns para sair dali com as coisas roubadas sem serem presos. O que os assaltantes não contavam era que a loja tinha uma entrada secreta para esse tipo de situação, e que alguns policiais estava posicionados esperando um momento de distração da dupla para poder invadir e render os bandidos.

Otávio estava do lado de Natália e segurava sua mão, Juliana estava mais afastada, em uma da pontas e Marina ao seu lado, Juliana não se sentia bem.

Marina: (Se dirigindo ao assaltante) Escute, ela esta gravida, não seria melhor deixa-la sair?

Homem 2: Cala a boca, ninguém vai sair.

Os homens estavam tão confiantes de que ninguém atiraria devido a parede humana de reféns que um deles largou a arma para abrir um dos mostruários e pegar as joias que estava lá, o outro estava com a arma na mão mas não estava apontada para ninguém, foi ai que os policiais viram a chance de invadir.

Policial: Parados, mão na cabeça.

O homem que estava armado se assustou e acabou disparando contra o policial, o outro assaltante correu pegou a arma e também atirou, assim começou o tiroteio, o reféns correram para tentar se proteger. Otávio puxou Natália para trás da bancada, mas antes de conseguir se esconder foi atingido de raspão braço, Juliana também foi baleada, a bala pegou no peito e antes dela cair no chão é amparada por Marina, que com dificuldades a arrasta para trás de uma mesa, por ter demorado mais para se esconder foi atingida na costela, mas mesmo com dor conseguiu tirar Juliana do fogo cruzado.

Com o tiroteio os assaltante foram atingidos e mortos pelos policiais. Quando o tiroteio cessou, Otávio e Natália correram para ver como estavam Juliana e Marina, encontrou as duas atras da mesa, Marina sentada e Juliana deitada em seu colo com dificuldade de respirar.

Marina: (Chorando) Alguém ajuda ela rápido.

Otávio: Ju fica calma, tenta respira de vagar.  (Começa a gritar) Alguém ajuda aqui.

Natália: Socorro, ela levou um tiro no peito.

Natália gritava para que alguém a escultasse naquela confusão de gente, rapidamente chegam dois paramédicos com  uma maca, eles imobilizam Juliana e correm com ela para o hospital. Logo outra maca chega e leva Marina que também levou um tiro, Otávio dispensou maca pois tinha sido atingido de raspão.

Otávio: Tome a chave do carro Nati, vou com Juliana na ambulância.

Natália: Esta bem papai, encontro vocês no hospital.

***Apartamento Otávio***

Fernanda tinha terminado o trabalho e para relaxar a mente um pouco senta no sofá para ver um pouco de televisão, e cai bem no jornal que dava detalhes do assalto na Joalheria, Fernanda rapidamente reconheceu a loja, ela levanta rápido com a mão na boca, pega o celular e liga pra Natália.

Fernanda: Alô, Nati cadê vocês. Vi na TV que teve tiroteio na loja, diz que vocês já tinham saído da loja nessa hora.

Natália: (Com a voz chorosa, estava estacionada, parou para atender o telefone) Infelizmente estávamos lá na hora do assalto Fer, a Ju e a Mari levaram um tiro.

Fernanda: Meu Deus. Para qual hospital estão levando elas.

Natália: Para o São Judis, Fer avisa a Luíza e o Luiz Henrique por favor, eu vou la pois quero encontrar o papai logo, depois nos falamos.

Não da nem tempo de dar tchau, Fernanda corre para pegar a bolsa e ir na casa de Luíza.

***Apartamento Luíza***


O almoço na casa de Luíza estava meio tenso, Luiz Henrique se juntou a eles já que não poderia ver Fernanda pois ela precisava estudar, ele decidiu não se meter naqueles assuntos, então só ouvia. Ouvia a mãe de Lucas perguntar se Luíza daria filhos a ele, percebeu a cara de desapontamento de Alice quando Luíza disse não pretender ter mais filhos. A verdade que Luíza já estava de saco cheio daquela conversa. 

Todos vão para sala e tomavam um xícara de café, Luiz Henrique contava do seu trabalho e tudo mais, afim de tirar a mãe daquela situação, e nesse momento que a campainha toca, Luíza levanta e vai atender à porta.

Luíza: Oi Fer, você está chorando? O que aconteceu?

Luiz Henrique aparece atrás da mãe.

Luiz Henrique: Oi amor, oque foi?

Fernanda entra e corre pra dar um abraço.

Fernanda: Amor, aconteceu uma coisa horrível.

Luiz Henrique: (Afasta ela para poder olhar em seu olhos chorosos) Fer, fala o que aconteceu, esta me deixando preocupado.

Luíza: Você quer uma água Fernanda?

Fernanda: Não D. Luíza, obrigada. Bom imagino que vocês não viram o jornal agora de tarde.

Luíza: Não vimos, porque?

Fernanda respira fundo e solta o ar pesadamente.

Fernanda: A joalheria que meu pai e as meninas foram foi assaltada.

Luíza e seu filho arregalam os olhos e Luiz na mesma hora pega o celular para ligar para irmã.

Fernanda: E tem mais, teve um tiroteio, Juliana e Marina foram baleadas.

Luíza: Baleada? Pra onde Marina foi levada Fernanda?

No momento que Fernanda conta o que aconteceu todos se aproximam deles, Lucas corre para amparar Luíza e dar força a ela, que apesar de estar no fim do tratamento, ainda estava um pouco debilitada.

Fernanda: Para o Hospital São Judis.

Todos correram para o hospital, Luíza estava tão aflita, queria saber de Marina, de Otávio afinal Juliana esperava um bebê do Otávio, e ela se feriu então seu amor devia estar sofrendo. Enquanto Lucas dirigia Luíza tratava de avisar do ocorrido para Sergio, que prontamente corre para o hospital.

Todos caminham rumo a área de espera.

Fernanda: (Avista o pai e Natália) Papai... como elas estão.

Otávio: (Abraça a filha) Ainda não vieram nos dar noticia.

Otávio olhou para Luíza, e ela olhava de volta para ele, ela viu o braço dele enfaixado e as roupas dele sujas de sangue, ela viu também a dor nos olhos dele assim como ele viu a dor nos olhos dela, afinal Marina era como sua filha. E como se lesem a mente um do outro, os dois caminham até se encontra em um abraço, apertado, desesperado, e toda a força que Otávio demonstrava desmoronou, as lagrimas começaram a sair dos seus olhos sem controle.

Otávio: (Chorando, ainda abraçado a Luíza) Eu não sei se elas vão resistir Lu, o tiro foi no peito, foi grave.

Luíza: (Chorando mais silenciosamente) Vai ficar tudo bem, estou aqui com você, vai ficar tudo bem.

Lucas ficou um pouco incomodado de ver Luíza abraçada a Otávio, e a mãe dele fez questão de botar pilha cochichando baixinho a falta de consideração que ela tinha por ele. Mas Lucas não ia falar nada, não ali né, talvez mais tarde. O doutor chega na sala e todos olham pra ele, o semblante não era dos melhores.
            Doutor: Não trago boas notícias, senhor Otávio a Juliana não resistiu aos ferimentos, ela morreu, estamos tentando salvar o bebê.
Otávio e amparado pelas filhas se sentia sufocado precisava de ar então junto com suas filhas vão para área externa do hospital.
            Luíza: Doutor, e Marina como está?
            Doutor: Marina está bem, removemos a bala que por sorte não atingiu nenhum órgão. Ela está sendo levada para o quarto, assim que for possivel venho buscá-los para vê-lá.
            Luiz Henrique: Graças a Deus doutor, obrigado por tudo. (O doutor acena com a cabeça e sai) Mamãe eu vou ver como Fernanda está, ela gostava da Juliana, precisa de mim.
            Luíza: Vai sim filho, eles estão precisando de apoio. 
Luiz Henrique segue para fora do hospital, encontra Felipe e Daniel no caminho, e os três vão dar apoio a Otavio, Daniel já havia recebido a boa noticia de que Marina estava bem. Luíza fica na sala de espera acompanhada de Lucas, Alice e André.
            Alice: Você foi bem carinhosa com aquele senhor não é Luíza. 
            Lucas: Mãe não começa.
            Luíza: O que a senhora está querendo dizer com isso?
            Alice: só achei um pouco de desrespeito com meu filho ao se agarrar com outro homem na frente dele.
            Lucas: Chega mãe.
            Luíza: Escuta aqui senhora...(Luíza e interrompida por Sérgio, que já chega nervoso segurando os braços dela e chacoalhando)
            Sérgio: Luíza cadê minha filha, você disse que cuidaria dela como pode deixar algo assim acontecer?
            Luíza: ( Se recompondo do susto) Aí Sérgio me solta.
            Sério: (Grita) Fala, aonde ela está? 
Otávio estava voltando pra sala sozinho,e repara na maneira que Sérgio segura Luíza, e mesmo sem saber o que acontecia e puxa Sérgio pela camisa e te dá um soco.
            Luíza: Otávio... Para com isso.
            Otávio: (Apontando o dedo para Sérgio que estava caído no chão) Eu mandei você não tocar mais nela não foi. 
Sérgio levanta e dá um soco em Otávio, ele cambaleia mas logo parte pra cima dele de novo, mas Luíza se coloca entre os dois.
            Luíza: Chega, estamos num hospital. 
Os demais chegam e percebe que teve confusão.
            Luiz Henrique: Gente, o que aconteceu, pai o que você fez?
            Sérgio: Eu não fiz nada, esse louco que socou minha cara, eu só me defendi.
            Luiz Henrique: E melhor o senhor ir para a outra sala pai, me espera lá, eu já vou falar com o senhor.
            Sérgio: Tá eu vou. Mas da próxima eu te quebro Otávio.
Sérgio vai para outra sala e Luiz Henrique verifica se o pai fez algo a sua mãe, afinal Otávio não bateria nele sem motivo.

Luiz Henrique: Mãe, você esta bem? O meu pai te fez alguma coisa? Ele te machucou?

Luíza: Eu estou, e Otávio eu sei me defender dos desmandos do Sergio.

Otávio: Lu eu fiquei nervoso.

Luíza: Ai chega desse assunto. (Se dirigi a Lucas) Lucas você pode ir levar sua mãe e seu irmão embora, não tem porque ficarem aqui.

Lucas puxa Luíza para um canto, queria conversar com ela sem ninguém mais ouvir.

Lucas: O que foi aquilo que aconteceu, Sergio sempre te tratou assim? E aquele cena com Otávio, desculpe se minha mãe te falou aquelas coisas, mas eu também não gostei do que vi.

Luíza: Lucas, é um dia complicado para cena de ciumes você não acha? E olha eu não sei como lidar com sua mãe então é melhor leva-la daqui antes que eu perca a paciência.

Lucas: A minha mãe estava se esforçando para te conhecer.

Luíza: Me conhecer? Que horas ela tentou me conhecer Lucas? Ela basicamente me interrogou, esta claro que ela acha a nossa diferença de idade um problema.

Lucas: Luíza, eu não me importo com nossa diferença de idade. E minha mãe só fala essas coisas porque ela quer netos. Eu quero ter filhos também.

Luíza: Você percebe o quão isso é estranho Lucas, estamos namorando há pouco tempo e vocês já estão falando de filhos, Lucas eu não posso mais ter filhos.

Lucas não sabia disso, e ficou meio impactado com a notícia.

             Lucas: como assim não pode?

Luíza: Não posso, eu finquei infértil depois de complicações no parto.

Lucas: Lu… não deixa as coisas que minha mãe te fala abalar nossa relação.

Luíza: Difícil quando seu parceiro não fala nada, só escuta calado como se concordasse.

Lucas: Luíza tenda me entender…

Luíza: Chega Lucas, não quero mais falar sobre isso. A gente conversa depois.

Afastado deles Alice observava os dois conversando.

Alice: Olha la André, já estão brigando.

André: Claro né mãe, você encheu a mulher de questionamento. Faltou chama-la de velha.

Alice: Eu não chamei ela de velha.

André: A mamãe, você é terrível também.

Lucas se aproxima e chama os dois para ir embora, eles nem se despedem de Luíza pois ela saiu e foi em sentido contrario.

Alice: Você e Luíza estavam brigando né.

Lucas: Sim, graças a você e essa mania de interrogar minhas namoradas.

Alice: Eu fiz perguntas simples, toda mãe faz. Estou precavendo seu futuro, com sua futura família.

Lucas: Mãe, Luíza não pode ter mais filhos, e mesmo assim eu quero ficar com ela. Eu amo ela mãe, então por favor não estraga.

Alice: Não se preocupe filho, amanhã vou embora e não atrapalharei seu relacionamento com aquela… senhora.

Alice sai andando na frente, não gosto da maneira que foi tratado pelo filho.

Se tinha uma coisa que Alice era melhor do que irritar noras, era fazer drama.

Luíza estava conversando com Sérgio, explicando que Marina estava bem, fez isso em menos de cinco minutos, não gostava de ficar próximo a Sérgio, então falou rápido e saiu de perto.
Luíza volta pra sala de espera e vê Otávio vindo na direção dela rápido demais, ele não para nem um segundo simplesmente a abraça, tirando ela do chão e roda ela no ar.
                Otávio: O bebê nasceu Lu, ela nasceu. 
Ele falava e ria, com cara de bobo. Ele coloca Luíza no chão e segura seu rosto e a beija foi tão gostoso, foi um beijo cúmplice. Ele termina o beijo e a abraça de novo. 
                Doutor: senhor Otávio.
                Otávio: (olha para o doutor sem largar de Luíza) Eu...
                Doutor: Desculpe interromper mas pensei que gostaria de conhecer sua filha.
Ele sorri, então solta Luíza mas pega na sua mão. 
                Otávio: Quero, com certeza quero.
                Doutor: A senhora pode acompanhá-lo se quiser.
Luíza olha para ele, não sabia se devia.
                Otávio: Ela vai sim. 
                Doutor: Então me acompanhem.
Os dois o seguem. Luíza acompanhou Otávio até o berçário, vestiram uma roupa hospitalar e lavaram as mãos para poder entrar e conhecer o bebê. Assim que Otávio chegou perto o berço, olhou aquele pequeno ser ali, tão frágil, tão linda.
                Luíza: Ela é muito linda Otávio.
                Otávio: (sorri choroso) Sim, é maravilhosa. 
                Luíza: Qual vai ser o nome dela?
                Otávio: Victoria. Ela é uma vitoriosa.
                Luíza: Um nome lindo.
Otávio pega o bebê no colo e fica ninando, estava muito emocionado.
                Otávio: Quer pegar?
                Luíza: Sim, claro. Só não sei se me lembro rs. 
Otávio entrega o bebê para Luíza e ela quando aconchega Victoria em seus braços, e olha aquela menininha tão linda, se lembrou da última vez que segurou um bebê, tinha sido a 18 anos atrás, e o bebê não tinha vida, e Luíza chorava a dor da perda neo Natal, os lágrimas rolaram de seus olhos com essa lembrança.
                Otávio: Meu amor, está tudo bem?
                Luíza: (Ela sorri) Sim, estou bem. Toma ela, eu preciso um pouco de ar.
                Otávio: Você está pálida. Quer que eu chame um médico?
                Luíza: (Entregando o bebê pra ela) Eu só preciso de ar Otávio, não consigo respirar.
Luíza sai da sala e tira a roupa hospitalar e corre pra fora do hospital. Reviver a dor não era algo que acontecia com frequência. Ela sentou no banco do jardim do hospital e ficou lá, bom um bom tempo, sentindo o vento no rosto, sentindo o vento secar as lágrimas e levar a dor embora.
Otávio ficou com a pequena Victoria por mais tempo, logo o médico lhe informou que ele teria que sair, então ele vai atrás da sua amada. Ele se dirige até à porta do quarto de Marina, pois soube que ela já estava acordada, esperava encontrar Luíza lá. Ele avista Luiz Henrique do lado de fora do quarto, ligava pra alguém e Fernanda observava.
               Fernanda: Ah oi papai, conseguiu ver minha irmãzinha? 
               Otávio: Sim, ela é linda. Ela se chama Victoria.
               Fernanda: O nome perfeito papai. E o senhor por acaso viu a dona Luíza? 
               Otávio: Ja faz um tempo que vi ela. Pensei que encontraria ela aqui.
               Luiz Henrique: Eu não consigo falar com ela. Marina queria vê-lá. Senhor Otávio, se importa de falar com a Mari, ela está bem abalada com a morte da Juliana. Se culpa sabe.
               Otávio: Claro, falo com ela.
Otávio entra e vai em direção da cama de Marina, ela estava sentada, ele chega perto e pega suas mãos.
               Marina: Senhor Otávio, sinto muito.
               Otávio: Eu acabei de conhecer minha filha Mari, graças a você eu conheci minha pequena Victoria.
               Marina: (Sorri e chora ao mesmo tempo) Lindo nome ela é uma pequena vitoriosa mesmo. Eu tentei ajudar a Ju, foi tão rápido.
               Otávio: Eu sei, obrigado por te-la ajudado.
               Marina: O senhor traz a Luíza aqui. Eu preciso dela. 
               Otávio: Eu vou traze-la até você. Se acalme ok.

Marina balança a cabeça em concordância para Otávio, e ele sai, mas não fazia ideia de onde Luíza estava, então ele vai ate a recepção e pergunta para recepcionista se ela viu Luíza por la, a resposta é positiva, ele logo corre para fora do hospital, aonde tinha uma pracinha com bancos, logo ele reconhece Luíza, ela estava sentada em um dos bancos, olhava para frente tão distraída. Ele se aproxima dela e senta ao seu lado.

Otávio: Lu?

Luíza olha para ele, os olhos vermelhos, ele olha nos olhos dela e percebe o olhar de dor.

Otávio: O que aconteceu hum? Porque esta chorando?

Luíza volta a olhar para frente, num ponto fixo, num olhar perdido no nada.

Luíza: Eu tive uma filha, e eu segurei ela uma única vez. Eu segurei no meu colo um bebe sem vida.

Otávio: Eu sinto muito meu amor. (Ele a puxa para um abraço). Por isso correu da maternidade.

Luíza: Poucas coisas me fazem lembrar desse episodio, mas seguram Vitoria me fez lembrar. A gente se acostuma com a dor.

Os dois ficam abraçados por instantes, Otávio sabia que nada que ele falasse, faria a dor diminuir, então optou em ser um apoio, estaria ali para o que ela precisasse, Luíza ficou grata pelo o silencio dele, as pessoas normalmente eram insensíveis demais, principalmente por ter se passado tantos anos, mas ali nos braços dele se sentiu segura.

Otávio: Marina acordou, e ela precisa da mãe dela.

Luíza: (Sai do abraço) Você falou com ela?

Otávio: Sim, mas acho que é do seu colo que ela precisa.

Luíza: Eu vou la, vou cuidar dela.

Luíza levanta e sai em direção do hospital, Otávio fica sentado por mais um momento, ele liga para os pais de Juliana pra dizer que a bebe estava bem, os pais de Juliana estavam arrasados com a perda da filha, já estavam no aeroporto embarcando para o México para cuidar do enterro da filha, ficaram feliz em saber que a netinha estava bem. Otávio termina a ligação e caminha até a entrada da hospital, mas é interrompido na porta.

X: Otávio, podemos conversar um momento?

Continua…

 


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar ok

Ah é só volto ano que vem então Feliz ano novo pra vocês.

XOXO



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