Luíza sai e Daniel vai atrás dela, ao virar a esquina esbarra em alguém e era ele, logo ele. Só podia ser castigo Luiza pensava

*** Continuando

Otávio: Luíza? 

Logo em seguida aparece Daniel todo desarrumado, e Otávio o olha. Seu estômago revirou com aquela cena. A dor tomou conta do seu peito. Luiza desvia de Otávio e corre pro elevador.

Daniel: Luíza espera, por favor? 

Mesmo correndo Daniel não consegue alcançá-la antes do elevador fechar. 

Quando ele se vira vê que Otávio estava no mesmo lugar, mas logo Otávio se vira é simplesmente não diz nada. Vai em direção do elevador.

Daniel: Pai, espera eu posso explicar. 

Otávio: Não precisa, eu já entendi.

Daniel: Pai não aconteceu nada, me deixa explicar.

Otávio: Eu não quero ouvir mais nada. Eu entendi, Você e Luíza estão juntos. Não se preocupe ela e eu já não existe mais.

Daniel: Pai, não aconteceu nada, Luíza estava, a gente estava conversando e... 

Otávio: Isso não importa mais. 

Otávio entra no elevador e vai embora. Estava triste e sempre conversava com Daniel quando estava triste, mas dessa vez ir ver Daniel só deixou ele pior. Ele teve certeza que perdeu Luíza para sempre, não conseguiria encara lá depois daquilo. 

Luíza saiu do hotel super aflita, atravessou a rua sem olhar e quase foi pega pelo carro. Ela corre para a calçada e se escora num poste. O garçom que estava atendendo ela no bar do hotel a viu sair e a seguiu chegou perto dela e chamou um táxi pra ela.

Garçom: Senhora, entre no táxi e vá pra casa sim.

Luíza: Obrigada. 

Ela entra no táxi e vai pra casa. Ela chega e Otávio chega alguns segundos depois os dois se encontram em frente ao elevador. Eles se olham mas ele não fala nada, só aperta o botão do elevador, insistentemente como se isso fosse fazer o elevador chegar mais rápido. Nesse momento Natália e Marina também chegam.

Natália: Boa tarde. Olá D. Luíza tudo bem?

Luíza: (com a voz de embriagada) oi, estou bem.

Marina: Luíza, você bebeu? Porque fez isso, sabe que não pode beber.

Luíza: Não posso Porque? Por causa dos remédios. Pode ficar despreocupada Marina, o tratamento não esta surtindo efeito mesmo.

Marina: Não se pode beber enquanto toma esses remédios Luíza, pode agravar a situação. 

Luíza: Não importa Marina, eu não vou me curar. Os exames mostraram que eu não vou me curar.

Marina: Não diz isso Luíza.

Luíza começa a apertar o botão do elevador com mais impaciência.

Natália: Do que vocês estão falando? 

Luíza: Que provavelmente não vamos mais nos trombar pelo prédio muito em breve Natália .

As afirmações de Luíza estavam deixando Natália e Otávio confusos, porque dizia aquelas coisas, até então eles achavam que ela estava com uma gripe forte.

O elevador finalmente chegou mas antes de entrar Luíza ouve um chamado. 

Dr Lucas: Luíza, oi.

Ela o olha e seus olhos reviram, sabia que vinha bronca por aí.

Luíza: Ah droga. Era so que me faltava, mais uma bronca. 

Dr Lucas: (Se aproximando e percebendo a alteração dela) Luíza você bebeu? 

Luíza: Bebi. Eu bebi, muitas doses. E teria bebido mais se Daniel não tivesse me impedido.

Otávio: Ah sim, se você e eles não tivessem subido para namorar não é.

Todos ficaram tensos com essas palavras, se pudessem parar de respirar fariam só para não fazer nenhum ruído. Deu pra sentir o desprezo na voz de Otávio.

Luíza: Não aconteceu nada Otávio. Só um beijo. Mas eu consegui sair de lá antes de pior acontecer. 

Otávio: mas não muda o fato de que o pior começou a acontecer.

Luíza: Aconteceu Otávio, eu não posso mudar isso, eu não sei como aconteceu mais não consegui me conter. Eu achei que era... ah esquece.

Dr Lucas: E melhor te levar pra casa Luíza, você precisa se recompor. 

Luíza: Eu vou sozinha. (Ela fala quando Lucas tenta ampara-la)

Ninguém nunca tinha visto Luíza tão descontrolada. Ela estava fora de si, irritada e arrogante. 

O elevador para no andar de Luíza todos acharam melhor ir para o andar dela primeiro, Luíza sai quase que correndo. Lucas a segue e Marina também. Mas antes de sair Natália faz a pergunta que estava presa na garganta.

Natália: O que D Luíza tem Marina? A Fernanda falou que era uma gripe forte mas acho que não é isso.

Marina: (Olha para Otávio e depois olha para Natália) Ela está com câncer na mama Nati, e é muito perigoso ela ter bebido, os remédios tem efeitos colaterais fortes e se misturados com bebida alcoólica pode causar ate alucinação.

Otávio sentiu de novo o peso no estômago. 

Otávio: Câncer. Desde quando? Porque ela não me falou nada. Ela está bem? 

Marina: Senhor, eu tenho que ir cuidar dela, mas prometo que mais tarde eu explico tudo para o senhor ok?

Otávio aceita afinal falar com Luíza agora não seria bom. Então ele vai pra sua casa acompanhada de Natália. Ao entrarem no apartamento Natália pergunta:

Natália: Papai, o que aconteceu com o Daniel e a D Luíza? 

Nesse exato momento a campainha toca, era Daniel. A Natália abre a porta e ele entra sem nem mesmo dizer oi.

Daniel: Pai, eu preciso falar com o senhor sobre o que aconteceu hoje.

Otávio: Não temos nada falar Daniel, eu sinceramente estou muito decepcionado com você. Como pode fazer isso? Como pode se aproveitar da situação, Luíza estava embriagada e você não podia ter se aproveitado disso.

Daniel: Eu não fiz nada, se as coisas não aconteceu foi porque eu impedi de acontecer.

Otávio: Não devia nem ter subido com ela para seu quarto.

Daniel: eu tentei traze-la para casa mas ela não deixou, eu tentei ficar longe dela pai, mas agora eu não vou tentar mais, pretendo me declarar de novo. E espero que ela enxergue que eu sou o melhor pra ela. 

Otávio sentiu tanto ódio, Olhou para Daniel com desprezo foi em direção dele e o agarrou pelo colarinho. 

Otávio: Você vai ficar longe dela você tá me entendendo.

Natália: (Se recuperando do choque de ver o pai quase socando Daniel) Gente, por favor parem, papai solta ele. 

    Otávio: você está me ouvindo Daniel. Fique longe de Luíza. 

    Daniel: Se não o senhor vai fazer o que?

    Otávio: Se não quem não vai ter mais filho sou eu.

Otávio solta Daniel e sobe pro seu quarto. Daniel estava com tanta raiva. Queria ir atrás dele e dizer que não se importava com nada e que iria atrás de Luíza sim, mas Natália o impediu 

    Natália: Não Daniel, chega de confusão. 

    Daniel: Eu não vou desistir da Luíza só porque ele quer.

    Natália: Não seja bobo Daniel, ela não quer nada com você. 

    Daniel: Mas hoje ela parecia querer.

    Natália: Daniel, ela estava bêbada. E mesmo assim caiu em si é viu que era errado. Não faz isso com você irmão. Não se iluda. Você é lindo e jovem, merece conhecer alguém que te ama.

    Daniel: mas não consigo tirar ela da minha cabeça Nati, e depois de hoje só piorou. 

    Natália: Você nem tentou Dan, devia tentar. Acho melhor você ir embora.

Daniel concorda e sai.

***Apartamento Luíza***

Luíza entra em casa e da de cara com Luiz Henrique. Ela ignora seu chamado e suas perguntas e sobe, atrás dela vinha Dr Lucas e Marina logo atrás.

    Luiz Henrique: O que aconteceu? 

    Marina: Muitas coisas, depois explico, eu vou subir pra ajuda ela ok.

    Luiz Henrique: Dr. Lucas o que tá acontecendo?

Dr Lucas explica mais o menos o que aconteceu, pelo menos a parte que lhe cabia, não falou sobre aquela conversa sobre beijar o Daniel e tal, até porque não tinha entendido nada.

Marina sobe e ajuda Luíza a tomar banho.

    Luíza: (Debaixo do chuveiro) Eu sou um monstro Mari, uma pessoa horrível. 

    Marina: A senhora não é horrível. 

    Luíza: Eu beijei o Daniel Mari, como eu pude fazer isso? O Otávio nunca vai me perdoar.

    Marina: A senhora se deixou levar. A bebida prega peças na gente. 

    Luíza: Ele me lembrou tanto o Otávio, o jovem Otávio. Mas eu não devia ter feito o que fiz. Eu sou horrível.

    Marina: Vai passar Lu, vem o Dr Lucas tem que te medicar de novo.

Luíza se seca e veste um roupão. É atendida por Dr Lucas assim mesmo, de roupão, cabelos preço num coque bagunçado e pantufas nos pés.

    Marina: Eu vou deixá-los a sós. Dr qualquer coisa só me chamar.

    Dr Lucas: Obrigado Marina.

Marina sai deixando médico e paciente a sós, Lucas a examinou, mediu pressão e tals.

    Dr Lucas: Sua filha é muito atenciosa com você. Sempre preocupada com você. Ela sempre me liga pra sabe como está o tratamento.

Luíza não sabia disso, não sabia que Marina estava tão preocupada com ela, se sentiu feliz, sempre quis ter uma filha e com Marina estava realizando esse desejo, pois realmente as duas se aproximaram como se fossem mãe e filha. Luíza sorria à toa.

    Dr Lucas: Que sorriso bonito. Eu te diverti? 

    Luíza: Estava pensando, na minha relação com Marina. Ela não é minha filha. Mas estamos tão próximas que é como se fosse

Dr. Lucas: Nossa, eu realmente achei que fossem. Como você esta se sentindo?

Luíza: Não muito bem.

Luíza deita, estava se sentindo com fraqueza, Lucas já havia lhe aplicado a medicação, estava prestes a sair, terminava de guardar suas coisas na maleta. Luíza o segura pelo o pulso.

    Luíza: Não vai embora, fique aqui comigo, eu sinto frio.

    Dr. Lucas: Eu não vou, fico aqui com você.

Ele senta na cama e encosta na cabeceira, fica entre sentado e deitado, Luíza então deita a cabeça em seu peito, ele acaricia os cabelos dela, ela tremia um pouco de frio mas logo para, ele percebe que ela já havia se aquecido, e dormido. Lucas pega no sono também.

Uns 30 minutos depois Marina entra para ver como Luíza esta, e se depara com aquela cena. Marina sai e fecha a porta devagar, ela já imaginava que essa aproximação aconteceria, Lucas estava sendo muito mais atencioso que o necessário e Marina percebeu isso. Ela decidi aproveitar que Luíza estava bem amparada e vai até a casa de Otávio. Ela é recebida por Natália que corre para chamar o pai.

Otávio: Que bom que chegou. Estava quase indo lá. Me conte tudo.

Marina conta todos os detalhes e como foram os últimos meses e Otávio ouvia tudo muito atento.

Otávio: Estávamos juntos quando ela descobriu a doença. Porque ela não me falou. Eu teria apoiado ela.

Marina: Ela disse que tentou, mas que você teve que ir atender o chamado da Juliana.

Otávio lembrou-se de um dia que Luíza estava triste, chorosa disse que estava com problemas e queria conversar, mas ele não lhe deu atenção porque Juliana ligava toda hora pra dizer que não se sentia bem e não sei mais o que, ele se sentiu um idiota, a sua companheira, o amor da sua vida precisando dele e ele não estava lá. 

Marina: Bom eu vou indo, espero que você e ela converse senhor Otávio, mas deixa pra amanhã, agora ela está dormindo e eu acho que por conta do remédio ela só vai despertar amanhã.

Otávio: Está bem, amanhã passo lá pra vê-la.

*** Apartamento Luíza ***

Luíza acorda e percebe que estava abraçada a Lucas, ela olha pra ele e vê que ele dormia, então ela se aconchega mais e dorme de novo. Algumas horas depois Lucas acorda, ele levanta devagar para não acordar Luíza, escreve um bilhete e deixa no criado-mudo ao cama, dá um beijinho na testa dela e vai pra casa. 

Luíza no dia seguinte desperta e percebe que está sozinha na cama, ela olha pro lado e vê o bilhete: 

“Precisei ir embora, mas estou a sua disposição, é só me ligar. Um beijo. Lucas”

Luíza sorriu, a companhia de Lucas era sempre muito boa, ele a divertia, animava. Só agora ela percebeu isso. Luíza desce e vai para a cozinha preparar um café, enquanto tenta preparar ovos mexidos, que por milagre ela deixa queimar, a campainha toca e ela vai atender.

Luíza: Otávio, o que você quer aqui? Olha Otávio eu acabei de acordar. Não to afim de brigar.

Otávio: Eu não vim brigar, vim te ver. Você já tomou café? 

Luíza: Não, eu tentei fazer ovos mexido mas me distrai e queimou. 

Otávio: Você queimou os ovos rsrs?

Luíza: Não ria, eu não sou muito habilidosa na cozinha. 

Otávio: E eu sei, eu trouxe bolo de fubá, seu preferido não é. Eu posso te preparar o café.

Luíza: Tá bem. Entre.

Os dois vão para a cozinha. Otávio prepara o café simples pra ela, mas estava tudo muito bom.

Otávio: Marina Me contou da doença Lu. Porque não falou comigo quando soube?

Luíza: Eu até tentei uma vez. Mas aí fomos interrompidos. O que por sinal acontecia sempre.

Otávio: Devia ter insistido. 

Luíza: Agora não importa mais, já passou. Otávio, sobre ontem com Daniel.

Otávio: O Daniel passou dos limites Luíza, ele não devia ter se aproveitado da situação.

Luíza: Eu que passei dos limites. Não aconteceu nada porque ele parou, ele me disse pra parar.

Otávio: Então você queria?

Luíza: não, claro que não. Eu sentia que, sei lá e meio louco mas parecia que eu estava com você, eu por alguns instantes achei que ele era você. Aí ele pediu pra eu parar que era um erro, foi quando eu recobrei o sentido.

Otávio: Achou que era eu?

Luíza: Sim.

Otávio: Então você sente minha falta? (Ele faz essa pergunta se aproximando)

Luíza: ( Respirando já acelerado) Otávio eu... não se aproxima assim.

Otávio: admite que sente minha falta Lu.

Luíza: (Desvia de Otávio) Otávio, obrigada pelo café. Mas agora eu preciso descansar. Eu me sinto um pouco mal. 

Otávio: Se você precisar de mim, me chame ok, você sabe que eu sempre vou estar disponível pra você. (Otávio a abraça)

Luíza: Eu sei, obrigada. 

Luíza retribui o abraço. 

Otávio: Eu te amo Lu.

Luíza: Eu também Otávio.

E assim eles se deparem mais uma vez. Os dois perceberam que não era aquele o momento do reencontro dos dois, talvez esse momento não fosse acontecer mais.

Otávio vai pra casa e Luíza vai para seu quarto, deita e dorme outra vez.

***Agencia de Moda***

Estava uma correria só no Ateliê de Miss Margarida, umas das melhores estilista dos últimos tempos, ela era brilhante mas era louca. Natália já estava acostumada com os desmandos de Margarida, mas dessa vez ela estava muito doida, Natália tinha conseguido colocar Marina pra trabalhar com ela, Marina era ótima influência no mundo das modelos, e sempre conseguia modelos ótimas para desfiles, mas nesse dia estava tudo um caos, ela tinha conseguido quatro modelos perfeitas pra campanha mas Margarida dispençou todas.

Margarida: Você não tem vergonha de me trazer essas modelos medíocres.

Marina: Medíocres? Você está louca? Suas roupas que são medíocres para aquelas modelos isso sim. Elas eram as tops do momento.

Natália: Gente vamos manter a calma. 

Margarida: Calma nada Natália, a culpa é sua que me fez contratar essa incompetente. Quer saber, estão demitidas, as duas.

Natália: Que? Mas Marg eu dei um duro danado nesse evento, você não pode me dispensar assim.

Margarida: Eu posso sim, porque eu sou a dona.

Marina: Quer saber, isso foi a única coisa boa que você falou desde que eu entrei nessa empresa. Vem Natália, você é brilhante demais para trabalhar com essa maluca.

Margarida: Come e que é. Você vê como você fala comigo. 

Marina: Veja você como fala comigo, eu tenho Contatos direto com alguns dos investidores do evento, abre seu olho não pra você ver se eu não te boicoto.

Margarida: Você não se atreveria.

Marina: Paga pra ver querida. Vamos Natália. 

Natália: Quer saber, vamos sim. Não aguentava mais essa doida. 

Natália sai divando do ateliê seguida de Marina.

Marina: Como você aguentou essa mulher tanto tempo.

Natália: Era bom pra faculdade. Mas estava de saco cheio, eu quero criar. 

Marina: Então cria meu bem.

As duas vão para o carro e no caminho Marina da um sorriso de orelha a orelha.

Natália: Que cara essa Mari? Porque ta rindo sozinha?

Marina: Eu tive uma ideia meio louca aqui.

Natália: Aí meu Deus, o que você está pensando sua doida.

Marina: Porque não abrimos o nosso Studio de Moda.

Natália: O que? Nós duas? 

Marina: Sim Nati, você é uma estilista ótima, eu vi seu croquis, são ótimos, pensa você cuida da parte criativa da marca e eu cuido da parte influente. Eu tenho muitos contatos. E aí você topa.

Natália: Olha, é meio loucura né. (Faz uma carinha de quem vai aprontar) Eu adoro uma loucura rsrs. Eu topo.

As duas apertam as mãos e seguem pra casa.

*** Contabilidade Luíza ***

Era fim de expediente e Fernanda sai quando é abordada por Luiz Henrique, ele ficou esperando ela sair para falar com ela já que nos últimos meses ela sempre fugia dele.

Luiz Henrique: Fer oi, a gente pode conversar?

Fernanda: O que você está fazendo aqui Luiz Henrique? 

Luiz Henrique: Te esperando ué, você só foge de mim ultimamente.

Fernanda: Eu não estou fugindo.

Luiz Henrique: Está sim Fernanda, e eu quero saber porque?

Fernanda: E só impressão sua.

Luiz Henrique: Desde o acidente você não olha na minha cara. Você nem foi me visitar.

Fernanda: Eu fui sim, mas você estava dormindo.

Luiz Henrique: Me explica a lógica disso Fernanda. Porque não falou comigo, porque não conversou. Você simplesmente fingiu que não me conhecia.

Fernanda: Aquele dia é muito confuso pra mim. E teve o acidente. Foi estranho. A verdade Luiz e que eu não quero viver aquela vida, eu não gosto daquele ambiente e você gosta. 

Luiz Henrique: Ok, isso eu consigo entender. Mas achou mesmo que o melhor seria fingir que eu não existo. Não achou que eu merecia no mínimo que você terminasse comigo cara a cara.

Fernanda: Mas a gente não tinha nada.

Luiz Henrique: (Solta um riso debochado) Eu pensei que pelo menos fôssemos amigos. Sabe uma coisa engraçada, quando eu me aproximei de você minha mãe pediu para eu não te magoar. E acabou que quem me magoou foi você. Não precisa mais fugir de mim não. Eu também vou fingir que você não existe se assim que você deseja.

Luiz Henrique sai, entra no carro e vai embora. Fernanda começa chorar silenciosamente, ela entra seu carro e também vai para casa.

Continua...