Uma nova Saga escrita por s2R


Capítulo 16
Capitulo 16. Visitante


Notas iniciais do capítulo

GENTE GANHEI UMA RECOMENDAçÃO. AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
DM, Sua liNda, amei cada palavra! Muito obrigado, gente é incrível receber este tipo de reconhecimento, nunca achei que ganharia uma recomendação tão única, minha primeira recomendação. Muito obrigado pela sinceridade de suas palavras! Amei, AMEI tudo! DE VERDADE.
s2
Espero ve-la por aqui mais vezes s2
E aos demais, obrigado pelos comentários vocês são 10!



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Rígida e branca, com olhos pretos fixados em mim, a minha visitante me esperava perfeitamente imóvel no centro da sala. 

—Alice- catarolei feliz, enquanto me chocava com ela. 

—Bella?- Havia uma estranha mistura de alívio e confusão na voz dela, da qual não dei muita importância. Nunca conseguirei descrever a saudade que senti dela.

—Me... desculpe- eu tagarelei, feliz. Vendo ela sorri para mim- Eu só estou... feliz... de ver você!

— Está tudo bem-Alice suspirou. -Eu havia me esquecido de como você era exuberante-ela disse, e o tom dela era de receio. Olhei pra ela a analisando. O pescoço de Alice estava contraindo, enquanto ela se  afastava de mim, os lábio dela estavam apertados firmemente. Os olhos dela estavam pertos. 

—Oh- eu arquejei, quando me dei conta do problema. Ela estava com sede. E querendo ou não, eu ainda coagulo, mesmo depois de morta.

Faz meses que eu não preciso me preocupar com esse tipo de coisa.

—É minha culpa. Já faz algum tempo que eu estou sem caçar. Eu não devia me deixar ficar com tanta sede. Mas eu estava com pressa hoje... -Então Alice para a sua fala e se vira para mim- Falando nisso, será que você poderia me explicar como é que você está viva?

— Hm?- E como num passe de mágica, Eu me dei conta do que havia acontecido e do porque Alice estar aqui  -Ah, Você me viu... mergulhar! 

—Não -ela discordou, com os olhos se apertando. - Eu ví você pular. -Ela relatou indiginada- Eu disse pra ele que isso ia acontecer, mas ele não acreditou em mim. 'Bella prometeu'-A voz dela o imitou tão perfeitamente, que eu congelei chocada- 'E não fique olhando para o futuro dela, também'- ela continuou citando ele. -'Nós já causamos estragos o suficiente' - Com essa frase eu tive que rir...- Só porque eu não procuro, isso não quer dizer que eu não vejo- ela continuou. -Eu não estava espionando você Bella, eu juro. É só que eu já estou tão ligada á você que é meio impossivel não ver.- Eu sorri calorosa com está  frase- E quando eu te ví pulando, eu nem pensei, eu simplesmente peguei um avião. Eu sabia que podia ser tarde demais, mas eu não podia ficar sem fazer nada. E depois eu cheguei aqui, pensando se eu podia ajudar Charlie de alguma forma, e do nada, você aparece- Ela balançou a cabeça, confusa- Eu ví você cair na água e eu esperei, que você voltasse, mas você não voltou. O que aconteceu? E como você pode fazer isso com Charlie? Você parou pra pensar nas consequências? E o meu irmão? Você não faz idéia do que Edward faria- Cortei ela nessa hora, assim que ela disse o nome dele. Eu deixaria ela continuar, mesmo depois que ela percebesse o mal entendido no qual ela havia se metido.

Mas era hora de interromper. 

—Alice, eu não estava cometendo suicídio-Ela me olhou pausadamente. 

—Você está dizendo que não pulou de um penhasco?

—Não, mas...- eu fiz uma careta, tentando crias uma frase que não me fizesse parecer uma louca compulsiva. -Foi apenas com propósitos recreatórios. -A expressão dela endureceu. Que situação  cômica, eu sendo chamada a atenção por uma fria.- Eu havia visto alguns dos amigos de Jake mergulhando do penhasco, me pareceu divertido e eu quis mergulhar também. SÓ que eu não pensei muito na água. - Encerrei minhas justificativas, omitindo alguns pontos. Dava para ver a desconfiança no olhar dela, Alice percebeu que eu havia omitido alguns fatos, então decidí mudar de direção -Se você me viu entrar, como é que você não viu Jacob?  -Ela deixou a cabeça cair pro lado, distraída. -É verdade que eu provavelmente teria me afogado se Jacob não tivesse pulado atrás de mim...  Enfim, como é possível que você não tenha visto ele me tirando DA água?

Ela fez uma cara perplexa.  

—Alguém tirou você de lá?

—Sim. Jacob me salvou. -Eu observei curiosa enquanto uma extensão de emoções passava pelo rosto dela. 

Então ela se inclinou e cheirou meu ombro. 

—O que você tá fazendo?-Ela ignorou minha pergunta. 

—Quem era que estava lá fora com você? 

—Jacob Black. Ele é... meio que meu melhor amigo.-Alice balançou a cabeça, parecendo preocupada. 

—O que foi?

—Eu não sei -ela disse -Eu não sei o que isso significa.

—Bem, ao menos, estamos bem -Ela rolou os olhos. 

—Ele foi um tonto de achar que você poderia sobreviver sozinha. Eu nunca ví alguém tão propenso á idiotices fatais.

—Eu sei me cuidar-eu apontei impaciente. Mas ela novamente me ignorou.

—Então, se as correntes eram demais pra você, como é que esse Jacob conseguiu?

—Veja, bem, ele é um quileute- eu falei, calma -  Um lobo, por assim dizer. Eles conhecem Carlisle desde muito tempo atrás. -Alice olhou pra mim por um momento, e depois se recuperou, piscando rapidamente. 

—Bem, eu acho que isso explica o cheiro- ela murmurou consigo mesma. -Mas será que isso explica o que eu não ví?- ela fez uma careta, a sua testa de porcelana se enrrugando. 

—O cheiro?-eu repetí. 

—O seu cheiro está horrível -ela disse fazendo careta. Estranho não sinto nada... Ok, isso realmente é estranho. -Um lobisomem? Você tem certeza disso?

—Lobisomem não é bem a palavra correta , mas...-Falei estranhando a reação dela -... Espera um pouco, Você não estava com Carlisle da outra vez que apareceram quileutes em Forks?

—Não. Eu ainda não o havia encontrado- Alice ainda estava perdida em pensamentos. De repente, seus olhos se arregalaram, e ela se virou pra mim com uma expressão chocada. -O seu melhor amigo é um lobisomem.

—É... Qual o problema? - ela me ignorou novamente.

—A quanto tempo isso está acontecendo?

—Não muito tempo- eu disse, na defensiva. -Ele só virou, a algumas semanas. -Ela me encarou. 

—Um lobisomem jovem?? Pior ainda! Edward estava certo: você é um imã para o perigo. Não era pra você se manter longe de problemas?

—Não há nada errado com os quileutes, Alice- eu rosnei.

—Até eles perderem a cabeça-ela sibilou asperamente-Só você mesmo, Bella. Qualquer outra pessoa ficaria tranquila quando os vampiros deixassem a cidade. Mas você tinha que começar a se meter com os primeiros monstros que encontrasse.

Me encomendei profundamente com as palavras ferinas dela, Certo que Alice não sabe da minha ligação com os lobos quileutes, mas convenhamos também que essa rixa entre os Cullens e os quileutes, é um tanto, ridícula.

—Não, Alice. Os vampiros não deixaram a cidade de verdade. Esse é o problema todo. Se não fossem pelos lobos, Victória já teria me alcançado. Bom, eu acho que, se não fosse por Jake e seus amigos, Laurent já teriam me pegado antes dela, então...- Tá ok,isso nem de longe séria possível, mas na cabecinha dela... sou humana, então... Vamos deixar como estar.

—Victória?- ela chiou. -Laurent?

Eu balancei a cabeça, um pouco alarmada pela expressão nos olhos pretos dela, apontei para o meu peito. 

—Imã, lembra?-Ela balançou a cabeça de novo. 

—Me conte tudo. -Eu contei apenas o essencial, não gostaria de entrar em detalhes comprometedores, até por que, eu não pretendia contar a Alice sobre mim e meus segredos, não é assim que as coisas devem ser feitas... E  outra, eu sabia que ela não iria ficar... uma hora ela iria embora e eu voltaria a minha rotina. Eu engolí seco ao constatar isso e contei o resto da história, sobre Harry. 

Ela ouviu sem me interromper. Ocasionalmente ela balançava a cabeça, e as rugas na testa dela ficaram tão profundas que pareciam permanentes. Ela não falou, e finalmente, eu fiquei quieta, atingida de novo pelo pesar emprestado da morte de Harry. Eu pensei em Charlie; ele devia estar voltando pra casa logo. Em que condições ele estaria? 

—A nossa partida não fez bem nenhum, não foi?- Alice murmurou. 

Eu rí ressentida.

—Não é como se vocês tivessem ido embora pra me beneficiar.-Alice olhou zangada para o chão por um momento. 

—Bem... eu acho que agí impulssivamente hoje. Eu provavelmente não devia ter me intrometido.

Não teve como ignorar o recentimento, pelas palavras dela. A sala ficou em silêncio por breves minutos.

—Você está horrível, Bella.

—É?! Eu quase me afoguei hoje, Lembra?

—É mais profundo que isso. Você está uma bagunça. - Fiquei em silêncio por por um tempo, analisando as suas palavras. 

—Eu estou fazendo o que posso, Alice.- Falei suspirando cansada.

—O que você quer dizer?

— Essa situação, não foi muito fácil. Não  foi uma ruptura sutil. Mas, Eu estou trabalhando nisso. Tentando superar aos poucos. - Falei sorrindo, tentando amenizar o clima. Alice fez uma carranca. 

—Eu disse pra ele -Eu suspirei. 

— Sinceramente, O que vocês acharam que fosse acontecer? O que você achou que fosse encontrar? Quer dizer, além de mim supostamente morta? Você esperava me encontrar dando piruetas e assobiando melodias? Qual é Alice, Você me conhece melhor do que isso. 

—Eu conheço. Mas, eu tinha esperanças...

—Então, eu acho que eu não sou a única no mercado dos idiotas. - Falei, amena. O meu celular tocou. -Deve ser Charlie -eu disse, pegando o celular.- Charlie?

—Não, sou eu- Jacob disse. 

—Ah! Fala, cabeça.- Alice estudou a minha expressão. 

—Só estou verificando -Jacob disse. 

—Eu estou bem. Eu te disse que não era uma armadilha.

— Hm! Que bom néh?

— É - A linha ficou em silêncio por alguns instantes, até que me lembrei de algo - Jake, Charlie ainda está resolvendo as coisas de Sue?

— Não, na verdade, ele saiu daqui já faz alguns minutos.

— Ah! Ele deve estar chegando, então.

— Provavelmente... Ok, Bella tenho que desligar correndo, liguei mesmo para saber como você estava. Mas, ainda tenho ronda hoje! Avisa a fria que vou fazer ronda perto da sua casa, ok?!- SÓ deu tempo de olhar para Alice e logo Jacob desligou na minha cara. Eu suspirei e deixei minha cabeça cair pra trás, olhando para o teto. 

—Isso vai ser um problema.

—Eles não estão felizes por eu estar aqui.

—Não exatamente. É  que o tratado os limita, e você aqui, os faz novamente  se submeter ao tratado. -Alice colocou o braço ao meu redor. 

—Então, o que faremos agora?-ela meditou. Ela pareceu falar consigo mesma por um momento. -Coisas a fazer. 

—Que coisas a fazer? -O rosto dela estava cuidadoso de repente. 

—Eu não tenho certeza... eu preciso ver Carlisle. 

Ela iria embora tão rápido?!

—Você poderia ficar?-eu pedi. -Por favor? Eu sentí tanto a sua falta.- Falei a abraçado.

—Se você acha que é uma Boa idéia.

—E porque não séria? Você podia ficar aqui.

—Eu tenho uma casa, Bella. -Ela disse, rolando os olhos.

—Olha que legal, eu também. Com um quarto espaçoso o suficiente para nós  duas.

—Sabe... Falando em casa, gostei da reforma que fizeram aqui- Não contive o sorriso- De quem foi a idéia?

—Foi, meio que minha! - Ela me olhou arqueando a sobrancelha- A casa precisava de reforma; Tínhamos um dinheiro extra; Então ...

— Eu nem reconheci a casa, quando estacionei do outro lado da rua. Achei que vocês haviam vendido à casa, mas o cheiro seu e de Charlie estava forte. Então decidi verificar, e quase como se fosse ensaiado, você entrou- Ela explicou em um sopro- Então, vai me apresentar a nova casa? - eu sorri animada.

— Claro!- Falei jogando meus braços ao redor dela. Mas, percebi que ela enrigesseu. 

— O que foi?

— E,  eu acho que é melhor eu caçar. Imediatamente.- ela acrescentou numa voz tensa. 

—Oops- Eu dei um passo pra trás. 

— Você me espera? Eu prometo voltar  numa hora. -Eu olhei sugestiva  para o relógio no meu pulso. Ela sorriu e se inclinou rapidamente pra me dar um beijo na bochecha.

Então ela foi. 

Eu respirei fundo, também tinha muitas coisas para resolver, precisava assinar as últimas papeladas para a inauguração de uma das lojas no shopping. Tinha que entrar em contato com os meus irmãos, Niklaus deve estar pirando por minha falta de contatação.

Eu cheirei meus ombros enquanto subia às escadas... ok, eu realmente preciso de um bom banho, primeiro.

.............................

Já limpa.

Peguei meu notebook na mesa e voltei para a cozinha. 

Não havia nenhum sinal de que Charlie comeu recentemente, e ele estaria com fome quando voltasse. Eu sussurrava pra mim mesma enquanto me movia pela cozinha. 

Enquanto a caçarola girava no microondas, eu corri com minha velocidade original e arrumei o quarto para mim e Alice .

Com o quarto já arrumado, eu Peguei o meu notebook, e desci as escadas, o ligando e logando no meu e-mail. Deixei o mesmo sobre o balcão da cozinha e enquanto ele baixava os arquivos Pdf, das documentações empresárias e do meu banco, eu arrumei o meu prato. 

Me apressei pra terminar meu jantar, sem sentir o gosto dele.

Eu estava mais com sede; eu devo ter bebido três bolsas de sangue, até a hora que eu terminei. Todo sal e verbena no meu sistema havia me deixado desidratada.

............................

Logo que terminei meus  a fazeres na cozinha, eu subi as escadas até meu quarto.

 Alice já estava lá, sentada na cama.

Os olhos dela eram líquidos como whisky. Ela sorriu pra mim, enquanto eu colocava o notebook sobre a mesinha de cabeceira.

—Você chegou cedo- eu disse, me sentando ao lado dela.  Ela ficou por um breve momento em silêncio.

—Bella. O que nós vamos fazer com você?

—Ele ...-eu respirei fundo. Era mais difícil dizer o nome dele em voz alto, mesmo sendo capaz de pensar nele agora. -Edward sabe que você está aqui? -eu não conseguí deixar de perguntar. Era a minha dor, afinal de contas. Eu ia lidar com ela depois que Alice fosse embora.

—Não. -Só havia uma forma disso ser verdade. 

—Ele não está com Carlisle e Esme?

—Ele entra em contato de mês em mês.

—Oh... - achei melhor mudar de assunto, por hora, já que percebi que isso também entristecia a Alice- Você disse que voou pra cá... De onde você veio?

—Eu estava em Denali. Visitando a família de Tânia.

—Jasper está aqui? Ele veio com você -Ela balançou a cabeça. 

—Ele não aprovou minha interrupção. Nós prometemos...-Ela parou, e então o tom dela mudou.- Você acha que Charlie não vai se incomodar por eu estar aqui? - ela perguntou.

— Ele nunca se imcomodaria -Falei enquanto ouvia a viatura sendo estacionada na garagem. Eu me levantei num pulo e corrí para a porta, no primeiro andar. Achei melhor avisar charlie, chega de surpresas por hoje; Mas nada no mundo havia me preparado para a cena a seguir... Charlie se arrastava lentamente pela calçada, os olhos dele estavam no chão e os ombros dele estavam caídos. Me cortou o coração vê-lo assim. Eu caminhei até ele; ele não havia me visto até que eu o abracei pela cintura. 

—Eu lamento por Harry, pai. - Charlie porderia não ser o meu pai de sangue, mas era de consideração, apesar da diferença de idade. Ele consolou quando perdi Edward, minha vez de consola-lo. Afinal, Harry e Charlie eram grandes amigos.

—Eu vou sentir muita falta dele - Charlie murmurou. 

— Eu sei. -Falei dando espaço para ele- Como está Sue? - Ele passou um braço sobre os meus ombros e voltamos  a caminhar lentamente até a casa.

—Ela parece confusa, como se ela ainda não tivesse se dado conta. Sam está  com ela...e os filhos dela.- o volume da voz dele estava desaparecendo e reaparecendo. -Pobres daquelas crianças. Leah só é um ano mais velha que você, e Seth só tem quatorze...-Ele balançou a cabeça.

Ele continuou com o braço apertado ao meu redor enquanto voltamos a andar para a porta. Logo me lembrei do porque ter vindo recepciona- lo.

— Hmmm... Pai?! Você não vai adivinhar quem está aqui. -Ele olhou pra mim com o rosto vazio. A cabeça dele virou, e ele espiou a Mercedes do outro lado da rua, a luz da varanda refletida na brilhante pintura preta. Antes que ele pudesse reagir, Alice estava na porta. 

—Oi, Charlie - ela disse numa voz subjulgada. -Eu lamento por ter vindo numa hora tão ruim. 

—Alice Cullen? -ele a olhou, surpreso.

—Sou eu - ela confirmou. -Eu estava na vizinhança. 

—Carlisle está...? - Charlie me olhou sugestivo, mas foi ALice quem respondeu.

—Não, eu estou sozinha. 

Tanto eu quanto Alice sabíamos que ele não estava querendo saber de Carlisle. O braço dele se apertou no meu ombro. 

—Ela pode ficar aqui, não pode? -eu implorei.

—Mas é claro -Charlie disse mecanicamente. -Nós adoraríamos recebê-la, Alice. E me desculpe pelo meud esanimo, é que não estou no meu melhor. Mas será muito bem vinda.

—Obrigada, Charlie. Eu sei que é uma hora horrível.

— Está tudo bem, vou estar muito ocupado fazendo o que puder pela família de Harry; vai ser bom pra Bella ter um pouco de companhia. - Vi os dois sorrindo cumplices.

—Tem jantar na mesa, pai - eu disse pra ele. 

—Obrigado, Bells - Ele me apertou mais uma vez antes de se arrastar para a cozinha. Alice voltou para o sofá, e eu sentei na poltrona ao lado.

—Então, o que Carlisle acha de você ter vindo pra cá?

—Ele não sabe. Ele e Esme estavam numa viagem de caça. Eu terei notícia dele dentro de alguns dias, quando ele voltar.

—Mas você não vai contar pra ele... quando ele aparecer de novo? -eu perguntei. Ela sabia que eu não falava de Carlisle agora. 

—Não. Ela ia arrancar minha cabeça fora - ela disse severamente. 

Eu rí uma vez, e depois suspirei. Não ouvi mais a voz de Alice. Com o silêncio do ambiente, logo o cansaço me abateu, Alice percebeu meu cansaço e por isso permaneceu quieta, não queria dormir. Mas, o meu corpo está cansado com a desintoxicação da verbena, mesmo com as bolsas de sangue, ainda precisava descansar.

 Eu repousei minha cabeça no descanso do sofá e me deixei levar por um esquecimento que não era esperado. 

.....................

Acordei cedo, de um sono profundo e sem sonhos, me sentindo bem descansada.

Eu estava no sofá, enfiada embaixo de lençóis, dos quais não sei como havia parado lá ... eu podia ouvir ela e Charlie conversando na cozinha. 

Parecia que Charlie estava cozinhando o café da manhã pra ela. Achei melhor ficar em silêncio. Enquanto aproveitaba os vestígios da noite bem dormida, passando pelo meu corpo.

—Foi muito ruim, Charlie? -Alice perguntou suavemente, e no início eu pensei que eles estivessem falando sobre os Clearwater. 

—Muito ruim, Alice.

—Me fale sobre isso. Eu quero saber exatamente o que aconteceu depois que nós fomos embora. - Não teve como ignorar a surpresa ao perceber o assunto da conversa. Houve uma pausa enquanto uma porta do armário era aberta e fechada e um botão do fogão era desligado.

Eu esperei.

—Durante toda a minha vida. Eu nunca me sentí tão inútil -Charlie começou lentamente. -Eu não sabia o que fazer. Ela não comia e não bebia, ela não se movia. Os médico falavam coisas sobre Catatonismo, mas eu não deixei que eles a visse. Eu estava com medo que isso a assustasse.

—Mas ela superou isso?

— Eu não diria superar, está mais pra se abtuar. Sabe, não discutí quando ela insistiu em ficar aqui... e no início, ela parecia estar melhorando. -Charlie parou. Era difícil estar escutando isso, sabendo quanta dor eu havia causado pra ele. -Ela voltou pra escola, ela comia e dormia e fazia o dever de casa. Ela respondia quando alguém a fazia uma pergunta direta. Ela chegou até a viajar, e isso de alguma forma a fez bem, Mas ela estava... vazia. Os olhos dela estavam apagados. Havia um monte de coisas pequenas ... ela não ouvia mais música. Ela não lia; Então, eu finalmente entendí, ela estava evitando tudo que a fizesse se lembrar... dele. Nós conversávamos, mas eu estava sempre tão preocupado em dizer alguma coisa que a entristecesse. Ela estava sozinha o tempo inteiro. Ela não retornava as ligações dos amigos, depois de um tempo, eles pararam de ligar. Deus, eu ainda ouço ela gritando no sono...

—Eu lamento, Charlie -Alice disse.

—Não é sua culpa. Você sempre foi uma boa amiga pra ela.

—No entanto, ela parece melhor agora.

—É. Como eu disse ela viajou, foi ver alguns amigos do passado, e antes ela começou a fazer planos, como reformar a casa, ela chegou a fazer compras, e quando fui ver, minha filha estava viva de novo, quando ela voltou da vigem ela começou a andar com Jacob Black, eu tenho reparado grandes melhoras, desde então. - Ele parou e a voz dele estava diferente quando ele voltou a falar. -Jake é velho para a idade dele. Ele tem tomado conta do pai fisicamente. Isso amadureceu ele. Ele é um garoto bonito, também. -Charlie insistiu. 

—Então é bom que ela tenha ele- Alice concordou. 

Charlie suspirou. 

— A quem estou querendo enganar, Bella nunca vai superar seu irmao, eu vejo nos olhos dela, e eu me pergunto se por acaso, tenho noção da verdadeira dor pela qual ela está passando.Ela não esquece as coisas, ela simplesmente muda de idéia.

—Ela é uma em um milhão - Alice concordou . 

—E, Alice...-Charlie hesitou. -Você sabe a afeição que eu sinto por você, nunca tive nada contra você ou sua familia... apesar de tudo- Charlie foi bem sugestivo em sua fala-  E eu posso dizer que ela está feliz em te ver, mas... eu estou um pouco preocupado com as consequência de sua visita. 

—EU não teria vindo se eu tivesse idéia do que aconteceu. Me desculpe.

—Não se desculpe, querida. Repito, não é sua culpa. E Quem sabe não estamos nos preocupando muito? Talvez seja bom pra ela.

—Eu espero que você esteja certo.- Depois de alguns instantes de silencio, enquanto Charlie lavava sua louça, decidi dar sinal de vida.

—Alice?

—Eu estou na cozinha, Bella - Alice chamou, não havia nenhum alerta na voz dela que suspeitasse que eu estive escutando, Mas ela era boa em esconder coisas como essa. 

Charlie teve que sair nessa hora, ele estava ajudando Sue Clearwater com os arranjos para o funeral.

Teria sido um longo dia sem Alice.

Nós falamos sobre a sua família, todos menos um. 

Carlisle estava trabalhando ás noites em Ithaca e ensinando parte do tempo em Cornell. Esme estava restaurando uma casa do século dezessete, um monumento histórico, na floresta á norte da cidade. Emmett e Rosalie foram para a Europa por alguns meses para mais uma lua de mel, mas logo eles estariam de volta. Jasper estava em Cornell, estudando filosofia, dessa vez. E Alice esteve fazendo algumas pesquisas pessoais. Ela teve sucesso em encontrar o asilo onde ela passou os últimos anos da sua vida humana. A vida da qual ela não tinha nenhuma memória.

 Os Cullen estavam reagrupando agora, com apenas uma excessão, e ele estão querendo aproveitar as férias de Cornell em Denali com Tânia e a família dela.

O que me fez pensar nos meus irmãos em New Orleans, talvez fizesse uma visita rápida a eles. Estava com saudades de todos e as novidades foram muito intensas para ser contadas em detalhes por chamadas. Está decidido, assim que Alice fosse embora novamente, eu visitaria minha familia.

Eu escutei muito ansiosa até as notícias mais triviais. Ela nunca mencionou o único no qual eu estava mais interessada, e eu fiquei agradecida por isso. 

Charlie não voltou até escurecer, ele parecia estar mais cansado do que na noite passada. Ele ia para a reserva na primeira hora da manhã para o funeral de Harry, o que fez ele voltar mais cedo. 

Agora estávamos no sofá com a TV ligada, passando um filme qualquer... Alice vira e mexe comentava as roupas dos personagens... Como só Alice sabe fazer.

Charlie era quase um estranho quando desceu as escadas apressado, ele vestia um terno novo. O terno estava aberto. A gravata dele estava solta. Ele nos desejou um bom dia, enquanto enchia sua caneca térmica e ia em direção a porta, numa velocidade absurdamente humana. Sabia que ele estava tentando desfarçar o máximo e não usar seus poderes na frente de Alice... Novamente, que situação cômica.

Logo que charlie saiu, Alice se sentou. Por baixo da colcha, ela estava completamente vestida. 

—Então, o que vamos fazer hoje?-  ela perguntou. 

—Eu não sei, você vê alguma coisa interessante acontecendo? -Ela sorriu e balançou a cabeça.

—Mas ainda é cedo. 

Todo o tempo que eu estive passando em La Push signigficou que eu estava neglegênciando algumas coisas dentro de casa, e eu decidí recuperar o tempo perdido. 

Eu queria fazer alguma coisa, qualquer coisa que tornasse a vida mais fácil pra Charlie, talvez ele se sentisse melhor voltando para uma casa limpa, organizada. Eu comecei pelo banheiro, ele era o que mostrava mais sinais de abandono.

Enquanto eu trabalhava, Alice se encostou no batente da porta e fez perguntas de cortesia sobre os meus, bem, nossos amigos da escola e o que eles andavam fazendo desde que ela foi embora. O rosto dela continuou casual e sem emoção, mas eu sentia a desaprovação dela quando ela viu o quanto eu tinha pouco a dizer. Ou talvez eu só  estivesse com a consciencia pesada depois de ter bisbilhotado a conversa dela com Charlie ontem de manhã. 

Eu literalmente estava de cotovelos no chão, esfregando o chão da banheira, quando a campainha da porta tocou. 

Eu olhei pra Alice imediatamente, e a expressão dela estava perplexa, quase preocupada, o que era estranho; Alice nunca era pega de surpresa. 

—Espere! -eu gritei na direção geral da porta da frente, me lavantando e me apressando para a pia pra limpar meus braços. 

—Bella - Alice disse com um traço de frustração na voz.  -Eu tenho uma boa ideia de quem pode ser, e eu acho que é melhor eu dar uma saidinha. - Eu sabia que Jake estava na porta junto de alguns lobos quileutes. Provavelmente averiguando.

— Acha nescessário? 

—Se isso for um replay do meu notório lapso de visão de ontem, então sim. -Eu encarei ela, juntando as peças.

—Você não consegue ver lobos? -Ela fez uma careta.

—Assim parece -Ela estava obviamente aborrecida por esse fato, muito aborrecida. 

A campainha tocou de novo, soando duas vezes rapidamente e impacientemente. 

—Não precisa sair se não quiser.

—Confie em mim, não seria uma boa idéia ter a mim e Jacob Black juntos na mesma sala. 

Alice me deu um beijo na bochecha antes de desaparecer.

Logo a campainha tocou novamente, de forma insistente.

Ok, vamos atender.


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Notas finais do capítulo

Gente comenta ai pra mim, vocês já sabem o que vai acontecer?! Ou será que vou mudar umas coisinhas..... DÃ obvio que sim.
COMENTEM AI, PLYS!
ATE EM, FUI



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