Uma nova Saga escrita por s2R


Capítulo 15
Capítulo 15. Veredicto


Notas iniciais do capítulo

Fala amores, estou amando escrever está fic, e todo o retorno que vocês estão me dando! É simplesmete maravilhoso. Obrigado por todo apoio.
Espero que curtam!
bjs.
s2



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Nossa, os últimos meses foram tão loucos, tive tantas mudanças em tão pouco tempo, comparado a minha idade. Progetos para uma vida toda, nunca me imaginei em situação parecida, e olha que tive tempo suficiente para imaginar, todo e qualquer tipo de situação inusitada. Acho que os únicos acontecimentos  minimamentes normais, foi minha repaginada e a inauguração do meu shopping. Tudo tão rápido e tão absurdo, se eu não conhecesse o sobrenatural, eu enlouqueceria!

Como eu queria um dia de descanso, sem TUDO isso! Às vezes, eu invejo meus irmãos, eles são complicados mas sabem o que querem e como chegar a isso!

Às vezes, eu invejo Charlie, mesmo com as dificuldades da vida ele não sufoca ou deprimi, ele se concentra no presente e como num passe de magica, seus problemas se resolvem!

Ou talvez eu seja apenas uma tola.  Dane-se, também não estou afim de desenvolver nada... Só quero um dia de paz e o resto que se exploda, estou me metendo muito, me expondo muito! E como diria Niklaus: Já passou do limite!

Meus pensamentos abstratos, foram interrompidos pelo barulho de um carro  andando na lama da estrada, parando na entrada da casa, as portas começaram a se abrir e se fechar. 

A voz de Billy era fácil de identificar, mas ele a mantinha baixa, então ela era apenas um murmúrio grave. 

A porta se abriu, e um pouco de luz entrou. Eu pisquei, incomodamente cega. Jake começou a acordar, suspirando e pulando pra ficar de pé. 

—Desculpa-Billy falou. -Nós acordamos vocês?

Meus olhos lentamente se focaram no rosto dele, e então, quando eu conseguí ler a expressão dele, eles se encheram de légrimas. 

—Oh, não, Billy!

Ele balançou a cabeça lentamente, a expressão dele estava dura de dor. Jake correu para o seu pai e pegou uma das suas mãos. A dor fez o rosto dele ficar repentinamente infantil - parecia estranho no topo do corpo de um homem. 

Sam estava bem atrás de Billy, empurrando a cadeira dele pela porta. A compostura que era normal nele, agora estava ausente do seu rosto agoniado. 

—Eu lamento muito- eu sussurrei. Billy acenou com a cabeça.

—Será difícil pra todos.

—Onde está Charlie?

—Seu pai ainda está no hospital com Sue. Têm muitos... arranjos a serem feitos. -Eu engolí seco. 

— É melhor eu voltar pra lá- Sam murmurou, e saiu apressadamente pela porta. Billy tirou sua mão da de Jacob e levou sua cadeira pela cozinha em  direção ao seu quarto. Jake ficou olhando pra ele por alguns minutos, e depois veio se sentar no chão a meu lado de novo. Ele colocou o rosto nas mãos. Eu esfreguei o ombro dele, desejando poder pensar em alguma coisa pra dizer, nunca tive talento em consolar as pessoas. 

Depois de um longo momento, Jake me olhou de forma agradecida. É pareci que funcionou.

—Como você está se sentindo? Você está bem? Eu sinto que devia ter te levado pra um médico ou alguma coisa assim- ele suspirou, me bombardeando de perguntas e constatações como se quisesse não pensar nos últimos acontecimentos.

—Não se preocupe comigo. Estou bem! -Ele virou a cabeça pra olhar pra mim. Os olhos dele estavam muito vermelhos.

— Você pareci mesmo estar bem!

—Eu me sinto muito bem, SÓ preciso ir para casa. Estou preocupada com Charlie, ele era muito amigo do Harry.- Vi o rosto de jake se contrair e então percebi a besteira que fiz ao tocar no nome de Harry.

—Eu vou pegar o seu carro e depois te levar pra casa, é melhor você estar em casa quando Charlie chegar.

—Certo. Obrigado.

Eu fiquei deitada no sofá enquanto esperei por ele. Billy estava em silêncio no quarto. Eu me sentí como uma intrusa, espiando pelas rachaduras de uma tristeza que não era minha. 

Jake não demorou muito. O ronco do motor do meu Impala quebrou o silêncio antes do que eu esperava. Sai da pequena casa dando Boa noite a Billy, indo em direção ao meu carro, Jake JÁ estava no acento do motorista, esse pirralho metido, ligou o carro e dirigiu. Logo algo me veio a mente.

—Como é que você vai voltar pra casa?- eu perguntei.

—Eu não vou pra casa. Nós ainda não pegamos a sugadora de sangue, lembra? Fiquei designado à fazer ronda no seu bairro.

—Não acha isso exagero? EU e CHarlie somos perfeitamente capazes de nós proteger!

—É  SÓ precaução Bella! Ninguém quer ver vocês machucados.

— E quando foi que passaram essa ´´missão´´ pra você?

— Me tranformei em lobo, para ir buscar seu carro mais rápido! Dai veio a telepatia, e BUM... missão mandada por Sam.

— Hm.

Depois disso a viagem foi silenciosa. O ar gelado havia me despertado. Minha mente estava alerta, e estava trabalhando muito duro e muito rápido. 

 Eu me lembrei de ter desejado que Jacob fosse meu irmão.  Eu me sentia muito fraternal quanto a ele. Eu não sabia se Jacob ainda, iria querer ser meu amigo depois de tudo o que contei, ele não estava me levando pra casa como um amigo leva uma amiga, e sim, como ordens de Sam. Confeço que isso me incomodou.

Eu sinceramente não esperava esse fim trágico para a nossa amizade, Jacob se tornou uma parte importante de minha pequena história em Forks, um amigo pra toda hora! Ele não faz ideia de como conquistou meu respeito e amizade, estava ansiosa pela resposta dele. Isso não tinha mais nada a ver com quileutes e Cullens, e sim entre eu e meu amigo Jacob!

E se ele escolhesse continuar sendo meu amigo, eu aceitaria de bom grado, não privaria ele dessa escolha, eu teria que contar tudo a ele, eu sabia disso. Era a única forma de ser justa e protege-lo dos riscos de ser alguém importante para mim. Eu teria que explicar direito, pra que assim ele soubesse o quão  complexo era a minha situação no mundo sobrenatural.

Ele já sabia que eu estava quebrada, essa parte não surpreenderia ele, mas ele teria que saber a extensão disso. 

Mas, mesmo que eu reconhecesse essa necessidade, eu sabia que ele me aceitaria apesar de tudo isso. Ele não ia nem parar pra pensar. 

E isso de certa forma, me acalentava.

 E me incomodava.

..........

 

Jacob parou o Impala na frente dos jardins de minha casa que se encontrava escura, e desligou o motor, então tudo ficou repentinamente silencioso. Como em tantas outras vezes, ele parecia estar em sintonia com os meus pensamentos. 

Ele colocou seu braço ao meu redor, me apertando contra o seu  peito, me colando nele. 

—Me desculpe. Eu sinto muito- Eu foi ai que ele me provou o valor de sua amizade- Eu quero que saiba que você sempre será minha amiga, independente de nossa raça. Eu ainda estou em negação então seja paciente comigo, mas obrigado... Nossa, Eu estou tão feliz por você ter me explicado tudo,  que eu podia cantar, e acredito quando digo que, isso é uma coisa que ninguém vai  querer ouvir- Ele deu sua risada cutural.

Minha respiração deu um pulo de alivio. 

— Você  não sabe o alívio que é ouvir isso! - ele riu comigo enquanto pressiononava a sua bochecha quente no topo da minha cabeça me passando conforto.

—Mas, você ainda tem muito o que explicar. Como essa história de irmãos; amigos de Mystic Folls; Como você anda no sol, sendo que queima; Como Charlie é um bruxo de mais de cem anos; Eu ainda estou demorando a processar a parte do Charlie...- Ele disse enquanto se afastava e segurava os meus ombros para olhar nos meus olhos.

—É eu sei, eu vou, eu prometo.- Falei sorrindo. O fazendo sorrir junto e me abraçar de novo.

Do nada o vento frio invadiu a cabine do carro. 

—OH!- a respiração saiu de Jacob como se alguém tivesse dado um soco em seu estômago. -Mas que merda!

Ele bateu a porta e girou as chaves na ignição ao mesmo tempo. As mãos dele estavam tremendo tanto que eu nem sei como foi que ele conseguiu. 

— Jake?  O que houve?

Ele acelerou o motor rápido demais o fazendo engasgar e falhar. 

—Vampiro- ele falou cauteloso. 

Logo inspirei o ar, detectando o cheiro de um frio. Será...?  Droga, por um momento fiquei preocupada de Jacob estar no mesmo local que ela... por mais que seja uma mera fria! Jacob ainda era um lobo em fase de teste por assim dizer, qualquer descontrole, seria um enorme risco, não só para ele mas para todos nós. Eu precisava tirar ele daqui.

— Você acha que pode ser a Victoria? -Perguntei tentando organizar meus pensamentos e atrair a sua atenção para longe do lobo.

— Não sei ao certo. Droga!

Os olhos de Jacob estavam selvagens, rastreando a rua escura. Ele mal parecia estar consciente dos tremores que balançavam todo o seu corpo. 

—Me transformar ou dar o fora daqui?- ele murmurou pra sí mesmo, como se estivesse em um dialeto mono. Ele olhou pra mim por um milésimo de segundo, e voltou a rastrear a rua de novo. E como num passe de magica parecia ter recobrado sua consciencia da situação de risco que ele se encontrava.- Certo. Vamos dar o fora daqui.

— Tá- Concordei orgulhosa, do alto controle dele. 

O motor cortou com um ronco. Os pneus cantaram quando ele fez a volta com a caminhonete, se virando na direção da nossa única saída.Os faróis passaram por cima das calçadas, iluminaram a frente da floresta escura, e finalmente refletiu num carro parado na calçada do outro lado da minha casa. 

—Pare!-eu asfixiei, reconhecendo o carro. 

Era um carro preto, mas não um carro preto qualque, Era uma Mercedes S55 AMG. Eu sabia quantos cavalos de força tinha e a cor do seu interior. Eu sabia qual era a sensação do seu poderoso motor ronronando sob o capô. Eu conhecia o rico cheiro dos bancos de couro e sabia o jeito como aqueles vidros extra escuros não deixavam nenhuma luz do lado de fora penetrar. 

Era o carro de Carlisle. Como isso podia estar acontecendo eu não sei, mas entrei em pane ao perceber que estavamos nos afastando do carro. 

—Pare!- eu gritei de novo, mais alto dessa vez, porque Jacob estava levando o Impala para o fim da rua. 

— O que?! - Deu para perceber o susto que ele levará com o meu grito.

—Não é Victória. Jake, pare! Eu quero voltar!

Ele pisou no freio com tanta força que eu tive que me segurar no painél. 

—O que?- ele perguntou de novo, incrédulo. Ele me encarou como seu eu fosse louca. 

—É o carro de Carlisle! São os Cullen. Eu sei disso. 

Ele observou o meu rosto por um instante. Um tremor percorreu seu corpo. 

—Ei, acalme-se, Jake. Está tudo bem. Nada de perigo, vê? Relaxe. São só eles.

—É, calma- ele ofegou, colocando a cabeça pra baixo e fechando os olhos. Enquanto, ele se concentrava em não explodir num lobo, eu olhei pela janela de trás para o carro preto. 

É só o carro de Carlisle, eu disse pra mim mesma. Não espere nada mais.

Talvez Esme... Pare bem aí, eu disse pra mim mesma. Só Carlisle. Isso era muito. Mais do que eu jamais esperei ter de novo. 

—Há um vampiro na sua casa-Jacob disse por entre os dentes. -E você quer voltar lá?

Eu olhei pra ele, tirando os meus olhos sem vontade da Mercedes .

—É claro- eu disse, minha voz pasma de surpresa pela pergunta dele. É claro que eu queria voltar pra lá. 

O rosto de Jacob endureceu enquanto eu olhava pra ele, se transformando na máscara de preocupação e angústia. As mãos dele ainda estavam tremendo. 

Ele respirou fundo.

 -Você tem certeza de que isso não é um truque? -ele perguntou num fio. 

—Não é um truque. É Carlisle. Confia em mim!

Ele pareceu pensar.

—Não

—O que?

—Não. Volte você mesma, Bella- A mandíbula dele estava se 

comprimindo e se soltando. —Olha, Bella- ele disse tentando suavizar a voz  -Eu não posso voltar. Eu posso perder o controle. Com acordo ou sem acordo, aquele lá é o inimigo.

—Não é assim, você não me vê assim! E sou uma vampira.

— Você é diferente, tá legal. Olha, eu vou ter que contar pra Sam imediatamente. Isso muda as coisas. Nós não podemos interferir nos território deles. Se os Cullens estão na cidade, isso complica tudo! Precisamo marcar uma reunião, para descidir qual a melhor estrategia.

—Jake, isso não é uma guerra!

Ele não ouviu. Ele engatou o Impala e pulou pra fora da porta, deixando ela ligada. 

—Tchau, Bella- ele chamou por cima do ombro-Qualquer coisa, grita.- Ele correu para a escuridão, tremendo tanto que o corpo dele parecia um vulto. 

O que deu nele?! Me perguntei já sabendo a infeliz resposta. Querendo ou não, os frios não saõ bem vindos nesta terra! E ponto. Mas, eu não tinha tempo a perder. 

Eu escorreguei para o outro banco e coloquei o carro em marcha de novo. Minhas mãos estavam tremendo tanto quanto as mãos de Jake haviam estado, e isso tomou um minuto da minha concentração. Droga, estou parecendo uma idiota humana, de novo. Ok, Bella... Respire.

Liguei o carro, Depois eu virei cuidadosamente a caminhonete e a dirigí em direção á minha casa. 

Tudo ficou muito escuro quando eu desliguei os faróis. Charlie saiu com tanta p pressa que talvez houvesse esquecido de ligar as luzes da varanda. 

Eu sentí uma pontada de dúvida, olhando para a casa, afundada nas sombras. E se isso fosse um truque?!

Eu olhei de volta para o carro preto, quase invisível na noite. Não. Eu conhecia aquele carro.  E se fosse um truque também, eu me sentiria honrada em acabar com a festinha daquela ruiva impertinente.

Quando eu peguei na maçaneta da porta para abrí-la, ela girou facilmente embaixo da minha mão. Eu deixei a porta se abrir. O sala estava mergulhada na escuridão. 

Eu dei um passo para a frente e apalpei a parede para acender a luz. 

Onde estava aquele interruptor? 

Meus dedos traçaram a parede, ainda procurando. 

A luz se acendeu, apesar da minha mão ainda não ter encontrado o interruptor. 

Os meus piscaram com a luz repentina, e viram que havia alguém lá, esperando por mim.

 


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Notas finais do capítulo

Novamente, muito obrigado pelo apoio, e obrigado por ler até aqui!
O próximo capitulo não quando irá sair, mas prometo tentar ser breve!
Vocês já conhecem o desenrolar daqui a diante, mas como ficaria esse desenrolar com a nossa Bella Original!
Me mandem sua ideias, estou curiosa para saber como vocês imaginam este desenrolar!
Agradeço a galera que est+a favoritando e acompanhandpo está fic, voces são 10!
É isso ai! BJS por todo este carinho, lindo!
E até a próxima... Comentem!
ADOOOOOOOOOOOOORO, Seus comentários!
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