Desejo Oculto - TDA escrita por Débora Silva


Capítulo 7
《 Número sete 》


Notas iniciais do capítulo

Beijos em todas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769621/chapter/7

Parou o carro de qualquer jeito e correu para dentro sem se anunciar, pulou basicamente em um dos elevadores e as mulheres que ali se encontravam se assustaram com o modo dele, mas nada falaram apenas se afastaram e ele andou de um lado a outro até que as portas se abriram e ele correu para a porta de Heriberto a esmurrando até que ele abriu apenas de cueca e o homem pirou socando a cara de Heriberto que nada entendeu e o encarou com raiva pelo soco...

— Ficou maluco? - berrou com ele cheio de vontade de revidar.

— Você está com a minha mulher maldito! - berrou e Heriberto ficou vermelho o encarando.

Heriberto estava sem reação, não podia ser verdade que Osvaldo estava ali fazendo semelhante acusação, se perguntou que tipo de coisas estavam passando em sua cabeça e sua vontade era revidar, mas não o fez porque com violência não se resolveria nada. Respirou fundo estava acordando naquele instante e ainda estava atordoado com tudo que se passava diante de seus olhos.

Osvaldo percebendo que ele não iria falar nada adentrou o espaço e procurou por Victória ate debaixo da cama, mas nada encontrou e Heriberto segurou seu instinto de animal e deixou que ele procurasse algo que não tinha ali. Foram minutos com Osvaldo bufando e logo olhou para Heriberto novamente.

— Eu, não te quero perto da minha mulher! - apontou para ele com raiva.

— Então escolha outro padrinho para seu casamento! - falou com mais ódio ainda. - Saia do meu quarto e só volte quando estiver mais calmo! - passou a mão no cabelo. - E se de por satisfeito que eu não vou quebrar essa sua cara de imbecil.

Osvaldo bufou passando a mão no rosto e caminhou até ele apontando o dedo em sua cara, estava transtornado por não saber o que os dois tinham feito o dia inteiro juntos e sua cabeça dava volta e voltas e somente os via na cama como dois animais no cio porque ele sabia como Victória gostava na cama.

— Longe da minha mulher! - falou bufando.

Heriberto deu um tapa na mão dele e o pegou pela camisa, estava cansado e só tinha voltado ao país por conta dele e do casamento, mas ele estava ali mostrando que não merecia se quer sua amizade e muito menos uma mulher como Victória. O jogou para fora de seu quarto e ele se bateu contra a parede tamanha a força que Heriberto usou contra ele.

— Você não manda nada aqui! - Osvaldo se armou novamente para ir para cima dele. - Venha que dessa vez você vai apanhar como uma criança mimada que acha que tem tudo na mão, mas não tem porra nenhuma! - estava em seu limite.

— Você está avisado, Heriberto! - apontou o dedo para ele novamente.

Heriberto bufou como um animal aquele idiota duvidando e levantando falsos contra ele o deixou tão doido que mesmo de cueca partiu para cima de Osvaldo, mas não para bater porque não iria perder seu tempo e sua razão com ele. Mas o jogou dentro do elevador e apertou o botão para as portas se fechar e voltou ao quarto esbravejando.

— Maldito infeliz! - entrou no quarto batendo porta.

Heriberto não estava conseguindo acreditar no que tinha acontecido ali e foi até a geladeira e pegou uma água, tomou toda de uma vez e olhou pela janela, respirou fundo e foi até o celular e pegou, olhou e pensou em ligar para Victória, mas desistiu e voltou a deitar na cama. Ele estava inconformado e ligou a televisão para ver se conseguia se distrair.

Victória naquela noite não voltou para casa porque sabia que Osvaldo iria insistir em falar com ela e ela preferiu ir para a casa de Pepino e ali passou uma noite agradável depois de contar o que tinha acontecido a ele que surtou com o modo que as coisas tinham se dado, mas logo acalmou e eles beberam um vinho para fechar aquela noite.

(...)

AMANHECEU...

Victória foi logo cedo para a empresa e ali trocou sua roupa, tinha ligado para casa e a empregada informou que Osvaldo seguia em frente a sua casa como um cão de guarda e ela agradeceu desligando. Começou seu trabalho e por volta das dez da manhã, ele estava lá na empresa e ela não permitiu o acesso dele que bufou mais ainda enchendo a caixa de mensagem de seu telefone com varias e varias mensagem que ela apenas ouvia e nada retornava.

Era seu castigo e ele teria que entender que ela não era como as outras e que aquela afronta não passaria batido. Heriberto as onze chegou ali para conversa com Victória sobre o que tinha ocorrido e dizer que iria voltar para sua cidade já que não tinha mais o que fazer ali. Osvaldo o viu e ficou ainda mais louco por sua entrada ser liberada e a dele não, mas não ligou e apenas subiu para falar com ela.

Victória o recebeu com um meio sorriso no rosto e o cumprimentou com um beijo no rosto e de cara viu o roxo em seu lábio e o tocou de leve.

— O que foi isso? - o olhou nos olhos e ele segurou em sua mão.

— Um pequeno problema do qual eu estou aqui para resolver! - falou serio e era até estranho já que sua voz sempre tinha um tom doce.

— Foi ele? - perguntou e o puxou para o sofá e os dois sentaram.

Heriberto suspirou não queria mais problema e ela precisava saber o que tinha acontecido na noite anterior e cancelar o balé com ela, comprar sua passagem e voltar para seu país.

— Foi... - ela ia retrucar no mesmo memento mais ele segurou em sua mão. - Ele foi ao hotel transtornado e eu estava dormindo quando ouvi a porta ser esmurrada e quando abri já tomei um soco. - mostrou o rosto. - Ele ficava perguntando sobre você, como se eu soubesse ou como se estivesse com você! - estava ainda entender. - Você sabe me explicar?

Victória suspirou e passou a mão no cabelo e torceu a boca o encarando e logo disse:

— Como sabe a gente foi jantar, mas quando cheguei lá me desculpei pela demora e disse que estava com você! - ele negou com a cabeça entendendo tudo. - Eu achei que ele ia entender, mas ele começou a bufar e me acusar de coisas e eu o deixei falando sozinho porque não tolero esse tipo de cena e fui embora para a casa de Pepino porque sabia que ele iria atrás de mim e eu não quero papo com ele! - foi verdadeira.

— Ele está lá embaixo e gritou que vai me matar! - fez gesto com a mão e teve que rir por um momento e ela fez o mesmo, aquele era o Heriberto.

— Ele é um idiota! - ficou de pé e foi pegar um pouco de água. - Mas se ele quer mesmo ser meu marido vai ter que aprender que eu não vou aceitar cenas como a de ontem. - voltou a ele. - Me desculpe por esse soco! - tocou o rosto dele que segurou sua mão beijando.

— Você tem que me prometer que vai se cuidar, Victória! - falou cuidando dela. - Esse soco foi meu, mas do modo como ele estava poderia ter sido em você e eu não posso partir sabendo que corre perigo! - falou logo e ela arregalou os olhos.

— Como assim partir? - tirou a mão da dele.

— Eu, não tenho mais o que fazer aqui! - falou certo. - Eu só vim para o casamento e como não sou mais padrinho, eu vou embora!

Victória levantou novamente e andou na sala assimilando aquelas palavras dele e o olhou dentro da cara e com toda a arrogância que tinha pela aquela noticia disse:

— Você não vai embora! - sentenciou e ele apenas a olhou...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Desejo Oculto - TDA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.