Desejo Oculto - TDA escrita por Débora Silva


Capítulo 33
《 Capítulo trinta e três 》


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem amores ♥



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UM MÊS DEPOIS...

Julia e Ângelo estavam frente a Oscar e ele parecia não ter uma boa notícia, eles estavam de mãos dadas e a mão dela estava gelada, não queria mais deixar sua menina naquele lugar e Oscar sem querer prolongar mais aquela agonia disse:

— Eu vou direto ao ponto porque sei que estão ansiosos!! - olhava para eles e depois olhou para Vick e Heri que também estavam ali para apoiar.

— Diga logo ou eu vou ter um infarto!! - ela falou agoniada.

Oscar tomou ar e disse:

— O juiz negou a guarda para vocês!!!

— O que? Por quê? - a voz saiu embargada.

— Seu ex-marido... - ele nem precisou terminar para que ela ficasse de pé e saísse batendo a porta, ela não sabia como ele tinha feito aquilo, mas ele iria pagar!!

Victória saiu de imediato atrás de sua mãe e a segurou antes que ela entrasse no elevador, elas se olharam e Julia sentia uma enorme vontade de chorar, mas não o fez e se soltou da filha. Ela iria atrás de Afonso e acabaria com a raça dele, ela mesma.

— Não faça nada que vá se arrepender! - era uma clara advertência. - Podemos ganhar de outro modo, mas você indo até ele só comprova o que ele disse! - elas não sabiam o que ele tinha falado, mas o fato era que precisavam pensar com calma ou ele ganharia mesmo a batalha contra ela.

— E o que quer que eu faça? - falou com desespero.

— Que volte para aquela sala e que possamos resolver juntas seja lá o que ele tenha feito!

Julia então deixou que suas lágrimas rolassem por seu rosto e Victória se agarrou a ela sabendo o quanto era importante aquele momento, mas precisava pensar com frieza ou Afonso ganharia e não era isso que nenhum deles queria. Voltaram a sala e Oscar explicou qual seria o procedimento dali em diante e Victória deu um telefone a ele e pediu que entrasse em contato e que marcasse uma reunião e ele assentiu.

Dali eles saíram juntos e Julia queria correr para o orfanato, mas sabia que não era possível naquele momento e pediu para que Ângelo a levasse para casa e depois de se despedirem foram embora. Heriberto olhou seu amor e a segurou pela cintura sabendo que ela não deixaria aquele assunto daquele jeito e disse:

— O que pensa em fazer?

— Primeiro quero tirar esse vestido que está me apertando e depois vamos resolver esse assunto com o que ele quer! - respirou fundo.

Heriberto beijou o pescoço dela todo amoroso e disse em seu ouvido.

— Eu posso tirar pra você esse vestido! - ela sorriu e o olhou nos olhos.

— Você pode o que quiser minha vida! - beijou os lábios dele. - Mas em casa e não aqui! - piscou para seu amor e ele riu do jeito dela.

Eles entraram no carro e seguiram para casa, Oscar iria resolver tudo e depois ligaria para ela, estava com fome e sentindo o corpo cansado. Heriberto foi conversando com ela e quando entraram em casa, subiram e foram direto para um banho relaxante de banheira.

— Você acabou que não foi ao médico né? - massageava os pés dela.

Victória sorriu e tirou os pés de suas mãos e foi até ele sentando em suas pernas, ela estava mesmo esperando que ele cobrasse aquele momento.

— Você acha que eu deixaria de ir? - falou sapeca. - Eu não posso deixar de cuidar do nosso pãozinho!

Heriberto já podia sentir o coração bater acelerado e as mãos apertaram a cintura dela.

— Isso é um sim? - era quase um grito.

— Com toda certeza do mundo, é um sim! - sorriu mais ainda. - Heriberto Rios Bernal é oficialmente um padeiro!

Ele não pode deixar de gargalhar com o que ela falava e a beijou com todo amor do mundo e ela o retribuiu da mesma maneira o apertando com amor e se movendo para sentir seu homem e poder comemorar aquele momento mágico. Heriberto sorria entre o beijo e a soltou rindo feito um bobo e naquele momento mais uma vez ela comprovou que tinha escolhido o homem certo para ser o seu amor e o pai de seus filhos.

— E você é o meu forno, Sandoval! - riram juntos. - Um forno tão delicioso que eu quero me queimar! - a levantou e nem pensou duas vezes em colocar seu membro dentro dela. - Aaahhh Victória como eu te amo!

Ela fechou os olhos o sentindo todo dentro dela e sorriu, era a melhor sensação, a melhor escolha de sua vida e eles comemoraram com paixão aquele momento que era deles. Apenas deles dois!

(...)

DEPOIS...

Victória desceu as escadas de sua casa com um sorriso no rosto, seu amor descansava no quarto e estava na hora de resolver algumas coisas, caminhou até o escritório e entrou já sabendo quem a esperava. Victória o olhou e o tilintar de seus saltos era o único a ser ouvido naquela sala, ela estava linda e com a postura firme ela se sentou, mas sentiu o quanto aquele vestido já a apertava também.

— O que quer "filhinha"? - falou com desdém.

— Eu vou ser rápida com você! - abriu a gaveta e tirou um talão de cheques e começou a escrever nele. - Esse é o seu preço e acho bom você fazer exatamente o que irei te mandar! - bateu o cheque na mesa em sua frente.

— Por que acha que eu quero seu dinheiro?

— Porque esse é você! - o olhava firme. - Essa é a sua essência, ama mais o dinheiro que qualquer outra coisa. Então é isso sim que você quer!

— Eu não quero! - ficou de pé. - Sua mãe vai sofrer por ser uma maldita vagabunda!

Victória ficou de pé no mesmo momento.

— Não fale de minha mãe, você é quem não soube segurar a família que tinha! - empurrou o cheque para ele. - Aceite o dinheiro, retire aquelas palavras maldosas que falou contra ela e suma de nossas vidas!

— Você não pode falar assim com seu pai! - os olhos eram frios e ela pode sentir um calafrio passar por todo seu corpo.

— Você nunca fez questão de ser o meu pai e porque acha que agora seria diferente? - tinha tanta mágoa. - Você nunca me amou e eu quero saber o porquê!

Era a hora de confrontar aqueles sentimentos, era a hora de confrontar quem ela sempre chamou de pai, mas nunca recebeu amor verdadeiro.

— Eu vou te contar a verdade e você não vai gostar muito!

— Nada que venha de você pode me surpreender mais! - no fundo tinha medo do que poderia ouvir mais era chegado o momento e ela sentou a espera das palavras dele...

 


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