Desejo Oculto - TDA escrita por Débora Silva


Capítulo 16
《 Capítulo dezesseis 》


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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— Victória... Victória Sandoval. - sorriu feito um bobo novamente o simples mencionar do nome dela deixava seu dia ainda mais perfeito.

Ângelo que tomava um gole de seu suco engasgou com aquela notícia e Heriberto levantou no mesmo indo a ele que tossia quase sem conseguir respirar direito e ele se preocupou tentando o ajudar e do nada ela surgiu ali para eles e Heriberto estranhou.

— Júlia?

E ela ficou branca no mesmo momento sem saber nem o que dizer ou como reagir aquela situação, Ângelo a olhou e não conseguia mais parar de tossir com os olhos arregalados por vê-la ali tão cedo e ela foi até ele depois de deixar a bolsa sobre a mesa para tentar ajudar assim como Heriberto. A situação era tão embaraçosa, mas o importante era ajudar a Ângelo.

— O que aconteceu? - falou preocupada.

— Ele engasgou com o suco. - falou preocupado.

Julia tocou o peito dele e o olhou nos olhos falando para ele respirar com calma e aos poucos ele foi parando e a tocou na mão agradecendo. Ela deu um meio sorriso e deu a ele um pouco de água pra tirar o amargo da garganta que certamente teria. Heriberto até se afastou deixando que ela tomasse conta do momento.

— Está melhor? - perguntou.

— Sim... - estava sem saber como reagir ainda.

Heriberto os olhou e eles pareciam ter mais intimidade que o normal, mas nada falou para não os constranger, se tinham algo a dizer a ele falariam por vontade própria e não por pressão de sua parte. Mas sua cabeça começou a fazer um monte de perguntas que ele quase não conseguia esperar pelas respostas e até Victória veio em sua mente.

— Tem que tomar cuidado. - falou cuidadosa e depois olhou para Heriberto. - Bom dia, Heriberto!!!

— Vocês se conhecem de onde? - não conseguiu segurar mais aquela pergunta. - Bom dia!!!

— Fazemos alguns trabalhos juntos. - Julia respondeu rapidamente.

— Você também é médica? - perguntou desconfiado.

Julia sorriu e negou com a cabeça.

— Não é porque sou médico que só faço isso, Heriberto. - Ângelo falou sorrindo já mais recuperado.

— Estranho... - passou as mãos no cabelo.

Heriberto os olhou e nada mais disse apenas sentou para tomar café, Ângelo puxou a cadeira para que ela sentasse e o clima ficou tenso, ela não sabia que teria alguém em sua casa ou nem ali estaria, mas já era tarde para arrependimento e agora era ver como resolver aquela situação sem que Victória ficasse sabendo já que o tinha visto na noite anterior. O silencio se fez presente entre os três por minutos que comeram com calma mesmo que a fome tivesse passado e o telefone de Heriberto tocou e ele deu graças a Deus, se levantou indo para sala e ali ficou falando por alguns minutos. Julia olhou para Ângelo e suspirou.

— Eu não sabia que ele viria aqui... - falou baixo. - Eu não sabia que você viria tão cedo. - segurou a mão dela.

— Victória teve que sair cedo e eu aproveitei... - respirou fundo.

— Não fique preocupada. - beijou a mão dela e soltou rapidamente vendo Heriberto voltar.

— Preciso ir, surgiu uma emergência no hospital. - os olhou. - Volto outro dia para o café. - foi até Ângelo que levantou e o abraçou forte novamente.

— Volte sim que ainda não conversamos tudo. - piscou para ele que sorriu.

Heriberto virou para Julia que também ficou de pé e o beijou no rosto dando um leve abraço nele e disse:

— Faça minha filha feliz e serei para sempre o amor de sogra que sempre quis. - sorriu para ele brincando e ele sorriu de volta. - E não conte a ela que me viu aqui. - disse logo.

— Não se preocupe que as duas coisas irei cumprir. - piscou para ela beijou sua mão e saiu dali deixando os dois sozinhos.

— Ele ama a nos... Ele ama Victória!!! - falou com um sorriso e ela se aproximou mais. - Meu Deus que mundo pequeno!!!!

— Ele ama sim e ela a ele. - passou os braços pelo pescoço dele o olhando nos olhos.

— Eu quase morri engasgado quando ele falou o nome dela. - a segurou pela cintura. - Eu estava com saudades. - a cheirou.

— Eu também estava... - e nada mais precisou ser dito e eles se aproximaram ainda mais se beijando como gostavam de fazer quando estavam juntos.

O dia ficava muito melhor quando estavam juntos e ele não esperou mais um segundo e a pegou no colo e a levou para o quarto para matar a saudade...

(...)

MAIS TARDE...

Victória estava sentada em sua mesa, tinha passado a manhã inteira em meio a relatórios e apenas parou para comer forçada por Antonieta e Pepino que sentaram ao lado dela para que ela comesse, ela riu com o modo deles e só assim percebeu que tinha fome, mas logo voltou a seus papeis, estava bem concentrada quando a secretaria bateu em sua porta a fazendo dar um pulinho da cadeira, passou as mãos no cabelo e pediu que entrasse.

— Me desculpe atrapalhar, mas chegaram essas flores para a senhora! - falou sorrindo e deixou sobre a mesa.

— Obrigada!!! - Victória sorriu lindamente e ficou de pé a vendo se retirar. 

Era um lindo arranjo de begônias que a fez sentir o coração disparar e ela pegou o cartão lendo...

"Não sei se são suas preferidas, mas as achei lindas e que combinariam com sua sala!!! Não deixo de pensar em você... H"

— Agora passam a ser!!! - levou o cartão até os lábios e beijou carinhosa. - Aaah Heriberto, o que está fazendo comigo? - suspirou.

— Eu me faço a mesma pergunta desde ontem!!! - a voz dele soou e ela deu um pulo virando e o encontrando parado na porta com a mão no bolso. - Deveria ser crime uma mulher como você ficar por ai apaixonando os homens! - caminhou até ela que respirou pesado.

O corpo dela tremeu assim como os lábios e a fala sumiu de um jeito que até mesmo ela estranhos, ele sorriu ainda mais e pegou sua mão beijando, como toda certeza ela seria o seu amor para o resto de sua vida. Victória o olhou com tanta intensidade que as palavras que queria dizer com seus lábios foram ditas com seus olhos e ele se aproximou beijando ela na boca que ofegou, mas logo os braços passaram por seu pescoço o apertando ainda mais a seu corpo.

Heriberto a abraçou pela cintura e sorveu daqueles lábios que injetavam vida nele e suas cabeças giraram como uma dança do amor assim como suas línguas brigava por calor e espaço. Eram um do outro e não tinham mais como esconder e ele a encostou na mesa querendo mais do que tinha provado a noite passada, mas ela o parou em busca de ar e porque a voz conhecida se aproximava da sala dela.

— O que foi? - ele falou ofegante.

— Osvaldo... - o empurrou para que fosse para o banheiro, não queria uma briga dos dois ali.

Heriberto ainda a puxou e a beijou mais uma vez enlouquecido e ela o parou rindo por um momento e se afastou arrumando a roupa e passando as mãos nos lábios que certamente estariam um pouco vermelho pelos beijos. Osvaldo entrou na sala com um sorriso no rosto e um arranjo de rosas vermelhas, mas seus olhos foram direto as flores sobre a mesa dela, tentou conter o demônio do ciúme dentro de si e apenas se aproximou dela.

— Oi meu amor. - falou e deu um selinho nela.

— Quando chegou de viagem? - perguntou preocupada.

— Ontem a noite, mas já era tarde e aproveitei para descansar. - estendeu as flores a ela que pegou sem jeito.

— Obrigada, são lindas!!! - deixou sobre a mesa. - Precisamos conversar!!! - sabia que não era um bom momento já que Heriberto estava ali e ouviria tudo.

— Sim, precisamos!!! - se aproximou dela novamente a segurando pela cintura e a beijou na boca com vontade e Victória com muito custo se soltou dele indo para o outro lado e ele a olhou. - Tenho uma surpresa para você!!! - estava se fazendo de louco para não surtar com ela.

— Osvaldo, a surpresa pode esperar...

— Meu amor, não pode não!!! - sorriu e foi a ela novamente. - Eu trouxe o juiz para que ele nos case hoje mesmo!!!

E ela arregalou os olhos com aquela informação assim como Heriberto no banheiro que se preparou para sair de lá...


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