Harry Potter e o Novo Destino escrita por Only Stark


Capítulo 3
Capítulo 3 - Cinco Anos


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :3



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5 Anos

— Pai! — Harry se grudou em Severo, e ele ficou logo atento.

— O que você fez?

— Nada. — Ele respondeu, sorrindo.

Oh, sim. Ele havia feito algo, porque nas ocasiões que ele o chamava de pai era quando aprontava alguma coisa, estava manhoso ou empolgado. Podia ver claramente que era a primeira opção.

Apesar de um pouco – ou muita – de dificuldade, Severo estava se saindo bem no papel de tutor.

Pelo menos bem melhor do que esperava. 

Harry era bem agitado, mas ele percebia que se distraía fácil quando não entendia ou não gostava de algo. Assim como sabia as manias e gostos dele.

Quando Harry percebeu que Draco chamava Lúcio de pai perguntou para Severo se ele era o seu pai. Como não queria ter que contar uma história tão pesada para uma criança de 2 anos, ele apenas disse que explicaria quando ele tivesse idade o suficiente para entender, estava planejando contar antes de irem para Hogwarts, para Harry já saber o que esperar dos outros. Harry aceitou, mas comparou o que ele e Lúcio faziam, perguntando se podia chamá-lo de pai. Severo não demonstrou, mas ficou emocionado pelo o que ele pediu, aceitando que chamasse, mas sempre deixando claro que ele tinha outro pai.

Eles não viviam uma vida reclusa, eles saíam como qualquer pessoa normal e eles tinham seu jeito de se entender, mesmo que Harry seja muito Tiago às vezes. E a cada dia ele parecia se assemelhar mais, até quando descobriu que tinha miopia pediu um óculos parecido com o de Tiago.

— Eu só derrubei, sem querer, aquele negócio brilhante. — Harry falou, Severo suspirou.

— Eu disse para se manter longe da penseira.

— Mas era tão bonita. — Harry resmungou.

— Apenas ouça quando eu te disser algo, Harry. — Ele respondeu e foi ver o resultado da bagunça.

Harry devia ter se empolgado com a penseira e a derrubou. Felizmente não havia se machucado. Imaginou as manchetes do Profeta se ele chegasse no Saint Mungus com Harry machucado: “Ex-comensal Severo Snape é agressivo com o Menino-que-sobreviveu e quase o matou”.

Apesar de anos terem se passado ainda haviam aqueles que lhe mandavam olhares de censura, mas ele não se importava.

Seus pensamentos foram interrompidos pela magia da casa se movimentando, alguém sem autorização estava tentando entrar. Ficou surpreso ao ver Sirius Black esperando impaciente em frente à sua casa.

— Olá, cachorro. — Ele não perdeu a oportunidade de caçoar.

— Oi, ranhoso. — Ele respondeu, entredentes.

— Ao que devo a honra? — Ele perguntou sarcasticamente.

— Eu vim ver meu afilhado, e pedir para que me entregue ele, claro. — respondeu com obviedade.

— O máximo que posso fazer é deixar vê-lo. Eu sou o tutor dele. — respondeu, deixando com que Sirius entrasse.

— Eu sou o padrinho, eu tenho que cuidar dele, porque não sei se você sabe, mas quando os pais escolhem um padrinho é para cuidar do filho deles quando não puderem. — Ele discursou energeticamente.

— Você estava em Azkaban, só eu estava disposto a cuidar do Mini-Potter, não pode tirar ele de mim simplesmente porque não gosta de mim. — Severo rebateu, cruzando os braços.

— Não é como se você se importasse, quem me garante que você não o crie em uma gaiola? — Sirius disse e Severo riu, incrédulo com o que ouviu.

Mas antes que ele pudesse dizer algo Harry entrou correndo na sala.

— Pai! Pai! Pai! Eu descobri como monta aquele quebra-cabeça! 

— Você ensinou ele que você é o pai dele? — Sirius perguntou.

— Não. — Severo respondeu.

— Eu tenho dois papais, o papai Sev e o papai Tiago. Papai Sev é meu papai do coração, ele cuida de mim porque papai Tiago e mamãe Lily não podem. — Harry respondeu, como se fosse óbvio, deixando Sirius encantado e surpreso. — E ele disse que sou muito pequeno pra saber por quê. — Ele resmungou, depois lembrou de que não o conhecia. — Quem é você?

Severo estava com vontade de rir, Harry quando ficava entusiasmado e sabia de algo era uma máquina de falar.

— Harry, esse é seu padrinho, Sirius Black. Eu falei sobre ele. — Severo falou, e Harry concordou, abraçando as pernas de dele envergonhado.

Quando viu que Sirius tinha conseguido sua liberdade – graças a depois de muito tempo de perseguição terem pego Pettigrew –, ele explicou para Harry quem ele era para caso ele aparecesse por ali, Harry já soubesse quem era. Só não esperava que Sirius fosse aparecer tão cedo.

— O cachorro? — Harry tentou perguntar baixinho, mas Sirius escutou.

— Sim.

— Hey!

Severo e Sirius disseram ao mesmo tempo.

— Então, Harry. Como você sabe sou seu padrinho, vim te buscar para morar comigo como sempre deveria ter sido. — Sirius falou animadamente. — Eu arrumei a minha casa, estou tentando lidar com meu elfo e teremos uma vida divertida, o que acha?

Harry olhou confuso para ele, depois para Severo, antes de correr para o seu quarto e deixar os dois surpresos. Por onde Harry passava as coisas iam caindo e Severo podia sentir a magia dele descontrolada.

— É um idiota mesmo, fica aí. — Severo resmungou, indo atrás de Harry.

Ao entrar no quarto viu que ele estava no canto, então foi até ele.

— Hey, pequeno Potter. O que foi? — Severo perguntou, tentando ajeitar o cabelo sempre bagunçado de Harry.

— Você não me quer mais? — Ele perguntou, com a voz embargada.

— Claro que não! Eu tive que te aturar por tantos anos, que diferença faz mais alguns? — perguntou brincando, fazendo Harry rir.

Ele podia ser jovem, mas já sabia ler nas entrelinhas o que Severo queria dizer.

— O tio Lúcio disse que você ia cansar de cuidar de mim e agora apareceu meu padrinho dizendo que vamos morar juntos. — Ele explicou.

— Você sabe que Lúcio é meu amigo mas é um imbe... chato. — Severo se corrigiu, e pegou Harry no colo. — E Sirius pensa que porque é seu padrinho ele tem o direito de ter a sua guarda, mas se você não quiser pode dizer para ele. Se quiser ir também não posso me opor. — Ele explicou calmamente.

— Eu não quero ir, papai Sev. — Ele falou, abraçando ele pelo pescoço.

— Então eu não vou deixar ele te levar, simples. — Severo disse. — Se ele tentar forçar posso usar uns truques sonserinos. — Ele cochichou, fazendo Harry rir.

Sirius estava na parede oposta à porta, escutando e vendo o que estava acontecendo no quarto. Ele nunca tinha visto Snape tão... aberto. Percebeu que não seria certo tirar Harry dele agora, por mais que quisesse, mas iria se esforçar para ser um bom padrinho. Não, o melhor padrinho de todos!


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Notas finais do capítulo

As pessoas no SS perceberam que podem me comprar facilmente com comentários. Kkkkkk
Onze favoritos e cinco comentários quando eu esperava flop (Nyah tá realizando a previsão, mas continua sendo meu amor. Kkk), muito obrigada. ♥
Ah, eu amo tio Sirius. Kkkkk
Como sempre, qualquer dúvida/erro podem me comunicar.
Bjs ♥
P.S.: Tentar me segurar até domingo. Kkkkkk



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