Harry Potter e o Novo Destino escrita por Only Stark


Capítulo 2
Capítulo 2 - Um Ano e Dez Meses


Notas iniciais do capítulo

Continuação direta do anterior...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769571/chapter/2

 

1 Ano e 10 Meses

— Quieto, Mini-Potter, nós temos que sair. — Severo brigou com Harry, que nem sequer se abalou, ainda engatinhando pela casa rapidamente, agora rindo.

— Nã. — Ele respondeu, tentando se esconder. Mas Severo foi mais rápido e conseguiu pegá-lo.

— Vamos sim. — Ele rebateu, levando o menino até seu quarto.

Narcisa havia lhe mandado algumas coisas que ele precisaria de manhã – inclusive leite para Harry –, e ele não poderia estar mais agradecido pela ajuda que recebeu.

Ia ver o que ia precisar fazer no Ministério quanto a Harry e tentar ficar com sua guarda.

Não que ele tenha tanta convicção de ia ser aceito, uma vez que é um ex-comensal de Voldemort, solteiro, mora sozinho e é professor em Hogwarts, mas estava disposto a tentar pelo menos, tentar retribuir toda a ajuda e os conselhos que recebeu de sua amiga, que deixou de herança seus belos olhos verdes para Harry.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma coruja que chegava em sua janela, ele ficou curioso e pegou o pergaminho, dando um biscoitinho para ela.

“Severo

Os Dursley avisaram que o Harry sumiu misteriosamente ontem à noite, estou correto ao afirmar que você tem algo a ver com isso? Se sim, venha até a casa deles assim que puder.

Alvo Dumbledore”

Severo suspirou.

— Parece que me meti em problemas, Mini-Potter.

(...)

Depois de uma pequena guerra com Harry, Severo enfim conseguiu sair de casa. Com o bebê sorridente que vez ou outra puxava os cabelos dele.

— Você é uma versão pequena irritante do pai.

— Nã. — respondeu Harry, continuando a puxar o cabelo de Severo.

Quando os dois chegaram na casa número quatro na Rua dos Alfeineiros foram ouvidos suspiros e bufos, Harry se encolheu contra Severo quando viu os tios.

— Vejo que estão se dando bem, Severo. — Alvo falou divertido.

— Ele entrou na minha casa de madrugada, quem me garante de que ele não levou mais nada? — Válter perguntou exaltado.

— Sim, um vaso raríssimo não estava mais no lugar. Não me importo que leve essa aberração, mas quero o que levou de volta. — Petúnia falou, enfurecida.

— O que eu vim fazer aqui mesmo? Não se importam com a criança, não vejo motivos para alarde. E eu nem sequer peguei algo trouxa. — Severo falou acidamente.

— Ele havia sumido, algum seguidor de Você-Sabe-Quem poderia ter pegado ele, tínhamos que ter certeza. — Dumbledore explicou, observando Harry subir no ombro de Severo para puxar o cabelo dele.

— Sim, estava indo ao Ministério avisar sobre ele. — Severo falou.

— Mesmo? 

— Sim, quero pedir a guarda dele.

— Pouco me importo com a coisinha, eu quero saber sobre a minha casa sendo invadida! — Válter exclamou, ficando vermelho.

— Bola. — Harry falou para Severo, se abraçando a ele.

— Ele está falando? Essa coisinha nunca falava. — Petúnia falou, olhando surpresa para Harry.

— Deve ser porque agora ele não está morrendo de fome ou assustado. — Severo sibilou.

— O quê? — Dumbledore perguntou.

— E o que você tem a ver com isso? — Válter perguntou.

— Está vendo? É apenas uma visita inútil. — Severo falou para Dumbledore. — Agora tenho que ir.

Severo ajeitou Harry em seu colo e foi para o Ministério da Magia sem mais interrupções.

Um burburinho se iniciou quando os dois entraram no Ministério da Magia, alguns bruxos reconheciam o famoso Harry Potter nos braços do ex-comensal Severo Snape e estavam curiosos sobre isso.

Este que nem se abalou e seguiu para onde queria ir.

— Que surpresa, professor Snape. Sente-se. — Cornélio Fudge falou, então reparou no que ele tinha. — Essa criança seria...

— Harry Potter. Eu quero pedir a guarda dele. — O ministro ficou espantado com a resposta. 

— Mas ele estava muito bem com os parentes trouxas, que é onde deveria estar. — Ele respondeu, assumindo um ar mais sério.

— Eu o encontrei enrolado em panos velhos, faminto, com medo e em um armário embaixo da escada, você acha mesmo que é um lugar adequado para ele? — Severo perguntou sarcasticamente.

— Ele estava? — Fudge perguntou assombrado.

— Sim, eu fui vê-lo ontem e fui pego de surpresa, o levei para minha casa até que eu pudesse vir até aqui.

— Mas como você quer cuidar dele? Você era seguidor de Você-Sabe-Quem.

— Foi provado que eu era informante da Ordem da Fênix.

— Mas você é professor em Hogwarts, como vai ter tempo para cuidar dele?

Severo olhou para Harry que havia adormecido no meio de tanto diálogo, então respondeu:

— Eu vou tirar umas férias.

Fudge suspirou, sem saber o que fazer.

— Vamos providenciar tudo. — falou por fim.

Severo não pôde deixar de se sentir vitorioso.

(...)

Depois de muita conversa, muitos papéis, muitas indicações e de processar os tios trouxas de Harry por maus tratos, Severo se sentia satisfeito, apesar de encontrar obstáculos entre um departamento e outro – alguns confrontos, como com seu amigo Lúcio Malfoy, que ele pôde enfrentar como o bom sonserino que era – ele conseguiu abrir o pedido de guarda, e com um suborno aqui e ali conseguiu poder cuidar de Harry enquanto esperava a autorização da guarda. Então decidiu pedir a ajuda de Narcisa para comprar o que iria precisar.

Severo chegou à mansão Malfoy na hora que Draco estava brincando na sala com vários blocos mágicos coloridos, ele pôde ver os olhos de Harry brilharem de curiosidade para os bloquinhos, assim como Draco ficou curioso com a nova criança.

— Oi, Draco. — Severo o cumprimentou.

— Oi, padin.

— Você quer brincar, Harry? — Narcisa, que estava no sofá, perguntou amavelmente para ele.

Apesar da queda de Voldemort ter acontecido por causa de Harry, ela não via motivos para odiá-lo, era apenas um bebê como seu próprio filho, afinal. E ela estava feliz de que Voldemort estivesse morto.

— Pode? — Ele sussurrou para Severo.

— Claro que sim. — Severo se abaixou e colocou Harry de frente para Draco e ambos se olharam curiosos.

— Se apresente, querido. — Narcisa falou para o filho, que assentiu.

— Eu Daco. — Ele falou, firme como um Malfoy.

— Eu Mini-Poti.

Narcisa riu do pequeno, Severo suspirou.

— Seu nome é Harry. — Severo corrigiu.

— Mini-Poti fácil. — Harry respondeu, fazendo os adultos rirem.

Severo sabia que se meter com o Potter era problema, mas não negaria que estava se divertindo com ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amo Mini-Potter. Kkkkkkk
Então, como pediram no SS eu voltei, e é domingo, faz sentido. Kkkkkk
Como falei, tenho memória curta. Qualquer dúvida ou erro podem perguntar/dizer.
Bjs ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter e o Novo Destino" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.