Academia da Pena (Interativa) escrita por Kath Gray


Capítulo 7
Capítulo 4.5 (EXTRA) - A Origem da Academia


Notas iniciais do capítulo

Heey!
Já peço desculpas antecipadamente pelo capítulo curto. Desde que estava viajando, eu pensei que, agora que os capítulos introdutórios da Academia acabaram e as interações estão para começar, seria interessante escrever um capítulo extra para marcar esse ponto. Inicialmente, seria um guia completo da Academia, incluindo a história da origem do prédio, descrições detalhadas dos cômodos do primeiro e segundo pisos, regras de conduta nas dependências da instituição, etc. Mas aí pensei que vocês já devem estar cansados de ver descrições de lugares e nenhuma interação ou narrativa, então resolvi cortar essa parte e encurtar um pouco o capítulo XP
Enfim, eu esqueci de avisar nas notas do capítulo anterior, mas se ainda não respondi alguém, eu recebi todas as fichas que foram enviadas nas últimas semanas e elas já foram acrescentadas à minha pasta junto às outras. Vou tirar mais alguns dias para adicioná-los às tabelas e logo começo o próximo capítulo!
Enfim, espero que gostem desse pequeno extra~



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Inicialmente, a Academia foi construída para ser a moradia de Henry Willwood Adams, milionário excêntrico apaixonado por literatura e dedicado colecionador de livros raros. Não se sabe exatamente quando o lugar foi construído, mas há um consenso entre os especialistas de que tenha sido em algum momento próximo do esboço do primeiro tratado de paz da Grande Guerra, ou seja, algumas décadas antes de a versão final ser assinada e a trégua, estabelecida.

O milionário por pouco não pôde ver o final desse longo e trágico período da história humana, morrendo alguns anos antes dessa data por uma doença repentina. Sem herdeiros ou um parceiro a quem deixar seus bens, em seu testamento, ele doou sua casa e seus amados livros para uma entidade cultural, sob a condição de que ambos fossem empregados na criação e inauguração de um museu literário.

Infelizmente, poucos anos depois do fim da guerra, um incêndio de causas desconhecidas consumiu uma parte esmagadora da coleção ali guardada, e o museu veio a fechar. Os volumes sobreviventes foram transferidos para uma outra propriedade da instituição, onde foram cuidados, restaurados e guardados, e o prédio foi abandonado.

Mais de uma década depois, porém, ele foi comprado da instituição por Olívia Harriet Nowak e Samuel Marsden Hope. Olívia e Samuel eram escritores de ficção que tinham estudado juntos a arte da Escrita Imersiva, e queriam ensiná-la aos jovens escritores da próxima geração. Juntos, eles conseguiram que a entidade cultural em posse dos livros de Henry doasse parte de sua coleção, e mais tarde o resto dela, para que pudessem empregá-los em uma atividade educacional, e puseram-se a dar continuidade à atividade de Henry de colecionar volumes raros e únicos para preencher os espaços que haviam sido deixados nas estantes pelo incêndio.

Atualmente, a edificação conta com a terceira maior coleção de obras de ficção e não ficção do continente, e a construção desgastada pelo tempo e pelo fogo se tornou o que é hoje uma das maiores academias independentes de escrita de ficção do hemisfério ocidental.”



Excerto da Enciclopédia dos Edifícios Históricos do Oeste Continental, escrita por Bjorn Becksen Wulf.


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