It´s Royal escrita por Anna


Capítulo 33
Conselhos Sábios


Notas iniciais do capítulo

Ok,ok, eu demorei mas bom eu fiquei internada e depois precisei me recuperar né gente, então quero dizer que estou escrevendo uma fanfic com a Felicity meio psicopata serial killer na pegada de Destino, curiosos?



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33- 

POV Oliver

Felicity tinha ficado louca só pode, nós nunca se quer, tínhamos brigados e em uma noite ela resolve gritar e colocar tudo pra fora? Ela devia saber que estava ocupado com o governo, o parlamente vai ter que ser dissolvido e estavam sempre atrás de mim, programas sociais necessitavam da minha atenção e por ser tanta coisa eu tive que me afastar da marinha que era uma espécie de recanto pra mim e agora ela queria se afastar de mim? Não mesmo, nós íamos resolver isso.

POV Felicity

Não chorei a noite toda como previsto, mais também mal consegui dormir, estava exausta mentalmente e se fosse possível eu tinha certeza que o coração estava dilacerado.

Passei as mãos no rosto, mesmo não querendo eu precisava comer, e tomar café seria uma boa, Oliver estava tão ocupado ultimamente que eu duvido que ele esteja em casa.

Chegando a mesa do café eu sei que o destino lembrou de vez de mim, Oliver está tomando café, ele ocupava o lugar do seu pai, Thea estava do seu lado e Tommy tinha acabado de chegar quando eu o empurrei pra sentar perto do Oliver, ele me olhou estranho e eu só dei ombros.

O silêncio chegava a ser ensurdecedor, só escutava o barulho dos talhares e respirações

— Felicity vamos estudar programação avançada hoje?- Thea me pergunta e eu só concordo com a cabeça- Qual o tema?

—Como evitar uma Tragédia- eu digo e ela arregala os olhos

—Mais não era programação passional?- eu reviro os olhos

—Será tragédia Thea, chega de programações básicas Inglesa e a vida tem mais tragédia que assuntos passionais- ela só concordou meia sem graça e quando olho para o Oliver ele estava comprimindo os lábios, como se estivesse irritado? A me poupe!

—Eu gosto de estudar tragédia- Tommy fala e eu suspiro- Gosto de morte sabe?- acho que ele não tinha se dado conta do clima ainda.

—Eu prefiro estudar Romances são mais realistas- Oliver fala e eu faço uma careta

—Pena que em ciência da computação não tem romance.- Thea fala

—A única parte realista dos romances é quando um morre ou se separam- eu alfineto

—Pelo contrário Felicity, todas as partes são realistas basta saber reconhece-las- eu respirei fundo, não ia brigar com ele na frente dos seus irmãos, não mesmo.

—Thea já terminou?, ótimo vamos- eu nem a deixo responder e me levando da mesa, fazendo Tommy e Oliver pularem dela, costume mais estranho, eu só reviro os olhos.

—Na verdade eu ainda- Não deixo Thea completar só dou um olhar de “vamos agora” e ela se levanta rápido- Já terminei- ela diz e saímos da sala e quando estávamos chegando na sua sala de aulas ela me pergunta- Vai me dizer o que aconteceu ontem anoite?

—Não- eu sou mais educada dessa vez

—Sabe porque eu estava indo para o meu quarto quando escutei seus gritos- eu suspiro, não acredito que ela tinha ouvido

—Thea, só não está bem?- eu não podia falar disso com ela, que concorda e logo começamos a nossa aula.

[...]

Sim estudamos tragédia e como ela poderia ser feita e evitada no mundo da computação, como previsto e quando estava no fim da aula alguém bate na porta e eu estranho e Thea me olha.

—Não fica chateada comigo eu realmente fiquei preocupada com o seu grito- eu a olha sem intender mais quando vejo Moira entrando cai a ficha na hora, ela tinha ligado pra sua mãe- Vou deixar vocês a sós- ela praticamente corre pra fora sala mas não sem antes dar um abraço em na mãe.

—Olá- eu digo sem graça e ela sorri se sentando e indicando pra mim sentar ao seu lado, eu vou

— Felicity, eu gostaria de te ver em situações melhores- eu quero afundar na cadeira isso sim

—Moira não precisava ter vindo- eu suspiro a olhando

—Bom quando minha filha me liga preocupada com o relacionamento do seu irmão no meio da noite eu preciso vir sim- ela suspira- A querida alguma hora uma discussão surgiria.

—Eu não queria Moira, mais também não podia engolir e fingir

—Eu te entendendo, quando Robert virou Rei já éramos casados mas eu estava grávida do Oliver então você deve imaginar todo tipo de estresse que eu passei- eu nem podia imaginar- Ele não tinha mais tempo pra família e eu cheguei até a passar alguns dias na casa de campo a diferença foi que quando Oliver estava pra nascer ele me prometeu em uma noite chuvosa que sempre colocaria a primeiro lugar, eu duvidei é claro, porque eu pensei como um governante vai colocar sua família em primeiro lugar? Mais eu estava enganada querida- ela sorria e eu prestava cada vez mais atenção- Ele esteve lá quando Oliver comeu sua primeira comida, quando ele andou, no seu primeiro dia na escola mais não foi só ele que cedeu, eu também afinal queria ter mais filhos mas entendia que ele precisava de um tempo então esperei 7 anos até termos o Tommy e depois mais 6 até a Thea vir, eu sabia que ele queria ficar com a família e não podia negar isso a ele, a vida é de concessões Felicity.

—Mais Oliver não concedeu nada- eu digo depois de refletir um pouco- Ele quebrou promessas que fez a mim por mais simples que fossem era importantes, ele se esqueceu de nosso relacionamento nesse mês Moira, eu fiz concessões não cobrei até onde aguentei mais me senti deixada de lado sabe? Nem nas refeições ele estava presente- eu expus o meu lado também.

—Então conversem, mais como adultos e talvez os dois precisem de um tempo longe um do outro pra ver se é isso que ambos querem pra sua vida- eu engoli em seco, ela tinha razão, por mais que não nos víamos eu estava na sua casa e em seu país.

—Obrigada- eu disse verdadeiramente a abraçando e decidindo conversar com Oliver hoje.

[...]

Durante a tarde eu fiz todas as ligações que precisava, assim como compras e quando estava quase na hora do jantar eu perguntei ao Alfred se Oliver estava em casa e ele estava no escritório leste, não perdi tempo e respirei fundo batendo na porta ele mandou entrar, vi a sua cara de surpresa quando entrei.

—Vim na paz- disse erguendo as mãos e ele se levantou suspirando- Posso me sentar?

—Claro!- me sentei em frente a sua mesa e demorei algum tempo até que criasse coragem pra falar

—Sua mãe esteve aqui hoje, Thea ficou preocupada com a nossa briga ontem e chamou-a- ele não sabia eu vi pela sua cara- Nós conversamos sobre a vida e eu refleti sobre algumas coisas

—Sobre nós?- eu concordei

—Sabe eu fiquei mal por Thea ter escutado nossa briga, não acho que seja uma coisa pra uma adolescente saber, ouvir a briga da sua tutora com o Rei- dei de ombros e ele passou as mãos pelo cabelo.

— Felicity eu nem sei o que te falar depois de tudo eu estou com medo, depois de ontem tudo que eu quero é que voltemos a ser um casal normal- eu sorri

—Eu também estou com medo, assustada com tudo Oliver, eu sai do Estados Unidos para ser tutora de uma princesa e acabo em um relacionamento com o irmão dela que praticamente em seguida vira Rei, você acha que eu não queria que voltássemos ser só a Felicity e o Oliver? Eu queria mais não podemos porque agora você é o Rei e tem responsabilidades com o seu povo e foi pensando nisso que eu tomei uma decisão- Minha voz falhou.

—Qual?- ele perguntou em sussurro

—Irei passar alguns dias nos Estados Unidos, ambos precisamos respirar, eu preciso pisar no meu país novamente, me sentir segura e amparada em um lugar- ele começou a negar com a cabeça e eu suspirei- Já comprei as passagens, viajo amanhã mais não se preocupe com Thea, nós teremos vídeo aulas todos os dias- ele me cortou

—Não me importo com isso Felicity, eu me importo com nós, precisamos chegar a uma solução e não ficarmos a milhares de quilômetros de distância um do outro, precisamos ficar próximos- eu neguei

—A distância muitas vezes aproxima, eu escolhi isso

—Mas eu não escolhi, não quero que você se vá- eu estava quase chorando já

—Não torne isso mais difícil, eu prometo voltar e eu cumpro minhas promessas- sim eu alfinetei-o

—Eu irei com você então, vou falar com Aro- o cortei

—Eu irei sozinha Oliver, você fez um juramento ao seu povo e tem que cumprir, não pode sair assim sem mais nem menos, isso é pro nosso bem- eu estou chorando mais logo limpo as lágrimas e me levanto, tão rápido como um raio ele está na minha frente.

—Não esqueça de nós, eu não quero e nem concordo com a sua partida, mas se quer ir eu não a impedirei, de nada- eu concordei- Posso ter um último pedido?- eu concordo- Um beijo só isso antes de ir- eu respiro fundo e o beijo, um beijo salgado e de despedida, não tenho coragem de olhar pra ele quando finalizamos então eu só corro pra fora da sala.

POV Oliver

Talvez ela não tenha percebido mais eu chorei, chorei igual a uma criança quando ele fechou a porta, me encolhi no chão mesmo e chorei pelo destino que eu não queria tão cedo, pelas obrigações que estavam me impostas e por acima de tudo por ser obrigado a ficar longe do meu amor, minha vida.


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Notas finais do capítulo

Eitaaaa, e agora?