Clary, Hope e Henry estavam no quarto de Hope.

Henry estava em pânico. "Eu nem conhecia aquela garota."

"Eu nem consigo ouvir." Hope disse a ele.

"Mas ela acabou de esbarrar em mim e eu fiquei com tanta raiva", disse Henry. "Eles querem me matar."

Hope chegou mais perto. "Henry, relaxe, pelo amor de Deus, você vai assustar Clary. Apenas se sinta melhor".

Henry instantâneamente se acalmou e sentou na cama de Hope, onde Clary está deitada. "Ok. Isso é estranho. Você disse se sentir melhor e eu realmente me sinto melhor."

"Porque o sangue dela te fez um híbrido", disse uma voz baixa e rouca. Henry saltou longe da cama, antes de perceber que era Clary. "Então você está ligado a ela."

Hope assentiu. "Ela está certa. Ei, se sente melhor, princesa?" 

Clary fez uma careta. "Princesa?"

"Bem, você me chamou de Hoopey Doopey, seria justo dar um apelido á você", Hope explicou.

"Me chame assim, outra vez, que te obrigo a ativar sua maldição", Clary ameaçou.

Hope riu. "Quero ver você tentar, sou bastante difícil de lidar."

"Eu gosto de coisas difíceis." Clary sorriu.

Henry olhou entre as duas jovens sem acreditar no que estava ouvindo. Elas estão seriamente flertando em uma hora dessas.

"Uh, podemos voltar ao assunto em questão", Henry perguntou. "O que mais minha ligação com Hope é capaz de fazer?"

Clary sentou na cama, tremendo um pouco pela falta de sangue. "Você é obrigado a fazer o que ela diz."

"Mesmo?" Henry perguntou.

"Sim", respondeu Hope. "Mas não se preocupe, acredito na automia pessoal. Mas, por enquanto, fique aqui. Você também, Clary."

Hope se afastou.

Henry olhou para Clary. "Eu sinto muito, Clary."

A bruxa olhou para o híbrido. "Estou bem. Não se preocupe, Hayley não vai deixar os vampiros do quartel te machucar."

Henry assentiu.

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Hope estava no pátio, desenhando. Clary a observa.

"Isso é realmente muito bom", Clary comentou.

Hope olhou para ela. "Obrigada. Um dia devia ver minhas pinturas, estão todas guardadas em uma galeria". 

"Quem sabe." Clary disse. "Hope, porque não me conta realmente o que aconteceu com seu pai."

"Não é assunto seu." Hope disse friamente.

Clary suspirou. "Ok. Não irei te forçar".

Freya se aproximou. "Oi, garotas." 

Hope sorriu para a loira. "Olá. Clary, essa é minha tia Freya, Freya está é a Clary, uma... amiga."

"Convidada." Clary corrigiu. Hope revirou os olhos. "Prazer em conhecê-lá, sou Clary Le Fay."

O sorriso desapareceu do rosto de Freya.

"Le Fay? Como a fada Morgana?" Freya perguntou.

Clary engoliu nervosamente. "Sim, é."

"Escutei muitas histórias, era uma bruxa fantástica e poderosa. Assim como a sua mãe", Freya disse.

Clary apenas desviou o olhar de maneira desconfortável. Hope percebeu que o assunto era delicado e decidiu intervir;

"Algum problema, tia Freya?" Hope perguntou.

Freya sorriu. "Eu tenho algumas notícias sobre mim e Keelin. Onde está sua mãe?"

"Eu não sei", disse Hope. "Ela disse que só iria embora por alguns minutos, mas ela não voltou".

"Onde ela foi?" Freya perguntou.

"Fora para fazer uma ligação", respondeu Clary olhando para a fonte. "O que diabos é aquilo?"

Freya e Hope seguiram seu olhar, vendo a água na fonte se transformar em sangue. 

Freya ficou preocupada.

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Clary e Hope estavam agora de pé em frente á fonte, olhando para ela com preocupação.

Freya foi até elas e levantou o telefone de Hayley. "Alguém achou isso na rua."

Freya deu o telefone para Hope. Elas se entreolham preocupadas.

O telefone de Hayley começou a tocar.

Hope olhou para a tela, vendo Klaus chamando. Ela atendeu a ligação. "Papai?"

Clary olhou para Hope.

A voz hesitou, mas respondeu. "Eu estava procurando por sua mãe." 

"Sim, nós também", disse Hope. "Eu não sei onde ela está. Ela está desaparecida."

"Estou a caminho." Klaus disse preocupado.

O telefone desligou.

Hope olhou para Clary, impressionada. "O meu pai está vindo."

Clary apenas olhou para ela. "Isso é... bom?"