Hope's Mate escrita por summer


Capítulo 7
capítulo sete


Notas iniciais do capítulo

NOVO CAPÍTULO!

Clary estará em uma situação não muito boa neste capítulo.



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Hope ficou parada de frente á porta da escola segurando uma mala. 

 

"Ok. Você ganhou", disse Clary, surgindo ao lado dela com uma bolsa.

 

"Fico feliz por ter vindo", disse Hope, erguendo uma sobrancelha. "Não vai levar uma mala?" 

 

Clary mordeu o lábio. "Não, a única coisa de valor que tenho é este colár." 

 

Hope observou o colár no pescoço da outra garota, seu olhar caindo sobre a forma de lobo envolta do cristal. "É bonito."

 

"Obrigada", Clary sentiu -se obrigada a agradecer o elogio. "Henry está vindo?"

 

"É claro. Ele se tornou a minha responsabilidade agora." Hope rolou os olhos.

 

Um carro preto estacionou na frente das duas adolescentes. A porta do veículo abriu, saindo uma bela mulher morena.

 

"Você está encrencada, mocinha." disse a mulher com os braços cruzados.

 

"Oi, mãe." disse Hope, despreocupada.

 

—0-

O Quartel Francês, Nova Orleans...

Hayley Marshall-Kenner ajudou sua filha a carregar a mala para dentro do quartel. Clary, educadamente, negou sua ajuda. As três mulheres entraram no local.

 

"Clary, pode ficar com o quarto de hóspedes que fica ao lado do quarto de Hope. E mais uma vez, é um prazer conhecê-lá e sinta-se em casa." disse Hayley com um tom maternal.

 

Clary sorriu. "Obrigada, acho que eu vou gostar de ficar aqui."

 

Hope levou a outra jovem para o quarto de hóspedes. E depois saiu sem dizer uma palavra. Clary revirou os olhos pela atitude da tríbida. Ela tentou não pensar muito nisso ao arrumar suas coisas.

 

Mais tarde, Clary saiu um pouco do quarto para dar uma volta pelo quartel. Era emocionalmente pensar que há um tempo atrás, a família Original esteve presente ali.

 

Clary desceu as escadas e prendeu a respiração com a cena á sua frente; Henry, o rosto coberto de sangue, estava se alimentando de uma jovem que tinha os olhos abertos e largos como pires e pelo olhar vidrado no rosto da moça, Clary podia dizer que ela estava morta. Henry continua  bebendo o sangue dela, mas um suspiro assustado o fez erguer a cabeça...

E ver sua melhor amiga com um olhar pasmo no rosto.

 

"O que você fez?" Clary sussurrou, os olhos dela nublaram com lágrimas.

 

Os olhos de Henry estavam vermelhos como o sangue. Ele parecia esquecer o fato de quê a garota parada no topo das escadas era sua melhor amiga e a única coisa que o híbrido poderia pensar era como o som do batimento cardíaco dela soava como um convite para ele.

 

E sem pensar nas consequências, Henry avançou em direção á Clary.

 

—0-

Hope entrou em seu quarto, após deixar o quarto de Clary. A tríbida estava confusa sobre seus sentimentos em relação á bruxa Le Fay. Ela sentia-se estranha, sempre que se aproximava de Clary parecia como uma fera tentasse sair de seu peito e reivindicar o que era dela.

Os pensamentos da tríbida foram cortados ao notar sua mãe na sua frente, segurando um passaporte na mão.

 

"Indo para algum lugar?" Hayley perguntou. "É por isso que você precisava do dinheiro?"

 

Hope fugiu da questão. "Agora você está remexendo o meu quarto?" Ela acusou retirando o passaporte das mãos dela.

 

 "Para á lavanderia", Hayley disse a ela. "Onde você estava indo?"

 

"Eu conheci um cara online", Hope mentiu. "Ele está em uma banda e mora em Londres. Ele diz ter 25 anos, mas parece mais velho."

 

"Você queria ver seu pai", Hayley percebeu.

 

Hope hesitou antes de admitir a verdade. "Eu sei que é estúpido. Ele obviamente não se importa, mas eu.." Elas se sentem na cama de Hope. "Eu apenas pensei que talvez estivéssemos no mesmo lugar por um tempinho..."

 

Hayley sacudiu a cabeça. "Não é estúpido. Ele ama você. Mas ele só sabe que estar perto de você o coloca em perigo."

 

"Um telefonema não iria", disse Hope.

 

"Olha, eu realmente espero que um dia você fale pessoalmente", Hayley disse a ela. "Mas até então, apenas...tente não julgá-lo muito duramente."

 

"Então eu não posso julgar o meu pai caloteiro, mas você pode me julgar?" Hope perguntou.

 

"Eu não te julgo," respondeu Hayley. "Eu julgo suas ações. Sou sua mãe. Eu te amo e te perdoaria por qualquer coisa, mas isso não é um cheque em branco para mau comportamento."

 

"Eu fiz uma coisa," Hope disse a ela.

 

 

De repente, Hope sentiu um arrepio subir pelo pescoço e uma sensação de medo e perigo. Levou um momento para perceber que essas emoções estavam sendo de outra pessoa.

 

"Hope!" Clary soltou um grito de gelar o sangue. 

 

Hayley e Hope saíram do quarto de Hope, olhando para baixo no pátio.

 

Poppy, estava caída no chão, dissecada. No topo das escadas, Henry se alimentava de uma Clary quase moribunda. Hope rosnou com a visão e acelera em direção ao híbrido, empurrando-o para longe de Clary com todas as suas forças. 

 

 Henry partiu para cima de Hope, mas parou no lugar quando a tríbida ergueu a mão e lhe causou um aneurisma. Henry caiu de joelhos no chão segurando a cabeça. Hope virou-se para ajudar Clary, ela ainda respirava mas sua pele ficou mais branca que papel e seus lábios estão roxo.

 

"E-eu... meu Deus, Clary!" Henry ofegou horrorizado ao voltar a si.

 

Hope segurou Clary contra ela e a mantia de pé. "Mãe, dê seu sangue á ela."

 

Hayley ficou surpresa pela evidente preocupação que sua filha teve por uma garota que conhecia a poucos dias. Ela tinha suas suspeitas sobre o que acontecia entre Clary e Hope, mas deixou esse pensamento de lado e correu para as duas.

 

Hope olhou para Henry com um olhar mortal. Hayley mordeu o próprio pulso e fez a jovem bruxa beber seu sangue. 

 

"Ela vai ficar bem." Hayley garantiu ao notar a cor retomar ao rosto de Clary. 

 

"Seu idiota! Ela era sua melhor amiga e você poderia tê-lá matado." Hope berrou, sentindo-se extremamente furiosa.

 

Henry soltou soluços. "Eu... cometi um erro."

 

"UM ERRO MUITO GRAVE!" Hope rosnou para ele. Ela daria qualquer coisa para arrancar a cabeça de Henry do próprio corpo e vê-lo morto. Mas isto iria ativar sua maldição de lobisomem, além de agir como seu pai, e era a última coisa que ela queria.

 

Ser comparada á Klaus Mikaelson.

 

"Hope!" Hayley repreendeu-a. "Ele não estava falando de Clary."

 

Hope olhou de sua mãe para Henry, depois para o corpo dissecado de uma vampira a poucos metros. Isto traria problemas com os vampiros do quartel.

 

 


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Notas finais do capítulo

Depois de muito pensar, decidi; também vou seguir o enredo de Legacies e estou muito ansiosa para isso, pretendo ampliar o relacionamento de Hope, Clary e Josie.

Ah! E mais personagens originais estão por vir em Legacies. E o que estão achando do relacionamento de Hope e Clary até agora? Qualquer dúvida, deixe nos comentários e ficarei feliz em responder ;)