Hope's Mate escrita por summer


Capítulo 19
capítulo dezenove


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!

Esse capítulo deveria ter saído ontem, mas estava muito curto. Tive de escrever novamente para o capítulo ficar mais longo. Falta apenas dois capítulos para encerrar The Originals e começar nossa jornada para Legacies. Estou ansiosa!

FELIZ NATAL!!!
E um próspero Ano Novo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/769295/chapter/19

 

Mystic Falls - 2024

 Era uma tarde fria e ao mesmo tempo divertida. A neve cobria o gramado fora da escola Salvatore, as crianças faziam guerra de bolas de neve, montavam bonecos de neve, os adolescentes aproveitaram o clima gelado para irem até o Grill tocar uma xícara de chocolate quente ou chá de gengibre.

Uma gigantesca árvore de natal havia sido colada no centro do parque de Mystic Falls. Toda essa atmosfera natalina animou toda a cidade, inclusive, aliviando o receio de seres sobrenaturais em sair para festejar com os humanos. Os corredores da escola Salvatore estão desertos e silenciosos.

Ou quase.

Sentada, nas escadas do segundo, havia uma garota de dez anos, cobrindo o rosto com suas pequenas mãos enquanto soluços rompem de sua boca. 

 

"Por que está chorando?" Perguntou um menino.

 

Clary, a menina chorando, ergueu seus olhos vermelhos e nublados de lágrimas em direção a pessoa que havia se aproximado. A castanha ficou surpresa ao desobrirer quem era; Henry Benoit, um garoto dois anos mais velho e bastante solitário.

 

"E-eu... entreguei... presente... jogou", Clary gaguejou e começou a chorar novamente.

 

Henry, olhou para ela, em conflito antes de sentar ao lado da menina na escada. "Respire." A bruxa fez o que pediu e respirou lentamente. "Tente falar."

 

"A orientadora da escola me influenciou a participar do amigo secreto para fazer amigos", Clary explicou, triste. "Eu havia recebido um presente de Roman Sienna", Henry engoliu em seco com a menção do nome do garoto que fazia da sua vida uma miséria.  "Ele me deu um rato morto." Clary chorou com a horrível lembrança. "Eu tinha tirado o nome de Lizzie Saltzman no amigo secreto, mas ela jogou meu presente na lareira e disse que não queria nada vindo de uma órfã." Ela começou a soluçar.

 

Henry sentiu simpatia pela situação da menina ao seu lado. Ela era órfã. Solitária. Assim como ele. 

 

"Sabe, não fique triste, são crianças bobas." Henry  deu de ombros. "Ei, eu também não tenho com quem passar o Natal. Você quer ir ao Grill?"

 

Clary ficou surpresa. "O Sr. Saltzman não permite que crianças vão até o Grill."

 

"Realmente?" Henry brincou.

 

"Está nas regras da escola, todos receberam um contrato com as regras. Eu tenho dez anos, não sou estúpida." Clary declarou sabiamente.

 

Henry riu. "De qualquer forma, podemos encontrar outro lugar que tenha chocolate quente." Ele se levantou da escada. "Você vem, ou...?"

 

"Estou indo." Clary se levantou, secando as lágrimas e sorrindo um pouco. "Eu sou Clary."

 

"Meu nome é Henry", o garoto disse.

 

Clary riu. "Eu sei, bobinho, você é o garoto que Roman enfiou a cabeça na privada."

 

Henry ficou tenso, mas aliviado ao perceber que a garota contou do acontecimento sem um tom de diversão na voz. Todos na escola haviam rido dele.

 

"Vamos apostar uma corrida?" Clary exclamou e correndo sem esperar uma resposta. Henry sendo rápido para segui-lá. Aquilo seria o começo de uma grande amizade.

 

Henry e Clary estariam sempre juntos até o fim.

 

Nova Orleans - Presente 

 Clary despertou amarrada em uma cadeira, água escorria pelo seu rosto, ela respirou profundamente.

 

"Ei, acorde". Audrey disse jogando mais água na menina. "Estou sem tempo, vamos direto ao assunto. Estou observando-a desde que você foi enviada para a escola de aberrações sobrenaturais."

 

Clary tentou sair de suas restrições. "Porque você está fazendo tudo isso? Você não devia ser minha suposta irmã?" 

 

"Quieta. Por sua culpa nossa família teve de passar meses fugindo do sobrenatural." Audrey disse. "O fantasma de uma bruxa chamada Sheila Bennett, veio até nós uma noite e contou da profecia de um bebê, filho de uma bruxa e lobisomem que causaria a queda dos seres sobrenaturais. Obviamente, a notícia correu entre todos as criaturas de Nova Orleans, vampiros, lobisomens, híbridos, todos queriam a sua morte."  

 

"Por quê? Eu me mantive escondida!" Clary protestou.

 

"Não se trata de você ser a última descendente de Morgana Le Fay, você é a criança da profecia, Clary, os bruxos se aliaram a nossos pais para protegê-lá. Mesmo um vampiro se sacrificou para salvar nossa mãe." Audrey ficou triste com a menção do vampiro. "Mamãe e papai se sacrificaram para salvá-lá. Confiaram sua segurança para uma mera humana. Eu fui deixada de lado."

 

"Tudo isso é uma vingança por causa de algum tipo de favoritismo?" Clary gritou. 

 

Audrey agarrou duramente os ombros da irmã. "Não se trata de vingança, garota. Você nasceu para destruir a todos. Eu devia matá-lá agora mesmo!"

 

"Não, por favor, eu não fiz nada!" Clary berrou.

 

"Silêncio." Audrey fez um feitiço para silencia-lá. "Eu não precisarei de tanto esforço. Esse vínculo entre você e a tríbida vai ser sua ruína. É questão de tempo antes que uma das duas sejam mortas. Já é um perigo ser uma Mikaelson, mas é uma miséria ser a suposta última descendente de Morgana Le Fay e fazer parte de uma profecia."

 

Clary sentiu o estômago embrulhar com a maneira que sua irmã não parecia importar-se com ela.

 

"A maioria dos vampiros não sabe da minha existência e os poucos que me conhecem pensam que estou morta, ou seja, você será o único alvo dos sobrenaturais." Audrey sorriu, presunçosa. "Você pensou mesmo que a humana te deixou naquela escola para que pudesse controlar seus poderes?" Audrey soltou uma risada. "Ela estava apenas confinando-a para não cumprir a profecia. Nunca se perguntou porque a bruxa Bennett te fazia reprimir sua magia ao invés de aprimora-lá?, Você é uma bomba relógio, Clary, indesejada pelo mundo."

 

Em um minuto, Audrey estava vangloriando-se pela expressão desapontada no rosto de Clary, e no minuto seguinte ela se ajoelhou no chão, gritando de dor.

 

"Isso é jeito de tratar a família?" Hope zombou, com a mão estendida para Audrey ao aproximar-se.

 

Audrey apenas soltou um assobio de dor enviando um olhar mortal para a tríbida. 

 

"Eu sei, família é complicada." Hope estalou os dedos e fez a bruxa adormecer. Ela ergueu seu olhar para a castanha. "Olá, love."

 

Clary nunca havia ficado tão feliz em vê-lá.

(...)

Hope e Clary estão andando pelo local onde está acontecendo a cerimônia de casamento de Freya.

 

"Eu perdi o casamento." Clary pensou, desapontada. 

 

Hope podia ouvir seus pensamentos.

 

"Mas chegou a tempo para uma dança". Hope ofereceu seu braço para a castanha.

 

Clary sorriu. "Uh, em uma outra oportunidade, Hope. Preciso ver a Freya."

 

"Sim, ok." Hope disse, tristemente.

 

"Vamos ter outra chance." Clary pensou ao correr para encontrar a bruxa Mikaelson.

 

Hope observou-a correndo para longe sentindo seu lado lobisomem chorar tristemente.

 

(...)

O anoitecer chegou rapidamente após aquela tarde de diversão. Rebekah desculpou-se com Clary por ataca-lá. A castanha passou a tarde evitando Klaus e Elijah.

 

Audrey estava sendo contida em algum lugar no complexo. Marcel estaria vigiando-a. 

 

Clary nunca poderia deixar de relembrar sua visão sobre a morte de alguém. Ela temia que a pessoa fosse Hope. Ela teria de começar um plano para impedir que sua visão tornar-se realidade. 

 

(...)

Klaus passou por Elijah que estava esperando por ele.

 

"Niklaus". disse Elijah.

 

"Entre no carro", disse Klaus. "Você e eu estamos levando Hope e Clary em uma pequena viagem."

 

"Você está louco?" Elijah perguntou.

 

"Elas podem dormir no caminho." disse Klaus.

 

"Com certeza você ouviu Marcel", disse Marcel.

 

"Ele não sabe de nada." respondeu Klaus.

 

"Onde estamos indo?" Elijah perguntou.

 

"A escola de Hope sabe como lidar com a primeira transformação de um lobisomem." disse Klaus. "Eles têm uma facilidade."

 

"Mystic Falls?" Elijah perguntou. "Eu entendo que você tem um plano."

 

Klaus olhou para ele. "Eu tenho. E enquanto eu o executo, eu preciso de você para cuidar da minha filha, para ter certeza de que ela não se esforce."

 

"Não seria para você encontrar alguém que Hope e Clary não desprezam?" Elijah perguntou. "Talvez literalmente qualquer outra pessoa que eles já conheceram.".

 

"Como elas se sentem em relação á você ou a mim é irrelevante." disse Klaus. "Eu tenho até a cristã da lua cheia para salvar a vida da minha filha. Nós mesmos o inevitável por uma dúzia de vidas, eu não estou disposto a me render agora. Por favor, Elijah, você é o único em quem confio."

 

(...)

Mystic Falls

No recinto da escola Salvatore, os estudantes corriam pelo campo e a equipe de líderes de torcida estava realizando sua rotina de aros.

 

"Na escola Salvatore para jovens e superdotados, somos grandes em espírito. A educação é a nossa primeira prioridade, obviamente. Enviamos alunos para a Ivy Lague, para o Vale do silício. Claro, se voce está procurando um curso mais exclusivo de estudo, garanto a você, nos somos incomparável." 

 

Caroline estava dando a alguns novos estudantes uma turnê. "Acreditamos na mistura inclusiva de espécies aqui. Então, fora das luas cheias,  vampiros, bruxas..." Caroline acenou para as filhas, Josie e Lizzie Saltzman. "E lobisomens todos coabitam pacificamente."

 

Klaus apareceu. "Onde você guarda os híbridos? No porão da raiz?"

 

"Com licença, eu só preciso de um minuto com esse novo zelador muito perdido", disse Caroline dando uma olhada em Klaus. "Vamos, Bob. Vou mostrar-lhe os banheiros."

 

(...)

Caroline levou Klaus para o escritório, fechando a porta. "Sério? Você não exatamente um exemplo para este lugar."

 

"Oh, porque essas crianças têm tantas outras opções." disse Klaus, sarcasticamente.

 

"Eu pensei que fizemos um acordo sobre você aparecer em Mystic Falls." Caroline disse a ele.

 

"Isso foi há muito tempo," disse Klaus. "Eu preciso de sua ajuda, Caroline. Hope está morrendo, levando Clary junto com ela. Elas consumiram magia negra e agora está consumindo-as. Hope não sobreviverá a lua cheia de hoje á noite."

 

"Ela ativou sua maldição?" Caroline perguntou, chocada.

 

"Foi minha culpa", disse Klaus.

 

"Eu pensei que os lobos crescentes poderiam controlar suas transformações", disse Caroline.

 

"Não o primeiro", disse Klaus. "É um rito de passagem. Inevitável."

 

"O que você precisa de mim?" Caroline perguntou.

 

Klaus se aproximou. "Eu preciso de um tipo muito raro de bruxa. Do Gemini Coven." 

 

"Você não está falando sério." disse Caroline.

 

"Eu preciso de suas filhas, Caroline."

 

(...)

Elijah, Hope e Clary estavam na biblioteca, olhando para uma vitrine de vidro que continha um diário e uma foto de Katherine Pierce.

 

"O diário de Stefan Salvatore", disse Elijah.

 

"Nós não devemos tocá-lo, mas eu tenho praticamente toda a coisa memorizada". disse Hope. "Alerta de spoiler: papai é o vilão e você é o capanga do mal."

 

"De uma perspectiva muito tendenciosa", disse Elijah.

 

"Sim, bem, eu tenho segunda opinião." Hope disse a ele, caminhando até uma estante de livros. "O arquivo de Mystic Falls, de Alaric Saltzman. Volume Um. Em todas as histórias, papai é o grande lobo mau."

 

Hope se inclinou, segurando a cabeça em desconforto. Clary colocou a mão no ombro dela.

 

"Hope, o que está acontecendo?" Elijah perguntou, preocupado.

 

"Nada", afirmou Hope. "Estou bem."

 

Clary não acreditou, mas não poderia expor suas dúvidas, o feitiço de Audrey ainda a impedia de falar.

 

"Bem, Davina disse que ela deu algumas pílulas para desconforto." disse Elijah.

 

"Sim, bem, você sabe o que realmente me faria sentir melhor?" Hope perguntou. "É passar o dia com qualquer outra pessoa."

 

Essa tensão está me matando! pensou Clary. O que eu daria por um hambúrguer.

 

"Sério?" Hope perguntou. "Você está com fome?"

 

Clary olhou para ela, assentindo.

 

"O que está acontecendo?" Elijah perguntou, confuso.

 

"Clary está com fome," Hope respondeu brevemente.

 

Elijah seguiu as duas garotas para fora. "Tem certeza, ela não pode falar."

 

"Não, mas eu posso ouvi-lá." Hope respondeu.

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Julie Plec confirma a aparição de Kai Parker em Legacies.

YASSSS!!!

Bem, Audrey merece receber o prêmio de "irmã do ano" xD

Os próximos capítulos vão surpreende-los, eu tive uma grande ideia. Espero que vocês aprovem ;)