A Black Perdida escrita por Swad


Capítulo 2
Capítulo 1 - Estranha


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem? Venho por meio desse capítulo agradecer por acompanharem minha história fico imensamente grata a todos que ficaram minimamente interessados nela.
Muito obrigada!
Espero que vocês tenham uma boa leitura!



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Antes

Passando-se apenas alguns minutos, o cansaço começou a bater, o esforço que eu tinha feito para erguer as penas me desgastou totalmente. E ali mesmo, em cima das penas que eu tinha acabado de levitar, eu adormeci. Pensando que de alguma maneira, o que eu tinha acabado de descobrir, podia fazer parte da onde eu vim, da minha família e da minha história.

Agora

Fevereiro de 1991 

Se passaram dois anos desde que fiz minha primeira magia, confesso que não progredi muito depois daí. As únicas coisas que consigo ainda fazer se moverem, são as penas de meu travesseiro. Que devo confessar que não é uma boa, pois fiquei mais vezes de castigo que devo me lembrar, quando a Srta. Smith descobriu que tinha cortando meu travesseiro, único travesseiro! Ele está cheio de remendos, mas somente consigo dormir com ele. É uma das poucas coisas de valor que nós órfãos temos o luxo de ter. É sempre ás mesmas coisas, roupas grandes demais doadas por aqueles que querem ser vê livres de suas roupas velhas, não que eu esteja reclamando, é claro! Pois até que são bem confortáveis. Os brinquedos que  ganhamos, são mais antigos que o próprio orfanato e olha que esse orfanato está caindo aos pedaços! Disso eu posso reclamar, sério! Se tiver um brinquedo inteiro será um milagre ou se forem legais o suficiente estará reservado “exclusivamente” para Tyler Cooper e seu rebanho. Mas eu não dou a mínima, sou boa o suficiente para achar outro tipo de entretenimento, como por exemplo: pregar peças nos alunos mais novos, é divertido ver a cara deles depois de encontrarem aranhas gigantes em seus travesseiros ou até mesmo pimentas colhidas do jardim misturados em sua comida. Mas, todas essas brincadeiras quando são descobertas tem seu preço. Ser castigada pela Sra. Cole não é coisa mais adorável do mundo, ela consegue fazer de um simples castigo o maior tormento do mundo, tenho marcas em meu corpo para cada advertência que eu tomei. É ruim ser castigada, mas não consigo me conter, essa acaba sendo a minha única alegria nesse fim de mundo.

Hoje, acordei menos disposta que nos outros dias, minha cabeça parece que irá explodir. De vez enquanto eu sinto essas dores, minha teoria é que tenha haver com meus poderes, mas enquanto essa teoria não é comprovada infelizmente terei que lidar com essa dor. Levanto de minha cama, que fica ao lado esquerdo do grande cômodo composto por 12 leitos e próximo a janela que dá de frente para o grande sino da igreja do povoado de Great Hangleton. Dividir o quarto com 12 meninas não é tão ruim assim, apesar de nenhuma ser exatamente minha amiga, mantemos a boa comunicação com “ Bom dia”, “ Olá” ou “ O que tem para comer hoje? ”. Como disse, eu sempre vou ser a garota estranha que faz coisas estranhas e que devem manter distância. Não acho ruim! Mas gostaria de ter alguém para dividir os meus pensamentos e angustias.

Faço minha higiene matinal, sou a última garota no quarto, me apresso pois não quero ter a senhora Smith tão cedo reclamando em meus ouvidos.

Desço os degraus da escada e vou em direção ao refeitório, que se encontra numa perfeita bagunça de crianças que falam mais que deviam. É agora que minha cabeça irá explodir, com certeza!

Sento-me ao lado de Megan e próxima a Bryce, o último me cumprimenta com um aceno de cabeça.

— Bom dia Kate! Como vai? - Pergunta Megan. Ela não é exatamente uma pessoa ruim, mas tenho certeza que só fala comigo por educação. Ela está há três anos conosco, mas os boatos correm a solto aqui no Orfanato Wool e não demorou muito para que ela soubesse que faço coisas estranhas com a mente.

— Bom dia Megan! Estou bem e você? - Jamais admitiria estar sentindo dor para qualquer pessoa em qual eu não confiasse, o que não são muitas, pois eu não confio em ninguém.

— Bem! - Responde Megan dando um mínimo sorriso.

— Legal! - Me seguro para não revirar os olhos, não sou uma pessoa boa em conversar, mas sou muito boa em diálogos monótonos.
    Mais a distante vejo Tyler equilibrando um pedaço de algo que não deveria ser considerado comestível em seu rosto, ao seu redor o bando de abutres, considerado pelo mesmo como amigos, incentiva-o a equilibrar uma quantidade considerável de coisas em sua face.

— Idiotas! - Sussurro, mas tenho certeza que Bryce ouviu pois o mesmo dá um sorriso de lado e se redireciona a mim:

— Acho que isso eu tenho que concordar com você Davies! - É raro alguém se dirigir a mim, principalmente por meu sobrenome Davies, quando fui encontrada nos portões do Orfanato Wool, somente possuía um colar no qual continha meu nome Katherine. Mas tarde, Sra. Cole registrou meu sobrenome como Davies, segundo ela os órfãos precisam de nomes completos para assim ás autoridades se manterem a distância. Para ela isso faz sentindo! O colar, guardo como lembrança de que algum dia eu possa ter pertencido a algum lugar.

Premeditando a chegada da Sra. Cole, os órfãos vão se calando aos poucos.

— Andem, não temos o dia todo! Há tarefas que precisam ser cumpridas e não me façam repetir outra vez! - Exclama Sra. Cole com rigidez, adentrado no local.

Com medo de serem castigados, logo começam a se comportarem como pessoas outra vez.

Mais tarde, naquele mesmo dia. Realizando as tarefas distribuídas pela Sra. Smith, que apesar de ser uma serva leal da bruxa Cole, era bem legal quando queria.

Sigo na tarefa de conferir as cartas entregues ao Orfanato pelo carteiro do povoado, me aproximo mais do portão para ver se não tinha esquecido de nenhuma carta, mas ao notar a presença de uma figura grisalha, com cabelos presos em um coque, olhos num tom verde azulado e com vestes um tanto quanto estranhas, acabo por me assustar. Ela acaba por me notar e dá um sorriso um tanto quanto discreto e diz:

— É um prazer vê-la novamente Srta. Black.

Algum tempo antes em Hogwarts.

McGonagall caminha atentamente em direção a grande gárgula da torre do diretor, em meio à tarde nebulosa de Hogwarts, murmurando a senha ao enorme monumento que lhe dá acesso a sala de Dumbledore.

— Bombas de caramelo.

O monumento se abre lhe dando entrada as escadarias que vão em caminho a sala do diretor. Aproximando-se da porta, bate na mesma para que o diretor a autorize entrar.

— Minerva, entre! Estava esperando por você.- Exclama o diretor em quanto admira Fawkes, a fênix belíssima que permanecia consigo a anos.

— Alvo, chegou a hora! As cartas já se encontram prontas para serem levadas a seus respectivos donos.- Diz Minerva, com suas orbes azuladas, encarando diretamente o diretor.

— Bom, tenho uma tarefa para você Minerva.- Fala Dumbledore fitando-a com seus olhos inteligentes.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostem. Me desculpe qualquer erro, não tive tempo de revisar e estou caindo de sono haha, quatro horas da manha não é fácil!
Quero que vocês fiquem atentos aos mínimos detalhes da história. E se sentirem interessados pesquisem sobre o Orfanato Wool.
Obrigada!



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