Aprendendo a Recomeçar escrita por Lelly Everllark


Capítulo 11
Muitas fofocas e péssimas companhias.


Notas iniciais do capítulo

Voooltei! Feliz Natal atrasado!
Como foi a festa de vocês? A minha foi ótima, comi pra caramba kkkk
Espero que gostem do capítulo, BOA LEITURA!! :)



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“Quando chorar de saudades

Quando morrer de ciúmes

Quando sua sensibilidade identifica o perfume

Isso é amor, tá rolando amor

É o encontro de metades, a rosa e o beija flor”

A Rosa e o Beija Flor — Matheus e Kauan.

  Sorri olhando para o espelho da minha cômoda enquanto terminava de fazer minha maquiagem. Os acontecimentos da noite anterior ainda estavam gravados em minha pele e meus pensamentos.

  Depois de tudo que aconteceu nós conversamos amenidades até dormir um nos braços do outro, não falamos sobre o que isso tudo significa, nem sobre o que faríamos de agora em diante, acho que Theo, assim como eu, não queria furar nossa pequena bolha de felicidade, por que sabíamos que em se tratando de nós, ainda terminaria em briga antes de dar certo.

  Então dormimos, acordamos no outro dia sem chuva, ainda no meio da estrada, mas agora pelo menos com sinal, quando ligamos para a fazenda e Theo explicou o que tinha acontecido o pessoal ficou surpreso, como estava chovendo, eles acharam que decidimos ficar no apartamento de Hugo na vila, não que estávamos presos no meio da estrada.

  Então tio Jorge e Hugo foram nos buscar e pediram a um dos trabalhadores vir guinchar a caminhonete de Theo de volta até a vila. Eles passaram toda a viajem até a fazenda perguntando o que aconteceu e como terminamos ali. Falamos da chuva e do problema no motor, em momento nenhum tocamos no assunto de que nos beijamos, na verdade quem visse a distância que mantivemos nem ser quer imaginaria o que aconteceu, era novo, recente e provavelmente um erro então era melhor que ninguém ficasse sabendo mesmo.

  Mas para minha surpresa, quando chegamos à fazenda, Theo me ajudou a descer da caminhonete do tio Jorge e quando fiz menção em entrar ele me puxou para si e beijou meus lábios, ali na frente do pai e do amigo e sem nenhum aviso. Quando nos separamos ele estava sorrindo e não pude deixar de sorrir também. Eu não sabia o que era isso, mas parte de mim, a maior e melhor, estava louca para descobrir.

  Subi as escadas correndo sorridente como uma adolescente e só quando cheguei ao meu quarto foi que percebi que estava descalça e sem meu casaco, isso só me fez rir ainda mais antes de seguir para o banho, eu estava cada vez mais perto de me tornar outra vez a velha Lilly e não sabia se isso era bom ou ruim.

  Terminei de passar o batom e pisquei meus cílios cheios de rímel, isso era o máximo de maquiagem que passaria hoje, estava me sentindo leve e bonita de mais para exagerar as onze da manhã. Quando ouvi as batidas na porta sorri, eu já estava começando a achar que ela não viria.

  - Responde, patricinha! Ah, estou entrando!  - Alice disse impaciente e abriu a porta, hoje ela usava um short jeans e uma regata, seus cabelos logos estavam presos num rabo de cavalo. Quando seus olhos escuros encontraram os meus, ela sorriu, por que viu e entendeu, esse lugar tinha me tornado outra vez transparente. – Aconteceu alguma coisa muito boa, né?

  - Não sei do que está falando.

  - Ah nem vem, Lilly!  Eu soube que você e Theo passaram a noite presos dentro da caminhonete na estrada. E você está aí com essa cara de boba sorridente e ontem quando saíram pareciam dois touros bravos, pode desembuchar.

  - Nós estávamos relembrando os velhos tempos, acho.

  - Relembrando, como assim? – ela pergunta interessada e dou de ombros encarando meus saltos decidindo se valia a pena calçá-los hoje, eu não sairia de casa, será que era preciso mesmo? – Hei, Lilly, foco aqui que estou morrendo de curiosidade!

  Acabei rindo e pegando os saltos, mas além deles, não havia mais nada da Lia em mim, os cabelos curtos estavam naturais meio ondulados, o vestido de alças florido era leve assim como a maquiagem e eu não conseguia me imaginar indo aos jantarem finos de mamãe na cidade vestida assim, sem uma bolsa enorme e cara e várias jóias. Eu nem mesmo gosto de bolsas!

  - A coisa foi tão boa que eu deixei meus sapatos e o casaco lá no carro de Theo – digo sugestiva e Alice me olha sem entender, suspiro divertida. – Os vidros até embaçaram, Lice. O que mais quer saber?

  - O que aconteceu, ué!

  - Nós fizemos sexo dentro da caminhonete – digo com todas as letras e ela fica vermelha e arregala os olhos.

  - Vocês o que!? – ela exclama e gargalho, por que sua reação é extremamente engraçada.  – Você está tirando uma com a minha cara, né? – ela faz bico e nego.

  - Não, eu estou falando a verdade e foi incrível, tão bom quanto eu me lembrava e melhor que qualquer outro – digo com um sorriso enorme e ela sorri também, mas ainda está vermelha. – Você nunca fez sexo, fez, Lice?

  - É tão óbvio assim que sou uma virgem encalhada? – ela pergunta e rio dando de ombros.

  - Talvez um pouco. Suas reações são engraçadas. Mas sexo não é tudo e você só tem que fazer quando quiser e se sentir pronta.

  - Pra você é fácil falar, é uma mulher elegante e bonita que deve ter muita experiência – ela resmunga e nego com a cabeça.

  - Você não poderia estar mais enganada. Eu só estive com três homens a vida toda e um deles foi só uma vez.

  - Sério? – ela pergunta e faço que sim. – Com quantos anos foi sua primeira vez?

  - Quer mesmo saber? Talvez eu te choque.

  - Vai fala, eu aguento – ela diz me fazendo rir.

  - Eu tinha quinze, ele dezoito, era a primeira vez para nós dois e meu pai nos pegou seminus antes de conseguirmos fazer qualquer coisa de verdade.

  - Você está brincando, né? – Alice pergunta divertida e nego.

  - Até hoje essa foi a maior vergonha da minha vida.

  - Mas então não aconteceu nada?

  - Aconteceu, dois dias depois e dessa vez ninguém atrapalhou, foi no nosso lugar especial.

  - Quem foi o cara? – ela pergunta e dessa vez eu sorrio.

  - Jura que não sabe?

  - Ai meu Deus! Sua primeira vez foi com o Theo e vocês eram tipo, duas crianças!

  - Grita mais alto! Tia Beth ainda não ouviu, embora ela com certeza saiba. Acho que todo mundo nessa fazenda sabe disso.

  - Sério?

  - Sim, papai é perceptivo e fofoqueiro. Fora que até hoje ele é quem mais apóia, apoiava, o meu relacionamento com Theo.

  - Tem diferença? – ela pergunta um minuto depois séria e fico sem entender.

  - Diferença?

  - É, no sexo com alguém que se ama? Você deve ter amado Theo, eu até acho que ainda ama, mas talvez até algum dos outros dois, seu ex-noivo quem sabe? Tem diferença?

  Eu penso a respeito e a resposta é simples e clara.

  - Tem. Com Theo sempre foi avassalador, mesmo antes dos outros eu já sabia que era diferente. Com Gustavo, o segundo, um namorado que arrumei no fim da faculdade e não durou nem dois meses foi só sexo e só uma vez. Mas com Lucas tinha sentimento, eu era sim apaixonada por ele, mas era só, e paixão por si só não dura, eu ficava repetindo pra mim e pra ele e pra todo mundo que o amava, mas depois de ontem, como eu posso continuar mentindo?

  - Então mesmo sem nunca ter estado com ninguém você sabia que com Theo era diferente?

  - Sabia. Eu o amava, ainda amo. E vê como é uma droga? Têm dez anos, ele me magoou, e foi só vê-lo quando cheguei que tudo voltou, quando o beijei meu mundo voltou a se colorir e ontem, bem, ele me levou as estrelas e é isso. Se você está me perguntando se fizer sexo com Hugo vai saber se é diferente a resposta é sim, se for especial você vai saber, mas tem que ser por escolha sua, vontade sua e pra te fazer feliz. Fora que esse seu crush é um babaca cego!

  Alice acaba rindo e se jogando em mim para me esmagar num abraço. O retribuo e a aperto tanto que caímos as duas na cama.

  - Você é bem legal, sabia? – ela pergunta quando nos desvencilhamos uma da outra e olhamos as estrelas no teto. – Eu jurava que era só uma patricinha mimada, mas é uma garota incrível com um coração enorme exatamente como Theo havia dito.

  - Vocês falam de mim? – fico surpresa.

  - Claro, você é o assunto preferido dele.

  Sua resposta me faz sorrir e meu estomago ronca reivindicando o café que não tomei mesmo que já seja hora do almoço. Alice ri de mim, fica pé e me puxa pela mão.

  - Vem patricinha, vamos comer, depois fofocamos mais.

  Deixo-me ser arrastada até a cozinha e como tia Beth é um anjo, o almoço está pronto e nos servimos, comemos só as três por que tio Jorge e Theo foram à vila acompanhar o concerto da caminhonete e Hugo resolveu ir para o apartamento então sobramos nós mulheres fofocando sobre eles. E não demorou nem dez minutos até Alice abrir a boca e contar o que aconteceu, ela e papai juntos vão ser um perigo.

  Depois de meia hora de almoço elas já sabem de tudo e ficam fazendo suposições sobre a minha vida, Alice está brincando com seu macarrão e tia Beth olha pra ela com um sorriso divertido.

  - E você, Alice, contou a Lilly sobre ontem? – ela pergunta e a morena engasga com o suco que havia acabado de tomar eu sorrio interessada.

  - O que aconteceu ontem?

  - Nada! – Alice responde e tia Beth ri ficando de pé e levando consigo seu prato.

  - Não foi o que eu vi – ela alfineta se afastando e olho diretamente para a garota diante de mim.

   - Alice?

  - Não aconteceu nada.

  - Nada? Então você corou e engasgou por nada? Me conta isso direito.

  - Ok – ela suspira. – Você e Theo ficaram presos na caminhonete, eu e Hugo na casa da minha tia. Já que você não estava aqui, nós resolvemos comer por lá, a ideia era ele jantar com a gente e ir embora depois, mas ai começou a chuva e tia Beth não o deixou ir, dizendo que era perigoso e tudo mais.

  - Então? – incentivo.

  - Então comemos, e fomos cada um para o seu quarto, Hugo dorme tanto lá que o quarto de Theo é um pouco seu também. Mas eu não consegui dormir, estava fresco e o barulho da chuva era bom, mas a ideia que ele estava a uma parede de distância só, sem Theo, me deixava inquieta. Eu queria ter coragem de ir lá perguntar o que ele achava de mim. Se eu era só a irmãzinha de Theo pra ele e nada mais. Só que óbvio que não tive.

  - Deu bobeira – comento e ela sorri.

  - Devo ter dado mesmo, mas logo depois e acabei dormindo. Aí acordei com cede, a ideia era tomar um copo de água, nunca se quer imaginei que o veria ali, no meio da noite na cozinha de tia Beth e sem camisa, eu fiquei surpresa, ele constrangido, mas nenhum de nós desviou os olhos só ficamos lá nos encarando.

  - E? – pergunto curiosa.

  - E que nos desculpamos, rimos de nervoso e eu fui tomar minha água só querendo provar a mim mesma que ele não me afetava desse jeito, ele estava guardando o copo, eu pegando o meu, nos esbarramos, ele se molhou e tive a brilhante ideia de secá-lo, quando vi estava com as mãos em seu peito sentindo seu coração e nossos rostos estavam a centímetros, seus olhos escuros brilhavam e o que tinha ali não era carinho fraternal pela irmãzinha do melhor amigo, era outra coisa. Uma muito maior, e então ele me segurou e quando estávamos quase lá, quando íamos nos beijar, finalmente, tia Beth apareceu, demos um pulo de susto, ele se desculpou, eu corei e me senti péssima e voltei correndo para o meu quarto e só sai de lá hoje quando tive certeza de que ele tinha ido embora. E foi isso que aconteceu, nada.

  - Isso definitivamente não foi nada – digo sinceramente. – Às vezes Hugo é só tímido ou burro. Ou ele só está com medo do que os outros vão falar ou pensar se acharem que ele gosta de uma garota nove anos mais nova. Se eu fosse ele me preocuparia com o que o Theo iria achar. Você é a irmãzinha dele afinal.

  - Eu sei, penso sobre isso todo dia e é uma droga não saber.

  - Então o beija de uma vez – digo simplesmente e ela me olha chocada.

  - Como assim?

  - Com a boca, sabe?

  - Haha que engraçadinha ela – Alice debocha. – É claro que sei como beijar, mas você quer que eu faça isso assim do nada?

  - Por que não? Vocês quase se beijaram ontem, aí se ele te corresponder, ótimo, se não, só bola pra frente, você é linda de mais pra sofrer por macho. Agora vem, vamos guardar esses pratos e dar uma volta lá fora, hoje não quero trabalhar.

  - Você quem manda patricinha, vamos lá então.

  Nós recolhemos a louça e arrumamos a cozinha uma vez que tia Beth já saiu, eu e Alice estamos rindo e nos provocando e não sei nem quando, mas nos tornamos amigas, aquele tipo de amiga que rouba suas roupas e invade seu quarto. Tem pouco mais de uma semana que cheguei e a amizade dela é mais verdadeira que qualquer “amiga” que deixei na cidade e sei que tem mais interesse no meu dinheiro que em mim.

  Olho pela janela e vejo o balanço pendurado nos galhos da árvore mais adiante na entrada e só consigo pensar em Theo, nos seus beijos e seus toques e a lembrança de ontem é tão vívida que me faz arrepiar. Então o que isso significa? O que mudou? Nada mudou? Nós voltamos a ser nós? Mas tem tanta coisa mal resolvida em nosso meio que não posso simplesmente fingir que nada aconteceu, posso tentar outra vez, mesmo que ache uma péssima ideia, eu quero isso, só que temos que conversar, e nos resolver de uma vez.

  Saímos apenas para nos sentarmos nos degraus da varanda, a grama ao redor da casa ainda está molhada e terminar dando com a bunda no chão é a última coisa que preciso com esses saltos que me recuso a tirar, eles são minhas últimas barreiras, não quero despi-los assim, sem me preparar, não posso fazer isso, não ainda.

  Quando vejo a caminhonete de Theo se aproximando sorrio como uma idiota e fico de pé, podemos conversar e tentar resolver isso, agora que somos adultos talvez dê certo. Ele para, desce e me sorri, mas ao invés de vir em minha direção dá a volta para abrir a porta do passageiro. Antes que ele possa se afastar, uma mão segura a sua e o usa de apoio para descer, a primeira coisa que vejo são seus cabelos loiros e longos, depois os olhos escuros, a camisa xadrez cor de rosa e o short jeans que só seria mais curto se fosse uma calcinha e as botas de cano longo e salto baixo, Sabrina, a vadia por quem Theo me trocou continua exatamente igual, talvez só suas roupas que já eram curtas o suficiente há dez anos, tenham ficado ainda menores.

  Assim que me vê ela sorri e eu cerro os punhos quando vejo o braço dela agarrado ao dele. Eu estou espumando de raiva, ciúme, puro e cru e se ela me der qualquer oportunidade, vou matá-la.

  - Aquela é a vaca irritante que vive pendurada em Theo e jura que eles têm um relacionamento – Alice diz olhando a cena como eu. – Seu nome é...

  - Eu sei quem é a Sabrina – a interrompo e ela me encara. Sua expressão se diverte ao ver a minha irritada. – Se eu voar no pescoço dela, promete que não nos separa?

  - Claro, vou adorar ver você acabar com ela, a vaca fica com Theo e dá em cima de Hugo, quero mais é que suma.

  - Espera aí, o Theo realmente está com ela? – rosno e Alice engole em seco.

  - Bem – ela parece quase com medo de responder e isso é o suficiente para que eu confirme. – Mais ou menos...

  - O que é mais ou menos, Lice? – Sabrina pergunta quando ela e Theo nos alcançam, ele sorri se desvencilhando do aperto dela e vindo até mim, não sei o que pretendia, mas me afasto. Ele parece surpreso e eu não ligo. Não é como se eu imaginasse que Theo não tenha ficado com ninguém, na verdade talvez tenha pegado a vila toda, e não ligo, também tenho meu passado, mas Sabrina? A vadia por quem me trocou dez anos atrás? Tem mesmo que ser ela?

  - Meu nome é Alice.

  - Mas Theo a chama de Lice, e como eu sou a namorada dele, achei que pudesse também – ela pisca os cílios inocentemente e sinto minhas unhas ferirem a pele das palmas das minhas mãos.

  - Namorada, Sabrina? Quem disse que é minha namorada? Nem temos nada, nada – essa última parte Theo diz olhando diretamente pra mim e quero matá-los, os dois, mas então me dou conta que a culpa não é de ninguém, apenas minha, por ter acreditado e me deixado levar, pra mim chega.

  - Pouco me importa o que são ou o que deixam de ser, só não quero que receba suas putas na minha propriedade, Theo. Agora tenho que ir, estou ocupada, espero não vê-los mais quando voltar.

  - Putas? – Sabrina se ofende e isso me faz sorrir, queria o que se a carapuça serviu?

  Viro-me para entrar outra vez, mas Theo me segura no lugar pela mão, ele me faz encará-lo e seu olhar é um misto de confusão e dor e me dói também, mas cansei desse jogo de tapas e beijos, pra mim não dá mais.

  - Lilly?

  - Foi um erro – digo simplesmente e seu aperto se afrouxa.

  - O que? – ele sussurra e me não quero fazer isso, mas o faço assim mesmo.

  - Ontem. Vamos só fingir que nada aconteceu, tenho pouco mais de duas semanas aqui, não vai mais precisar se preocupar comigo, agora é melhor ir, sua namorada está te esperando – desvencilho-me de seu aperto e entro em casa sem esperar uma resposta.

  Escuto Alice me chamar, mas não respondo, não vou para o quarto, não vou chorar, só quero respirar e entender, por isso atravesso a casa, saio pelos fundos e pego meus sapatos nas mãos, sinto a grama molhada e sorrio, uma volta sozinha com meus pensamentos talvez ajude a colocá-los em ordem e tirá-los de Theo. O que fizemos ontem não foi errado, não mesmo e nem me arrependo de tê-lo feito, mas daí me humilhar para Theo enquanto ele traz aquelazinha aqui? Não mesmo.

  Acabo rindo sozinha enquanto observo as flores que colorem o pasto, no fim não conversamos, nem nos entendemos, eu e Theo nunca fomos calmaria, sempre fomos confusão e intensidade então não é nenhuma surpresa termos discussões, brigas e rompantes de amor e desejo, mas isso acabou, ontem foi a última vez e agora vou reerguer minhas barreiras e sair daqui no fim do mês sendo eu outra vez, Lia, a mulher bem sucedida e linda que jamais desce do salto por homem nenhum. Nem mesmo por um cowboy irritante que mexe com minha cabeça e meu coração.


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Notas finais do capítulo

Mas é isso, espero que tenham gostado do capítulo e uma hora ou outra a Cordélia e o Theo vão conversar, mas não foi hoje kkkk #AmoVocês
Quero opiniões, comentem, por favor!
Beijocas e até,
Lelly ♥



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