Tu mirada - Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 23
☆ Capítulo vinte e quatro ☆


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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— Vai dar tudo certo!!! - sorriu.

— Eu quero que me leve para fazer amor antes de voltar para aquela casa!!! - foi direta e ele sentiu até uma pontada em seu coração.

— Maria...

— Eu não quero desculpas!! - estava bem seria.

Estevão sorriu e virou para ligar o carro, não seria sacrifício algum fazer amor com ela e ele saiu com o carro... Estevão procurou um lugar aconchegante e que o filho pudesse entrar, estacionou na garagem e os dois foram até a recepção, ele usou apenas seu nome e eles subiram para o quarto. Maria estava ansiosa e podia sentir seu estomago, como se ali fosse a primeira vez dos dois e de fato era depois de tudo que tinha acontecido e o nascimento de Heitor, não tinham mais se tocado e ele a olhou sorrindo.

— Eu amo tanto você! - ele falou todo apaixonado e a beijou nos lábios.

— Eu também te amo tanto! - mordeu os lábios dele iniciando um beijo desejoso e logo as portas se abriram e eles se afastaram para sair.

Estevão pegou o filho nos braços e o cheirou com cuidado para que não acordasse, estava com tantas saudades deles dois que nem conseguia descrever aquela felicidade de estarem novamente só os três juntos. Maria abriu a porta para eles e entrou no quarto, Estevão colocou o filho sobre o sofá e não perdeu tempo e a agarrou por trás beijando seu pescoço e ela fechou os olhos deitando sua cabeça sobre seu ombro, ele suspirou pesado nas caricias e ela segurou suas mãos quando chegaram em seus seios e um pequeno gemido escapou de seus lábios.

Ele a virou e a admirou por completo a olhando nos olhos, aquela mirada que Maria tinha sobre ele era algo tão poderoso que ele pode sentir seu corpo todo tremer e eles se aproximaram juntos e o beijo aconteceu. Um beijo de amor, desejo e muita saudade, Maria se agarrou nele arrancando as roupas que ele usava com desespero, precisava senti-lo e o queria mais rápido possível e ele não foi diferente, logo ficaram nus e se olharam com o fogo da paixão enraizado em seu olhar.

— Como eu senti a sua falta! - passou o dedo entre os seios dela que ficou com um pouco de vergonha já que ainda não tinha recuperado seu corpo depois do parto. - Tão perfeita! - beijou seu colo.

— Eu já não sou mais a mesma mulher! - a voz saiu cheia de medo.

— E eu fico tão feliz! - sorriu. - Ficou ainda mais perfeita! - a olhou nos olhos e segurou seu rosto. - Te amo!

As palavras em sussurro a fez beijá-lo com amor e eles foram conduzindo um ao outro para a cama, ele deitou e ela ficou sobre ele sentindo o quanto ele estava duro, esfregou sua intimidade na dele e gemeu no meio do beijo. Estevão sentia a pressão de seus corpos e sem conseguir gemia cheio de desespero por tê-la e a apertava na cintura, Maria também tinha o mesmo desespero que ele e desceu a mão entre eles e o segurou, levantou um pouco seu quadril e o deslizou para dentro dela que gemeu enlouquecido.

— Ooooohhh...

Maria respirou pesado sentindo sua intimidade se rasgar, mas não parou e aos poucos foi se movendo junto a ele e eles deixaram o amor gritar naquele pequeno espaço que seria testemunha do amor...

(...)

LONGE DALI...

Geraldo estava nervoso depois do que tinha se passado com Maria e ainda podia sentir a dor no meio das pernas pelo chute, ele não sabia onde ela tinha e também não sabia quem era aquele maldito segurança novo que não o atendia e muito menos respondia no radio. Fabíola adentrou as portas da mansão e não recebeu o melhor dos olhares e naquele momento entendeu que não era hora para estar ali e passou a mão em sua barriga.

— O que está fazendo aqui? - foi rude.

— Você esqueceu? - falou com a voz tremula.

— Esqueci do que? - falou sem vontade.

— Da ultima consulta da nossa filha!

Geraldo suspirou e ficou de pé, mancou até ela e parou em sua frente.

— Eu estou cheio de problemas e você tem que ir sozinha!

Ela suspirou com aquela realidade em que tinha se metido, sentia vontade de esbofetear a cara dele, mas tinha medo que ele fizesse algo contra sua filha e não era o que queria.

— Tudo bem! - falou com decepção. - Eu nem deveria ter vindo aqui! - virou para ir e ele a segurou pelo braço com brutalidade.

— Não comece com seus joguinhos! - foi rude e ela no mesmo momento tentou se soltar.

— Você está me machucando! - gritou com ele tentando se soltar.

— Eu estou cansado desses seus dramas e encheção de saco! - apertava o braço dela.

— E eu estou cansada dessa vida que eu levo! - gritou de volta. - Desde que Maria voltou é a mesma coisa, eu não quero mais isso pra mim!

— O que quer dizer com isso? - tinha os olhos negros de raiva.

— Que a partir de hoje você será somente o pai da minha filha, não vai mais me tocar e nada do tipo! - foi firme e ele riu.

— Você é minha!

— Eu nunca vou ser sua! - se debateu nos braços dele sentindo que ele a machucava. - Me solta!

— Você acha que pode medir forças comigo? - a sacudiu. - Você sabe perfeitamente que eu tiro essa menina de você e com todo o meu dinheiro, você nunca mais a verá!

Fabíola estava cansada de tantas ameaças e jamais permitiria que ele tomasse sua filha e num movimento de seu corpo ela se soltou dele, mas ali havia um degrau que a fez ir ao chão e ela gritou sentindo seu vestido molhar e o desespero tomou conta de seu ser. Geraldo a viu no chão e não moveu um dedo se quer, era ruim e se ela queria medir forças com ele então ele a faria sofrer e seria onde mais lhe doeria.

— Aaaahh... - gemeu de dor. - Me ajuda seu maldito desgraçado! - gritou com os olhos cheios de lágrimas.

— Foi você quem provocou tudo isso e se algo acontecer com minha filha será mais fácil pra que eu a tire de você!

— Nenhum dinheiro no mundo tira um filho da mãe! - tentou se levantar. - Eu nunca deveria ter colocado meus olhos em um homem como você!

Geraldo foi a ela e a pegou pelos cabelos sem se importar com o momento, estava enlouquecido e em seu limite, a loucura já tomava grande parte dele e com a instabilidade de seus sentimentos ele não se importava em machucar as pessoas e por isso os gritos dela não o afetavam em nada.

— Grita mais sua cadela! - a segurava de pé. - Eu vou matar você! - bateu a cabeça dela na parede.

Fabíola chorou de desespero e gritou por socorro, mas parecia que ninguém a ouvia e ela lutava contra suas mãos, mas era quase que impossível se livrar dele e ela com a força que lhe restava o arranhou no rosto e foi somente assim que Geraldo a soltou e ela saiu correndo como pode porta a fora. Ele nunca mais iria tocar nela, entrou em seu carro e mesmo sentindo as contrações do parto ela saiu dali cantando pneu, dirigiu rapidamente e quando viu uma patrulha da policia parou e gritou por socorro e eles que a levaram de imediato para o hospital. Sua menina estava nascendo antes do previsto e ela se encheu de medo do que poderia acontecer e sentindo uma forte dor na cabeça, ela desmaiou...

 


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