Tu mirada - Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 17
☆ Capítulo dezessete ☆


Notas iniciais do capítulo

vamos desenhar um pouco mais essa historia ♥



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— Você é a minha paz e eu não quero te perder nunca!!! - demonstrou seu medo mais uma vez.

— E você não vai. - sorriu. - Eu sou sua e foi aqui em tu mirada que eu encontrei tudo que eu precisava. - falava acariciando seu rosto. - Vamos lutar contra tudo e contra todos.

Estevão sorriu e deu mais uns quantos beijo em sua boca e voltou a abraçá-la e pela primeira vez não sentiu segurança em suas palavras. Era como se já sentisse que tudo iria desmoronar assim como o pai tinha dito...

(...)

NA CASA DOS SAN ROMAN...

Evandro entrou em casa cuspindo fogo não podia acreditar que depois de todo aquele tempo o filho se quer tinha permitido uma conversa tranquila, mas também como conseguiria algo ameaçando a família dele? Não conseguiria nada daquele modo, já não conseguia antes imagina agora que ele tinha uma mulher e uma criança em casa. Ele gritou para um de seus empregados que veio prontamente e disse:

— Me traga os documentos daquela mulher!!! - o homem prontamente saiu e uma outra empregada apareceu. - O que quer? - foi rude.

— Ela acordou... - falou com receio do que poderia acontecer.

— Como? - gritou.

— Os remédios não chegaram senhor...

Evandro foi de imediato a ela e a segurou pelos braços com força a fazendo se tremer por completo.

— Senhor, era pra ter chegado ontem, mas não chegou... - os olhos se encheram de lágrimas.

Cornélio que entrava pela porta os viu e não entendeu nada.

— O que está acontecendo aqui? - perguntou logo.

— Suma daqui Cornélio!!! - ele gritou não querendo que o filho soubesse que a mãe tinha despertado.

— Por que está segurando-a assim? - se aproximou mais.

Quando Evandro foi para responder um barulho de um dos cômodos chamou a atenção de todos e Cornélio correu identificando o barulho de onde vinha e quando chegou ao quarto viu sua mãe no chão.

— Mamãe... - ele correu e a pegou nos braços.

— Meu filho... - ela o abraçou forte. - Não permita que ele chegue perto de mim... - falou com medo ao ver o marido.

— Mamãe, calma!!! - a colocou na cama novamente. - Que bom que a senhora acordou. - falou sorrindo.

Daniela o olhou e respirou fundo sem conter o choro, chorou em completo desespero e apertou sua mão. Evandro foi para se aproximar e ela gritou com as forças que tinha.

— Não se aproxima de mim!!! - o peito subiu e desceu com rapidez. - Maldito infeliz.

Cornélio olhou o pai e rapidamente ficou de pé o impedindo de se aproximar, sabia que tinha algo de errado mais ao ver sua mãe daquele modo teve certeza.

— Ela disse pra não se aproximar. - o peito como quase nunca fazia.

— Saia de minha frente ou...

— Saia daqui!!! - Daniela gritou novamente e tentou se levantar.

Evandro a olhou e deu um passo para trás sabendo que tudo que tinha feito até ali iria por água abaixo com sua mulher acordada, olhou a enfermeira e ela entendeu aquele olhar e sem pensar duas vezes saiu dali correndo para seu quarto e arrumou tudo que pode e dali sumiu. Evandro também se retirou e Cornélio olhou sua mãe com um sorriso no rosto, foi a ela e a abraçou beijando muito. Daniela chorou mais agarrada a seu filho e o acarinhou nos cabelos.

— Meu amor... - se afastou tocando seu rosto. - Como você está mudado.

— Eu pensei que nunca mais te veria assim mamãe. - falou com os olhos cheios de lágrimas. - Você chegou assim depois de um acidente de carro e os médicos disseram que a senhora não iria acordar mais.

Daniela arregalou os olhos com aquelas palavras, tinha sim sofrido um acidente mais estava completamente lúcida no hospital e o ultimo que se lembrava era de tudo ter ficado preto. Naquele momento ela sentiu medo de perguntar a quanto tempo estava naquela cama, sentiu medo de tudo que tinha perdido da vida por culpa de um marido que não aceitava que ela tinha pedido o divorcio, passou a mão no rosto sobre as lágrimas e depois de um silencio perguntou.

— Quanto tempo eu estou aqui nessa cama? - soluçou.

— Quatro anos... - segurava uma das mãos dela.

Daniela se desesperou e chorou ainda mais e ele se preocupou e tentou segurá-la, mas ela foi perdendo o ar e logo desfaleceu em seus braços, Cornélio gritou por ela mais ela estava mole e ele apenas a pegou nos braços e saiu correndo do quarto dando de cara com o pai. Evandro entrou na frente dele para impedir que os dois se fossem e ele com o corpo da mãe me seus braços o empurrou e saiu porta a fora.

— Você não pode tirá-la daqui!!! - gritou da porta.

— Você é um maldito!!! - Cornélio gritou entrando no carro e seu motorista saiu cantando pneu.

— Infernoooo!!! - Evandro gritou e voltou para dentro de casa, estava perdido e se seu castelo não ficaria de pé o de ninguém mais ficaria...

Quando Cornélio chegou com a mãe no hospital, ela foi levada e ele ficou ali com o coração na mão, olhou seu motorista e pediu que ele fosse avisar Estevão mesmo que não gostasse tanto assim do irmão ele iria querer saber que a mãe estava acordada, o homem se foi e ele sentou para esperar noticias de sua mãe. Uma hora se foi e o medico veio para conversar com ele e o que ele sabia contou ao medico.

— Vamos precisar deixá-la em observação e se puder nos dizer à medicação que ela tomava, vamos poder entrar com uma nova medicação para que o remédio saia de seu organismo.

— Depois que eu vê-la eu vou até minha casa e trago o remédio. - falou com um pouco mais de calma.

— Eu vou levá-lo até ela.

Ele assentiu e os dois foram ao quarto em que ela estava Cornélio foi ouvindo as coisas que o médico tinha a dizer e ao chegar a porta o homem o deixou e ele entrou no quarto e sorriu de leve para sua mãezinha, se aproximou e ela segurou a mão dele estava tão sentida por tudo que tinha ouvido e perdido naquele tempo que nem sabia por onde começar a perguntar, mas foi pelo mais fácil.

— Estevão cadê? - as mãos tremiam.

— Eu já pedi para avisá-lo. - falou com calma. - Mamãe, a senhora precisa saber que foi eu quem suspendeu sua medicação... - era tão difícil revelar o que pensava.

— Por quê? - queria entender e ao mesmo queria agradecer pelo que tinha feito.

— Porque eu estava cansado de te ver naquela cama como um vegetal e eu tirei... - nem conseguiu terminar.

— Pra que eu morresse?! - completou.

Ele abaixou os olhos por um momento e apenas assentiu envergonhado, ela levou a mão ao rosto dele o fazendo olhá-la nos olhos.

— Me perdoe... - ele falou com os olhos cheios de lágrimas como um menino acuado.

— Você não podia saber o que aconteceria. - negou com a cabeça. - A culpa é do seu pai!!!

Ele ia falar, mas a porta se abriu e Estevão os olhos tinha o coração acelerado e nem pensou duas vezes apenas foi a sua mãe quase que correndo e a abraçou forte sentindo que a parte mais importante de seu coração se juntava novamente... 


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