Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 98
The Dangerous Pen.




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— Analista técnica Penelope Garcia, este é seu novo treinee. – Hotch a viu virar os olhos. – Marcus Dekker.

— Oi. – Marcus apertou a mão de Penelope. – Penelope, não é?

— Eu não sei o que eles pensam. – Garcia ignorou totalmente a presença do homem. – Eu digo que eu preciso de um pequeno aumento e eles me dão você.

— Garcia, seja legal. – Hotch disse. – Além do mais, você pode ainda pedir a Rossi dinheiro se precisar. Aliás, ele disse que é o que você deveria fazer.

— Não vou me aproveitar dele, senhor. – Pen suspirou. – Certo Marcus, entre e não toque ou mova nenhuma das minhas estatuetas ou te apago do mundo.

Marcus se sentou e olhou atentamente para a loira a sua frente. Quando ele se candidatou a esse treinamento, ele queria apenas uma coisa: acabar com Penelope Garcia para sempre.

O nome não era Marcus Dekker e com certeza ele não era apenas um treinee. Ele era um dos ”irmãos” da fraternidade romani, uma família que ela ajudou a prender. As coisas que ele queria fazer com ela, não estavam ao alcance de teclas.

Então ele apenas ficou admirando Penelope sendo multitarefa e flertando com maldito agente Morgan por quatro semanas.

A equipe voltaria em duas horas para a BAU e Pen e Morgan iria contar a todos sobre seu namoro secreto. Ela sabia que tinha feito a coisa errada em contar ao ”novato” quando ele desapareceu um dia e só faltou no seguinte, parecendo irado.

— Eu pedi a supervisora que te colocasse com outro técnico. – Ela não tinha vontade de ficar perto de Marcus mais. – Você é boa gente, mas eu não sirvo para monitoria.

— E você vai apenas me dispensar, é? – Marcus a viu dar um passo para trás. – Você está me deixando também. Como todo mundo!

— Por favor, vá embora. – Ela tentou arrastar o homem para fora. – Por favor, me deixe sozinha.

— Sua vagabunda! – Ele chegou perto e deu um tapa na cara dela. – Não fala assim comigo.

Penelope foi empurrada e bateu em uma das paredes. Ela deslizou para baixo, com um pote de canetas. Suas lindas canetas com pontas afiadas. Escondendo uma, ela mal registrou quando ele quebrou uma estatueta de gatinho, dada por Derek.

— Eu passei quatro semanas tomando coragem. – Ele deu um chute nela. – Para tentar te matar, porque eu apenas não consegui. Mas agora, você vai receber.

Ele saiu pela porta, e ela sabia que faltava apenas cinco minutos para a equipe finalmente chegar.

— Morgan? – Derek estava na SUV rumo ao BAU. – O que quer dizer que Marcus não é quem diz ser?

Todos olharam para Derek com atenção. Derek parecia ter visto um fantasma a medida de informações que recebia do outro lado da linha.

Desligando o telefone, ele olhou para Hotch, que acelerou. Penelope estava em perigo e a culpa era dele.

— Marcus Dekker não existe. – Derek começou, sem que ninguém perguntasse antes. – Seu nome verdadeiro é Andrés Nicolai e ele é romeno. Ele é da mesma "família" dos assassinos que prendemos um ano atrás. E ele busca vingança contra Penelope.

JJ pegou o telefone e discou para a BAU, eles precisavam da segurança. Rossi ligou para Straus que ligaria para o diretor.

Reid começou a recitar um poema em silencio e Emily tentou não chorar. Hotch ligou as sirenes da SUV para ganhar tempo que poderia salvar Garcia. Perder Haley lhe deu uma dor agressiva poucos meses atrás e perder Garcia, alguém que ele considerava como uma irmã seria pior.

Derek pediu baixinho por Deus, embora ele pensasse que ele não o ouviria. Ele precisava se manter são. A mulher que secretamente aceitara se casar com ele na noite anterior, mesmo namorando há dois meses.

Marcus voltou, agora com uma arma. Pen não tinha forças para se mexer e se ela fizesse, precisava ser uma vez e certeira. Ela tirou a caneta que guardou, retirou a tampa e preparou.

Uma descarga de adrenalina em seu corpo, ela levantou e plantou a caneta em sua carótida, como Derek havia lhe ensinado depois que Kevin tentou bater nela. Ela nunca havia matado ninguém, mas sabia que tinha que fazer, ou ela estaria sob uma placa de aço, com uma etiqueta de cadáver.

— Sua puta! – Marcus tentou tirar a caneta. – Vadia!

Pen caiu sem forças definitivamente. Ela fechou os olhos e lutou contra a escuridão que a atraiu. Foi quando ela ouviu as vozes mais perfeitas.

— Penelope! – Era Spencer gritando. – Garcia!

Marcus caiu ao seu lado, morto e ela sabia que estava a salva.

— Garcie! – JJ correu para o escritório da amiga. – Garcie!

A porta foi aberta com rapidez e então, um toque familiar foi sentindo. Seu herói noir estava aqui.

— Chamem uma ambulância. – Derek juntou Pen em seus braços. – Me ajude Rossi. Eu tenho medo de machucar ela.

— Ei Kitten. – Rossi tentou acordar Pen. – Precisamos levar ela para o hospital, Derek.

— E quanto a ele? – Derek apontou. – Pen o matou.

— Sim, em legítima defesa. – Rossi disse com todas as letras. – Afinal, ele tem uma arma e ele iria matar ela.

Duas horas, quatro xicaras de café para todos, a equipe BAU se reunia na emergência do hospital. Menos Derek, que praticamente citou as regras do hospital sobre cônjuges.

Hotch apenas deu um sorriso e assentiu. Ele estava segurando a mão dela desde o momento que ela chegou de uma tomografia.

Felizmente ela tinha apenas uma concussão e precisava dormir. O corpo dela precisava repousar, mais do que qualquer coisa.

— Acha que Garcia será indiciada? – Reid perguntou, para ninguém em especifico. – Quero dizer, ela o matou.

— Penelope nunca será indiciada. – Rossi respondeu. – Fiz ligações, cobrei favores de todos. O diretor é um fã de Penelope e disse que não permitiria a melhor analista do FBI ser fichada.

— Ainda assim. – JJ suspirou. – Ela precisará de tempo.

— Sim. – Hotch respondeu. – Mas todos precisamos estar lá por ela. E as câmeras colocadas depois do problema Lynch, ajudaram a entender a sequência de eventos.

Derek olhava para a mulher na cama e suspirou. Passando a mão pelo cabelo loiro dela, ele nunca esperava que isso acontecesse. Ele fez um voto para dar tanto dinheiro quanto ela quisesse. Ela era sua agora. E ele não se importava em si mesmo, mas com ela.

Ela teve uma concussão que não era grave, mas exigiu cuidados e observação. Ele ouviu um gemido. Ela estava de volta.

— Baby Girl. – Derek agarrou a mão dela. - Você está de volta.

 - Derek? – Ela falou com cautela. – O que aconteceu?

Ele se sentou um pouco mais perto dela.

— Do que você lembra? – Derek foi com cuidado. – Ou o quanto você lembra?

— Eu matando um cara. – Ela começou a chorar. – Você veio para me prender, não é?

— Não baby. – Ele a puxou em seu abraço. – Eu vim para dizer, que Rossi e todo mundo descobriu que Marcus não era quem dizia ser e por isso tentou matar você.

— Por que ele fez isso? – Pen se sentia com medo. – Quem ele era?

— Andrés Nicolai. – Derek respondeu. – Romeno. Da mesma família de romanis que nós prendemos ano passado.

— E por que ele me escolheu? – Pen estava assustada. – Eu não participei das prisões diretamente.

— Isso eu realmente não sei. – Derek a beijou. – O que eu sei é que você não será presa por isso. Rossi nunca contou sobre as câmeras do seu escritório exatamente por isso.

— Embora eu já soubesse. – Pen deu um pouco de sorriso. – E por isso não quis dormir com você lá.

 - Agora sim é a minha menina favorita. – Derek a beijou. – Relaxe. Eu disse a eles sobre nós dois. Agora podemos finalmente dizer que vamos casar.

Pen sorriu e beijou ainda mais Derek. O escritório de Pen foi limpo e reformado. Derek e ela se casaram dois meses depois. Eles estavam loucos para finalmente serem um casal.


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