Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 91
A montanha.




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Foi uma das suas muitas metas de final correr uma maratona. Penelope não sabia como ela faria isso, mas se ela conseguisse pelo menos dez quilômetros, ela seria a pessoa mais feliz.

Quando ela avisou a Prentiss sobre sua meta, ela não esperava uma aprovação da chefe. Ela acordaria cedo, sairia para correr sozinha e depois começaria seu dia no trabalho.

— Não precisa se preocupar, Emily. – Penelope disse, com um arquivo. – Eu vou ficar bem. A trilha é super conhecida.

— Mas Garcia. – Emily tentou argumentar.

— Não, Emily. – Ela se recusou a ouvir. – Acredite. Vou me sentir melhor.

Ela saiu feliz pronta para apresentar o novo caso.

— Aguarde dez minutos. – Emily gritou para ela.

Se dirigindo para a sala de reuniões, Emily trancou a porta com a chave enquanto a equipe a olhava.

— Se alguém falar algo por dez minutos considere-se demitido. – Emily se sentou. – Garcia quer correr uma maratona. E ela não quer ninguém durante as corridas por uma trilha no meio do nada. Se ela for sozinha, é capaz de acabar em perigo e a gente pode acabar sem ter nossa pequena Tech Girl. Então escutem.

Todos se olharam. Ninguém ousou falar.

— Alguém deverá ir sempre com ela nessas corridas. – Emily continuou. - Do contrário, eu farei algumas ligações e ela será posta em custódia protetora.  Então se alguém não se sentir feliz em entrar na escala é só me avisar que eu mudo a escala.

— Eu aceito. – Luke foi o primeiro a falar. – Posso correr com ela enquanto não temos um caso novo ou posso ficar com ela enquanto vocês estão em um.

— Eu também posso. – Stephen se manifestou. – E eu aprecio a determinação dela em se superar.

— Perfeito então. – Emily se levantou e abriu a porta. – E não quero nenhum comentário a partir de agora.

— Certo. – Rossi falou. – Posso tentar convencer ela mudar de idéia.

— Ei. – Emily o repreendeu.

— Ok. – Ele se desculpou. – Na verdade quero muito um caso agora.

— Então você terá. – Penelope entrou na sala, com uma roupa de corrida. – Vocês irão para Akron. Um homem está matando famílias inteiras em intervalos de cinco dias. As vítimas mais recentes são Trisha Levis, 45 anos e seu marido Travis Levis, 43 anos. A filha do casal Stella de 10 anos também foi morta.

— Temos certeza que é o mesmo Unsub? – Reid perguntou, meio distraído pela roupa de corrida dela.

— Acredite gênio. – Ela deu um leve tapa nos ombros dele. – Tão repugnante quanto os outros. E se observar os padrões dos tiros pode ver que é a mesma pessoa.

— Observar os padrões? – Rossi perguntou divertido. – Alguém está pegando o jeito profiler de ser.

— Nem que eu quisesse, italiano. – Ela riu e saiu da sala. – Estarei na minha sala depois da primeira rodada de treinos.

Luke a olhou sair da sala. Ele não conseguiu reprimir um suspiro olhando seu corpo naquela roupa.

— Se importa em pegar essa Luke? – Emily disse rindo, enquanto observava seu agente.

— Se eu sobreviver. - Luke se levantou e foi ao encontro de Penelope no elevador.

Todos riram. Todos sabiam. Luke carregava um monumento por ela se ela quisesse.

— Acho que ela vai melhorar o desempenho. – Rossi brincou. – Se ela permitir Luke nessa corrida, o jeito no trabalho pode realmente mudar entre os dois.

— Do que está falando? – Reid ainda não havia percebido.

— Não viu o jeito que ele olhava para ela quando ela saiu? – Stephen disse. – Esses dois se amam em segredo. Ele a persegue com os olhos quando está na mesma sala, ele sorri sempre que fala com ela ao telefone.

— E as regras de fraternidade? – Reid estava preocupado.

— Mesmo Spencer? – Emily deu um sorriso. – Estamos com o agente responsável por mais da metade delas. Decolamos em 30 minutos.

Penelope pegou sua garrafa de agua e seguiu direto para os elevadores. Ela viu Luke correndo até eles e segurou a porta para ele, como se fosse algo natural.

— Esqueceu algo em casa, novato? – Ela disse brincando.

— Tenho tudo o que eu preciso, Penelope. – Ele disse. – Vou correr com você.

— Não preciso de babá. – Ela fechou a cara.

— É a minha companhia ou a custódia protetora. – Luke brincou de volta. – Você pode escolher.

— Só não fique para trás. – Ela marchou fora do elevador diretamente para o carro.

Essa seria uma coisa extremamente feliz para ele.

Eles chegaram a trilha e ela começou com os alongamentos. Luke estava extremamente feliz com a visão a sua frente. Uma perfeita visão de Penelope.

Ele estava no meio de um flash quente quando lembrou que ela agora olhava para ele, confusa de o porquê ele sorria safadamente para ela.

— Qual é o seu problema hoje novato? – Ela o chamou de volta a realidade. – Está me olhando desse jeito o dia inteiro.

— Não posso evitar. – Ele viu a facilidade que as palavras saíram dele e corou.

— Você está tornando tudo mais difícil. – Ela se virou para encarar seus degraus. – Vamos logo, você precisa tomar um avião.

— Certo. – Luke falou, no automático. Se ela soubesse o que estava planejado.

— Terra para novato? – Ela o chamou outra vez. – Está tudo bem com você?

— Sim. – Ele respondeu. – Vamos começar?

— Vamos. – Ela começou a correr pelos degraus na frente. – Me alcance novato.

Ele não precisava de incentivos maiores, correndo no mesmo ritmo que ela.

Eles ficaram correndo por duas horas até que ela estivesse cansada o suficiente para dar um descanso maior. As pequenas pausas de 30 minutos ou até menos, não eram mais saciáveis.

Honestamente, ela não sabia que seria desse jeito. Quando ela sentou na SUV ela se sentiu tão cansada que no momento que Luke ligou o carro ela estava dormindo.

Ele a levou para a casa dele e a colocou em um dos quartos de hospedes. Ela precisava de um pouco de descanso. Se certificando de chamar Prentiss para avisar que ela estava descansando, ele assegurou que assim que ela acordasse ela buscaria os pedidos ou poderiam pedir ajuda a outro técnico.

Luke desligou o telefone tomou um banho rápido e quente. Ele poderia correr um país inteiro com ela. Se ele a pudesse levar para uma cama no meio disso, ele seria o melhor parceiro de corridas.

Penelope acordou no dia seguinte, sentindo músculos que nem sabia que existiam. Ela tentou por um pé no chão, mas sentiu uma dor forte demais para dar um pequeno grito.

— Aqui. – Luke ofereceu uma pílula para dor. – Isso vai fazer você se sentir bem.

— Obrigado. – Ela pegou a pílula e tomou.

— Não acha melhor desistir dessa loucura? – Luke tentou. – Digo, se mesmo com todo esse esforço você não conseguir seguir seu objetivo...

— Eu preciso fazer isso. – Ela falou. – As dores são normais nos primeiros dias.

— Eu vou estar sempre com você quando for correr. – Luke deixou bem claro. – Vai que você encontre um psicopata ou se machuque durante as corridas.

— Calma lá, El niño.— Ela provocou. – Não se empolgue.

Jogando uma roupa nos ombros ela se dirigiu para o banheiro de Luke.

— Não se importaria se eu tomasse um banho rápido aqui? – Ela perguntou receosa.

— Eu ficaria muito.... – Ele a olhou. – Eu não me importo.

— Obrigado. – Ela entrou no banheiro e fechou a porta.

Ele suspirou. Ele se lembrou de ter pegado da bolsa dela quando eles estavam chegando em casa, porém precisava saber o resultado do uso.

Ela saiu cinco minutos depois, vestida e maquiada como se estivesse assim o tempo todo ou fosse algo natural.

 Desejando acordar ao lado dela todas as manhãs, ele entrou no banheiro e a fim de se "aliviar" rapidamente. Ele ficaria louco.

Ela pegou a bolsa dela e o esperou no carro. Sentada lá, enquanto executava uma pesquisa pelo celular sobre o Unsub que a equipe procurava, ela não percebeu Luke chegando perto do carro.

— Vamos para o BAU, My Lady. – Luke usou algo que conhecia.

— Não espere que eu flerte com você. – Ela retrucou, se sentindo mal. – Desculpe. Eu não queria ser rude.

— Tudo bem. – Ele sorriu. – Pronta para ir?

— A tempos. – Ela colocou os óculos de sol e enterrou seu rosto no aparelho. – Só vá devagar.

— Eu vou devagar. – Luke não conseguia parar de sorrir.

Eles tiraram seu tempo no caminho. Curtindo paisagens e buscas. Ela parecia melhor depois de tudo.

— Então. – Luke puxou a conversa. – Pronta para mais um dia de treino?

— Primeiro o Unsub. – Ela disse. – Depois a diversão.

— Sabe que eu vou ficar colado em você. – Luke disse.

— Só não me atrapalhe. – Ela murmurou. – Não preciso de uma sombra mandona.

Eles entraram na pequena sala de Penelope. Todas as pequenas estátuas, canetas peludas e colorido estavam por toda a parte. Porém ele procurava por algo especifico.

O pequeno gatinho preto e branco que ele deu a ela depois de um caso. Ele o procurou dentro os bonecos e ficou triste ao não ver.

— Algum problema? – Ela perguntou quando ele ficou olhando para ela.

— O gatinho. – Ele apenas falou. – O gatinho não está aqui.

— Eu não o deixaria aqui. – Ela abriu a bolsa e tirou o pequeno objeto. – Eu o levo comigo para onde eu vou.

Isso fez o dia dele feliz. Não só ela havia mantido, como ele sempre estava com ela.

— Isso te traz boas recordações? – Ele perguntou. – Levar para todo o lugar.

Ela parou por um minuto. Ela nunca foi tão intima com Luke o suficiente.

— Ele me lembra o homem que eu amo. – Ela suspirou. – E apesar de eu o amar, eu não posso ter.

Luke fechou a pequena distância entre eles e a beijou. Ele abriu e a viu olhando como estivessem explodindo fogos de artificio em seu olhar.

— Eu te amo, Luke. – Ela suspirou. – E isso me machuca demais.

— Eu também te amo. – Ele a sentou na cadeira e cair aos seus. – E eu não quero que você mude.

— Mas você gosta de modelos magros. – Pen suspirou. – E eu sou...

— Perfeita para qualquer homem. – Ele pos as mãos em suas coxas. – Uma deusa para um mero mortal como eu.

Ela se levantou e Luke a pegou em outro beijo. Levando ela delicadamente para o sofá, ele a deitou e subiu em cima dela. Suas mãos encontraram o caminho para baixo de sua calcinha e ele começou a estimular seu clitóris.

Ela começou a gemer e se perder nas sensações perfeitas. Ela logo veio pela mão dele.  

— Isso é apenas um começo. – Luke sussurrou em seu ouvido. – Eu tenho mais de onde veio esse.

Quando a equipe chegou do caso, eles encontraram os dois, agora um casal os esperando. Emily sorriu e finalmente pediu champanhe para celebrar.

— A Penelope e Luke. – Emily puxou o brinde. – Que sejam felizes, façam filhos lindos e nos deixem orgulhos.

— A eles! – Rossi completou o brinde. – Que deixaram de serem lerdos e se unido finalmente.

Eles se beijaram e foram para casa.

Seis meses se passaram até que Luke planejasse o casamento perfeito deles. Ele comprou um anel de diamantes simplesmente lindo e resolveu fazer uma surpresa para ela. No entanto, quem o surpreendeu antes foi ela.

Penelope andava um pouco enjoada nos últimos dias e sabia o que poderia ser, mas ela achava impossível de acontecer. Confirmando suas suspeitas, boas em tantos graus, ela foi falar com seu noivo.

— Luke. – Pen parou na frente de Luke de Matt, que agora trabalhava com eles. – Eu estou grávida.

Luke precisou se sentar na cadeira, enquanto um pote de canetas caiu das mãos de Matt. JJ agarrou a mesa antes de desmaiar e Spencer ficou sem reação.

Rossi ria da sacada com Emily e Tara, bem, ela queria abraçar Penelope.

— Grávida? – Luke finalmente encontrou sua voz. – Um bebê? Meu?

— Sim, meu amor. – Ela interpretou como desconfiança. – Eu juro que não traí você.

— Eu sinto muito pelo choque inicial. – Luke a puxou para seus braços e a beijou. – Nós vamos ter um bebê!

Aplausos foram ouvidos na sala toda e Luke decidiu que seria agora. Tirando o anel da gaveta, caiu em um dos joelhos e fez a pergunta que ela merecia ouvir.

— Penelope Garcia. – Luke mostrou o anel. – Você aceita ser a senhora Luke Alvez?

Houve suspiros quando alguém resolveu colocar Careless whisper nos sistemas de autofalante do andar.

Lágrimas rolavam de Penelope e ela respirou fundo.

— É claro que eu aceito. – Pen sentiu o anel entrando em seus dedos. – É tão lindo.

Ele a beijou, rodando com cuidado sob aplausos. O casamento foi logo em seguida. Alguns meses mais tarde, George nasceu, com os cabelos e em uma pequena mistura dos dois.

Eles nunca foram tão felizes.


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