Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 79
Undercovers Lovers




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Hetty desceu as escadas do centro do NCIS localizado na bela Los Angeles.

Callen e Sam Hanna discutiam sobre algum jogo da liga de futebol, enquanto Deeks e Kensi ficaram se olhando com aquele ”chove não molha”.

— Senhor Callen. – Hetty disse com calma. – Sr. Hanna. Tenho uma situação que precisa de sua atenção. Se puderem me acompanhar.

A senhora subiu as escadas, enquanto Sam e G. se olhavam com medo.

— Primeiro cabo Henry McLellan e sua esposa Angela. – Eric jogou na tela. – Mortos na casa deles há quatro noites. O computador deles está tão criptografado que precisaremos de um gênio da informática para isso.

— Leon me contatou. – Hetty pegou sua xicara de chá. – Ele falou com o FIB e nos mandou a melhor agente que eles têm.

— E quando vamos conhecer essa garota? – G. perguntou. – Estou ansioso.

— Luke, deixa para lá. – A voz de Penelope Garcia disse. – Ele não estava dando em cima de mim.

— Essa blusa não é exatamente pura. – Luke olhou para o decote. – Eu posso ver daqui...

— Controle o animal que você tem liberado. – Ela sussurrou. – Hora de trabalhar.

olhou para a bela loira linda e curvilínea a sua frente e teve que respirar. Sam riu e deu um tapa em Callen. Deeks olhava para Pen como se quisesse devorar a técnica e Eric quase se ajoelhou.

— Eu não posso acreditar! – Eric exclamou. – Você é a rainha negra.

— Desculpe? – Kensi não entendeu. – Achei que ela era uma agente.

— Ela é Penelope Grace Garcia. – Nell também estava atônita. – Era a melhor hacker ativista que existia. O FBI a recrutou porque ela era muito boa.

— Eu continuo sendo. – Pen apertou a mão de Nell. – Olá, meu nome é Penelope.

— Eu também me chamo Penelope. – Nell sorriu. – Eu preciso de ar.

— Agente Callen eu presumo. – Pen apertou a mão dele. – Senhor Hanna, Deeks e Kensi.

— Eu quero que vocês trabalhem com a senhorita Garcia e o agente Alvez em um disfarce. Senhor Callen, você e Penelope se encaixam na vitimologia, então vão passar algum tempo juntos.  

Luke não parecia nada satisfeito. Ele não suportaria a farsa pensando em Callen tocando Pen de formas que ele poderia torcer o pescoço de Callen.

— Sou o agente Alvez. – Ele apertou a mão de Callen forte. – Sou namorado de Pen.

Penelope suspirou. Luke estava sendo superprotetor demais para alguém que não era seu namorado.

Os dois primeiros dias do disfarce eram demorados demais para Luke que ficou no centro de comando com Nell e Eric.

— Se serve de consolo. – Eric tentou acalmar Luke. – Penelope te ama.

— Eu acho que ver outro homem tocar ela me fez abrir os olhos. – Luke suspirou. – Maldito sejam todos os homens.

Eric e Nell riram. Luke realmente estava em um pequeno mundo de ciúmes.

— Eu vou para lá. – Luke disse. – Avise Sam e Callen.

Eric apenas assentiu. Ele esperava que ninguém parasse no hospital.

Callen entrou no carro com Sam apenas ficando parados na entrada da casa vizinha. Callen suspirou e tirou o comunicador.

— Acho que Luke não gosta de mim. – Callen disse, de repente. – Ele me olha como se sempre que eu toco eu levaria um tiro.

— Acho que é apenas ciúme, G. – Sam observou. – Se um homem tocasse Michele assim, eu também quebraria os dentes.

— Ser ”casado” com Penelope me mostrou duas coisas. – Ele riu. – Um. Eu não morreria de fome. Ela cozinha bem demais e tudo é realmente bom.

— E a segunda coisa? – Sam entregou uma cerveja para ele.

— Que eu ainda tenho muito que aprender sobre vasos. – A risada foi interrompida por tiros vindos da casa. – Penelope? Penelope você está aí?

Sam e Callen correram até a casa no mesmo segundo que Luke parou na porta. Os três chutaram a porta e viram um rastro de sangue pelo chão.

Parecia que alguém havia sido morto na casa. Seguindo o sangue, encontraram um homem morto, mas nem sinal de Penelope.

— Eric? – Callen ligou o comunicador. – Penelope foi raptada.

Eric deu um grito e Nell começou a chorar. Luke chutou um vaso e nem sentiu a dor de bater nele. Ele a absorveu.

— Callen. Uma van saiu da parte de trás da casa. – Eric reviu a filmagem. – Alguém entrou no sistema e colocou um looping.

— Veja quem foi a última pessoa a entrar depois que eu saí. – Callen olhou para Sam. – Nós estávamos na casa ao lado. Nem cinco minutos.

— Ah, Callen. – Eric parecia ter visto um fantasma. – Acho que temos problemas.

— Por que? – Luke perguntou com medo. – Conte de uma vez.

— A última pessoa parece ser conhecida dela. – Eric disse. – O comportamento dela muda para terror quando a Pessoa diz uma palavra.

— Mande para meu celular. – Luke sentiu o telefone vibrar. – Isso não pode ser. Ela não é uma agente NCIS.

— Sabemos que a esposa do cabo McLellan não era da marinha. – Sam juntou as peças. – É ele, não é? É por minha causa que ele a pegou.

— Sam, acalme-se. – G. viu o amigo se afastar. – Luke, você e eu, vamos atrás da van.

Sam não queria se envolver nisso. Na verdade, ele nem podia ir em busca desse cara. Seu maior inimigo estava de volta. E sequestrou uma pessoa inocente.

O clima no carro era tenso. Entre um Luke nervoso e um Callen muito nervoso, era impossível saber o que viria a seguir.

— Olha nós vamos encontrar Penelope. – Callen garantiu. – Eu sei que você não gosta de mim e eu sei porque.

— Eu gosto de você, Callen. – Luke tinha a arma na mão. – Eu só fiquei com ciúmes. Eu amo Penelope e se eu não a recuperar tudo foi em vão.

— Quer o tiro final? – Callen perguntou para Luke. – A van.

Luke conferiu a arma e Callen pegou a própria. Eles estavam prontos para recuperar Penelope.

Penelope estava amarrada no interior da van, completamente impotente e inconsciente. Ela havia aberto a porta para pessoa errada.

— Kensi e Deeks estão a caminho. – Eric informou. – Ajam com cautela.

— Não vai ter cautela. – G sabia que tinha que agir. – Penelope pode não ter muito tempo.

— Senhor Callen. – Hetty falou. – Se tiver um tiro limpo, atire. Tome cuidado com Penelope e com vocês. Boa sorte, agente Alvez.

Todos acompanhavam na tela do centro de comando. Hetty havia chamado Nate para ajudar com possíveis perdas.

Callen se aproximou da van e a fechou pela frente. Ele e Luke saíram e começaram a revidar uma série de tiros.

Quatro minutos, duas recargas e muitos buracos no camaro depois, todo mundo estava morto.  A apreensão tomou conta quando descobriram que o mandante do sequestro já tinha fugido ou nunca esteve na van.

Hetty precisou se sentar e Nate tentou ser positivo.

Luke correu para a van e abriu a porta. Ele entrou na van tão rápido.

— Ela está aí? – Callen perguntou. – Ela está bem?

— Hetty. – Luke falou ao comunicador. – Preciso de uma equipe médica. Ela está desacordada, mas está viva.

Todos suspiraram e viram quando Luke Callen tirara Pen e desfizeram suas mordaças.

Kensi e Deeks correram até o trio e Kensi manteve Pen deitada até a ambulância chegar.

— Nate. – Hetty olhou para o amigo. – Vá ao hospital e garanta que a senhorita Garcia lhe conte o que se lembra.

Penelope foi admitida no hospital, por causa do sedativo e de uma concussão que ela tinha. Luke finalmente contou a ela tudo o que sentia e eles se beijaram. Callen sorriu, mas Sam ainda não havia vindo.

— Ele está bem. – Callen garantiu. – Esse cara provoca o Sam. Nós achamos que você seria um meio para chegar a ele.

— Eu gostaria de ver ele. – Pen pediu. – Garantir que eu sei que a culpa não foi dele.

— Ele virá alguma hora. – Callen beijou sua bochecha. – Eu fico feliz que esteja bem. Esse é Nate, nosso psicólogo. Ele precisa saber tudo sobre antes de seu sequestro.

Pen contou a Nate tudo que se lembrava e ele sorriu.

— Eu recomendo um fim de semana na praia. – Nate riu. – Ela é uma mulher forte, mas esse tipo de coisa nos faz duvidar.

— Eu tenho uma idéia. – Callen sorriu. – Uma idéia perfeita.

Uma semana depois...

— Acho que ela dormiu. – Luke sorriu para uma dorminhoca Penelope. – Eu não sei o que faria sem essa praia maravilhosa.

— Nem me pergunte. – Callen riu. – Bahamas é maravilhosa nessa época. Eu vou agradecer a sua chefe por permitir.

— Ela teve um pesadelo ontem. – Luke se virou para Pen. – Bem menor que o resto.

Callen sorriu e assentiu. Ele sabia que esse era o caminho que todos iam.

— Fico feliz por ela estar bem. – Callen suspirou. – E feliz que Sam resolveu ir com sua esposa para suas próprias férias.

Luke sorriu e assentiu. Brindando com Callen com as respectivas cervejas, eles curtiram o pôr do sol.

Nem pareciam que estavam sendo vigiados.


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