Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 78
Tequila baby




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Penelope entrou devagar na sala de Derek. Ela realmente sentia falta do amigo e colega de flerte. Emily passou pela sala e observou o jeito de Pen. Ela sentia a falta da colega, que era uma irmã para ela e a luz de todos aqui. 

— Olá Baby Girl. – Emily fez sua melhor imitação de Derek Morgan. – O que está fazendo aqui? Eu não mexo nas suas coisas, porque mexeria nas minhas?

Penelope virou-se, com um grande sorriso. Ela adorava Emily e ter ela aqui, mesmo que fosse por algum tempo, ela estava feliz.

— Você está aqui. Aqui comigo. – Pen abraçou Emily. – Eu pensei que fosse direto.... Para casa.

— Eu tinha que vir você. – Emily sorriu para Pen. – depois De cruzar um oceano.

Elas se olharam por alguns segundos. Era sempre bom ver Penelope.

— E como vai o Sérgio? – Emily perguntou sobre o gatinho preto que Pen adotou.

— Ele está uma coisa de lindo. – Pen sorriu. – Quer ver?

— Quero. – Emily viu Pen pegar uma foto dela e de Sergio. – Own.

— Ele já tem bigodinhos brancos. – Pen riu. – Está um senhor distinto.

Derek saiu do elevador em direção a antiga sala. Ele se lembrou da garrafa de tequila que havia deixado em um armário. Ainda tinha metade da garrafa e ele adoraria dividir com Savannah.

Ele sorriu para alguns que o reconheceram e concedido o acesso, ele foi para sua sala. Ele poderia ver Penelope, já que sentia a falta de sua Baby Girl.

— Já sei. – Emily disse de repente. – Aposto que ainda está aqui.

Pen não entendeu e seguiu Emily com o olhar.

— O que? – Pen se virou. – O que está onde?

Emily tirou uma garrafa com metade de tequila. Pen se lembrou sobre a aposta que Emily e Derek fizeram.

— Eu dei a ele quando perdi a aposta de Halloween. – Emily pegou duas xicaras. – Então?

— Uh, a posta de Halloween. – Pen deu um sorriso maior. – Aquela fantasia não ficou boa.

— Não mesmo. – Emily serviu a tequila.

— Mas não é contra as regras beber aqui? – Pen hesitou um pouco.

— É uma ocasião especial. – Emily sorriu. – O que eles vão fazer? Me mandar para Londres?

Derek parou na janela do escritório antigo e viu Pen e Emily bebendo a tequila. Ele nem podia dizer que estava bravo. Pen e Emily realmente pareciam à vontade, mas ele queria muito participar da festinha das garotas.

— Então senhoritas? – Derek as viu se virando. – Tem espaço para mais um?

Pen largou a caneca na mesa e ficou olhando para ele com medo das palavras, mas logo ele deu um sorriso.

— Derek! – Pen o abraçou. – Achei que estava se mudando com Savannah.

— Semana que vem. – Ele sabia que ela sentia sua falta. – Eu senti sua falta Baby Girl.

Lentamente, Penelope deu alguns passos para trás. Emily e Derek sabiam porquê.

—  E aí, Morgan? – Emily tentou parecer brava. – Nem um ”oi, sumida?"

— Oi, sumida. – Derek a abraçou. – Eu vim pegar a garrafa, mas aparentemente vocês duas já acharam.

— Ei! – JJ entrou no meio da brincadeira. – Estão dando uma festa e não me convidaram?

— Oi JJ. – Derek sorriu. – Eu também estou aqui.

— Derek. – JJ sorriu. – Pelo que eu vejo sua garrafa já foi saqueada.

— Um bom motivo. – Derek terminou com uma risada. – Eu acho que esse foi o jeito que o destino nos reuniu.

— Você tem planos, Pen? – Emily perguntou para a amiga. – Para essa noite?

— Sim. – Ela começou a rir em seguida. – Com você.

— Posso entrar? – JJ perguntou. – Noite das meninas?

— Você disse noite das meninas? – Rossi apareceu de surpresa. – Ei Derek.

— Abrimos uma exceção para Derek e você. – Emily sorriu.

— Para mim também? – Reid se esgueirou de fininho.

— Sem chance. – Emily riu. – Estou brincando, Spencer.

— Oba. – Rossi sorriu. – Eu pago o jantar, mas leve a garrafa.

— O Hotch e a Lewis estão fazendo relatórios. – JJ anunciou. – Mas eu digo para eles nos encontrarem lá.

Penelope concordou em silêncio. Ela ainda tinha algum sentimento por Derek que lentamente estava desaparecendo, mas machucava ainda.

Chegando a casa mexicana, eles se sentaram e pediram uma refeição. Um homem bonito e hispânico olhou para o grupo de agentes e notou a linda garota loira e curvilínea que entrou com os homens e mulheres de terno.

Embora houvessem quatro mulheres bonitas a sua frente, Luke se interessou por Pen de início. Ele se sentiu chamado pela deusa a sua frente e enviou uma bebida para ela.

Ela sorriu para ele e ele ficou apaixonado ainda mais. Ele precisava dela. Mas como se uma mulher tão linda daquelas fosse realmente notar um homem como ele.

— Acho que alguém está te paquerando, Baby Girl. – Derek beijou sua testa. – Você merece ser feliz.

— Acho que por hora. – Ela suspirou. – Eu vou deixar meu coração de molho.

— As coisas com Sam deram errado? – Derek se sentiu mal. – Oh, Baby, venha aqui.

— Eu acho que um dos muitos que fizeram. – Pen controlou as lágrimas. – Eu tinha sentimentos por outra pessoa.

— Eu sinto muito. – Ele piscou para Luke. – Sei que há alguém interessado em você. Em algum lugar.

— Ei vocês dois. – Spencer jogou um canudo. – Sem se pegar aqui.

— Menino bonito. – Derek jogou um guardanapo com um telefone. – Esse é seu.

— Katrina? – Reid começou a lembrar de... – Vocês sabiam que o Katrina matou muita gente dada sua intensidade?

— Eu sei. – JJ colocou um pedaço de comida na boca. – Meu marido estava lá.

— Oh! – Reid cobriu a boca. – Desculpa JJ.

— Que isso, Reid. – JJ o tranquilizou. – É exatamente por isso que todos te consideramos fofo.

— Obrigado. – Spencer corou. – Eu acho.

— Eu gostaria de puxar um brinde. – Hotch pegou a taça e se levantou. – Para Emily e Derek, sempre presentes nos nossos corações.

Emily sorriu para Hotch com um ar de saudades. Ela teve sempre uma queda por Hotch, mas com Beth, ela não tentou nada. Agora, com Hotch livre, era ela quem estava ocupada.

Rossi sorriu para Luke. O homem não parou de olhar para Penelope, que estava tentando evitar o agente.

— Eu volto já. – Rossi levantou da mesa e foi até o homem. – Eu sei o que você está pensando. Penelope e Derek são apenas amigos.

— Eu não estava... – Luke entendeu. – Você é da equipe BAU, não é?

— É. – Rossi escreveu alguns números. – Quando quiser falar comigo me ligue nesse número. Vou ficar feliz em atender você.

Luke agradeceu e guardou o número em seu celular. Mal ele sabia que era o número de Pen.

Na noite seguinte, houve uma festinha apenas de garotas antes que Emily voltasse para casa.

Luke queria perguntar algo sobre Garcia e se lembrou do número que Dave lhe dera. Discando, tudo o que ele ouviu, foi a doce voz de Pen.

— Penelope Garcia, ao seu dispor. – A linha ficou em silêncio. – Olá?

Luke mordeu a língua antes de desligar. Ele já estava todo excitado apenas com a voz dela. Ele precisaria achar um meio de trabalhar com essa mulher.

Pen sorriu e desligou, voltando ao seu trabalho. As coisas iriam melhorar para ela. E logo.


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