Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto
Notas iniciais do capítulo
Essa história foi criada com base no que eu acho que aconteceu entre os episódios S13E22 e S14E01 de criminal Minds e pode ou não refletir a verdade.
— Bem-vinda de volta, Penelope. – A psicóloga falou. – Agente Reid. Por favor, sente-se.
— Isso é uma perda de tempo. – Pen reclamou. – Realmente eu queria estar em meus computadores.
— Por favor, senhorita Garcia. – A terapeuta se sentou ao lado da técnica. – Eu sei dos problemas recentes no trabalho e eu quero ajudar.
— Pen. – Spencer virou-se para ela. – Lembra a vez que eu te disse que seria bom? Hoje você precisa de alguém para conversar.
— Certo. – Penelope suspirou. – Mas não me deixe sozinha aqui.
— É por isso que o agente Reid está aqui. – A terapeuta começou. – Como as câmeras não captaram o momento do seu sequestro, vamos fazer uma sessão de hipnose.
Pen se sentiu vacilar. Ela não queria reviver tudo aquilo e agora.
— Não vai adiantar em nada. – Ela começou a se fechar. – E eu não quero estar lá.
— Você precisa. – Reid sorriu para ela. – Meadows vai usar a falta de imagens como defesa.
Reid se sentiu baixo em usar isso, mas Pen podia saber que ele estaria aqui.
— Ok. – Pen enfim cedeu. – Mas só para constar, eu estou com medo.
Penelope se sentou em uma poltrona e Spencer ficou com o sofá. Ele precisava para sua própria sanidade, descobrir isso. Ela nunca havia contado.
— Certo, senhorita Garcia. – A psicóloga abaixou a luz. – Quando eu contar até três, seus olhos vão estar tão pesados e você vai fechar eles e abrir. Você estará naquele dia. No dia em que a ex agente Meadows te sequestrou e Spencer.
Reid se mexeu desconfortável. Tudo ali em diante sairia do controle.
— 1,2,3. – Ela viu os olhos de Pen se fecharem. – Agora imagine que você está de volta a aquela cena. Você corre para o elevador e Meadows e Quinn já estão lá.
Pen abriu os olhos e estava lá de novo. Ela correu para o elevador e sentiu o medo a dominar.
— Não sabe que privilégio foi trabalhar com o time a. – Meadows vangloriou.
— Time a? – Pen riu. – Time A.
— Então Owen. – Meadows se virou para o ex agente. – Quem sabe você pode estar fora daqui até o fim da noite.
O celular de Pen vibrou com uma mensagem e ela engoliu em seco.
— Saque sua arma. – Pen se afastou quando Quinn pulou em Meadows. – Saque sua arma.
Meadows e Quinn brigaram pelo controle da arma, enquanto Pen se encolhia no canto do elevador. Quando um tiro soou no pequeno espaço, Penelope deixou seus telefones caírem no chão.
— Então senhorita Garcia. – A psicóloga sentiu que estava batendo em uma parede mental. – O que houve depois do tiro?
Meadows pegou a arma do chão e Quinn ficou olhando para Meadows apontando a arma para uma aterrorizada Penelope.
— Nem pense nisso, Penelope. – A agente apontou para Pen. – Deixe seus celulares longe.
— Por que está fazendo isso? – Pen começou a se encolher no elevador. – O que você quer de mim?
— Cale a boca. – Meadows olhava loucamente para Pen. – Eu tive que ficar vendo todos te namorarem naquela sala. Dez anos Garcia. Você não vai estragar tudo.
— Ele precisa de ajuda. – Pen falou tremula. – Ele está machucado.
— Meu deus. – Meadows a apertou no elevador. – Olhe para você, uma agente com medo de armas.
— Por favor. – Quinn tentou intervir. – Deixe-a em paz.
— Calado. – Meadows gritou. – Você provavelmente vai morrer. – A porta do elevador abriu. – Ande, agora.
Spencer ouvia cada palavra com horror escrito no olhar. Ele não podia imaginar o quanto Pen suportou durante tudo isso.
Ele agarrou a mão dela em uma tentativa de fazer Pen se sentir melhor, mas a coisa subiu a um nível de horror maior.
Pen olhou para Spencer e de repente, caiu na poltrona e entrou em convulsão.
Spencer segurou Pen o suficiente para impedir que ela sufocasse. Isso saiu muito do controle estabelecido. A psicóloga, chamou o resgate o mais urgente possível. Quando Pen parou com a convulsão, Reid notou algo.
Ela ainda estava no mesmo estado de sonhos. Algo de muito errado deu errado naquele dia e ela enterrou tão fundo quando podia.
Depois de esperar duas horas na emergência, Rossi, Spencer e Emily finalmente puderam ver Penelope.
— Nós a estabilizamos. – O médico começou. – Mas ela está sedada no momento. Não posso dizer o que aconteceu, porque não achei a causa.
— Ela vai ficar bem? – Rossi se adiantou. – E quando podemos levar ela para casa?
— Vou ser sincero. – O médico se sentou. – A senhorita Garcia parecia estar em um estado alterado. Voltar a ele em algum momento pode matar ela. Dito isso, ela precisa ao menos dormir essa noite aqui. Dependendo do estado dela, amanhã vocês podem levar ela para casa.
O médico saiu, parecendo irritado. Spencer apenas olhou em direção ao quarto de Penelope.
— Ela disse que eles a queriam. – Spencer falou alto. – Que ela ficaria para sempre com eles.
— Desculpe Spencer. – Emily se sentou ao lado do amigo. – O que quer dizer?
— Se eu era a vítima 300, por que ficar com Pen e matar ela? – Reid viu Emily fazer a mesma pergunta. – Quero dizer, se eles iam me transformar em um tipo de protetor errado, o que eles fariam com Pen? 301 vítimas não parece um número correto.
— Droga Reid. – Rossi o olhou. – Nunca tínhamos visto antes.
— E Meadows não vai nos dizer. – Spencer concluiu. – De qualquer jeito, Pen seria refém deles e vocês nunca a achariam de novo.
— Eu vou até o quarto dela. – Rossi precisava ver ela. – Vamos tentar em outro momento.
Entrando no quarto dela, Rossi sentiu um dejavu. Ela não tinha ninguém para lhe ajudar e ele não telefonaria para Carlos.
Então, ele ficou com ela. Reid e Emily foram para casa, enquanto Rossi continuou ao lado de Pen. Seu coração doía ao saber o que ela não queria que eles soubessem.
Pen sonhava com aquele dia. Não eram sonhos, mas sim tudo o que ela reprimiu e que a colocou em um hospital.
— Agora Penelope, você não quer se machucar. – Meadows encostou a arma em suas costas. – Ande.
Pen deixou os celulares no carro e andou até um homem. As mãos dele seguraram seus ombros com força e ela gemeu ao toque dele. Ele começou uma caricia horrível neles e ela queria fugir.
Ele puxou seu casaco um pouco, revelando seu sutiã ao mesmo tempo. Ela se sentiu exposta quando ele a empurrou para dentro e se colocou atrás dela. Ela sentiu suas mãos traçarem padrões em seu corpo até suas mãos serem apoiadas no vidro do carro.
— Por favor. – Ela implorou. – Não faça isso.
— Fique quietinha. – Ele falou ao seu ouvido. – Vamos esperar que seu amigo venha te resgatar. Depois, eu vou cuidar de você, sexy mama.
Ela engoliu em seco ao mesmo que Reid apareceu e ela queria gritar para ele fugir.
Mas a arma foi apoiada em sua cabeça e ela choramingou de medo. Quando Reid concordou com tudo, ela sabia que ela não sairia daquilo.
O monitor de Pen começou a correr a medida que seu sonho pesadelo progredia. Rossi se levantou alarmado com aquilo.
As enfermeiras invadiram o lugar e deram outra injeção para Pen.
Ela estava outra vez bem. Rossi sabia que mais coisas estavam vindo em breve.
Pen chegou até a parte que Reid desceu com Merva e parou em sua frente. Ela gritou quando ele foi atingido com a arma e ela também. Ambos caídos no chão e ela queria poder saber o que houve depois, porque tudo o que ela sabia era a cadeira onde ela acordou no armazém, longe de Spencer e Amarrada.
Ninguém da equipe sabia que Pen reprimiu cada memória depois que ela terminou de fazer os trabalhos e foi levada com um guarda tentando ter um ”caminho” com ela.
Pen foi enfim liberada na manhã seguinte e pediu, implorou para que o pessoal esquecesse isso, mas mal ela sabia que tudo isso seria liberado mais tarde.
Naquela mesma semana. E ninguém estaria preparado.
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