Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 70
Valhalla.




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— Você ligou para Penelope Garcia. – O correio de voz atendeu. – No momento não posso atender....

Emily desligou o jogou seu telefone no banco do carona. Ela apenas não poderia acreditar que Penelope havia sido levada por Doyle. Ela queria acreditar que Pen estava com Kevin. Mas quando analista entrou procurando por ela na BAU, todas as atenções ficaram neles.

Prentiss se desculpou e saiu da agência correndo. Ela não poderia deixar sua amiga nas mãos dele. Ele a ameaçou e ela aceitou que teria que pagar por tudo, mas Pen, ela era completamente inocente e nem sabia sobre seu passado.

Doyle havia emboscado Pen logo depois de ela comprar café. Ela suspirou sabendo que Morgan se culpava por voltar a agência sem ela para pegar sua carteira. Era algo perdido de qualquer tipo.

Se ela fosse, ele a pegaria. Mas não era para ser assim. Era para ser somente os dois.

Pen acordou, amarrada a uma cadeira, em um armazém. Olhando para todos os lados, ela não conseguiu reconhecer onde estava.

— Bem-vinda Senhorita Garcia. – Ian sorriu feito um monstro. – Desculpe a apresentação forçada, mas nossa querida Emily não deixou escolhas.

— O que você quer com ela? – Pen gritou. – Deixe ela em paz seu psicopata idiota.

— Cale a boca. – Ele bateu no rosto dela. – Eu sabia que você tinha uma boquinha suja, mas "psicopata idiota" é a única coisa que você consegue pensar?

— Por que afinal está atrás dela? – Pen sabia que era errado. – Ela só fez o bem.

— Ela tirou o que eu mais amava. – Doyle a encarou. – Então, se eu precisar matar você para chegar a ela eu vou.

Pen se encolheu na cadeira. As mãos amarradas atrás dela não permitiam. Ele trouxe um carrinho e colocou perto dela.

— Doyle levou Garcia da cafeteria. – Derek olhou para baixo. – Ela nunca esteve relacionada a ele.

— Não. Mas ela é relacionada a Emily. – JJ falou por trás de todos. – Vamos trabalhar?

Todos se mudaram para a sala da mesa redonda. Derek foi o último. A cadeira de Penelope vazia lhe deu dor no coração.

Emily sabia onde Doyle estaria com Penelope. Pensar no que a amiga estava passando, a fez cair em desgraça emocional. Ela não precisava e lembranças do que Doyle era capaz de fazer.

Mas Pen, ela não deveria estar passando por isso. Colocando uma arma sob a roupa, sua bota e um colete ela apenas foi em busca.

Busca de vingança e em busca de uma amiga.

Penelope foi arrastada até um canto do armazém. Ela sabia o que poderia estar para acontecer. Se passaram horas e ela sabia que Emily estaria vindo para se entregar.

Ela foi tirada dos pensamentos quando a amiga em questão foi presa a cadeira onde ela anteriormente estava.

Emily olhou para ela com felicidade por Pen estar bem, apesar de amarrada a parede.

— Eu estou aqui. – Emily disse decidida. – Deixe-a ir.

— Acha mesmo que eu iria deixar sua amiga ir? – Doyle riu. – Não. Eu vou me divertir com ela depois que eu te matar.

Pen se encolheu, mas não conseguiria fugir de qualquer jeito. Seu pé foi torcido e provavelmente quebrado.

— Eu acredito que Emily foi levada. – JJ se virou para todos. – E eu não sei, mas algo me diz que ele não vai deixar Pen ir.

— Maldito. – Derek gritou. – Ele vai matar as duas agora.

— Senhor Easter. – Hotch invadiu a sala de interrogatório. – Eu adoraria que você cooperasse conosco e agora.

— Por que? – Clayde se levantou nervoso. – O que houve?

— Doyle está com duas agentes nossas. – Hotch o encurralou na parede. – Uma delas é a Emily. A outra, é alguém em quem a equipe confiaria sua vida. Penelope Garcia. E ela não tem treinamento de agente.

— Eu sei disso. – Clayde se arrumou. – Vou ajudar a achar ambas.

Emily olhou para Penelope, encolhida em um canto. Pen, no entanto, evitou olhar para Emily. Ela estava com vergonha de seus machucados.

— PG. – Emily a viu olhar para ela. – Você está bem? Consegue correr?

— Não. – Pen gemeu. – Ele torceu meu pé e dói.

— Eu sei querida. – Emily olhou para Doyle. – Por favor, deixe-a em paz. Ela é inocente.

— Engraçado você dizer isso. – Ian tirou o pistão da máquina. – Eu quero ver o quanto a sua amiga aguenta assistir sem pedir para trocar com você.

— Por favor. – Pen olhou para Emily. – Eu preciso de água.

A agente morena sabia o que Pen fazia. Ela havia conseguido cortar silenciosamente o lacre de plástico. Cortando os da perna, ela neutralizou o guarda um e depois o outro, antes de algum deles dar um tiro.

Ian, tomado pelo ódio deu um tiro no ombro de Pen a fazendo gritar de dor. Emily pegou uma das armas e atirou em Doyle, o matando na hora.

Na hora que ela largou a arma e correu para a amiga, a equipe entrou onde ambas estavam.

— Emily! – Derek correu para a amiga. – Você está bem?

— Sim. Não perca tempo comigo. – Emily cortou. – Ajude Penelope. Ela está perdendo sangue.

— Shi Baby Girl. – Derek rasgou sua camisa. – Você vai ficar bem.

— A maca está vindo. – Rossi se ajoelhou. – Você precisa ficar consciente.

Ela lentamente perdeu a batalha. Caindo na doce escuridão, Pen se sentia livre.

2 dias depois...

Ninguém da equipe saiu do hospital. Nem JJ realmente queria deixar sua amiga. Ela perdeu sangue o suficiente para enviar ela para um coma de curto prazo. Emily e Derek ficaram na cabeceira da cama dela.

Ora falando com ela, ora tentando ainda entender Ian Doyle. Havia acabado para Emily apesar do resultado trágico. Penelope em uma cama de hospital outra vez.

Derek foi o primeiro a notar o ligeiro piscar de olhos dela. Ele também notou a falta de Kevin pelo hospital ou ligando.

— Emily. – Derek sacudiu a amiga. – Olha.

— Ela está mesmo acordando? – Emily se sentou com a amiga. – Venha Penelope, você pode fazer isso.

Penelope se sentia em um túnel cada vez mais perto da luz. Quando ela a atingiu, a luz branca do hospital a fez abrir e fechar os olhos rapidamente.

Derek notou e desligou a luz mais forte para que ele pudesse ver os belos olhos de sua deusa.

— Ei. – Ele sorriu para ela. – Eu senti sua falta.

— Em. – Penelope chamou pela amiga. – Ela está bem?

— Sim, Bella. – Derek não ficou chateado. – Vocês duas estão bem aqui.

— Ei PG. – Emily sorriu para a amiga. – Você nos deu um susto.

— O que houve? – Penelope queria descobrir. – Há quanto tempo estou aqui?

— Você entrou em um coma curto logo depois que eles extraíram a bala do seu ombro. – Derek segurou a mão dela. – Doyle está morto, mas antes ele tentou te matar.

— Ele não conseguiu. – Emily sorriu. – Eu sinto muito se ele te pegou. Mas agora todos estamos seguros.

— Eu gostaria de perguntar algo. – Pen interrompeu. – Onde estão todos?

— Estamos aqui, Garcia. – Hotch disse na porta. – Eu realmente acho que agora você vai deixar a teimosia e usar uma arma.

— Bossman. – Penelope fez um pequeno beicinho. – Eu ainda as odeio. Depois de dois tiros, eu quero chegar longe.

— Lynch não esteve aqui. – Derek odiava estragar o clima. – Não importa os recados que deixamos.

— Não estamos mais juntos. – Ela viu todo mundo suspirar. – E qualquer coisa que ele tenha feito por mim, foi para fingir.

— Então eu quero te perguntar algo. – Derek pegou a mão dela. – Pen, quer namorar comigo?

— Desde o dia que me chamou de "Gomez." – Ela sorriu. – Mas agora eu só quero ir para casa.

Ela precisou de mais três dias no hospital, mas nem Derek nem Emily deixaram seu lado. E nenhum dos outros também.


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