Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 64
The attempted kidnapping.




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Penelope estava no campo com toda a equipe dessa vez. Luke tinha um mal pressentimento desde que Emily a chamou para ir com eles.

Na verdade, ele insistira para que ela ficasse em sua caverna. Eles não namoravam no momento, mas seu relacionamento com Lisa caiu literalmente no chão quando tudo o que ela realmente fez com Penelope meses antes veio à tona.

— Estamos voltando para o hotel. – Emily disse. – Eu quero vocês relaxando e sonhando.

Penelope olhou cansada para Luke. Seu coração estremeceu quando ele a olhou.

—Aceita dividir uma refeição comigo? – Luke pediu sincero. – Podemos ir ao restaurante vegetariano ao lado do nosso hotel.

— Eu aceito. – Ela mesma se surpreendeu. – Posso usar algo vegetariano agora.

— Bom. – Luke a puxou para seu lado. – Podemos conversar sobre qualquer coisa menos trabalho.

— Ok. – Um sorriso verdadeiro cruzou seus lábios. – Mas eu não vou deixar de chamar você de novato.

— E eu não vou reclamar. – Ele riu. – Eu gosto de você me chamando assim.

Eles entraram no restaurante e conversaram sobre tudo menos Lisa, Sam ou o trabalho.

Inconscientes de alguém os observando do outro lado da sala e falando ao telefone, Luke se inclinou até ela e a olhou nos olhos.

— Eu te amo, Penelope. – Luke disse. – Lisa e eu terminamos e eu espero que você saiba que eu estou completamente no amor com você.

— Eu também, Luke. – Ela cansou de se esconder. – Eu te amo tanto, mas tenho medo.

— Não tenha. – Ele tirou o cartão de crédito, pagando a refeição. – Acho que precisamos voltar. Mas eu vou te beijar assim que entrarmos naquele elevador.

Ela sorriu. Luke parecia querer que todos da equipe soubessem e para ela estava tudo bem. Penelope apenas deixou o mundo girar.

O homem se levantou, pagando em dinheiro pela refeição e seguiu o que agora era um casal pela rua. Eles cortaram caminho pelo beco e era um dos momentos perfeitos para sequestrar ambos.

Dois homens apareceram onde Luke e Pen entraram inicialmente mais dois à frente. Luke puxou Penelope para perto de si, com a outra mão em seu coldre. Ele a protegeria de quaisquer que fossem os problemas.

Então ele percebeu que haviam mais dois atrás e o pânico que Penelope fosse raptada subiu nele. O caso em que eles trabalhavam eram de casais sequestrados em suas casas e mortos uma semana depois.

Por algum motivo, Penelope se encaixava na vitimologia feminina. Isso foi o que, inicialmente o fez tentar mudar sua ideia em vir.

— Oi gatinha. – Um deles começou. – O que faz uma coisa linda como você com ele?

— Nos deixem em paz. – Luke a protegeu. – Somos do FBI.

— Você trabalha no FBI gatinha? – Um homem chegou por trás dela. – Eu vou me divertir ainda mais com você.

Luke tirou a arma e mirou em um deles, mesmo sabendo que haviam mais três.

— Não toque nela. – Luke gritou. – Toque-a e você morre.

— Não vamos chegar a tudo isso, agente. – Um zombou. – Você pode vir de bom grado e sua cadela também ou eu corto a garganta dela agora.

Luke virou e viu o homem com uma faca no pescoço de Pen. Ela mal piscava e respirava.

— Ok. – Ele colocou a arma no chão. – Me leve e deixe-a em paz.

— Acho que não. – Ele soltou Pen e mirou em Luke. – Acho que vamos te matar aqui e levar ela.

Foi tudo rápido. Ele apertou o gatilho, mas Pen se colocou na frente de Luke e acabou levando o tiro. O bandido olhou para a loira sangrando no chão e todos correram. Luke se ajoelhou e discou para a emergência.

Penelope manteve seu aperto forte enquanto ele falava com a mulher da emergência.

Ele nem percebeu Rossi e Matt correndo a sua frente e na sua direção.

— Kitten. – Rossi tentou fazer Pen ficar com eles. – Você vai ficar bem.

— Luke. – Penelope estava lentamente morrendo. – Diga a Luke que eu o amo.

Assim que a ambulância chegou e a equipe toda se reuniu, com um Reid tentando manter seu coração inteiro e JJ chorando abertamente com sua amiga ferida, Penelope foi levada para o hospital.

Um Luke em choque também foi mandado para o hospital. Ele não sabia o porquê tudo deu errado.

— Agente Alvez. – O médico viu que ele ainda estava em choque. – Você está seguro agora.

— Penelope.... Quero dizer, a agente Garcia. – Luke tentou ser profissional. – Ela foi baleada. Como ela está?

— Ela acabou de sair da cirurgia. – O médico ajudou Luke a se levantar. – Tivemos que sedar você por algumas horas.

— Como ela está? – Luke o olhou, ignorando as informações. – Como ela está?

— Penelope sobreviveu a cirurgia. – Ele viu Luke relaxar. – Ainda é cedo para dizer, mas ela vai ficar bem.

— Acha que eu posso ver ela? – Luke iria implorar. – Por favor.

— Certo. – O médico saiu e voltou com uma cadeira de rodas. – Mas você ainda apresenta sinais de choque, então você precisa andar nela.

Luke viu Rossi a beira da cama de Penelope. Ela parecia um anjo. Sem maquiagem, cabelo espalhado pelo travesseiro e vestido do hospital. Ele queria essa imagem quando acordasse com ela todas as manhãs em sua cama, com ela inchada com seu bebê.

— Luke. – Rossi falou. – Eu volto depois.

— Fique também. – Luke sabia o que ele fazia. – Eu prometo manter segredo.

— Eu não sei do que está falando. – Rossi tentou negar. – Eu não estou apaixonado por ela.

— Você é o pai dela e de alguma forma nunca contou. – Luke piscou. – Eu não conto.

Ambos sorriram um para o outro e ficaram na beira da cama dela.

Passaram-se dois dias. Emily, Matt e Spencer pegaram ambos os bandidos e jogaram cada m no devido buraco. Penelope permaneceu a mesma. Ainda não acordou e isso assustou Luke, que se negou a sair da cama dela.

Emily forçou Luke a ir para o hotel e tomar um banho e dormir em uma cama. Ela ligaria se algo mudasse.

Ele dormiu por quatro horas antes de o celular vibrar com uma mensagem. Pulando da cama, ele leu: Luke, preciso que você volte para o hospital agora.

Pegando suas calças e camisas, ele colocou um chinelo porque seria mais rápido e voltou para o hospital.

— Ela pode acordar a qualquer momento agora. – Emily o empurrou para o quarto de Penelope. Achei que você devesse estar lá com ela.

Luke se sentou e pegou a mão dela. Havia tanto que ele precisava contar a ela e levou ela ser baleada para ser corajoso.

Penelope abriu os olhos, se sentindo dolorida. As paredes brancas e o cheiro de desinfetante a diziam que ela estava no hospital.

— Ei. – Luke apareceu em sua visão. – Bom dia raio de sol.

— Luke. – Seus olhos ainda pareciam confusos. – Quanto tempo?

— Três dias. – Ele a viu suspirar. – Você levou um tiro daqueles homens. Você entrou na minha frente.

— Estou feliz que esteja bem. – Ela procurou seus óculos. – Embora sem meus óculos e esteja cega.

Ele puxou uma caixa de seu bolso e tirou seus óculos. Colocando sobre ela, ela riu. Ele tinha um sorriso bobo.

— Então? – Ela o olhou séria. – Onde isso nos deixa?

— Nós começamos a namorar antes disso. – Ele beijou seus lábios. – E apesar de estar feliz que você tenha vivido para me deixar eu te fazer feliz, eu estou triste por você não poder se mexer muito.

— Acredite Luke. – Ela riu. – Quando eu puder, você vai ter tudo o que conseguir aguentar.

Ele a beijou. Seu coração parecia estar tendo uma festa de tão forte que batia. Sua menina agora lhe disse que queria lhe dar prazer. Ele queria muito agora que ela melhorasse.

Ele a levou para casa duas semanas depois. Toda a equipe estava lá por ela.  Penelope nem ligou para os comentários que os outros técnicos faziam.

Luke pediu a ela que se mudasse com ele e ela aceitou. Eles ainda não podiam fazer amor, mas assim que o fizessem, Luke a pediria em casamento. Era a única que ele queria antes de fazer dela sua noiva.

E se ela lhe pedisse para aguardar até o casamento, ele faria. Por ela, ele viria padre.

E quando a primeira vez aconteceu, eles foram muito mais que felizes.  


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