Oneshots Criminal Minds Parte 2 escrita por Any Sciuto


Capítulo 60
Handcuffs.




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O pior cenário da vida de Penelope estava acontecendo. Sua vida deu um giro total da noite para o dia.

Era cedo da manhã quando ela foi bruscamente acordada por dois policiais. Eles a algemaram e declararam cada um de seus direitos e a levaram.

Eles também sabiam tudo sobre ela. Seu emprego e a acusação de Hacking. Colocada a uma sala, ela não teve direito a uma ligação para Emily.

Emily correu para seu escritório como se um furacão estivesse chegando na agência. Ela discou o número do diretor e aguardou paciente.

— A que devo a honra Emily? – O diretor atendeu. – É uma ligação de trabalho ou você quer colocar o papo em dia?

— Eu quero saber por que minha agente foi presa? – Emily exigiu. – E por que eu recebi a ligação quando ela já estava presa provisoriamente.

— Agente Prentiss. – O diretor estava vendo uma tempestade a vista. – O que quer dizer com Penelope presa?

— Recebi uma ligação do capitão Silvers hoje pela manhã. – Emily explicou. – Ele disse que Garcia é a principal suspeita de uma série de homicídios na grande Washington.

— É algum tipo de piada? – O diretor pediu. – A nossa Garcia? Uma assassina?

— Eles a colocaram em uma cela. – Emily gritou. – E a identificaram como assassina. O homem com quem falei disse que ela não disse uma palavra sequer.

— Assume esse caso, Emily. – O diretor estava em um mau humor agora. – Vá para a delegacia.

— Rossi, Matt e Spencer. – Emily chamou depois de desligar o telefone. – Aqui na minha sala.

— Acha que tem a ver com o que? – Reid perguntou. – Ei, você viu Penelope?

— Não. – Matt disse baixinho. – Mas aposto com que tem a ver com ela.

— Feche a porta Dave. – Emily parecia ocupada. – Eu preciso de vocês três na delegacia agora. O diretor nos deu carta branca para agirmos. Penelope foi presa por suspeita de ser a assassina loira.

— É alguma piada? – Rossi tentou. – Eles acham mesmo que Garcia é a assassina loira?

— Desculpe. – Reid olhou para os dois colegas. – Que assassina loira?

— Uma série de assassinatos cometidos por uma mulher branca e loira. – Rossi explicou. – Cada um cometido com a maior quantidade de sangue possível.

— Penelope tem álibis para todos os crimes. – Emily respondeu. – Menos a última.

— Luke. – Matt viu os olhos irem nele. – Penelope e ele tem namorado por seis meses. Os três crimes que ela não tem álibi. Eles estiveram dois na minha casa e de Kristy. O último eles foram para um festival da CalTech aqui em Washington.

— O delegado disse que Penelope não disse nenhuma palavra. – Emily disse com preocupação. – Ela nem pediu água. Ela está assustada e muito confusa.

— Peça a Luke para subir. – Rossi disse. – Se ele colaborar com o álibi então talvez Pen possa sair.

Reid saiu e voltou com Luke. Se sentando na frente de sua chefe, Luke esperou o momento certo.

— Agente Alvez. – Emily tentou ser profissional. – Foi trazido a mim que você está em uma relação com Penelope. Eu respeitaria isso, mas no momento precisamos de um álibi para duas noites atrás.

— Ela está bem? – Luke ficou com medo. – Eu não a vi hoje.

— Garcia está presa sob suspeita de ser a assassina loira. – Emily começou. – Alguns fios de cabelo foram encontrados junto a vítima.

 - Estávamos em um evento no museu de Washington oferecido pela CalTech. – Luke se apressou. – Estava eu, Pen e um monte de amigos dela e meus.

— Luke, você deveria ter dito que estavam namorando. – Emily parecia mais preocupada do que chateada. – Poderíamos ter evitado.

— Onde ela está – Luke estava preocupado. – O que vamos fazer?

— Verificamos as provas do crime. – Emily entregou a pasta. – O diretor pessoalmente nos deu o caso. Verificamos com a perícia na casa de Garcia, a porta da frente de Pen foi arrombada a quatro noites. Pen não falou uma palavra até então.

— Eles vão tirar ela de lá? – Luke se levantou. – Eles podem?

— Já estão fazendo isso. – Emily respondeu. – Rossi se ofereceu como consultor do caso para eles.

Rossi, Reid e Matt entraram cuspindo fogo. Garcia, a técnica borbulhante estava em uma cela de prisão.

— Eu quero ver Penelope Garcia. – Reid exigiu. – Eu sou do FBI.

— Ela está na cela dois. – O policial disse, desinteressado. – Talvez ela fale com você.

Reid olhou para ele com raiva. Ele sabia o que esses lugares fazem com alguém e Penelope era sensível demais.

Entrando na área das celas, o coração de Spencer sangrou. Pen estava de cabeça baixa e olhando para o chão.

— Garcia. – Reid viu ela o olhar. – Viemos te tirar daqui.

— Vocês podem? – Sua voz estava baixa. – Você pode me tirar daqui?

— Já estamos fazendo isso. – Reid a abraçou. – Luke ficou na agencia por obviedade. Matt contou que vocês estavam namorando.

— Eu não queria acreditar nisso. – Ela parecia cansada. – Eu quero ir embora.

— Você já vai. – Spencer a abraçou forte. – E vamos levar você de volta para Luke.

Rossi olhava para as provas do assassinato mais recentes. Aquelas que incriminavam Garcia como assassina.

— É sério? – Ele levantou uma sobrancelha. – Só tem os fios de cabelo?

— É. – O delegado o olhou. – Isso te diz algo?

— Diz. – Rossi o olhou. – Garcia cortou cabelo há dez dias. Isso quer dizer que ela tem acesso a fios de cabelo, logo ela é cabelereira.

— Dulce? – O delegado estava em choque. – Ela é cabeleireira e minha primeira suspeita.

— Se não se importar, posso mandar duas agentes para prende-la. – Rossi tinha interesse nesse caso. – E é obvio que os fios de Penelope passaram da cabelereira pelo contato logo após o corte.

— Peço perdão. – O delegado estava envergonhado. – Prendi a pessoa errada.

Spencer emergiu em pânico depois de apenas alguns segundos.

— Garcia desmaiou. – Reid estava ofegante. – Ela não comeu nada o dia todo eu a deitei na cela, mas temos que levar ela para a agência.

— Ela não gosta de hospitais. – Rossi foi em direção a Pen. – Pobre criança.

Ele a colocou nos braços e a levou. Os papeis de soltura tinham sido trazidos e eles a colocaram no carro. Spencer comprou suco de laranja e a ajudou a beber.

Penelope estava mais alerta depois de chegar a agência. Rossi manteve uma mão e ajudou a levar Penelope para descansar. JJ correu em seu encontro e deu um abraço na amiga.

— Garcie. – JJ a abraçou realmente forte. – Graças a deus.

— Eu estou feliz em ver você também. – Ela sorriu tímida. – Eu quero algo para sentar.

Simmons deu um passo e a ajudou a se sentar. Ele se ajoelhou a sua frente e sorriu para ela. Pen adorava a atenção que seus amigos estavam lhe dando. Na verdade, todos pareciam felizes por ela.

Luke entrou e seus olhos se encontraram. Ele tinha um buque de rosas em suas mãos e sorriu para ela. Parando a sua frente, ele não se importou e a beijou.

— Mesmo que todos estejamos felizes. – Emily suspirou. – Acho que ela deveria ir descansar.

— Certo. – Luke a puxou para seus braços. – Na minha cama.

— Não estou reclamando. – Ela sorriu e todos riram. – Obrigado por me tirarem de lá.

— Você é parte dessa equipe, Garcia. – Emily sorriu. – Nós teríamos lutado por você tanto quanto fizemos por Reid.

Luke a levou para fora. Nos elevadores ela se abraçou com seu namorado. Ela sorriu e eles foram para casa felizes.

Penelope foi liberada de todos os crimes. A verdadeira assassina foi presa. E tudo mais se resolveu.


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